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Introduction: Vulvar cancer is a rare neoplasm, accounting for less than 1% of malignant						neoplasms in women. Vulvar tissue reconstruction after malignancies						resection is a challenge because perineal organs function must be preserved						and reconstructed area must maintain an acceptable aesthetic appearance.
Objective: To demonstrate surgical techniques applicability of immediate vulvoperineal						reconstruction after oncologic resection with fasciocutaneous flaps						performed by Oncology Surgery and Plastic Surgery Service at Hospital de						Amor Amazônia.
Methods: Clinical case description of the patient S.G.T, 54 years old, caucasian, from						Porto Velho, Rondônia, with vulvar and vaginal pruritus complaints for 10						months and nodulation in large lips region. She was submitted to lesion						biopsy whose result evidenced Spinocellular Carcinoma.
Results: total right vulvectomy was performed with all visible lesions removal and						sentinel lymph node examination in right inguinal region and vulva margins						enlargement to the left. We opted for immediate reconstruction with						fasciocutaneous V-Y posterior flaps of the thigh to the right and the						gluteal region to the left. Patient was discharged on 3rd						postoperative day, showing no dehiscence or flaps loss in immediate or late						postoperative period.
Discussion: Immediate defect reconstruction is necessary after extensive tumors						resection, since ulcerations permanence increases morbidity and secondary						complications rates.
Conclusion: Vulvar reconstruction is possible at the same surgical time and						fasciocutaneous flap is a good therapeutic option. It is an easy surgical						execution technique, with good functional results, presenting little						complications indices, also allowing the sexual function return, quality of						life maintenance and corporal image improvement.
Keywords: Surgical flaps; Surgery, plastic; Cervical intraepithelial neoplasia; Carcinoma, squamous cell; Medical oncology.
RESUMO
Introdução: O câncer de vulva é uma neoplasia rara, correspondendo a menos de 1% das						neoplasias malignas da mulher. A reconstrução de tecido da vulva após a						ressecção de malignidades é um desafio, pois a função dos órgãos perineais						deve ser preservada e a área reconstruída deve manter uma aparência estética						aceitável.
Objetivo: Demonstrar a aplicabilidade de técnicas cirúrgicas de reconstrução						vulvoperineal imediata pós-ressecção oncológica com retalhos fasciocutâneos						realizadas pelo Serviço de Cirurgia de Oncologia e Cirurgia Plástica do						Hospital de Amor Amazônia.
Métodos: Descrição do caso clínico da paciente S.G.T, 54 anos, branca, natural de						Porto Velho-Rondônia, com queixa de prurido vulvar e vaginal há 10 meses e						nodulação na região de grandes lábios. Foi submetida a biópsia da lesão cujo						resultado evidenciou Carcinoma espinocelular.
Resultados: foi realizado vulvectomia total à direita, com a retirada de toda lesão						visível e pesquisa de linfonodo sentinela em região inguinal direita,						ampliação das margens da vulva à esquerda. Optou-se por reconstrução						imediata com retalhos fasciocutâneos tipo V-Y posterior de coxa à direita e						da região glútea à esquerda. Paciente recebeu alta hospitalar no 3º dia de						pós operatório, não apresentando deiscência nem perda dos retalhos no pós						operatório imediato ou tardio.
Discussão: A reconstrução imediata do defeito se faz necessária após a ressecção de						tumores extensos, uma vez que a permanência de ulcerações aumenta a						morbidade e as taxas de complicações secundárias.
Conclusão: A reconstrução vulvar é possível no mesmo tempo cirúrgico e o retalho						fasciocutâneo apresenta-se como uma boa opção terapêutica. É uma técnica de						fácil execução cirúrgica, com bons resultados funcionais, apresentando						pequenos índices de complicações, permitindo também o retorno da função						sexual, manutenção da qualidade de vida e melhoria da autoimagem						corporal.
Palavras-chave: Retalhos Cirúrgicos; Cirurgia Plástica; Neoplasia Intraepitelial Cervical; Carcinoma de Células Escamosas; Oncologia.
Abstract
                                
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                                                                                                            ABSTRACT
Introduction: Malignant fibro-histiocytoma (MFH) is considered as a rare cutaneous tumor.						The most frequent places affected are extremities (49%) followed by						retroperitoneum (16%). Main treatment method is surgery, however, relapse						rates are high, about 40% of cases, with local relapses and/or distant					metastases.
Objective: Case report of rare pathology.
Method: Case report of soft large tissue tumor (fibro-histiocytoma malignant) (15.5 x						11.5 x 10 cm), treated through surgery.
Results: Lesion was identified as malignant fibro-histiocytoma, pleomorphic						histological subtype with present ulceration, and subcutaneous and striatal						muscle tissue invasion. Low-differentiated and high-grade tumor.
Discussion: MFH is a rare malignant tumor, derived from whole body mesenchymal tissue.						MFHs typically appear as rapidly growing masses in soft tissues of						extremities and bones in patients aged 50-70 years. Tumor histogenesis						remains controversial. Distant metastases occur in up to 40% of cases, most						frequent sites are lung (80-90%), bones and liver. Treatment is essentially						surgical and consists in complete tumor resection due to its malignant						potential. Adjuvant therapy is of little or no benefit.
Conclusion: Because it is a tumor with pathogenesis and treatment not very well known,						and suggesting that best treatment way is surgery, we could verify that the						result presented in this case was similar to reports found in literature,						although it is a case with short evolution period. Up to two months						postoperatively the patient remains without signs of local or distant						recurrence or resection due to its malignant potential.
Keywords: Histiocytoma, Malignant Fibrous; Surgery, Plastic; Surgical Flaps; Medical Oncology.
RESUMO
Introdução: O fibro-histiocitoma maligno (FHM) é considerado um raro tumor cutâneo. O						local mais frequente acometido são as extremidades (49%) seguidas pelo						retroperitônio (16%). O principal método de tratamento é a cirurgia,						entretanto, as taxas de recidiva são elevadas, em cerca de 40% dos casos,						com recidivas locais e/ou metátases a distância.
Objetivo: Relato de caso de patologia rara.
Método: Relato de caso de tumor de partes moles (fibro-histiocitoma maligno) de					grandes dimensões (15,5 x 11,5 x 10 cm), tratado através de cirurgia.
Resultados: A lesão foi identificada como um fibro-histiocitoma maligno, subtipo						histológico pleomórfico, com ulceração presente, e invasão de tecido celular						subcutâneo e muscular estriado. Tumoração de característica pouco						diferenciada, de alto grau.
Discussão: O FHM é um tumor maligno raro, derivado do tecido mesenquimal de todo o						corpo. Os FHMs tipicamente surgem como massas de crescimento rápido nos						tecidos moles das extremidades e ossos em pacientes com idade entre 50 e 70						anos. A histogênese desse tumor ainda permanece controversa. Metástases à						distância ocorrem em até 40% dos casos, os sítios mais frequentes são pulmão						(80-90%), ossos e fígado. O tratamento é essencialmente cirúrgico e consiste						na ressecção completa do tumor, devido ao seu potencial maligno. Terapia						adjuvante é de pouco ou nenhum benefício.
Conclusão: Por tratar-se de tumor com patogênese e tratamento poucos conhecidos, e						sugerindo que a melhor forma de tratamento é a cirurgia, pudemos constatar						que o resultado apresentado neste caso foi semelhante aos relatos						encontrados na literatura, ainda que seja um caso com período de evolução						curto. Até dois meses de pós-operatório o paciente encontra-se sem sinais de						recidiva local ou a distância.
Palavras-chave: Histiocitoma Fibroso Maligno; Retalhos Cirúrgicos; Cirurgia Plástica; Oncologia.
Abstract
                                
 PDF Portuguese
                                                                                                            RESUMO
Introdução:  Epidermólise bolhosa é uma desordem genética que promove o desenvolvimento
						de bolhas ao trauma mecânico e ao atrito. As alterações fisiopatológicas são
						devido às anormalidades estruturais e bioquímicas no colágeno.
Objetivo:  Descrever três casos de epidermólise bolhosa e o tratamento realizado pelo
						Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital de Base.
Método:  Entre 2017 e 2018 foram identificados três casos de recém-nascidos. Os
						diagnósticos foram feitos entre o 8º e 12º dia de vida, quando os sintomas
						foram relatados, sendo iniciado o tratamento após o diagnóstico com o exame
						dermatológico.
Resultados:  foram realizadas medidas de restrição aos movimentos para evitar trauma e
						atrito, curativos com silicone, uso de corticoide tópico e vitamina E.
Discussão:  O diagnóstico em recém-nascidos depende principalmente da manifestação dos
						sintomas nos primeiros dias de vida e do exame dermatológico.
Conclusão:  Observou-se a necessidade de métodos diagnósticos precoces e a utilização de
						curativos que previnam e tratem as lesões existentes.
Palavras-chave: Anormalidades da pele; Doenças da pele e do tecido conjuntivo; Epidermólise bolhosa distrófica; Dermatopatias vesiculobolhosas; Mecanismos defensivos e curativos; Epidermólise bolhosa