INTRODUÇÃO
A rinoplastia é um procedimento cirúrgico amplamente realizado na cirurgia plástica,
somente no ano de 2017, segundo a International Society of Aesthetic Plastic
Surgery (ISAPS), foram realizados cerca de 877.254 mil rinoplastias em
todo o mundo1, um aumento de cerca de 11% de
relatos desta cirurgia, quando comparada ao ano anterior da pesquisa.
O desenvolvimento do conhecimento da anatomia do nariz é um dos ensinamentos mais
refinados em cirurgia plástica e exige além da dedicação e estudos, a experiência
técnica visual para uma compreensão adequada das estruturas e ligamentos que irão
apresentar suporte e garantir uma boa fisiologia para garantir a função
respiratória2,3.
Considerada por alguns como desafio técnico e intelectual, a arte cirúrgica da
cirurgia nasal confronta o cirurgião desde o início do desenvolvimento no
aprendizado até os cirurgiões mais experientes. O conhecimento do perfil dos
pacientes submetidos a este tipo de procedimento facilita a programação cirúrgica,
possibilitando evoluir com resultados mais duradouros.
O Brasil como outros países4,5 apresenta uma população formada por uma
diversidade de etnias que apresentam a anatomia do nariz nas mais variadas formas.
Estudos sobre a antropometria nasal são frequentes na literatura5,6, porém
estudos traçando o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à rinoplastia
ainda não são usuais.
OBJETIVO
O objetivo deste estudo é descrever o perfil epidemiológico de pacientes submetidos
à
rinoplastia no Serviço de Cirurgia Plástica do Centro de Reabilitação e Readaptação
Dr. Henrique Santillo na cidade de Goiânia, Goiás.
MÉTODOS
Este estudo analisou o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos pela equipe de
cirurgia plástica do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo
(CRER). Trata-se de um estudo observacional descritivo retrospectivo.
Foram incluídos no estudo pacientes submetidos à rinoplastia pelo Serviço de Cirurgia
Plástica do CRER, com idade superior a 18 anos, atendidos no período de janeiro
de
2013 até dezembro de 2019, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Pacientes que
apresentavam desvio de septo por exame clínico ou tomografia foram tratados na
mesma
cirurgia. Foram excluídos deste estudo todos os pacientes que necessitaram de
reconstrução nasal.
Os dados foram colhidos do banco de estatística de pacientes da cirurgia plástica,
confinados pelo programa MV Soul®. Todos pacientes assinaram termo
de consentimento livre e esclarecido. Os princípios da declaração de Helsinki
foram
respeitados e o trabalho submetido à comissão de ética interna. O trabalho foi
aprovado pela comissão de ética da Plataforma Brasil registrado sobre o número
CAAE
30798120.6.0000.5082.
Foram colhidos dados como: idade, sexo, causa da rinoplastia, tipo de acesso da
rinoplastia (se aberta ou fechada), bem como aspectos relacionados ao tratamento
da
ponta nasal, do dorso nasal, do septo, utilização e tipos de enxertos, realização
de
fratura e tipo de curativo. Os dados foram compilados em tabela de programa
Excel e realizou-se a análise estatística dos dados com
descrição de números absolutos e porcentagem.
RESULTADOS
Foram avaliados um total 179 pacientes. Destes foram excluídos os pacientes com
rinofima e reconstrução de nariz. Os pacientes atendidos foram em sua maioria
do
sexo feminino totalizando 71% (Figura 1). A
média da idade dos pacientes foi de 35,5 anos (19-67, DP =/- 11).
Figura 1 - Porcentagem de homens e mulheres.
Figura 1 - Porcentagem de homens e mulheres.
Os principais motivos que levaram os pacientes a realizarem rinoplastia foram:
deformidades após trauma 69 (41,5%), seguido de rinomegalia 34 (20,5%), rinomegalia
com desvio de septo 33 (19,8%), causas puramente estéticas 15 (9,0 %), casos de
deformidade congênita 10 (6,0%) e outros (3,0%) (Tabela 1).
Tabela 1 - Causas que motivaram a rinoplastia.
Motivo da rinoplastia |
N |
% |
Trauma |
69 |
41,5 |
Rinomegalia |
34 |
20,5 |
Rinomegalia com desvio de septo |
33 |
19,8 |
Estética |
15 |
9,0 |
Deformidade congenita |
10 |
6,0 |
Outros |
5 |
3,0 |
Total geral |
166 |
|
Tabela 1 - Causas que motivaram a rinoplastia.
A maioria dos casos foram rinoplastia primária 127 (76,5%) e 39 eram rinoplastia
secundária (23,5%) (Tabela 2), dados
excluídos: paciente com rinofima. Quanto ao acesso observou-se: 147 casos (84,5%)
técnica aberta e 27 (15,5%) casos pela via fechada (Figura 2).
Tabela 2 - Rinoplastia primária versus secundária.
Rinoplastia |
Primária |
Secundária |
|
127 (76,5%) |
39 (23,5%) |
Tabela 2 - Rinoplastia primária versus secundária.
Figura 2 - Via de abordagem da rinoplastia.
Figura 2 - Via de abordagem da rinoplastia.
Quinze pacientes operados neste serviço pela equipe foram reabordados por uma
rinoplastia secundária (9,0% taxa de retoque cirúrgico), os 24 restantes vieram
de
outros serviços públicos e privados. Dos pacientes reabordados neste serviço,
10
pacientes abordados inicialmente com técnica fechada e 5 por técnica aberta. As
áreas que necessitaram de reabordagem foram: ponta nasal (7), dorso (4), região
da
cartilagem triangular (2) e alteração intranasal como recidiva de desvio de septo
(2).
Em 139 casos (83,8%) houve tratamento do septo, seja por septoplastia ou outro método
(Figura 3). O dorso foi tratado em 131
(78,9%) casos, sendo a tática predominante a raspagem juntamente com a ressecção
osteocartilaginosa (Tabela 3).
Figura 3 - Tratamento do septo.
Figura 3 - Tratamento do septo.
Tabela 3 - Tratamento do dorso.
Tática |
Número de casos |
Cartilagem costal |
5 |
Enxerto onlay |
8 |
Raspagem osteocartilaginosa |
32 |
Raspagem + Ressecção osteocartilaginosa |
48 |
Cartilagem picada |
5 |
Enxerto turco "Turkey delight" |
2 |
Tabela 3 - Tratamento do dorso.
A utilização de enxertos ou retalhos alargadores tipo “spreader” foi
totalizada em 72 (43,3%) casos, sendo que entres estes alargadores a maioria foi
de
enxertos alargadores tipo “spreader graft”, 57 de 72 (79%) e 15
casos de retalhos cartilaginosos alargadores tipo “spreader flap”,
15 de 72 (21%) (Figura 4). Um total de 148
(89%) pacientes foram submetidos à rinoplastia utilizando algum tipo de enxerto
(Figura 5).
Figura 4 - Uso de spreader.
Figura 4 - Uso de spreader.
Figura 5 - Uso de enxertos em rinoplastia.
Figura 5 - Uso de enxertos em rinoplastia.
Em relação a ponta, 136 (81,9%) rinoplastias tiveram relato de tratamento, sendo a
principal tática, 110 de 136 dos casos (80,8%) a realização de
strut columelar associado com sutura inter e intradomal. Em
relação à fratura de ossos nasais durante a realização de rinoplastia foi realizada
em 105 (60,3%) pacientes.
Em relação ao curativo, em 126 casos (75,9%) foi utilizado splint
intra ou extranasal. Quanto às complicações no pós-operatório, observou-se dos
166
pacientes, um total de 18 casos (10,8%). Destes 2 pacientes evoluíram com hiperemia
na região do nariz, 2 com sinusite, 5 com persistência de dificuldade respiratória
por alteração estrutural, como desvio de septo persistente ou de válvula nasal
interna (rinoplastia secundária), 1 hematoma, 4 calos ósseos, 1 infecção local,
3
deiscências de sutura (sendo 1 em área doadora).
DISCUSSÃO
Neste estudo observou-se que maioria dos pacientes era do sexo feminino, com idade
média de 33,04 anos, sendo o trauma prévio em nariz o principal fator motivador
para
rinoplastia. Na literatura, infelizmente há uma escassez sobre os aspectos
relacionados ao perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à rinoplastia,
porém
estudos relacionando o trauma de nariz mostram uma prevalência em pacientes do
sexo
masculino7,8, contrastando com a prevalência de sexo feminino. Provavelmente as
mulheres se preocupam mais com as alterações geradas pelo trauma no nariz e procuram
a correção deste de forma mais rápida que o homem, tal fator é bem observado quando
vemos que a procura por cirurgias plásticas é preponderante em mulheres9. Enquanto que, no trauma nasal o homem é mais
exposto, seja por acidentes motociclísticos, seja por violência ou prática de
esportes de contato8-10, porém tende a deixar a abordagem cirúrgica para um tempo
posterior.
Neste estudo observou-se uma prevalência de rinoplastias primárias através do acesso
aberto. Dentre os que tiveram acesso fechado oito pacientes tiveram que ser
submetidos à nova rinoplastia, por via aberta, exemplificando que estes pacientes
com traumas de nariz e deformidades, necessitam de uma visualização mais ampla
para
correção das anormalidades de maneira mais precisa11,12. Apesar de neste trabalho a
maioria das abordagens ter sido por via aberta, a literatura tem mostrado que
a
abordagem cirúrgica aberta ou fechada para correção das estruturas nasais está
relacionada à experiência do cirurgião e que o fato da abordagem ser aberta ou
fechada não interfere no aumento de complicações13,14.
Na maioria dos casos foi realizado tratamento do dorso predominando a raspagem com
ressecção osteocartilaginosa. O uso de enxertos foi prevalente, 92,83%, corroborando
com a literatura sobre a importância da rinoplastia estruturada nestes casos
complexos15-17.
O “spreader graft” teve uma pequena predominância em relação ao
“spreader flap”. A utilização do “spreader
graft” foi descrita primeiramente por Sheen, em 198418, na tentativa de restaurar a função da
válvula nasal interna e o “spreader flap” possui o mesmo objetivo,
porém sem necessidade de utilização de enxerto. O spreader auxilia
ainda na retificação do septo19,20. A presença de uma maior utilização de
“spreader graft” neste grupo é provável por permitir
retificação e preservação da função da válvula nasal interna com restauração do
terço médio nasal, devido às características destes pacientes, por estarem
relacionados ao trauma nasal e deformidades prévias que atrapalhavam a respiração,
como o desvio septal.
O tratamento da ponta esteve presente na maioria dos casos utilizando como principal
artifício, sendo que a confecção de strut columelar associado às
suturas inter e intradomal foi bastante frequente. Tais táticas cirúrgicas melhoram
a estruturação do nariz e também a definição da ponta (Figura 5)21,22.
Em relação à fratura de ossos nasais durante rinoplastia, 80 pacientes foram
submetidos à técnica, enquanto 35 pacientes não necessitaram. Este procedimento
é
importante na manutenção das linhas dorsais nasais e correção de dorso aberto
em
cirurgias secundárias23-25, sendo que a grande frequência de uso de fraturas ósseas
neste estudo pode estar relacionada à grande incidência de trauma nasal nesta
população.
Em relação ao curativo, 48 casos (57,83%) foram utilizados talas externas, 30,12%
não
utilizaram e em 12,04% não houve relato. O uso de talas externas é tradicional
em
rinoplastias com osteotomias desde seu início, sendo que quando utilizadas
corretamente permitem uma proteção e reorganização do alinhamento ósseo correto26. Quanto às complicações no pós-operatório,
observou-se em 2 casos do total de 83 pacientes. Um paciente evoluiu com hiperemia
em região do nariz e outro com sinusite. Ambos tratados com antibiótico oral,
evoluindo bem, sem demais complicações.
Este estudo retrospectivo descritivo apresenta limitações relacionadas a sua
característica observacional retrospectiva, descritiva e realizada em apenas um
centro de referência, portanto todos os vieses relacionados aos estudos descritivos
estão envolvidos neste estudo, tais como os indivíduos estudados serem altamente
selecionados, ausência de grupo controle e viés do pesquisador.
CONCLUSÃO
No estudo sobre o perfil dos pacientes submetidos à rinoplastia no serviço de
cirurgia plástica do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo
o
perfil dos pacientes encontrado foi do sexo feminino, com média de idade de 35,5
anos, em sua maioria com procura da cirurgia devido à deformidade nasal após trauma
e necessitando de uso de enxertos de cartilagem para correção. Os estudos sobre
epidemiologia em rinoplastia são escassos, portanto é necessário a realização
de
novos estudos em vários centros para determinar qual perfil epidemiológico é o
mais
comum.
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4. The Rhinoplasty Society, Plastic Surgery
Rhinoplasty, Goiânia, GO, Brasil.
Autor correspondente: Fabiano Calixto Fortes Arruda
Rua T 50, 723, Setor Bueno, Goiânia, GO, Brasil. CEP: 74215-200 E-mail:
arrudafabiano@hotmail.com
Artigo submetido: 14/11/2019.
Artigo aceito: 15/07/2020.
Conflitos de interesse: não há.