INTRODUÇÃO
Expansão tecidual é a técnica que permite a reconstrução de defeitos pela gradual
distensão de uma área de pele flexível, preparando-a para uso na cobertura de
algum
defeito como reconstrução mamária, queimaduras e nevos gigantes1. Esse método reconstrutivo tem vantagens como a utilização de
tecidos de cor e textura similar ao defeito, menor dano à área doadora e melhora
estética.
Em queimados o uso de expansão tecidual é indicado no momento em que já houve
cicatrização completa das feridas e as cicatrizes resultantes precisam ser tratadas.
Pacientes com sequelas de queimaduras podem apresentar limitada disponibilidade
de
tecido para confecções de retalhos. Áreas específicas como couro cabeludo se
beneficiam da expansão tecidual por permitir o tratamento das sequelas com tecido
similar2 (Figura 1); assim como
em região de cabeça e pescoço. A expansão pode ser feita tanto em tecidos vizinhos
à
ferida quanto em áreas doadoras de retalhos livres, em situações nas quais regiões
próximas não estão disponíveis3.
Figura 1 - Paciente com área de alopecia em couro cabeludo devido à queimadura,
submetido ao tratamento com expansor tecidual. A. Período
pré-operatório; B. Resultado final após tratamento em três
tempos com expansores do tipo redondo.
Figura 1 - Paciente com área de alopecia em couro cabeludo devido à queimadura,
submetido ao tratamento com expansor tecidual. A. Período
pré-operatório; B. Resultado final após tratamento em três
tempos com expansores do tipo redondo.
Nevo congênito gigante pode ser definido como uma concentração ectópica de
melanócitos de origem neuroectodérmica com diâmetro maior que 20cm e que acomete
cerca de 1 a cada 20.000 nascidos vivos4.
Pacientes com esse tipo de anomalia, além das implicações estéticas, precisam
lidar
com o risco de malignidade de 5 a 12% associado, sendo, portanto, recomendado
excisão profilática4. O uso de expansores
teciduais é frequentemente empregado nesses tratamentos5.
O número de procedimentos envolvendo expansores de pele para reconstrução mamária
também vem aumentando. Estatísticas provenientes da “American Society of
Plastic Surgeons”, em 20166,
demonstram que aproximadamente 90% das reconstruções mamárias com prótese são
executadas em dois tempos, sendo o primeiro deles expansão tecidual (Figura 2). Em agenesia mamária também pode-se
requerer o uso de expansores. Na síndrome de Poland há uma ausência parcial ou
total
dos músculos peitoral maior, peitoral menor, serrátil e da mama, e do complexo
areolopapilar, sendo, portanto, a expansão uma das técnicas utilizadas em seu
tratamento7.
Figura 2 - Paciente submetida ao tratamento de mama esquerda por carcino-ma
ductal in situ. Realizada reconstrução mamária tardia com retalho grande
dorsal e expansor redondo, liso e com válvula remota. Após 6 meses, e
termi-nada a expansão, foi submetida à troca de expansor por prótese e
simetriza-ção com mamoplastia de aumento periareolar em zig-zag.
A. Período pré-operatório; B. Resultado
após colocação do expansor; C. Resultado após troca do
expansor pela prótese; D. Resultado final.
Figura 2 - Paciente submetida ao tratamento de mama esquerda por carcino-ma
ductal in situ. Realizada reconstrução mamária tardia com retalho grande
dorsal e expansor redondo, liso e com válvula remota. Após 6 meses, e
termi-nada a expansão, foi submetida à troca de expansor por prótese e
simetriza-ção com mamoplastia de aumento periareolar em zig-zag.
A. Período pré-operatório; B. Resultado
após colocação do expansor; C. Resultado após troca do
expansor pela prótese; D. Resultado final.
OBJETIVO
Esse artigo tem como objetivo principal relatar a experiência do serviço de cirurgia
plástica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) com
o uso
de expansores, enfatizando as complicações encontradas, suas possíveis causas
e
manejo.
MÉTODOS
Esse é um estudo retrospectivo, descritivo e analítico dos pacientes que foram
submetidos à expansão tecidual para cirurgia reconstrutora no Hospital de Clínicas
da UFPR. Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa
do
Hospital de Clínicas da UFPR (número de aprovação: 68550217.4.0000.0096).
Foram analisados os registros médicos dos pacientes que realizaram expansão entre
o
período de janeiro de 2010 a dezembro de 2016. Todos os pacientes submetidos à
cirurgia para expansão tecidual nesse período foram incluídos. Os critérios de
exclusão incluíram abandono do tratamento e óbito do paciente nesse período. Os
dados obtidos incluem idade, gênero, patologia indicativa do procedimento, tipo
de
expansor, local de inserção, evolução e complicações.
A partir dos dados obtidos foi realizada uma análise estatística descritiva dando
ênfase na relação entre as complicações encontradas e parâmetros, como causa do
tratamento, formato do expansor e local de inserção.
RESULTADOS
Foram analisados um total de 61 pacientes e 80 cirurgias incluindo os procedimentos
de reexpansão. A grande maioria dos pacientes era do sexo feminino (83,6%). A
idade
no primeiro tempo cirúrgico dos pacientes analisados encontrou-se entre dois e
73
anos (média 31), sendo a maioria na faixa acima de 40 anos (41%), seguida de jovens
entre 11 e 20 anos (27,9%). A principal indicação para cirurgia foi de reconstrução
mamária após mastectomia (36%), seguida por correção de cicatriz de queimadura
(31,1%) e correção de nevos gigantes (14,7%). As outras causas incluem: correção
de
cicatriz pós-trauma (6,6%), correção de má formação vascular (4,9%), agenesia
mamária por síndrome de Poland (3,3%), microtia (1,6%) e ressecção de
dermofibrossarcoma (1,6%).
Em relação às complicações mais vistas nos procedimentos realizados, tem destaque
o
aparecimento de sinais de infecção (14,7%). Outras complicações observadas foram:
deiscência da sutura (3,2%), seroma (3,2%), defeito no expansor (3,2%), exposição
do
expansor (3,2%), necrose (1,6%) e sinais de hipoperfusão (1,6%).
Pacientes submetidos à reconstrução mamária tiveram o maior número de complicações.
Dos 22 pacientes submetidos ao tratamento, na primeira etapa do procedimento,
quatro
apresentaram sinais infecciosos na mama, nas quais o expansor foi inserido e outras
quatro apresentaram cada qual uma das seguintes complicações: exposição do expansor,
deiscência da sutura, seroma e sinais de hipoperfusão. Em cinco desses casos houve
a
necessidade de remoção do expansor. As pacientes vítimas de seroma e exposição
necessitaram apenas de realocação dos expansores. Um dos pacientes foi a óbito
devido às complicações do câncer.
Dos pacientes submetidos à expansão para correção de queimaduras dois também
apresentaram sinais de infecção posterior à cirurgia. Outros dois apresentaram
complicação por deiscência da sutura e outro por defeito no expansor. Todos
necessitaram de retirada do expansor. Do total de complicações apresentadas por
pacientes com sequelas de queimaduras, 40% apresentaram complicações em membros
inferiores. As demais correlações entre causa do tratamento e porcentagem de
complicações estão na Tabela 1.
Tabela 1 - Indicações para cirurgia de expansão e número de complicações*.
Etiologia |
Número de pacientes |
% Total |
Número de complicações |
% Complicações |
Reconstrução mamária |
22 |
36 |
9 |
40,1 |
Sequela de queimadura |
19 |
31,1 |
5 |
26,3 |
Nevo Gigante |
9 |
14,7 |
3 |
33,3 |
Sequela de cicatriz pós trauma |
4 |
6,6 |
1 |
25,0 |
Malformação vascular |
3 |
4,9 |
1 |
33,3 |
Síndrome de Poland |
2 |
3,3 |
1 |
50,0 |
Ressecção de dermatofibrossarcoma |
1 |
1,6 |
1 |
100,0 |
Microtia |
1 |
1,6 |
0 |
0 |
Tabela 1 - Indicações para cirurgia de expansão e número de complicações*.
A região de tórax foi associada ao maior número de complicações em relação às outras
partes do corpo: 11 dos 28 pacientes submetidos ao procedimento nessa região
apresentaram algum tipo de complicação. As demais correlações entre a região
anatômica submetida à expansão e às complicações estão exemplificadas na Tabela 2.
Tabela 2 - Região anatômica submetida à expansão e número de complicações*.
Região anatômica |
Número de pacientes |
% Total do número de pacientes |
Número de complicações |
% |
Complicações |
|
|
|
|
Tórax |
28 |
45,9 |
11 |
39,3 |
Membros inferiores |
9 |
14,8 |
3 |
33,3 |
Couro cabeludo |
9 |
14,8 |
2 |
22,2 |
Face |
8 |
13,1 |
2 |
25,0 |
Dorso |
7 |
11,5 |
1 |
14,3 |
Abdome |
2 |
3,3 |
0 |
0 |
Membros superiores |
1 |
1,6 |
0 |
0 |
Pescoço |
1 |
1,6 |
1 |
100,0 |
Tabela 2 - Região anatômica submetida à expansão e número de complicações*.
Em relação à idade, o maior número de complicações ocorreu nos pacientes acima de
40
anos. Nesse grupo, 36% apresentaram algum tipo de complicação (Tabela 3).
Tabela 3 - Distribuição dos pacientes por idade e número de complicações.
Idade (anos) |
Número de pacientes |
% Total |
Número de complicações |
% de Complicações |
0-10 |
9 |
14,8 |
3 |
33,3 |
11-20 |
17 |
27,9 |
5 |
29,4 |
21-30 |
6 |
9,8 |
0 |
0 |
31-40 |
4 |
6,6 |
1 |
25,0 |
>40 |
25 |
41,0 |
9 |
36,0 |
Tabela 3 - Distribuição dos pacientes por idade e número de complicações.
A reexpansão foi necessária em 37,7% dos pacientes. Das 19 cirurgias realizadas
nesses pacientes para reexpansão, duas apresentaram complicações. Uma das pacientes
submetidas à reconstrução mamária apresentou sinais de infecção, enquanto a segunda
cirurgia de um paciente portador de nevo gigante cursou com a exposição do
expansor.
A maioria dos pacientes iniciou a expansão ainda no intraoperatório (95%) e o tempo
de evolução variou de 0 a 168 meses com uma média de 58,9 meses.
A Tabela 4 evidencia o número de complicações
em relação ao ano.
Tabela 4 - Distribuição dos casos em relação ao ano e ao número de
complicações*.
Ano da cirurgia |
Número de cirurgias |
Número de complicações |
% de complicações |
2010 |
8 |
3 |
37,5 |
2011 |
11 |
2 |
18,2 |
2012 |
17 |
4 |
17,6 |
2013 |
17 |
4 |
23,5 |
2014 |
14 |
3 |
21,4 |
2015 |
7 |
2 |
28,6 |
2016 |
6 |
3 |
33,3 |
Total |
80 |
21 |
|
Tabela 4 - Distribuição dos casos em relação ao ano e ao número de
complicações*.
DISCUSSÃO
Em meados da década de 50, Neumann foi o primeiro cirurgião a usar um implante
expansor através de um balão de látex, a fim de aumentar a região periauricular
após
um trauma de orelha8. Desde então, expansores
de pele vêm sendo utilizados para os mais diversos procedimentos.
Em termos de formato um expansor obedece a três padrões: redondo, retangular e
semilunar (croissant). O retangular é conhecido por possibilitar
expansão tecidual adicional, aumentando, portanto, as opções para design do retalho.
A válvula pode ser integrada ao expansor ou anexada via tubo de silicone.
O conteúdo dos expansores disponíveis no mercado é quase sempre uma solução salina.
Outra opção encontrada é o preenchimento com dióxido de carbono, recentemente
aprovado pela “US - Food and Drug Administration (FDA)”
(9.
No serviço de Cirurgia Plástica do Hospital de Clínicas da UFPR, os três tipos de
expansores são utilizados, sendo o redondo preconizado nas reconstruções mamárias
e
os tipos croissant e retangular mais empregados em outros tipos de
cirurgias, como tratamento de sequelas de queimaduras, por exemplo. O conteúdo
desses expansores sempre foram uma solução salina.
Um ponto de extrema importância a ser definido no pré-operatório é o design da
expansão. Deve-se prestar atenção ao local doador uma vez que infecções, traumas
e
cicatrizes instáveis podem levar a falha no implante ou extrusão. Também o local
da
incisão deve ser escolhido com cautela. Por exemplo, se o objetivo é remover uma
lesão é adequado posicionar a incisão nas bordas da lesão.
A grande maioria das expansões tem início no intraoperatório, e se coloca um volume
que faça uma compressão leve para se evitar a formação de hematoma, visto que
na
maioria dos casos - com exceção da reconstrução mamária - não se utiliza dreno
de
sucção a vácuo. Apesar de haver muitas citações na literatura de se iniciar a
expansão em uma a três semanas após o expansor ser inserido, em nosso serviço
espera-se pela maior maturação da cicatriz, e inicia-se a expansão tecidual ao
redor
de quatro semanas. Se não houver intercorrências, expansão semanal é realizada,
até
que o volume necessário seja atingido. O uso de expansores de última geração,
ou
osmóticos, com expansão autoinflável poderão eliminar a necessidade de repetidas
injeções, reduzindo o número de infecções e outras complicações10. Entretanto, não há ainda tais dispositivos disponíveis
comercialmente em nosso meio11.
Em comparação a um estudo realizado por Freitas et al., em 201112, o perfil dos pacientes, o número de cirurgias e a
quantidade de complicações sofreu uma mudança em nosso serviço nas últimas décadas.
No período de janeiro de 2005 a dezembro de 2009, a maioria desses pacientes se
encontravam na segunda década de vida e foram submetidos à expansão por sequelas
de
queimaduras. No presente trabalho, encontrou-se uma prevalência de mulheres acima
da
quarta década de vida submetidas ao tratamento para reconstrução mamária após
mastectomia radical, ficando o perfil antigo de pacientes na segunda posição.
Essa
mudança de perfil condiz com o aumento mundial do número de procedimentos de
reconstruções mamárias com prótese executadas em dois tempos, sendo o primeiro
deles
expansão tecidual6. Proporcionalmente ao
número de cirurgias feitas nas últimas décadas12, o número de complicações diminuiu.
Em pacientes submetidos à mastectomia radical para tratamento oncológico, um grande
desafio é a necessidade de radiação pós-cirúrgica. A radiação leva à fibrose,
que
compromete a qualidade da pele e do tecido subcutâneo, resultando em maiores
incidências de complicações e possivelmente prejudicando o resultado estético
final13. Essas complicações podem
significar necessidade de interrupção do tratamento com radioterapia, comprometendo
assim o resultado final do tratamento. Em outras situações, pode ser necessário
desinsuflamento do expansor afim de possibilitar acesso adequado à parede torácica
e
aos linfonodos mamários internos.
Em queimados as complicações mais encontradas são infecção, exposição e mau
funcionamento do expansor. Segundo Bozkurt et al., em 200814, um maior número de complicações nesses pacientes é
encontrado na região da cabeça e com maiores volumes de expansão (400 e 800ml).
Entretanto, os resultados obtidos nesta pesquisa condizem com LoGiudice e Gosain
(2003)15, cursando com maiores
complicações em membros inferiores, possivelmente devido à vascularização menos
rica
e à quantidade de tecido disponível nessa região.
A maior incidência de complicações em relação à faixa etária encontra-se nos
pacientes maiores de 40 anos e naqueles entre 11 a 20 anos, coincidindo com as
faixas etárias de maior prevalência nos pacientes pós-mastectomia radical e com
sequelas de queimaduras, respectivamente.
É de grande importância o conhecimento dos tipos de complicações, frequência e
fatores associados, a fim de minimizá-las. Além disso, a escolha da melhor opção
de
expansor, bem como do uso de técnica correta de cirurgia e expansão, são essenciais
para um bom resultado. O futuro da técnica de expansão de pele é extremamente
promissor. O aumento do número de estudos observado nas últimas décadas sobre
expansão, não só de pele, mas também de nervos, ossos e outras partes do corpo
podem
ser de bastante valia para os cirurgiões no futuro16.
CONCLUSÃO
A técnica de expansão de pele é indicada para o tratamento de diversas patologias,
tendo o perfil do paciente atendido dentro do Hospital de Clínicas da UFPR mudado
nas últimas décadas. Desde 2010 observou-se um aumento do número de pacientes
que
foram submetidos ao tratamento para reconstrução mamária, superando o número de
pacientes por sequelas de queimaduras que foram submetidos ao mesmo procedimento.
A
maior parte das complicações observadas nesses pacientes foram infecções
relacionadas à inserção de expansores em região de tórax para realização do
procedimento de reconstrução mamária.
REFERÊNCIAS
1. Di Mascio D, Castagnetti F, Mazzeo F, Caleffi E, Dominici C.
Overexpansion technique in burn scar management. Burns. 2006
Jun;32(4):490-8.
2. Tavares Filho JM, Belerique M, Franco D, Porchat CA, Franco T.
Tissue expansion in burn sequelae repair. Burns. 2007
Abr;33(2):246-51.
3. Barret JP. ABC of burns: burns reconstruction. BMJ.
2004;329(7460):274-6.
4. Paschoal FM. Nevo melanocítico congênito. An Bras Dermatol. 2002
Nov/Dez;77(6):649-58.
5. Viana ACL, Gontijo B, Bittencourt FV. Giant congenital
melanocytic nevus. An Bras Dermatol. 2013 Nov/Dez;88(6):863-78.
6. American Society of Plastic Surgeons (ASPS). Plastic surgery
statistics [Internet]. Arlington Heights, IL: ASPS; 2016; [acesso em 2017 Abr
01]. Disponível em:
https://www.plasticsurgery.org/news/plastic-surgery-statistics?sub=2016+Plastic+Surgery+Statistics
7. Araujo MP, Araujo AJ. Sindrome de Moebiüs-Poland: relato de caso.
Rev Med. 1999;78(3):371-7.
8. Ashley KL, Bruce SB. Tissue expansion. In: Thorne CH, ed. Grabb
and Smith’s Plastic Surgery. Philadelphia, PA: Lippincott Wilians Wilkins; 2013.
p. 512-40.
9. Ascherman JA, Zeidler K, Morrison KA, Appel JZ, Berkowitz RL,
Castle J, et al. Carbon dioxide-based versus saline tissue expansion for breast
reconstruction: results of the XPAND prospective, randomized clinical trial.
Plast Reconstr Surg. 2016 Dez;138(6):1161-70.
10. Chummun S, Addison P, Stewart KJ. The osmotic tissue expander: a
5-year experience. J Plast Reconstr Aesthet Surg. 2010
Dez;63(12):2128-32.
11. Pitanguy I, Radwanski HN, Amorim NFG, Lintz JE, Moraes Neto AEM.
The use of tissue expanders in burn sequelae. Acta Med Misericordia.
2000;2(3):59-64.
12. Freitas RS, Oliveira e Cruz GA, Scomação I, Nasser IJG, Colpo
PG. Tissue expansion at Hospital de Clínicas-UFPR: our experience. Rev Bras Cir
Plást. 2011 Set;26(3):407-10.
13. Nano MT, Gill PG, Kollias J, Bochner MA, Malycha P, Winefield
HR. Psychological impact and cosmetic outcome of surgical breast cancer
strategies. ANZ J Surg. 2005 Nov;75(11):940-7.
14. Bozkurt A, Groger A, O’Dey D, Vogeler F, Piatkowski A, Fuchs
PCH, et al. Retrospective analysis of tissue expansion in reconstructive burn
surgery: evaluation of complication rates. Burns.
2008;34(8):1113-8.
15. LoGiudice J, Gosain AK. Pediatric tissue expansion: indications
and complications. J Craniofac Surg. 2003 Nov;14(6):866-72.
16. Wood RJ, Adson MH, Van Breek AL, Peltier GL, Zubkoff MM, Bubrick
MP. Controlled expansion of peripheral nerves: comparison of nerve grafting and
nerve expansion/repair for canine sciatic nerve defects. J Trauma. 1991
Mai;31(5):686-90.
1. Hospital de Clínicas da Universidade
Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.
Autor correspondente: Kethelyn Keroline Telinski Rodrigues
Avenida Presidente Getúlio Vargas,1811, Apart. 41, Rebouças, Curitiba, PR,
Brasil. CEP: 80240-040 E-mail: kety.rodrigues@gmail.com
Artigo submetido: 03/03/2020.
Artigo aceito: 15/07/2020.
Conflitos de interesse: não há.