INTRODUÇÃO
A lipoenxertia, técnica cirúrgica também nomeada como lipomodelagem ou
lipofilling, vem se mostrando uma alternativa importante como
adjuvante a técnicas de reconstrução mamária após tratamento cirúrgico de câncer
de
mama1. Esse procedimento consiste na
transferência de gordura autóloga para a mama, visando restituir o volume, assim
como revitalizar e regenerar tecidos lesados por tratamentos adjuvantes como a
radioterapia; ou mais recentemente descrito, para pequenos ajustes de volume em
cirurgia conservadora para tratamento de câncer de mama1,2. Esse
potencial regenerativo deve-se às células-tronco derivada do tecido adiposo (CTDA),
que estão presentes no tecido celular subcutâneo1-4. Uma maneira
prática de obtenção de área doadora de CTDAs, seguida do preparo para a injeção
em
área receptora, foi descrita na década de 90, por Coleman3,4. Nessa
técnica, a obtenção do lipoaspirado é realizada utilizando agulhas de 3mm de
diâmetro acopladas em seringas de 10mL. Após, o conteúdo é centrifugado a 3000rpm
durante 3 minutos1,3,4. Na prática, existe uma grande variabilidade de métodos tanto para a
obtenção do lipoaspirado, como na separação dos elementos que o compõem5.
As CTDAs provêm da mesma linhagem embriológica que as células-tronco da medula óssea.
Tendo em vista a facilidade na obtenção cirúrgica, são consideradas uma fonte
alternativa de células tronco5-8. As CTDAs podem
diferenciar-se além das células de origem mesenquimal (adipócitos, miócitos,
condrócitos e osteócitos) em células não mesenquimais, como hepatócitos, neurônios,
células pancreáticas, células endoteliais e cardiomiócitos7,8.
A viabilidade das CTDAs pode estar relacionada a forma utilizada para a separação
dos
elementos do lipoaspirado4,5,7. A identificação das condições de manejo que otimizem a viabilidade do
conteúdo utilizado é importante para aprimorar a utilização da lipoenxertia como
adjuvante na reconstrução mamária8,9. Apesar de ser uma
técnica amplamente usada, ainda existem questionamento sobre o efeito na viabilidade
das CTDAs e dos adipócitos após a centrifugação; ou após a decantação do
lipoaspirado10,11.
OBJETIVOS
Diante disso, o presente estudo buscou avaliar a viabilidade celular das ASCs
isoladas a partir de decantação e centrifugação em diferentes velocidades (500,
1000
e 3000rpm) e métodos de coleta: Coleman, lipoaspiração convencional assistida
(LCAS)
e associada ao VASER (Vibration Amplification of Sound Energy at Resonance).
MÉTODOS
Estudo clínico experimental foi realizado com amostras de lipoaspirados de tecido
adiposo de pacientes maiores de 18 anos, que concordaram em participar da pesquisa
e
assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, e que foram submetidos
aos
procedimentos de lipoaspiração associado ou não à lipofilling,
realizados em hospitais na cidade de Chapecó - Santa Catarina, entre junho e julho
de 2018. Os pacientes foram escolhidos aleatoriamente, durante o período proposto
para a coleta do material lipoaspirado.
Para verificar a influência do processamento de lipoaspirados por decantação ou
centrifugação, foram avaliados cerca de 60mL de amostras residuais de cada paciente,
subdivididas em 4 tubos Falcon® de 15mL, sendo um
submetido à decantação e cada um dos outros 3 tubos submetidos à centrifugação
em
velocidades diferentes de 500, 1000 e 3000rpm (equivalendo a 43, 173 e 1560g,
respectivamente) (centrífuga com rotor: 11133 Buzzer,
Sigma®). Para análise da viabilidade celular, as ASCs
foram tratadas com brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio
(MTT). Na amostra controle foi adicionada solução fisiológica 0,9% (SF 0,9%) na
proporção 1:1, e mantida em decantação por 30 minutos12. As demais amostras foram centrifugadas nas velocidades de 500, 1000
e 3000 rpm que equivalem respectivamente a 43, 173 e 1560g (considerando que 2g
equivalem a 100 rpm na centrífuga com rotor: 11133 Buzzer,
Sigma®); durante 3 minutos. Em seguida, as amostras
centrifugadas foram lavadas com SF 0,9% e centrifugadas novamente durante 10 minutos
a 2000rpm. Adicionou-se a essas quatro amostras colagenase IA (C2674 -
Sigma®) na concentração de 0,075% na
proporção 1:1 e incubou-se as amostras em banho-maria a 37ºC, durante 30 minutos,
com homogeneização a cada 10 minutos12,13. Para análise da
viabilidade celular, as CTDAs foram tratadas com brometo de
3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio (MTT).
O conteúdo do Falcon® de 15mL, foram aspirados
200µL do fundo do pellet (porção inferior do tubo) e
200µL da região intermediária e encaminhadas para cultivo na placa de 12
poços, em triplicata, com adição de 2mL do meio DMEM
(Vitrocell-Embriolife®), contendo
SFB 10%, anfotericina e penicilina. As amostras foram
cultivadas em estufa sem CO2. Uma alíquota de cada amostra foi retirada e corada
com
corante Giemsa para avaliar a morfologia das células em microscopia
óptica. Após 24 horas do cultivo celular, as células foram submetidas ao ensaio
de
viabilidade celular por brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio
(MTT). As placas de foram centrifugadas em 2500rpm por 15 minutos em centrífuga
thermo-shaker (Agimaxx®).
Descartou-se o sobrenadante e adicionou-se 90µL de SF 0,9% a 37ºC e
10µL de reagente MTT. Incubou-se em banho-seco a 37ºC por 60 minutos.
Centrifugou-se novamente em 2500rpm por 15 minutos e após descartou-se 70µL
de cada amostra e adicionou-se 70µL de dimetilsufóxido (DMSO). Incubou-se por
10 minutos, repetiu-se a centrifugação nas mesmas condições e realizou-se a leitura
em espectrofotometria de 560ηm12,14.
Os dados de cultivo celular de células mesenquimais realizado pela técnica MTT foram
analisados estatisticamente utilizando os procedimentos MEANS e UNIVARIATE e,
pela
análise de variância, utilizando o procedimento do software estatístico
SAS® (SAS INSTITUTE, 2002). Com a leitura das placas, os dados
foram analisados utilizando o teste ANOVA, realizado pelo procedimento NPAR1WAY;
e
para comparação entre as médias encontradas adotou-se o teste não paramétrico
de
Kruskal-Wallis, calculado no software SAS®/Graphpad Prism
6.0®. Os resultados de todas as análises foram considerados
significativos com p<0,05. Esse projeto foi aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa da Unochapecó, sob Certificado de Apresentação para Apreciação
Ética (CAAE) 73059017.4.0000.0116 e o parecer número 2.576.847.
RESULTADOS
Durante o período determinado para a coletada dos lipoaspirados, foi possível avaliar
24 amostras provenientes de seis pacientes (sendo cinco do sexo feminino e um
do
masculino), apresentando mediana de idade de 43 anos. A escolha de que os
lipoaspirados fossem de diferentes técnicas foi para verificar se havia influência
da metodologia de coleta (Coleman, lipoaspiração convencional assistida por sucção
e
VASER) de acordo com a maneira de separação dos componentes do
lipoaspirado. A taxa de viabilidade celular foi consideravelmente maior nas amostras
submetidas a centrifugações mais intensas. As amostras que passaram pela
centrifugação a 3000rpm apresentaram melhores resultados quanto a viabilidade
celular nas CTDAs submetidas ao ensaio com MTT (0,309±0,08A). Lipoaspirados
centrifugados com 500 e 1000rpm mostraram taxas de viabilidades das CTDAs
relativamente próximas (0,246±0,12B e 0,253±0,08B, respectivamente).
Enquanto que a amostra lavada com SF 0,9% e decantada por 30 minutos, seguida
da
exposição ao MTT apresentou a menor taxa de viabilidade das CTDAs
(0,219±0,18AB) (Figura 1).
Figura 1 - Viabilidade celular das amostras decantadas ou centrifugadas em 500,
1000 e 3000 rpm e submetidas a ensaio com MTT (n=6). Estudo ANOVA não
paramétrico, das amostras em triplicata, no qual colunas correspondem à
média encontrada e barras ao desvio padrão.
Figura 1 - Viabilidade celular das amostras decantadas ou centrifugadas em 500,
1000 e 3000 rpm e submetidas a ensaio com MTT (n=6). Estudo ANOVA não
paramétrico, das amostras em triplicata, no qual colunas correspondem à
média encontrada e barras ao desvio padrão.
Ao término do cultivo celular, as amostras coradas com corante de
Giemsa e observadas em microscopia óptica mostraram morfologias
semelhantes; não foram observados cariorrexe, quantidade significativa de células
binucleadas e nem indícios de fragmentação de DNA nas diferentes amostras (Figura 2).
Figura 2 - Aspecto histomorfológico de amostras celulares dos lipoaspirados
submetidos a decantação ou centrifugação em diferentes velocidades; e
coradas por Giemsa. Decantação visualizada em
400X.
Figura 2 - Aspecto histomorfológico de amostras celulares dos lipoaspirados
submetidos a decantação ou centrifugação em diferentes velocidades; e
coradas por Giemsa. Decantação visualizada em
400X.
DISCUSSÃO
A viabilidade das células adiposas pode estar relacionada a diversos fatores:
características do tecido adiposo do paciente; procedimento de extração; metodologia
de centrifugação; forma de injeção do lipoaspirado; uso de soluções anestésicas;
topografia da área doadora; entre outros10,11,15. Não há um consenso de qual seria a maneira
mais eficaz de processar a gordura (após a aspiração das áreas doadoras), para
uma
melhor viabilidade do enxerto; pois vários fatores podem influenciar na viabilidade
das células que compõem o lipoaspirado5,16,17.
Para esta pesquisa, optou-se por incluir amostras provenientes de diferentes técnicas
de lipoaspiração pois o objetivo era avaliar o impacto da velocidade de
centrifugação sobre a viabilidade celular, independentemente da técnica empregada
na
coleta. Em estudo realizado com resíduos de lipoaspirado, provenientes de três
técnicas diferentes de obtenção das células adiposas, foi verificado que a LCAS
é a
que fornece menor quantidade de CTDAs18. Por
outro lado, um estudo in vivo, em que sítios de coleta foram
tratadas com VASER, os autores concluíram que resultados
semelhantes foram encontrados na LCAS considerando a qualidade de retenção de
células adiposas5. Em outro estudo
experimental, que comparou a técnica de coleta de tecido adiposo por LCAS e a
técnica Coleman, foi verificado que a técnica da aspiração com seringa preservaria
a
estrutura histológica dos adipócitos melhor do que a LCAS17.
O processo da centrifugação possibilita concentrar a gordura e fornece um número de
células maior por mililitro; além de separar da gordura liquefeita e dos componentes
celulares sanguíneos19. Foi relatado que as
CTDAs presentes no pellet (após a lavagem do centrifugado) teriam
maior viabilidade por não haver contaminantes dos restos da células sanguíneas,
o
que seria uma constante em amostras submetidas somente à decantação10. Centrifugação com velocidades e tempo de
processamento menores, podem apresentar a mesma capacidade de compactação de células
quando comparadas com velocidades e tempos maiores20,21. Em nosso
estudo, a amostra que foi submetida somente à decantação e as que foram
centrifugadas em velocidades de 500 rpm (43g) e 1000 rpm (173g) apresentaram valores
de viabilidade celular reduzida em relação à amostra de 3000 rpm. O fato de que
as
amostras submetidas à centrifugação em velocidades menores (500 e 1000 rpm)
apresentaram resultados semelhantes, sugere que algum fator como restos celulares
sanguíneos possam ter interferido na capacidade de reprodução celular. Isso foi
um
limitador apresentado durante a realização da pesquisa; pois, com a metodologia
estabelecida, não foi possível identificar a causa específica relacionada com
a
menor viabilidade celular nas amostras que não foram centrifugadas em velocidade
de
3000 rpm.
Considerando a variável morfologia celular, em estudo experimental não foram
observadas alterações celulares em exame de microscopia óptica na centrifugação
de
3600 rpm por 10 segundos9. Em outro
experimento realizado com resíduos de lipoaspirado, de oito pacientes, centrifugados
nas velocidades (400g, 700g, 1200g, 3000g ou 4200g) também não houve alteração
da
morfologia microscópica das células16.
Enquanto que em outro trabalho, com metodologia semelhante, e usando as velocidades
de centrifugação de 1500 e 3000rpm por 3 minutos, não foram descritas alterações
em
membrana celular, incluindo a amostra controle (decantação)15.
No presente estudo, após o cultivo feito por 24 horas, foi possível analisar a
morfologia das amostras celulares coradas com Giemsa e não foram
observadas alterações morfológicas entre as amostras decantadas e centrifugadas
em
diferentes velocidades, mas a viabilidade celular avaliada pelo método MTT, foi
maior na amostra centrifugada a 3000rpm por 3 minutos. Esses achados sugerem que
tanto a decantação, como as velocidades de centrifugação menores que 3000rpm,
podem
não interferir no aspecto microscópico das células, porém a velocidade maior teria
uma relação com a manutenção da capacidade de multiplicação celular.
Por outro lado, em estudos experimentais que utilizaram cultivo celular em ratos,
houve associação de efeitos deletérios em amostras celulares submetidas a
velocidades maiores quando comparadas com as submetidas a centrifugações com
velocidades menores9,16. Essa diferença de resultados pode estar
relacionada com a forma de metodologia do cultivo celular onde a maioria dos
trabalhos que associaram melhor viabilidade celular com maiores velocidades de
centrifugação, como no presente artigo, utilizaram cultura celular em placas,
enquanto que os demais pesquisadores utilizaram modelo murino.
CONCLUSÃO
A lipoenxertia é de ampla aplicabilidade, especialmente na reconstrução de mama, cujo
efeito estético e terapêutico são importantes para autoestima da paciente; o que
pode contribuir com a qualidade de vida durante o tratamento. Visando o
aprimoramento da técnica, são realizados estudos com as ASCs, principais
responsáveis pelo potencial reconstrutor. Nesse contexto, foi possível verificar
no
presente estudo, que centrifugações com 3000rpm por três minutos resulta em
manutenção de características biológicas das células mesenquimais de tecido adiposo;
necessárias para a colonização celular nas áreas receptoras de enxerto. Isso reforça
a aplicabilidade da técnica de Coleman, que pode ser realizada, em serviços de
tratamento cirúrgico para o câncer de mama, desde que o cirurgião esteja habituado
com a metodologia.
AGRADECIMENTOS
A todos os componentes do grupo de pesquisa “Biologia Molecular e Biotecnologia em
Saúde” da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) e ao grupo
de
pesquisa “Estudos Biológicos e Clínicos em Patologias Humanas” da Universidade
Federal da Fronteira Sul (UFFS) campus Chapecó/SC.
Ao Hospital Regional do Oeste, Hospital da Criança Augusta Muller Bohner e Hospital
Unimed Chapecó por consentirem com a pesquisa. Aos cirurgiões: Cassiano Furtado
Beller, Fabio Portanova Barros, Gustavo Colonheze, Jorge Diego Valentini, Liana
Ortiz Ruas Winkelmann, Rafael de Almeida Tirapelle e Tainara Cassol.
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1. Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó,
SC, Brasil.
2. Universidade Comunitária da Região de Chapecó,
Curso de Medicina, Chapecó, SC, Brasil.
Autor correspondente: Marcelo Moreno,
Área Rural, Área Rural de Chapecó, Rodovia SC 484, Km 02, Sala 210, Chapecó,
SC,
Brasil. CEP: 89815-899. E-mail:
marcelo.moreno@uffs.edu.br
Artigo submetido: 10/03/2020.
Artigo aceito: 10/01/2021.
Conflitos de interesse: não há.