ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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Search for : Órbita; Fraturas orbitárias; Implantes orbitários
ABSTRACT
Zygomatic fractures may cause major inconveniences for patients both functionally and esthetically Orbitozygomatic fractures are characterized chiefly by involvement of the orbit and they often lead to some ocular dysfunction. Zygotnatic fractures, on the other hand, correspond chiefly to damage to the zygoma with anatomic involvement of the orbit. With the objective of rationalizing the treatment of zygomatic fractures, this paper suggests a classification based on the experience of treating and following-up 148 cases for at least three months in the Instituto da Face, in São Paulo, Brazil. Etiology of the trauma,gender, age, direction of theforce vector, time after the fracture and the presence of functional changes were taken into consideration. Fractures were classified as type I (51 cases or 34%) type II (59 cases or 40%) and type III (38 cases or 26%). Type I fractures were treated with transcutaneous reduction, and 48 cases (94%) evolved with good projection of the zygoma. Fractures types II and III underwent direct reduction with visualization of the fracture line, and 55 cases (92%) and 34 cases (89.5%) evolved, respectively, with good projection of the zygoma.
Keywords: Zygomatic fractures; orbital fractures
RESUMO
As fraturas do zigoma podem produzir grandes transtornos para o paciente do ponto de vista funcional e estético. As fraturas denominadas orbitozigomáticas caracterizam-se pelo envolvimento primordial da órbita, sendo comum apresentar alguma disfunção ocular. Já as fraturas zigomáticas correspondem ao comprometimento principal do zigoma com o envolvimento anatômico da órbita. Com o objetivo de racionalizar o tratamento das fraturas de zigoma, este trabalho propõe uma classificação baseada na experiência de 148 casos tratados e preservados por um período mínimo de 3 meses no Instituto da Face, em São Paulo - Brasil. Foram levados em consideração a etiologia do trauma, o sexo, a faixa etária, a direção do vetor de força, o tempo decorrido após a fratura e a presença de alguma alteração funcional. As fraturas foram classificadas como tipo I (51 casos ou 34%), tipo II (59 casos ou 40%) e tipo III (38 casos ou 26%). As do tipo I foram tratadas através de uma redução transcutânea, sendo que em 48 casos (94%) evoluíram com boa projeção do zigoma. As dos tipos II e III tiveram redução direta com visualização dos traços de fratura e evoluíram, respectivamente, com 55 casos (92%) e 34 casos (89,5%) com uma boa projeção do zigoma.
Palavras-chave: Fraturas do zigoma; fraturas da órbita
ABSTRACT
Introduction: Aging of the orbital region results from a combination of a dynamic process that involves bone resorption and soft tissue changes. Objective: Evaluate periorbital senile deformities.
Method: Digital photographs were analyzed using ImageJ software to compare elderly patients with young patients. The measurements of eyebrow curvature, height-width ratio of the palpebral cleft, eyelid-malar distance and relative position between the lateral and the medial corners of the eye were evaluated.
Results: Only the lateral corner of the eye presented a statistically significant decline in the older age group in relation to the younger.
Conclusions: In order to achieve the most natural and harmonious rejuvenation of the orbital region, senile deformities must be identified objectively and corrected according to the origin of each one.
Keywords: Aging; Orbit; Bone resorption; Face; Rejuvenation
RESUMO
Introdução: O envelhecimento da região orbitária resulta de uma combinação de um processo dinâmico que envolve reabsorção óssea e alterações de partes moles. Objetivo: Avaliar as deformidades senis periorbitárias.
Método: Foram analisadas fotografias digitais utilizando-se o software ImageJ para comparar pacientes com idade avançada com pacientes jovens. Avaliaram-se as medidas da curvatura da sobrancelha, relação altura-largura da fenda palpebral, distância pálpebro-malar e posição relativa entre os cantos lateral e medial do olho.
Resultados: Apenas o canto lateral do olho apresentou declínio estatisticamente significativo no grupo e idade mais avançada em relação aos jovens.
Conclusão: Com o intuito de alcançar o rejuvenescimento mais natural e harmonioso da região orbitária, as deformidades senis devem ser identificadas de forma objetiva e corrigidas de acordo com a origem de cada uma delas.
Palavras-chave: Envelhecimento; Órbita; Reabsorção óssea; Face; Rejuvenescimento
ABSTRACT
INTRODUCTION: The reconstruction of defects in the orbital floor after fractures poses a challenge to the plastic surgeon because besides the patient's aesthetic and reconstructive expectations, possible functional complications such as diplopia and facial paresthesia must be treated. This study aimed at reporting a series of cases in which conchal auricular cartilage was used for volumetric orbital and structural replacement of the floor. METHODS: Twenty-four patients, with surgery performed by the author, between 2013 and 2016, for pure (blow-out) or impure (conjugated to orbital margin injuries, such as zygoma and maxilla) orbital floor fractures, were evaluated. The repair technique involved autologous conchal cartilage graft in all cases. Patients were classified for the presence of preoperative complaints, including paresthesia and diplopia, and symptoms such as enophthalmia, as well as postoperative outcomes. RESULTS: The existence of concomitant lesions, such as zygomatic complex and maxillary fracture, as well as fractures with greater discontinuity in the orbital floor, may influence the success of reconstruction. Few patients exhibited postoperative complaints and only two (9.2%) required a new surgical approach. CONCLUSION: Autologous conchal auricular cartilage is a suitable material for reconstruction of defects in the post-fracture orbital floor, possessing various advantages, including ease of attainment, low morbidity, inconspicuous scar, and excellent adaptation to the shape of the orbital floor and consequent volumetric replacement.
Keywords: Orbit; Orbital fractures; Orbital implants.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A reconstrução dos defeitos no assoalho orbital após fraturas constitui um desafio ao cirurgião plástico, pois além da expectativa estética e reconstrutora do paciente, cabe o tratamento de possíveis complicações funcionais, como diplopia e parestesias faciais. O objetivo é demonstrar uma série de casos utilizando cartilagem auricular conchal para reposição volumétrica orbital e estrutural do assoalho. MÉTODOS: Foram avaliados 24 pacientes, operados pelo autor deste trabalho no período de 2013 a 2016, por motivo de fraturas de assoalho orbital pura (blow-out) ou impura (conjugadas a lesões de margem orbital, como zigoma e maxila). A técnica de estruturação do assoalho utilizou enxerto cartilaginoso autólogo conchal em todos os casos. Os pacientes foram catalogados quanto à presença de queixas pré-operatórias, como parestesia e diplopia, e sintomas, como enoftalmia, assim como resultados pós-operatórios. RESULTADOS: A presença de lesões concomitantes como fratura de complexo zigomático e fratura maxilar pode influenciar no sucesso da reconstrução, assim como as fraturas com maior área de descontinuidade no assoalho orbital. Poucos pacientes apresentaram queixas pós-operatórias e somente dois casos (9,2%) necessitaram de nova abordagem cirúrgica. CONCLUSÃO: A cartilagem conchal auricular autóloga é um material adequado à reconstrução de defeitos no assoalho orbital pós-fratura, apresentando como vantagens a fácil obtenção, baixa morbidade, cicatriz inconspícua, excelente adaptação ao formato do assoalho da órbita e consequente reposição volumétrica.
Palavras-chave: Órbita; Fraturas orbitárias; Implantes orbitários.
ABSTRACT
Introduction: When Tessier introduced his concepts of both an intra and extracranial approach to treat severe craniofacial malformations, like hypertelorbitism, the modern field of craniofacial surgery was ushered in. Objective: The aims of this study were the following: 1. To compare preoperative and postoperative interorbital distance in patients with hypertelorbitism who underwent hyperteleorbitism correction. 2. To evaluate the orbital relapse rate, 6 months after hyperteleorbitism correction. Methods: Eleven patients underwent hypertelorbitism correction. The interorbital distance was measured at frontal cephalograms preoperatively, and with a caliper intraoperatively and at 6 months after surgery using the frontal cephalograms. Orbital relapse was measured by subtracting the follow-up measurement from the intraoperative measurement. Wilcoxon test was used to compare preoperative interorbital distance and postoperative interorbital distance. A value of p <0.05 was considered to be statistically significant. Results: Statistically significant differences between preoperative interobital distance (31.14 mm) and postoperative interorbital distance was shown in this study (18.73 mm) (p < 0.001). The average orbital relapse rate was 1.64 mm. Conclusion: Hypertelorbitism correction allows the orbital mobilization trough an intracranial approach, and leads to a satisfactory aesthetic and functional outcomes. The average orbital relapse rate was 1.64 mm, corresponding to 12% of bone interorbital reduction.
Keywords: Craniofacial abnormalities/surgery. Acrocephalosyndactylia. Orbit/abnormalities.
RESUMO
Introdução: Paul Tessier propôs, na década de 60, a correção das deformidades craniofaciais por abordagem intracraniana. Objetivo: Os objetivos do presente trabalho foram: 1. Comparar a distância interorbital interna (DIO) do período pré e pós-operatório de pacientes submetidos à correção de hiperteleorbitismo; 2. Aferir o índice de recidiva da posição orbital após 6 meses da cirurgia para a correção do hiperteleorbitismo. Método: Onze pacientes foram submetidos à correção do hiperteleorbitismo. A aferição da DIO foi realizada no período pré-operatório por meio da telerradiografia cefalométrica de frente. A aferição da DIO pós-operatória foi realizada no intra-operatório com paquímetro e no seguimento pós-operatório por meio da telerradiografia cefalométrica, 6 meses após a correção do hiperteleorbitismo. O teste de Wilcoxon foi utilizado para a comparação entre DIO pré e pós-operatória. O nível de significância adotado no presente estudo foi de p<0,05. Resultados: Houve diferença estatisticamente significante entre as DIO pré-operatória (média de 32,14 mm) e pós-operatória (média de 18,73 mm) (p<0,001). O índice de recidiva médio da posição orbital foi de 1,64 mm. Conclusão: A correção do hiperteleorbitismo é uma cirurgia intracraniana que possibilita a mobilização das órbitas medialmente, proporcionando resultados estéticos e funcionais satisfatórios. O índice médio de recidiva da órbita (1,64 mm) representou 12% da extensão da redução óssea média (13,41 mm).
Palavras-chave: Anormalidades craniofaciais/cirurgia. Acrocefalossindactilia. Órbita/anormalidades.
ABSTRACT
Background: Facial traumas are frequently diagnosed within an emergency hospital. Their causes vary and the most prevalent are interpersonal violence and traffic accidents. Epidemiological data is important to understand the problem and to propose technical, preventive and teaching issues. Purpose: The goal of this study was to show the author's experience with facial trauma in a small hospital and evaluate the first 37 months of this service. Methods: It was an observational, prospective, longitudinal study of the patients from the emergency from March 1, 2004 to April 30, 2007. Data from the 136 patients were registered in a specific protocol. Results: There was a male predominance (76%) and the mean age was 29.67 years. The main causes were falls (27.8%) and interpersonal violence (26.3%). The nose was the most affected location with 50% of the cases, followed by orbitozygomatic complex (24.3%). In the mandible fractures the condile was the most affected location (28.6%). Nasal closed reduction with Asch forceps was the most utilized treatment (40.2%), followed by miniplates and screws for the other fracture locations (31.8%). Complications were present in 5.8% of the cases. Follow up of the patients has shown a satisfaction rate of 85%. Conclusion: Incidence, treatment and complication data obtained are according to the literature. Epidemiological data collected will be useful to take measures to prevent facial trauma.
Keywords: Jaw fractures. Mandibular fractures. Maxillary fractures. Orbital fractures. Facial bones/injuries. Epidemiology.
RESUMO
Introdução: Os traumas de face são diagnósticos frequentes no pronto-socorro. Suas causas são variadas, sendo as principais a violência e os acidentes de trânsito. Os dados epidemiológicos são importantes para o conhecimento do problema e para contribuir na realização de medidas preventivas, educacionais e técnicas. Objetivo: O objetivo do trabalho foi relatar a experiência do autor no atendimento aos traumatismos de face em um hospital secundário e avaliar as características epidemiológicas durante os primeiros 37 meses do serviço. Método: Estudo observacional, prospectivo, longitudinal dos pacientes atendidos no Pronto-socorro, no período de 1 de março de 2004 a 30 de abril de 2007. Dados dos 136 pacientes do estudo foram registrados em protocolo específico. Resultados: Houve predomínio do sexo masculino (76%) e a idade média foi de 29,67 anos. As principais causas foram as quedas (27,8%) e a as agressões (26,3%). O nariz foi o local mais acometido (50% dos casos), seguido pelas fraturas do complexo órbito-zigomático (24,3%). Nas fraturas de mandíbula, o côndilo foi o local mais afetado (28,6%). A redução nasal com a pinça de Asch foi tratamento mais utilizado (40,2%), seguido das placas e parafusos nos outros tipos de fraturas (31,8%). O índice de complicações foi de 5,8%. O seguimento pós-operatório demonstrou índice de satisfação dos pacientes de 85%. Conclusão: Os dados de incidência, tratamento e complicações obtidos estão de acordo com a literatura científica. Os dados epidemiológicos obtidos serão utilizados na implementação de medidas para a prevenção do trauma facial.
Palavras-chave: Fraturas maxilomandibulares. Fraturas mandibulares. Fraturas maxilares. Fraturas orbitárias. Ossos faciais/lesões. Epidemiologia.
ABSTRACT
Introduction: For comparative analysis of photographs the standardization becomes necessary. Unlike other regions of the body, the periorbital region has an extremely dynamic anatomy, that makes standardization a challenge. There are nine parameters if not standardized can influence the objective evaluation of periorbital region photographs. These parameters are: the facial coronal plane, camera's plane, the gaze position, camera height in relation to the patient, the use of flash, facial movements, distance of the patient to the camera, camera lens focal length (zoom) and lighting conditions. Objective: The objective of this study is to demonstrate that small variations in the parameters mentioned above can cause significant changes in the periorbital elements. Methods: To make the standardization an adapted ophthalmologic slit lamp was used. Twelve patients were photographed in front profile using the standardization and observed the change of the palpebral fissure measured at mid pupillary line by changing the coronal plane, gaze's position, use of flash and height variation of the camera. Results: With the parameters changes we obtained statistically changes of vertical palpebral fissure in all patients. Conclusion: The changes in the position used at work are subtle and hardly noticed when we took pictures free no setting plans and distances, falsifying results in objective analysis of the photographs when not adequately standardized.
Keywords: Blepharoplasty. Photography/methods. Orbit/surgery.
RESUMO
Introdução: Para análise comparativa de fotografias é necessário haver padronização. Diferentemente de outras regiões do corpo, a região periorbital, por se constituir de uma anatomia extremamente dinâmica, torna a padronização um desafio. Existem nove parâmetros que, se não padronizados, podem influenciar a avaliação objetiva de fotografias da região periorbital. Entre estes parâmetros temos o plano facial coronal, plano da câmera fotográfica, posição do olhar, altura da câmera em relação ao paciente, uso do flash, mímica facial, distância do paciente à câmera fotográfica, distância focal da câmera fotográfica (zoom) e as condições de iluminação. Objetivo: O objetivo deste estudo é demonstrar que pequenas variações nos parâmetros citados anteriormente podem provocar alterações significativas nos elementos periorbitais. Método: Para manutenção dos nove parâmetros necessários à padronização foi utilizada uma lâmpada de fenda oftalmológica adaptada. Doze pacientes foram fotografados em perfil frontal, utilizando a padronização, sendo observada a variação da fenda palpebral medida na linha médio pupilar, alterando-se o plano coronal, posição do olhar, uso do flash e variação da altura da câmera. Resultados: Com a variação dos parâmetros foi obtida alteração significativa da fenda palpebral vertical em todos os pacientes. Conclusão: As mudanças de posição utilizadas no trabalho são sutis e dificilmente percebidas quando tiramos foto livre sem fixar os planos e distâncias, falseando resultados na análise objetiva das fotografias quando não adequadamente padronizadas.
Palavras-chave: Blefaroplastia. Fotografia/métodos. Órbita/cirurgia.
ABSTRACT
INTRODUCTION: Orbitozygomatic fractures most commonly occur in the midface. The main causes of fractures are traffic accidents, mainly by motorcycles, and interpersonal violence. The basic principles for the treatment of facial fractures are the reduction and fixation of the fracture site. It is fundamental that the surgical access be the most direct and broad as possible. Either the subciliary approach or transconjunctival access with lateral canthotomy can be used. The objective of this study was to evaluate and compare the complications, advantages, and disadvantages of the transconjunctival approach with lateral canthotomy and conventional subciliary access. METHODS: We selected 15 patients in whom fractures were addressed through a subciliary incision and 15 patients in whom the fractures were addressed by using a transconjunctival incision with lateral canthotomy, and evaluated the incidence of complications with the two methods. The data were statistically analyzed by using the SPSS 20.0 software. RESULTS: Thirty patients were operated with the subciliary access in 15 patients and the transconjunctival access in the other 15. Trauma occurred more frequently on weekends. The most frequent complications were apparent scar (26%), apparent sclera (23.3%), and ectropion (20%). Ectropion was more common in the > 60-year age group. CONCLUSION: Both techniques were effective for the correction of fractures of the orbitozygomatic complex. The transconjunctival technique provides more esthetic and less stigmatizing scars. Hence, it is currently the author's first choice of treatment. The global incidence of complications was similar between the two techniques. Ectropion was less frequent with the transconjunctival access.
Keywords: Cranial fractures; Traffic accidents; Reconstructive surgical procedures; Orbit; Zygoma.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Fraturas zigomático-orbitárias são as mais comuns do terço médio da face. As principais causas de fraturas são os acidentes de trânsito, principalmente por motocicletas, e a violência interpessoal. Os princípios básicos para o tratamento das fraturas faciais são a redução e a fixação do foco fraturário. É fundamental que o acesso cirúrgico seja o mais direto e amplo possível. Pode ser utilizada abordagem subciliar e transconjuntival com cantotomia lateral. O objetivo deste estudo é avaliar e comparar as complicações, vantagens e desvantagens da abordagem transconjuntival com cantotomia lateral e o acesso subciliar convencional. MÉTODOS: Foram selecionados 15 pacientes nos quais as fraturas foram abordadas por meio de incisão subciliar e 15 pacientes nos quais as fraturas foram abordadas por incisão transconjuntival com cantotomia lateral e avaliadas a incidência de complicações com os dois métodos. Os dados foram analisados estatisticamente com o software SPSS 20.0. RESULTADOS: Foram operados 30 pacientes, metade com acesso subciliar e metade com acesso transconjuntival. Os traumas ocorreram mais frequentemente aos finais de semana. As complicações mais frequentes foram cicatriz aparente (26%), esclera aparente (23,3%) e ectrópio (20%). Ectrópio foi mais comum no grupo acima de 60 anos. CONCLUSÃO: Ambas as técnicas foram eficazes para correção das fraturas do complexo zigomático-orbitário. A técnica transconjuntival proporciona cicatrizes mais estéticas e menos estigmatizantes, constituindo hoje a primeira escolha do autor. A incidência global de complicações foi semelhante entre as duas técnicas. Ectrópio foi menos frequente com acesso transconjuntival.
Palavras-chave: Fraturas cranianas; Acidentes de trânsito; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Órbita; Zigoma.
ABSTRACT
Introduction: Interpolation flaps are effective surgical options for
reconstructing skin defects in various areas of the body, including
the face. The proposed flap does not require postoperative
care with the pedicle exposed and can be performed in a single
surgery.
Objective: To evaluate the usefulness of the nasolabial
interpolation island flap (NIF) for reconstructing nasal segments
and the inner corner of the eye, as well as discuss improvements in
its design and performance.
Methods: In this retrospective study,
medical records of patients with nasal defects that were repaired
with a nasolabial interpolation flap were reviewed. All flaps were
created with a subcutaneous tunnel to avoid pedicle exposure
and prevent scar connection with the donor area and the defect.
Results: Five patients aged 30-92 years were included. In all
cases, intraoperative frozen biopsy revealed disease-free margins,
indicating the extent of the resection. Basal cell carcinoma was
found in four patients and squamous cell carcinoma in one. There
were no complications such as postoperative bleeding or necrosis.
Good functional and aesthetic results were achieved. Discussion:
The NIF can help in the reconstruction of extensive defects of the
nasal ala, tip, columella, and medial dorsum as well as the corner
of the eye. We also highlight the more favorable aesthetic aspect
of the pedicle in the interpolation island versus transposition
flap.
Conclusion: The single-stage NIF flap is a reliable option
for reconstructing facial segments as it has good vascularization,
can be performed in a single surgery, and can be used to cover
places where few other reconstructive options are available.
Keywords: Face; Surgical flaps; Skin diseases; Skin; Nose; Nose deformities; Acquired; Nose diseases; Eye socket.
RESUMO
Introdução: Os retalhos interpolados são opções cirúrgicas eficazes para reconstruções de defeitos cutâneos em várias áreas do corpo, inclusive na face. O retalho proposto dispensa cuidados pós-operatórios com o pedículo exposto e pode ser realizado em tempo único. O objetivo é avaliar a utilidade do retalho interpolado de sulco nasogeniano (RISN) em ilha, na reconstrução de segmentos nasais e do canto interno da órbita, bem como discutir refinamentos em seu design e execução.
Métodos: Estudo retrospectivo de prontuários de pacientes com defeitos nasais ou de canto interno da órbita, e que foram reparados com retalho interpolado do sulco nasogeniano. Todos os retalhos foram confeccionados de maneira randômica, realizando-se túnel subcutâneo para evitar pedículo exposto e cicatriz que comunicasse a área doadora e o defeito.
Resultados : cinco pacientes foram incluídos no estudo, com idade entre 30 e 92 anos. Em todos os casos foi realizada biópsia de congelação intraoperatória que revelou margens livres de doença, orientando a extensão da ressecção. O CBC foi encontrado em 4 pacientes e o CEC em um paciente. Não houve complicações como sangramento pós-operatório ou necrose. Bons resultados funcionais e estéticos foram alcançados em todos os pacientes.
Discussão: Vale ressaltar a versatilidade do retalho nasogeniano interpolado, sendo capaz de auxiliar na reconstrução de defeitos extensos não apenas de asa, ponta e columela nasais, mas também de dorso e canto medial do olho. Destaca-se também o aspecto estético mais favorável do pedículo do retalho interpolado em ilha comparado ao de transposição.
Conclusão: O RISN interpolado em único estágio é uma opção confiável na reconstrução de segmentos faciais. Apresenta boa vascularização, possibilidade se ser realizado em único tempo e pode ser utilizado para cobertura nos locais onde há poucas opções reconstrutivas disponíveis.
Palavras-chave: Face; Retalho perfurante; Reconstrução; Sulco nasogeniano; Anormalidades da pele; Pele; Neoplasias; Órbita
ABSTRACT
The authors present a case of an unusual sequel of facial fracture occurred when the patient was one year old, represented by an osseous bridge at the superior edge of the left orbit. Because of it, this 5 years old children presented little eyelid ptosis and reduction of the vision field. Treatment consisted of complete surgical remotion of the bridge, with excellent result after one year.
Keywords: Face, surgery. Orbit, surgery. Orbital fractures, complications
RESUMO
Os autores apresentam um caso raro de seqüela de fratura facial, constituída por uma "ponte" óssea na borda superior da órbita esquerda de criança com 5 anos de idade, surgida após traumatismo local aos 12 meses de idade, com fratura da reborda orbital. Como conseqüência, a paciente apresentava aspecto de moderada ptose palpebral e redução do campo visual. O tratamento realizado foi a retirada cirúrgica da "ponte", obtendo-se completa remissão do quadro.
Palavras-chave: Face, cirurgia. Órbita, cirurgia. Fraturas orbitárias, complicações
ABSTRACT
BACKGROUND: Periorbital and zygomatic hollows as well as flaccid cheeks are among the most evident characteristics of aging or facial disharmony. Volume replacement is a simple and efficient procedure, and fat grafting is considered as the best treatment for these characteristics. This study evaluates 31 patients who underwent autologous fat grafting and emphasizes the safety and efficacy of this procedure. METHODS: A retrospective analysis of 31 consecutive patients who underwent periorbital and zygomatic fat grafting, alone or in combination with other cosmetic procedures, was carried out. Final evaluation was performed by assessing pre- and postoperative photographs as well as the degree of patient satisfaction. RESULTS: Of 31 patients, 26 (83.9%) reported excellent postoperative outcomes; 3 (9.7%), satisfactory outcomes; and 2 (6.4%), poor outcomes. According to the authors' evaluation, 24 (77.5%) patients had excellent outcomes, 5 (16.1%) had satisfactory outcomes, and 2 (6.4%) had poor outcomes. Retouching of the fat graft was recommended for only 4 patients. The complications observed were minimal and transient. CONCLUSIONS: Facial fat grafting is a simple and effective procedure that presents minimal complications when performed by skilled surgeons.
Keywords: Transplantation, autologous. Lipectomy. Orbit. Face. Rejuvenation.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Os sulcos periorbitários e zigomático e o malar flácido estão entre as características mais marcantes de envelhecimento ou de desarmonia facial. A reposição do volume é um método simples e eficiente, e o lipoenxerto pode ser o melhor material. O presente trabalho traz uma análise de 31 pacientes submetidos a autolipoenxertia, com ênfase na eficácia e na segurança da técnica. MÉTODO: Análise retrospectiva de 31 pacientes consecutivos, submetidos a lipoenxertias periorbitária e malar, concomitantemente ou não a outros procedimentos estéticos. A avaliação foi feita por meio de comparação entre fotografias pré e pós-operatória, bem como pelo grau de satisfação dos pacientes. RESULTADOS: Dos 31 pacientes, 26 (83,9%) classificaram o resultado pós-operatório como ótimo, 3 (9,7%), bom, e 2 (6,4%), regular. Na avaliação dos autores, 24 (77,5%) pacientes apresentaram resultado ótimo, 5 (16,1%), bom, e 2 (6,4%), regular. Houve necessidade de retoque de lipoenxertia em apenas 4 pacientes, por sugestão do cirurgião. As complicações foram mínimas e passageiras. CONCLUSÕES: A lipoenxertia facial é fácil e eficaz, e as complicações são mínimas quando realizada por cirurgiões qualificados.
Palavras-chave: Transplante autólogo. Lipectomia. Órbita. Face. Rejuvenescimento.
RESUMO
Displasia fibrosa óssea (FD) consiste em uma desordem congênita do esqueleto que leva a um crescimento ósseo "benigno". A região órbito-craniana está envolvida em aproximadamente 20% dos casos de FD. Deformidades craniofaciais e cefaleia consistem nas principais formas de apresentação da FD craniofacial. O comprometimento visual é a sequela mais temida e mais potencialmente debilitante da FD. Descrevemos nossa experiência com uma série de 7 casos de displasia fibrosa óssea orbitária, e discutimos aspectos baseados na revisão da literatura sobre o tema. O tratamento da displasia fibrosa fronto-orbital ainda é rodeado de controvérsias entre abordagem radical ou mais conservadora. Alguns autores argumentam a favor do manejo radical com ampla ressecção das lesões, porém é inquestionável a maior possibilidade da ocorrência de sequelas em ressecções mais amplas. Nesse contexto, o manejo conservador, como remodelamento, mostra evolução aceitável em casos em que a ressecção ampla e reconstrução ocasionariam certamente maus resultados estético-funcionais. Cirurgia precoce para manejo de distúrbio sensitivo progressivo é recomendada a fim de evitar o prejuízo de uma descompressão tardia.
Palavras-chave: Displasia fibrosa óssea; Reconstrução; Crânio; Órbita; Osso frontal.
ABSTRACT
Neurofibromatosis type 1 (NF1) is a rare autosomal dominant disease with multiple clinical manifestations. Its most significant presentation is cutaneous or subcutaneous neurofibromas (myelin sheath tumors), which may be associated with other systemic manifestations such as caféau- lait spots and eye involvement. Neurofibromas can affect several peripheral nerves, including the facial nerves. This report presents a case of a 1-year-old patient with NF1 with right infraorbital nerve neurofibroma in which the proposed access for surgical treatment allowed adequate visualization of the tumor with good aesthetic results, preservation of the soft tissues, and normal facial growth.
Keywords: Neurofibroma; Neurofibromatosis type 1; Face; Orbital pseudotumor; Eye socket.
RESUMO
A neurofibromatose tipo 1 é uma doença autossômica dominante rara, com manifestações clínicas diversas. Sua apresentação mais marcante é a presença de neurofibromas (tumores da bainha neural) cutâneos ou internos, que também podem ocorrer de forma esporádica, associados a outras manifestações sistêmicas, como manchas café com leite e lesões oculares. Por serem tumores da bainha de mielina, os neurofibromas podem acometer diversos nervos periféricos, incluindo nervos da face. Apresentamos o caso de um paciente de 1 ano, portador de neurofibromatose tipo 1, com neurofibroma em nervo infraorbital direito, com o acesso proposto para tratamento cirúrgico que fornecesse ampla visualização e acesso a lesão, sem comprometimento estético importante, permitindo preservação de partes moles e adequado crescimento facial.
Palavras-chave: Neurofibroma; Neurofibromatose 1; Face; Pseudotumor orbitário; Órbita
ABSTRACT
Purpose: The purpose of the present paper is to present the reconstructive method of posttraumatic orbital abnormalities with osteofascial flaps and bone grafts as an excelent reconstructive method and one more therapeutic option for selected patients. Cases report: The present paper reported the authors experience with the application of the temporoparietal osteofascial flaps or autogenous skull bone graft in the reconstruction of the traumatic orbital abnormalities in three consecutive cases. Conclusions: It was found favorable results with low complications rates. The supremacy of temporoparietal osteofascial flaps and autogenous skull graft in facial reconstructions of selected pacients is confirmed.
Keywords: Orbit/injuries. Transplantation, autologous. Bone transplantation. Surgical flaps.
RESUMO
Objetivo: O objetivo do presente trabalho é apresentar os métodos reconstrutivos de anormalidades pós-traumáticas orbitárias, como enxerto ósseo autólogo e retalho osteofascial de fáscia temporoparietal, como alguns dos bons métodos reconstrutivos e como opção terapêutica para esses pacientes. Relato de casos: No presente artigo, relatouse a experiência do uso dos retalhos osteofasciais de fáscia temporoparietal e enxerto ósseo autólogo de calvário na reconstrução das anormalidades orbitárias pós-traumáticas em três casos consecutivos. Conclusão: Com a obtenção de resultados favoráveis e baixa taxa de complicações no presente trabalho, confirmamos os dados da literatura quanto à supremacia na utilização dos retalhos osteofasciais de fáscia temporoparietal e enxerto ósseo nas reconstruções faciais em casos selecionados.
Palavras-chave: Órbita/lesões. Transplante autólogo. Transplante ósseo. Retalhos cirúrgicos.
ABSTRACT
The treatment of traumatic lesions of the orbit remains a challenge for the maxillofacial surgeon. When surgical correction is not performed or is performed incorrectly, may occur enophthalmos, diplopia, ocular dystopia, restriction of ocular movements and dysfunction of the infraorbital nerve. The importance of surgery is to release the herniated orbital tissue at the fracture site, restoring the normal architecture of the orbit, aiming at an adequate functional and aesthetic results. In recent decades, many advances have occurred in the surgical treatment of these fractures, as well as in diagnostic methods. With the development of multislice CT, it became possible to analyze three-dimensional orbit, as well as its volumetric evaluation, which revolutionized the surgical management of these fractures. Another factor with direct impact on the reconstruction of the orbits, is the availability of various biomaterials for the restoration of the orbital walls. The objective of this paper is to review the materials available for reconstruction in cases of fractures of the orbital floor, its applicability to compare practices and highlight those most used in the Plastic Surgery Service, Hospital de Clinicas, Unicamp, in recent years. Among the materials of choice in our service, we highlight the autogenous skull bone, cartilage of ear shell, the titanium mesh and porous high density polyethylene. Each biomaterial has specific indications, according to the characteristics of orbital fracture, being considered for choosing the material, the long-term results and experience of surgeon.
Keywords: Orbit/injuries. Orbit/surgery. Biocompatible Materials. Facial Injuries.
RESUMO
O tratamento de lesões traumáticas da órbita permanece um desafio para o cirurgião maxilofacial. Quando a correção cirúrgica não é realizada ou é feita de maneira inadequada, pode ocorrer enoftalmia, diplopia, distopia ocular, restrição da movimentação ocular e disfunção do nervo infraorbital. A importância da cirurgia consiste em liberar o tecido orbitário herniado pelo foco de fratura, restaurar a arquitetura normal da órbita, objetivando um resultado estético e funcional adequado. Nas últimas décadas, vários avanços ocorreram no tratamento cirúrgico destas fraturas, bem como nos métodos diagnósticos. Com o desenvolvimento de tomografias computadorizadas de múltiplos detectores, tornou-se possível a análise tridimensional da órbita, assim como sua avaliação volumétrica, o que revolucionou o manejo cirúrgico destas fraturas. Outro fator com impacto direto nas reconstruções das órbitas é a disponibilidade de diversos biomateriais, para restauração das paredes orbitárias. Assim, o objetivo desse artigo é revisar os materiais disponíveis para reconstrução nos casos de fraturas do assoalho da órbita, comparar suas aplicabilidades práticas e destacar aqueles mais utilizados no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital de Clínicas da Unicamp, nos últimos anos. Dentre os materiais de escolha, em nosso Serviço, destacamos o osso autógeno de calota craniana, a cartilagem de concha auricular, a tela de titânio e o polietileno poroso de alta densidade. Cada biomaterial apresenta indicações específicas, de acordo com as características da fratura orbitária, sendo considerados, para a escolha do material, os resultados a longo prazo e a experiência do cirurgião.
Palavras-chave: Órbita/lesões. Órbita/cirurgia. Materiais Biocompatíveis. Traumatismos Faciais.
ABSTRACT
Fractures of the naso-orbitoethmoid complex (NOE) remain one of the most challenging tasks in facial reconstruction and account for 2.1% of facial trauma cases. Clinical analyses of NOE fractures showed that they usually affect the telecanthus and cause deformities that would then require retropositioning of the nasal pyramid. Therefore, computed tomography is an essential technique for further assessment and to identify bone dislocations and fistulas. Treatment involves reconstruction of the intercanthal distance, nasal projection, and internal orbital structures.
Keywords: Ethmoid bone/injuries. Nasal bone/injuries. Orbital fractures/surgery. Reconstructive surgical procedures.
RESUMO
A fratura do complexo nasoetmoideorbital (NEO) permanece como uma das tarefas mais desafiadoras no trauma facial. Corresponde a 2,1% dos casos de trauma de face. Achados clínicos clássicos das fraturas NEOs são telecanto e deformidade com retroposicionamento da pirâmide nasal. O estudo com tomografia computadorizada é imprescindível para determinar detalhes e procurar localizar deslocamentos ósseos e fístulas. O tratamento é direcionado à reconstrução da relação intercantal, da projeção nasal e das estruturas internas da órbita.
Palavras-chave: Osso etmoide/lesões. Osso nasal/lesões. Fraturas orbitárias/cirurgia. Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos.
ABSTRACT
Hemangiopericytomas are rare tumors arising from the proliferation of pericytes. They may be found in the lungs, bones, skull, deep soft tissue or limbs. The tumor has an unpredictable prognosis and when it affects the orbital region, may have an aggressive behavior, with high incidence of recurrence. We report a case of orbital hemangiopericytoma and highlight clinical, surgical, and histopathological features of these tumors. Orbital hemangiopericytomas usually are solid, slow-growing tumors. They should be considered in the differential diagnosis of well-defined orbital masses along with epidermoid cysts, schwannomas, neurofibromas, fibrous histiocytomas, lipomas, and vascular malformations. The diagnosis is confirmed by anatomopathologic examination and sometimes complemented by immunohistochemistry. Complete excision of the tumor with wide margins is usually curative; however, radiotherapy and chemotherapy may be required for recurrent lesions.
Keywords: Hemangiopericytoma. Neoplasms, vascular tissue. Orbit/surgery.
RESUMO
Hemangiopericitomas são tumores raros originados a partir da proliferação de pericitos, ou seja, células que envolvem os capilares. São encontrados em ossos, pulmões, crânio, partes moles profundas ou membros inferiores, principalmente na coxa. É considerado um tumor com potencial de malignidade incerto e quando afeta a região orbitária pode apresentar um comportamento biológico agressivo, com grande chance de recidiva. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de hemangiopericitoma orbital e destacar suas características clínicas, cirúrgicas e histopatológicas. Usualmente, os hemangiopericitomas da órbita são tumores sólidos, únicos e de crescimento lento. Devem ser lembrados no diagnóstico diferencial dos tumores orbitários bem delimitados, como cistos epidermoides, schwannomas, neurofibromas, fibro-histiocitomas, lipomas e malformações vasculares. A confirmação diagnóstica é realizada pelo exame anatomopatológico e, por vezes, complementada pelo estudo imuno-histoquímico. O tratamento deve ser realizado com exérese completa do tumor, com margens amplas, sendo a radioterapia e a quimioterapia reservadas para casos de lesões reincidentes.
Palavras-chave: Hemangiopericitoma. Neoplasias de tecido vascular. Órbita/cirurgia.
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