INTRODUÇÃO
Nas últimas duas décadas passou a ser de importância primordial nas rinoplastias a
preservação da função, tanto quanto o resultado estético final. Em consequência
disto, houve uma maior tendência ao emprego das técnicas abertas que, com maior
exposição dos elementos anatômicos, ensejaram novas técnicas e táticas
cirúrgicas.
A origem das técnicas pioneiras para projeção da ponta nasal em rinoplastias
compartilham um princípio básico: sacrificar a integridade das cartilagens laterais
para aumento da crura medial e ganho de projeção nasal. Estas técnicas, a médio e
longo prazo, mostravam prejuízos nos mecanismos de suporte da ponta do nariz e
resultavam em pós-operatórios indesejáveis, incluindo complicações como pinçamentos,
assimetrias e queda de ponta nasal, além de aparência inestética e estigmatizada de
nariz operado1-3.
Diversas publicações (Beekhuis & Colton4,5, McCollough6,7, Petroff et al.8, Adams et
al.9) mostram as dificuldades para se
atingir uma projeção nasal satisfatória utilizando-se somente estes métodos. A
projeção pode ser difícil de ser conseguida, especialmente nos narizes negroides,
nos quais a projeção da ponta é tarefa dificílima em função da pele espessa e do
esqueleto hipotrófico. Sendo assim, remodelar estas pontas nasais passa a ser um
grande desafio, resolvido em grande parte com os enxertos cartilaginosos no domus
e
na columela.
Este artigo apresenta um recurso a mais para projetar a ponta nasal, usando-a como
procedimento único complementar a outras técnicas que usadas naquele ato operatório
não atingiram resultados plenamente satisfatórios.
OBJETIVO
Demonstrar uma técnica de projeção da ponta nasal por meio de retalhos de cartilagens
alares, complementar ou não a outros procedimentos de mesmo objetivo.
MÉTODO
Estudo transversal retrospectivo de prontuários de pacientes submetidos a
rinoplastias no período de março de 2015 até abril de 2017 e nos quais foi aplicada
a técnica de projeção da ponta nasal por meio de retalhos de cartilagens alares no
Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Daher Lago Sul, em Brasília, DF.
Os pacientes apresentavam nariz com ponta bulbosa e pele espessa, de difícil projeção
pelas técnicas habituais.
Todos os pacientes assinaram Termo de Consentimento Informado autorizando o uso de
seus registros e de informações de seu tratamento, assim como de suas fotografias,
para fins científicos.
Todas as cirurgias foram realizadas pelo mesmo cirurgião plástico, o autor sênior
deste trabalho.
O seguimento pós-operatório foi de pelo menos 1 ano (variando de 12 a 24 meses).
Os resultados foram avaliados por um cirurgião plástico Membro Titular da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Plástica (e que não fazia parte da equipe cirúrgica) por meio
de análise comparativa de fotografias pré-operatórias e pós-operatórias (com pelo
menos 6 meses de pós-operatório).
O presente trabalho seguiu os princípios da Declaração de Helsinque, adotada pela
18ª
Assembleia Médica Mundial, Helsinque, Finlândia, em junho de 1964, e corrigida pelas
29ª Assembleia Médica, Tóquio, Japão, em outubro de 1975 e 35ª Assembleia Médica
Mundial, Veneza, Itália, em outubro de 1983 e pela 41ª Assembleia Médica Mundial
Hong Kong, em setembro de 1989.
Descrição da técnica cirúrgica
O retalho de cartilagem alar para projeção da ponta nasal apresenta caráter
inovador, o qual difere das habituais formas de projeção da ponta nasal já
propostas na literatura.
O desenvolvimento da nova técnica foi baseado em caso fortuito em que havia
dificuldade para a projeção da ponta nasal e em outros sucessivos casos.
O retalho é confeccionado com uso de faixas craniais das cartilagens alares, após
a liberação das porções laterais das mesmas, e manutenção da porção medial
pediculada. A largura da base em comparação com o comprimento do dorso determina
o tamanho do retalho e da projeção a ser desenhada.
Para melhor explanação da técnica, 5 etapas foram descritas:
Etapa 1 - Incisão e descolamento
Técnica de rinoplastia aberta, com incisão columelar em seu ponto mais estreito
(Figuras 1 e 2). As Figuras 1 e
2 ilustram a exposição das cartilagens
alares.
Figura 1 - Incisão columelar horizontal.
Figura 1 - Incisão columelar horizontal.
Figura 2 - Descolamento de todo o dorso nasal e exposição das cartilagens
alares.
Figura 2 - Descolamento de todo o dorso nasal e exposição das cartilagens
alares.
Etapa 2 - Desengorduramento da ponta nasal
A dissecção da pele deixa o tecido adiposo em plano profundo, aderido ao sistema
musculoaponeurótico superficial (SMAS) da ponta nasal e pericôndrio. Realizado o
desengorduramento das cartilagens alares de forma minuciosa para evitar
traumatismos das cartilagens (Figuras 3 e
4).
Figura 3 - Desengorduramento de todo o nariz com manutenção da gordura no
plano profundo.
Figura 3 - Desengorduramento de todo o nariz com manutenção da gordura no
plano profundo.
Figura 4 - Desengorduramento de todo o nariz com manutenção da gordura no
plano profundo.
Figura 4 - Desengorduramento de todo o nariz com manutenção da gordura no
plano profundo.
Etapa 3 - Delimitação de faixas craniais das alares
Após os pontos transfixados para a melhor definição do domus, são realizadas as
delimitações das faixas craniais das alares que serão ressecadas para confecções
dos retalhos (Figuras 5 e 6).
Figura 5 - Delimitação das porções craniais das cartilagens alares a serem
seccionadas.
Figura 5 - Delimitação das porções craniais das cartilagens alares a serem
seccionadas.
Figura 6 - Delimitação das porções craniais das cartilagens alares a serem
seccionadas.
Figura 6 - Delimitação das porções craniais das cartilagens alares a serem
seccionadas.
Etapa 4 - Liberação e ressecção cranial das alares
Realizadas incisões dos retalhos em porções craniais das cartilagens alares e
pediculados no domus, conforme ilustram as Figuras 7 e 8.
Figura 7 - Liberação e ressecção das porções craniais das cartilagens
alares.
Figura 7 - Liberação e ressecção das porções craniais das cartilagens
alares.
Figura 8 - Liberação e ressecção das porções craniais das cartilagens
alares.
Figura 8 - Liberação e ressecção das porções craniais das cartilagens
alares.
Etapa 5 - Rotação de porção cranial do retalho de cartilagem alar e confecção
final da nova estrutura para projeção da ponta nasal
Os pontos A e B são rotacionados em direção ao ponto C cruzando entre si,
formando o arcabouço principal da neoponta nasal (Figuras 9 e 10), mantendo os
domus das alares pediculados. Suturas, através de pontos simples, com nylon 6-0,
são realizadas para coaptação das cartilagens alares sobre o domus e então
finaliza-se a confecção da neoponta, conforme ilustrado nas Figuras 9 e 10.
Figura 9 - Rotação das porções craniais dos retalhos de cartilagens alares e
confecção final da nova estrutura para a projeção da ponta
nasal.
Figura 9 - Rotação das porções craniais dos retalhos de cartilagens alares e
confecção final da nova estrutura para a projeção da ponta
nasal.
Figura 10 - Rotação das porções craniais dos retalhos de cartilagens alares e
confecção final da nova estrutura para a projeção da ponta
nasal.
Figura 10 - Rotação das porções craniais dos retalhos de cartilagens alares e
confecção final da nova estrutura para a projeção da ponta
nasal.
RESULTADOS
Vinte e dois pacientes com narizes negroides bulbosos foram submetidos a rinoplastias
com uso da técnica do retalho de cartilagem alar para projeção da ponta nasal, sendo
todas rinoplastias primárias.
A média de idade foi de 31,04 anos e o acompanhamento variou de 16 a 24 meses..
Os dados demográficos das pacientes do estudo e suas características estão
demonstradas na Tabela 1.
Tabela 1 - Dados demográficos da amostragem.
Número de pacientes |
22 |
Média de idade |
31,04 ± 1,22 |
Sexo |
|
Feminino |
10 |
Masculino |
12 |
Etnia |
|
Brancos |
2 |
Negros |
20 |
Tipo de rinoplastia |
|
Primária |
22 |
Secundária |
0 |
Resultados |
|
Excelente |
16 |
Bom |
4 |
Regular |
2 |
Complicações |
Nenhuma |
Tabela 1 - Dados demográficos da amostragem.
As Figuras 1 a 10 explanam os passos cirúrgicos e os resultados da técnica original do
retalho de cartilagem alar para projeção da ponta nasal.
As Figuras 11 a 16 mostram os exemplos de pacientes com típicos narizes negroides, com
asas alargadas, pontas nasais bulbosas em pré-operatório e em pós-operatório de um
e
dois anos de seguimento. Os resultados evidenciam narizes em pós-operatórios com
bases mais estreitas, pontas nasais afiladas e levantadas e sem bulbosidade. Em
todos os casos explanados, foi usada a técnica dos retalhos de cartilagens alares
para projeção da ponta nasal como método único ou adicional a outras técnicas.
Figura 11 - A, B e C: Pré-operatório de um
paciente, masculino, com típico nariz negroide, ponta bulbosa, asas
alargadas; D, E e F:
Pós-operatório do paciente apresentando asas menos alargadas e ponta
nasal mais estreita, portanto um nariz mais harmônico com a face no qual
a técnica dos retalhos de cartilagens alares foi empregada.
Figura 11 - A, B e C: Pré-operatório de um
paciente, masculino, com típico nariz negroide, ponta bulbosa, asas
alargadas; D, E e F:
Pós-operatório do paciente apresentando asas menos alargadas e ponta
nasal mais estreita, portanto um nariz mais harmônico com a face no qual
a técnica dos retalhos de cartilagens alares foi empregada.
Figura 12 - A, B e C: Pré-operatório de
uma paciente, feminino, com típico nariz negroide, ponta bulbosa, asas
alargadas; D, E e F:
Pós-operatório da paciente apresentando asas menos alargadas e ponta
nasal mais estreita, portanto um nariz mais harmônico com a face na qual
a técnica dos retalhos de cartilagens alares foi empregada.
Figura 12 - A, B e C: Pré-operatório de
uma paciente, feminino, com típico nariz negroide, ponta bulbosa, asas
alargadas; D, E e F:
Pós-operatório da paciente apresentando asas menos alargadas e ponta
nasal mais estreita, portanto um nariz mais harmônico com a face na qual
a técnica dos retalhos de cartilagens alares foi empregada.
Figura 13 - A, B e C: Pré-operatório de
uma paciente, feminino, com típico nariz negroide, ponta bulbosa, asas
alargadas; D, E e F:
Pós-operatório da paciente apresentando asas menos alargadas e ponta
nasal mais estreita, portanto um nariz mais harmônico com a face na qual
a técnica dos retalhos de cartilagens alares foi empregada.
Figura 13 - A, B e C: Pré-operatório de
uma paciente, feminino, com típico nariz negroide, ponta bulbosa, asas
alargadas; D, E e F:
Pós-operatório da paciente apresentando asas menos alargadas e ponta
nasal mais estreita, portanto um nariz mais harmônico com a face na qual
a técnica dos retalhos de cartilagens alares foi empregada.
Figura 14 - A: Paciente, feminino, com nariz negroide, ponta caída,
asas alargadas; B: Pós-operatório de 1 ano da paciente
apresentando asas menos alargadas e ponta nasal levantada;
C: Pós-operatório de 2 anos com paciente com um nariz
mais harmônico com a face na qual a técnica dos retalhos de cartilagens
alares foi empregada.
Figura 14 - A: Paciente, feminino, com nariz negroide, ponta caída,
asas alargadas; B: Pós-operatório de 1 ano da paciente
apresentando asas menos alargadas e ponta nasal levantada;
C: Pós-operatório de 2 anos com paciente com um nariz
mais harmônico com a face na qual a técnica dos retalhos de cartilagens
alares foi empregada.
Figura 15 - A: Paciente, feminino, em perfil com nariz negroide,
ponta caída, asas alargadas; B: Pós-operatório de 1 ano da
paciente apresentando asas menos alargadas e ponta nasal levantada;
C: Pós-operatório de 2 anos com paciente com um nariz
mais harmônico com a face na qual a técnica dos retalhos de cartilagens
alares foi empregada.
Figura 15 - A: Paciente, feminino, em perfil com nariz negroide,
ponta caída, asas alargadas; B: Pós-operatório de 1 ano da
paciente apresentando asas menos alargadas e ponta nasal levantada;
C: Pós-operatório de 2 anos com paciente com um nariz
mais harmônico com a face na qual a técnica dos retalhos de cartilagens
alares foi empregada.
Figura 16 - A: Paciente, feminino, com nariz negroide, ponta caída,
asas alargadas; B: Pós-operatório de 1 ano da paciente
apresentando asas menos alargadas e ponta nasal levantada. Apresenta um
nariz mais harmônico com a face na qual a técnica dos retalhos de
cartilagens alares foi empregada.
Figura 16 - A: Paciente, feminino, com nariz negroide, ponta caída,
asas alargadas; B: Pós-operatório de 1 ano da paciente
apresentando asas menos alargadas e ponta nasal levantada. Apresenta um
nariz mais harmônico com a face na qual a técnica dos retalhos de
cartilagens alares foi empregada.
DISCUSSÃO
A literatura ainda é, de certa forma, polêmica a respeito dos resultados de
refinamento de pontas nasais em rinoplastias, sendo a principal limitação a perda
excessiva de projeção nasal ao longo do tempo. Sendo assim, a análise da projeção
da
ponta do nariz é ponto crítico e foco de discussões em rinoplastias. Diferentes
técnicas e materiais são utilizados para melhor resultado estético e manutenção da
ponta nasal10,11.
O aumento do uso de técnicas de excisão de cartilagem em rinoplastias estéticas,
muitas vezes, resultou no rompimento dos componentes da ponta nasal, promovendo
resultados inconsistentes e indesejáveis a médio e longo prazo, com retrações
inestéticas e, às vezes, comprometendo a função, alterações estas visíveis a médio
e
longo prazo11.
Beekhuis & Colton4,5 acreditam que a força da cartilagem alar e o
ângulo septal são os fatores que mais afetam a projeção da ponta. McCollough6,7 destacou que são as estruturas ligamentares da ponta nasal, a chave
para o seu tripé. Petroff et al.8 reconheceram
que a cartilagem medial e sua relação com o septo é importante fator para
sustentação da ponta em seus pacientes. Adams et al.9 analisaram diversos componentes de apoio para a projeção da ponta
nasal em rinoplastias e perceberam que maior perda na projeção da ponta foi
observada nas abordagens abertas do que nas rinoplastias fechadas.
Os resultados cirúrgicos são melhores quando conservadores, com mínimas ressecções
ou
nenhuma, porém com reposicionamentos pelo uso de suturas precisas acopladas à
compreensão da dinâmica que induzem quando utilizadas isoladamente ou em combinação
com enxertos cartilaginosos4-9.
A perda de projeção da ponta nasal, rotação e comprimento do nariz pode ser
secundária à perda do suporte adequado das cartilagens nasais. Irregularidades da
ponta nasal, do contorno dorsal e retração alar são frequentemente causadas por
perda da dinâmica das cartilagens7,11.
A cartilagem septal é considerada como uma boa área doadora de enxertos para correção
de deformidades nasais em rinoplastias não primárias, na confecção de enxertos
dorsais e de projeção, struts, definição da ponta e comprimento
nasal. Cartilagens auriculares ou costais podem ser fornecedores alternativos.
Entretanto, mesmo com a disponibilidade destes recursos, apresenta-se esta nova
possibilidade, que pode ser usada como procedimento único de projeção da ponta ou,
principalmente, associada a outros procedimentos que não lograram a projeção
completa, conforme planejado ou desejado11.
A técnica original para projeção da ponta nasal, denominada técnica do retalho de
cartilagem alar, apresenta as vantagens de ser um retalho local, ausência de
complicações observadas e, principalmente, com boa manutenção da forma e da projeção
a longo prazo.
A simplicidade da técnica permite ainda bastante flexibilidade e criatividade do
cirurgião que, ao ter os retalhos das cartilagens alares confeccionados, poderá
rodá-los e fixá-los na cartilagem contralateral ou sobre si mesmas, estruturando a
ponta nasal após as alças cartilaginosas formadas entre si por pontos separados, de
acordo com sua sensibilidade ou a necessidade de cada caso.
O trabalho explana técnica simples, de fácil execução e confiável, que produz aspecto
natural ao nariz com manutenção da projeção da ponta a longo prazo. Deve-se ter a
compreensão de que é uma proposta como recurso adicional para a projeção da ponta,
quando o resultado almejado não é obtido com o uso dos métodos usuais de
reposicionamentos do domus ou enxertos de cartilagens habituais, situações mais
frequentes nos narizes negroides12,13.
CONCLUSÃO
A técnica original de retalho de cartilagem alar para projeção da ponta nasal
mostrou-se bastante efetiva na projeção da ponta nasal. O emprego da técnica
forneceu resultados satisfatórios com evidente eficiência quanto à projeção da ponta
nasal.
A técnica é um recurso de simples execução, sem grandes possibilidades de
complicações e um recurso técnico viável para projeção da ponta nasal em pacientes
selecionados, principalmente se somada a outros procedimentos habituais e de grande
valia nos narizes bulbosos e negroides.
COLABORAÇÕES
JCD
|
Análise e/ou interpretação dos dados; aprovação final do manuscrito;
concepção e desenho do estudo; realização das operações e/ou
experimentos; redação do manuscrito ou revisão crítica de seu
conteúdo.
|
MCAG
|
Análise e/ou interpretação dos dados; realização das operações e/ou
experimentos; redação do manuscrito ou revisão crítica de seu
conteúdo.
|
LGM
|
Análise e/ou interpretação dos dados; realização das operações e/ou
experimentos.
|
LMCD
|
Análise e/ou interpretação dos dados; realização das operações e/ou
experimentos.
|
IRJ
|
Análise e/ou interpretação dos dados.
|
GCS
|
Análise e/ou interpretação dos dados.
|
LDPB
|
Análise e/ou interpretação dos dados; realização das operações e/ou
experimentos.
|
CADCF
|
Análise e/ou interpretação dos dados; realização das operações e/ou
experimentos.
|
REFERÊNCIAS
1. Lee MR. Discussion: Anatomical Study of the Medial Crura and the
Effect on Nasal Tip Projection in Open Rhinoplasty. Plast Reconstr Surg.
2013;132(4):794-5. PMID: 24076671 DOI: http://dx.doi.org/10.1097/PRS.0b013e3182a01550
2. Han SK, Lee DG, Kim JB, Kim WK. An anatomic study of nasal tip
supporting structures. Ann Plast Surg. 2004;52(2):134-9. PMID: 14745261 DOI:
http://dx.doi.org/10.1097/01.sap.0000095439.98488.e6
3. Janeke JB, Wright WK. Studies on the support of the nasal tip. Arch
Otolaryngol. 1971;93(5):458-64. DOI: http://dx.doi.org/10.1001/archotol.1971.00770060704004
4. Beekhuis GJ, Colton JJ. Nasal tip support. Arch Otolaryngol Head
Neck Surg. 1986;112(7):726-8. PMID: 3707733 DOI: http://dx.doi.org/10.1001/archotol.1986.03780070038008
5. Colton JJ, Beekhuis GJ. Rhinoplasty analysis. Otolaryngol Clin North
Am. 1987;20(4):675-98.
6. McCollough EG, English JL. A new twist in nasal tip surgery. An
alternative to the Goldman tip for the wide or bulbous lobule. Arch Otolaryngol.
1985;111(8):524-9. PMID: 3896210 DOI: http://dx.doi.org/10.1001/archotol.1985.00800100072010
7. McCollough EG, Mangat D. Systematic approach to correction of the
nasal tip in rhinoplasty. Arch Otolaryngol. 1981;107(1):12-6. PMID: 7469873 DOI:
http://dx.doi.org/10.1001/archotol.1981.00790370014002
8. Petroff MA, McCollough EG, Hom D, Anderson JR. Nasal tip projection.
Quantitative changes following rhinoplasty. Arch Otolaryngol Head Neck Surg.
1991;117(7):783-8. PMID: 1863446 DOI: http://dx.doi.org/10.1001/archotol.1991.01870190095020
9. Adams WP Jr, Rohrich RJ, Hollier LH, Minoli J, Thornton LK, Gyimesi
I. Anatomic basis and clinical implications for nasal tip support in open versus
closed rhinoplasty. Plast Reconstr Surg. 1999;103(1):255-61. DOI: http://dx.doi.org/10.1097/00006534-199901000-00040
10. Joseph J. Nasoplastik und Sonstige Gesichts Plastik Nebst
Mammoplastik. Leipzig: Kurt Kabitzsch; 1931.
11. Daniel RK. The nasal tip: anatomy and aesthetics. Plast Reconstr
Surg. 1992;89(2):216-24. DOI: http://dx.doi.org/10.1097/00006534-199202000-00002
12. Rohrich RJ, Bolden K. Ethnic rhinoplasty. Clin Plast Surg.
2010;37(2):353-70. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.cps.2009.11.006
13. Momoh AO, Hatef DA, Griffin A, Brissett AE. Rhinoplasty: the african
american patient. Semin Plast Surg. 2009;23(3):223-31. DOI: http://dx.doi.org/10.1055/s-0029-1224802
1. Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, São
Paulo, SP, Brasil.
2. Hospital Daher Lago Sul, Brasília, DF,
Brasil.
Autor correspondente: José Carlos Daher, SHIS QI7 Conjunto F - Lago
Sul - Brasília, DF, Brasil. CEP 71615-570. E-mail:
daher@hospitaldaher.com.br
Artigo submetido: 18/12/2016.
Artigo aceito: 17/5/2018.
Conflitos de interesse: não há.