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Reconstrução vulvoperineal imediata pós-ressecção oncológica com retalhos fasciocutâneos

Rodolfo Luis Korte; Hugo Rogerio Nunes; Tainã Magalhães De Oliveira Bertollo; Flávia Lenzi; Jacksone Pena Feliciano; Leandro Moreira Antunes
Rev. Bras. Cir. Plást. 2018;33(Suppl.2):71-74 - 33ª Jornada Norte-Nordeste de Cirurgia Plástica

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ABSTRACT

Introduction: Vulvar cancer is a rare neoplasm, accounting for less than 1% of malignant neoplasms in women. Vulvar tissue reconstruction after malignancies resection is a challenge because perineal organs function must be preserved and reconstructed area must maintain an acceptable aesthetic appearance.
Objective: To demonstrate surgical techniques applicability of immediate vulvoperineal reconstruction after oncologic resection with fasciocutaneous flaps performed by Oncology Surgery and Plastic Surgery Service at Hospital de Amor Amazônia.
Methods: Clinical case description of the patient S.G.T, 54 years old, caucasian, from Porto Velho, Rondônia, with vulvar and vaginal pruritus complaints for 10 months and nodulation in large lips region. She was submitted to lesion biopsy whose result evidenced Spinocellular Carcinoma.
Results: total right vulvectomy was performed with all visible lesions removal and sentinel lymph node examination in right inguinal region and vulva margins enlargement to the left. We opted for immediate reconstruction with fasciocutaneous V-Y posterior flaps of the thigh to the right and the gluteal region to the left. Patient was discharged on 3rd postoperative day, showing no dehiscence or flaps loss in immediate or late postoperative period.
Discussion: Immediate defect reconstruction is necessary after extensive tumors resection, since ulcerations permanence increases morbidity and secondary complications rates.
Conclusion: Vulvar reconstruction is possible at the same surgical time and fasciocutaneous flap is a good therapeutic option. It is an easy surgical execution technique, with good functional results, presenting little complications indices, also allowing the sexual function return, quality of life maintenance and corporal image improvement.

Keywords: Surgical flaps; Surgery, plastic; Cervical intraepithelial neoplasia; Carcinoma, squamous cell; Medical oncology.

 

RESUMO

Introdução: O câncer de vulva é uma neoplasia rara, correspondendo a menos de 1% das neoplasias malignas da mulher. A reconstrução de tecido da vulva após a ressecção de malignidades é um desafio, pois a função dos órgãos perineais deve ser preservada e a área reconstruída deve manter uma aparência estética aceitável.
Objetivo: Demonstrar a aplicabilidade de técnicas cirúrgicas de reconstrução vulvoperineal imediata pós-ressecção oncológica com retalhos fasciocutâneos realizadas pelo Serviço de Cirurgia de Oncologia e Cirurgia Plástica do Hospital de Amor Amazônia.
Métodos: Descrição do caso clínico da paciente S.G.T, 54 anos, branca, natural de Porto Velho-Rondônia, com queixa de prurido vulvar e vaginal há 10 meses e nodulação na região de grandes lábios. Foi submetida a biópsia da lesão cujo resultado evidenciou Carcinoma espinocelular.
Resultados: foi realizado vulvectomia total à direita, com a retirada de toda lesão visível e pesquisa de linfonodo sentinela em região inguinal direita, ampliação das margens da vulva à esquerda. Optou-se por reconstrução imediata com retalhos fasciocutâneos tipo V-Y posterior de coxa à direita e da região glútea à esquerda. Paciente recebeu alta hospitalar no 3º dia de pós operatório, não apresentando deiscência nem perda dos retalhos no pós operatório imediato ou tardio.
Discussão: A reconstrução imediata do defeito se faz necessária após a ressecção de tumores extensos, uma vez que a permanência de ulcerações aumenta a morbidade e as taxas de complicações secundárias.
Conclusão: A reconstrução vulvar é possível no mesmo tempo cirúrgico e o retalho fasciocutâneo apresenta-se como uma boa opção terapêutica. É uma técnica de fácil execução cirúrgica, com bons resultados funcionais, apresentando pequenos índices de complicações, permitindo também o retorno da função sexual, manutenção da qualidade de vida e melhoria da autoimagem corporal.

Palavras-chave: Retalhos Cirúrgicos; Cirurgia Plástica; Neoplasia Intraepitelial Cervical; Carcinoma de Células Escamosas; Oncologia.

 

Fibro-histiocitoma maligno gigante em região deltoide: relato de caso

Rodolfo Luis Korte; Tiago Costa do Amaral; Raimundo da Silva Maia; Iuri dos Santos Barros Viana; Flávia Lenzi; Leandro Debs Procópio
Rev. Bras. Cir. Plást. 2018;33(Suppl.2):75-78 - 33ª Jornada Norte-Nordeste de Cirurgia Plástica

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ABSTRACT

Introduction: Malignant fibro-histiocytoma (MFH) is considered as a rare cutaneous tumor. The most frequent places affected are extremities (49%) followed by retroperitoneum (16%). Main treatment method is surgery, however, relapse rates are high, about 40% of cases, with local relapses and/or distant metastases.
Objective: Case report of rare pathology.
Method: Case report of soft large tissue tumor (fibro-histiocytoma malignant) (15.5 x 11.5 x 10 cm), treated through surgery.
Results: Lesion was identified as malignant fibro-histiocytoma, pleomorphic histological subtype with present ulceration, and subcutaneous and striatal muscle tissue invasion. Low-differentiated and high-grade tumor.
Discussion: MFH is a rare malignant tumor, derived from whole body mesenchymal tissue. MFHs typically appear as rapidly growing masses in soft tissues of extremities and bones in patients aged 50-70 years. Tumor histogenesis remains controversial. Distant metastases occur in up to 40% of cases, most frequent sites are lung (80-90%), bones and liver. Treatment is essentially surgical and consists in complete tumor resection due to its malignant potential. Adjuvant therapy is of little or no benefit.
Conclusion: Because it is a tumor with pathogenesis and treatment not very well known, and suggesting that best treatment way is surgery, we could verify that the result presented in this case was similar to reports found in literature, although it is a case with short evolution period. Up to two months postoperatively the patient remains without signs of local or distant recurrence or resection due to its malignant potential.

Keywords: Histiocytoma, Malignant Fibrous; Surgery, Plastic; Surgical Flaps; Medical Oncology.

 

RESUMO

Introdução: O fibro-histiocitoma maligno (FHM) é considerado um raro tumor cutâneo. O local mais frequente acometido são as extremidades (49%) seguidas pelo retroperitônio (16%). O principal método de tratamento é a cirurgia, entretanto, as taxas de recidiva são elevadas, em cerca de 40% dos casos, com recidivas locais e/ou metátases a distância.
Objetivo: Relato de caso de patologia rara.
Método: Relato de caso de tumor de partes moles (fibro-histiocitoma maligno) de grandes dimensões (15,5 x 11,5 x 10 cm), tratado através de cirurgia.
Resultados: A lesão foi identificada como um fibro-histiocitoma maligno, subtipo histológico pleomórfico, com ulceração presente, e invasão de tecido celular subcutâneo e muscular estriado. Tumoração de característica pouco diferenciada, de alto grau.
Discussão: O FHM é um tumor maligno raro, derivado do tecido mesenquimal de todo o corpo. Os FHMs tipicamente surgem como massas de crescimento rápido nos tecidos moles das extremidades e ossos em pacientes com idade entre 50 e 70 anos. A histogênese desse tumor ainda permanece controversa. Metástases à distância ocorrem em até 40% dos casos, os sítios mais frequentes são pulmão (80-90%), ossos e fígado. O tratamento é essencialmente cirúrgico e consiste na ressecção completa do tumor, devido ao seu potencial maligno. Terapia adjuvante é de pouco ou nenhum benefício.
Conclusão: Por tratar-se de tumor com patogênese e tratamento poucos conhecidos, e sugerindo que a melhor forma de tratamento é a cirurgia, pudemos constatar que o resultado apresentado neste caso foi semelhante aos relatos encontrados na literatura, ainda que seja um caso com período de evolução curto. Até dois meses de pós-operatório o paciente encontra-se sem sinais de recidiva local ou a distância.

Palavras-chave: Histiocitoma Fibroso Maligno; Retalhos Cirúrgicos; Cirurgia Plástica; Oncologia.

 

Epidermólise bolhosa em recém-nascidos no Hospital de Base Ary Pinheiro: relato de três casos

HUGO ROGERIO NUNES; ALINE BETTKER; TIAGO COSTA AMARAL; RODOLFO LUIS KORTE; FLAVIA LENZI; EDUARDO LUIS FARINA
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(Suppl.3):74-76 - Articles

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RESUMO

Introdução: Epidermólise bolhosa é uma desordem genética que promove o desenvolvimento de bolhas ao trauma mecânico e ao atrito. As alterações fisiopatológicas são devido às anormalidades estruturais e bioquímicas no colágeno.
Objetivo: Descrever três casos de epidermólise bolhosa e o tratamento realizado pelo Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital de Base.
Método: Entre 2017 e 2018 foram identificados três casos de recém-nascidos. Os diagnósticos foram feitos entre o 8º e 12º dia de vida, quando os sintomas foram relatados, sendo iniciado o tratamento após o diagnóstico com o exame dermatológico.
Resultados: foram realizadas medidas de restrição aos movimentos para evitar trauma e atrito, curativos com silicone, uso de corticoide tópico e vitamina E.
Discussão: O diagnóstico em recém-nascidos depende principalmente da manifestação dos sintomas nos primeiros dias de vida e do exame dermatológico.
Conclusão: Observou-se a necessidade de métodos diagnósticos precoces e a utilização de curativos que previnam e tratem as lesões existentes.

Palavras-chave: Anormalidades da pele; Doenças da pele e do tecido conjuntivo; Epidermólise bolhosa distrófica; Dermatopatias vesiculobolhosas; Mecanismos defensivos e curativos; Epidermólise bolhosa

 

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