INTRODUÇÃO
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) de 20161, eram esperados 57.960 casos novos de câncer de mama no Brasil
(25% dentre todos os cânceres), sendo responsável por 14.388 mortes de mulheres
no
ano de 20132. Excluindo-se os tumores de pele
não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente entre as mulheres no Brasil,
e
segundo no mundo. A abordagem cirúrgica é a principal etapa do tratamento desse
câncer.
São várias as opções para reconstrução mamária, sendo que as indicações de cada tipo
têm sofrido algumas mudanças e evoluções. O uso de retalhos em associação com
implantes vem ganhando uma posição de destaque. A principal limitação do uso de
implantes para reconstrução mamária é uma inadequada cobertura de tecidos moles.
Com
o advento da mastectomia poupadora de pele e da mastectomia subcutânea, a
reconstrução imediata, seja com implantes ou tecidos autólogos, passou a ser
considerado como primeira opção em pacientes selecionados3,4.
Apesar da grande eficiência dessas técnicas, algumas complicações locais persistem
e,
em geral, a incidência é maior em reconstruções imediatas. São elas: maior risco
de
formação de seroma, necrose de pele, extrusão e exposição do implantes e mau
funcionamento da válvula e vazamento/deflação, nos casos de do uso de
expansores.
O advento da mastectomia poupadora de pele e reconstruções imediatas tem permitido
aos cirurgiões plásticos, em conjunto com os mastologistas, atingirem resultados
cada vez melhores com todos os tipos de reconstrução de mama. À medida que os
retalhos de pele resultantes da mastectomia têm se tornado mais confiáveis, a
taxa
de complicações tem diminuído, e a satisfação da equipe médica, aumentado.
Após cerca de 30 anos da introdução das técnicas poupadora de pele, nós somos capazes
de enfrentar o desafio de atingir bons resultados estéticos em reconstruções
imediatas, sem interferir significativamente na terapia adjuvante5-8.
A técnica aqui apresentada trata-se de uma abordagem com incisão arqueada e versátil
que vai da extremidade lateral da mama até a extremidade medial, passando
tangencialmente por baixo, no meio ou por cima do complexo areolopapilar (CAP),
permitindo assim uma ampla exposição do tecido mamário a ser abordado durante
a
mastectomia, bem como para a reconstrução, permitindo uma boa cobertura para o
implante e o ajuste de pele necessário para cada caso.
A técnica está indicada para os tumores de quadrantes superiores ou centrais, nos
quais estão permitidas a conservação parcial da pele dos quadrantes inferiores.
O
CAP pode ou não ser preservado, a critério da indicação do tratamento oncológico
do
mastologista. A manutenção do CAP também pode ser feita, quando possível,
mantendo-se o pedicuro superior ou inferior, de acordo com cada caso. Um aspecto
muito importante para o emprego da técnica aqui descrita envolve uma boa integração
entre a equipe de Mastologia que realizará a mastectomia e a equipe de Cirurgia
Plástica.
OBJETIVO
O presente artigo visa apresentar uma opção de abordagem para a reconstrução mamária
imediata, por meio da confecção de uma loja em plano retropeitoral no polo superior
e subcutânea mista (subcutâneo e pele) no polo inferior, resultando em uma cobertura
dual plane de forma pouco mórbida, e conseguida por meio de uma
incisão arqueada na mama, e que tem como principal vantagem a proteção da prótese
em
caso de deiscências da ferida, tendo em vista que a linha de sutura do plano
profundo (musculo peitoral com retalho de subcutâneo) não coincide com a sutura
da
pele.
MÉTODOS
Trata-se de uma abordagem com incisão arqueada e versátil que vai da extremidade
lateral do sulco da mama até a sua extremidade medial, passando tangencialmente
por
baixo, no meio ou por cima do CAP, possibilitando assim ampla exposição do tecido
mamário a ser abordado durante a mastectomia, bem como para a reconstrução,
permitindo uma boa cobertura para o implante e o ajuste de pele necessário para
cada
caso.
A técnica está indicada para os tumores de quadrantes superiores ou centrais, nos
quais estão permitidas a conservação da pele dos quadrantes inferiores. O CAP
pode
ou não ser preservado, a critério da indicação do tratamento oncológico do
mastologista. A manutenção do CAP também pode ser feita, quando possível,
mantendo-se o pedículo superior ou inferior, de acordo com cada caso.
Este é um estudo retrospectivo por análise de prontuários das pacientes operadas para
tratamento de câncer de mama nos anos de 2012 a 2016 no Serviço de Cirurgia Plástica
da clínica privada do autor sênior, no Hospital Daher e no Hospital das Forças
Armadas, em Brasília, DF. Foram selecionadas todas as pacientes que apresentavam
tumores localizados nos quadrantes superiores da mama, bem como aquelas que
apresentavam uma pele adequada para a cobertura do implante em seu terço
inferior.
As pacientes eram selecionadas após análise conjunta com a equipe de Mastologia, pois
mantêm uma pequena quantidade de tecido gorduroso nos quadrantes inferiores,
devendo-se então haver a concordância da manutenção deste tecido após análise
criteriosa da localização do tumor, inexistência de microcalcificações ou outras
alterações suspeitas, bem como a viabilidade sanguínea deste retalho, provenientes
das perfurantes do 6º e 7º espaços intercostais9, e do plexo subdérmico do abdome superior.
Todas as pacientes foram operadas em ambiente hospitalar e receberam alta com
antibiótico profilaxia com Cefadroxila 500mg de 12 em 12 horas, dreno de sucção
a
vácuo, analgesia e orientações quanto a necessidade de deambulação precoce.
Enoxaparina sódica só foi usada para profilaxia de trombose venosa profunda em
casos
selecionados, porém foi realizado de rotina todos as medidas mecânicas de prevenção
em todos os pacientes.
O projeto de pesquisa seguiu os trâmites legais determinados pela Resolução 196/96
do
Conselho Nacional de Saúde no que se refere à pesquisa envolvendo seres humanos,
sendo que logo após apreciação e aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do
Hospital das Forças Armadas (com número de registro 54273216.3.0000.0025 e número
do
parecer 1.549.048) foram iniciadas a coleta e análise dos dados.
Técnica operatória
A técnica aplicada consiste da realização da incisão arqueada na mama, estendendo
da extremidade lateral até a parte medial do sulco submamário, conforme marcação
demonstrada na figura 1. Pode ser feita
bilateralmente, de forma simultânea, e com finalidades terapêuticas ou redutora
de risco. A incisão pode passar na região infra-areolar, supra-areolar,
tangenciando o CAP superior ou inferiormente ou promovendo sua retirada
completa. Pode-se ainda, caso necessário, usar marcação com um prolongamento
de
pele caso seja necessária a retirada de pele durante a mastectomia (Figuras 2 à 4).
Figura 1 - Marcação da linha de incisão na pele.
Figura 1 - Marcação da linha de incisão na pele.
Figura 2 - Marcação da linha de incisão na pele.
Figura 2 - Marcação da linha de incisão na pele.
Figura 3 - Marcação da linha de incisão na pele com retirada do complexo
areolopapilar (CAP).
Figura 3 - Marcação da linha de incisão na pele com retirada do complexo
areolopapilar (CAP).
Figura 4 - Marcação da linha de incisão na pele com prolongamento de pele
para cobertura de ressecção de pele na mastectomia.
Figura 4 - Marcação da linha de incisão na pele com prolongamento de pele
para cobertura de ressecção de pele na mastectomia.
Toda a base inferior da pele da mama é mantida íntegra e o retalho dermogorduroso
deve ter uma espessura mínima de 1,5 a 2 cm (Figura 5); este retalho deve sempre ser realizado pelo cirurgião
plástico ou pelo menos sob sua supervisão/orientação. A seguir a mastectomia
é
realizada pela equipe de Mastologia, através de uma ampla incisão que facilita
a
mastectomia. Após a mastectomia, o cirurgião plástico confecciona o retalho do
músculo peitoral maior por meio de sua liberação na inserção dos arcos costais
(Figura 6), próximo à bainha da
aponeurose do músculo reto abdominal e liberação da sua inserção costal ao nível
da junção da 4ª e 5ª costela.
Figura 5 - Confecção do retalho cutâneo inferior.
Figura 5 - Confecção do retalho cutâneo inferior.
Figura 6 - Liberação da loja do peitoral maior.
Figura 6 - Liberação da loja do peitoral maior.
Feita a dissecção desta loja retromuscular, é realizada a inclusão do implante de
silicone, que fica coberto pelo músculo peitoral maior em seus ⅔
superiores, e pelo retalho dremogorduroso em seu ⅓ inferior (Figura 7). A borda caudal do músculo peitoral
maior é então suturada a cerca de 2 ou 3 cm da margem inferior do retalho
dermogorduroso (Figura 8), garantindo que
essa linha de sutura não coincida com a linha de incisão da pele (Figura 9), tendo então uma proteção maior do
implante em caso de deiscência da sutura externa.
Figura 7 - Inclusão do implante e fechamento da loja.
Figura 7 - Inclusão do implante e fechamento da loja.
Figura 8 - Aspecto da loja suturada.
Figura 8 - Aspecto da loja suturada.
Figura 9 - Vista lateral do implante em dual-plane, com incisão na pele
ainda aberta.
Figura 9 - Vista lateral do implante em dual-plane, com incisão na pele
ainda aberta.
A pele da porção superior da mama recobre o músculo peitoral e sua borda inferior
é suturada na borda superior do retalho inferior, fazendo-se então os ajustes
e
ressecções necessárias dos excessos cutâneos (Figura 10). O implante fica então em “dual-plane” e
bem protegido (Figura 11). O uso de dreno
de sucção a vácuo é realizado de rotina, e a síntese da pele é feita em dois
ou
três planos de sutura.
Figura 10 - Sutura final (restando apenas a pele).
Figura 10 - Sutura final (restando apenas a pele).
Figura 11 - Vista lateral do implante em dual-plane, com incisão na pele já
suturada.
Figura 11 - Vista lateral do implante em dual-plane, com incisão na pele já
suturada.
Os implantes utilizados podem ser de formato redondo para pacientes magras ou de
perfil natural para pacientes com panículo adiposo mais espesso, ou ainda
escolhida em função da espessura deixada pelo mastologista no ato da
mastectomia. O volume escolhido é em torno de 60% do volume desejado pela
paciente e/ou cirurgião. O CAP, quando preservado, pode ser mantido com pedículo
superior, pedículo inferior ou enxerto livre, sempre de acordo com a
Mastologia.
RESULTADOS
A média de idade foi de 59,57 anos. Carcinoma ductal in situ e
ductal infiltrante foram os tipos histológicos encontrados na biópsia. Hipertensão
arterial, diabetes e obesidade foram as comorbidades mais frequentes. Tabagismo
foi
referido por 5 pacientes (15,78%) das pacientes. Terapia neoadjuvante foi necessária
em 2 pacientes (5,5%), e adjuvante em 4 (11,11%). Em 4 pacientes (11,11%) a
radioterapia pós-operatória foi indicada e realizada sem complicações
significativas.
As complicações apresentadas nos 36 casos operados foram necrose de CAP (1 caso -
2,7% - Figura 12), deiscência de pele sem
exposição do implante (2 casos - 5,5%), seroma (2 casos - 5,5%), hematoma (1 caso
-
2,7%), 1 caso de liponecrose (2,7%), 1 caso (2,7%) de deslocamento superior do
implante e 2 casos (5,5%) de trombose venosa profunda. Não foi observado nenhum
caso
de extrusão do implante ou necrose da pele do retalho. Durante o período avaliado,
nenhuma paciente apresentou recidiva da neoplasia mamária nas mamas abordadas
com a
técnica proposta.
Figura 12 - Necrose de complexo areolopapilar (CAP).
Figura 12 - Necrose de complexo areolopapilar (CAP).
A necrose foi tratada por debridamento após delimitação da área, e reconstrução do
CAP em um segundo tempo cirúrgico. O caso de hematoma foi correlacionado com o
uso
pós-operatório de enoxaparina sódica, que não faz parte da rotina do autor
sênior.
DISCUSSÃO
Os resultados são bastante satisfatórios do ponto de vista de segurança oncológica
e
estético, além de ser seguro quanto a possíveis complicações para tratamentos
adjuvantes (Figuras 13 e 14). A taxa de complicações obtidas pelo autor no uso da
técnica aqui descrita foi menor que a grande maioria das técnicas de reconstrução
com implantes10,11.
Figura 13 - Pré e pós-operatório.
Figura 13 - Pré e pós-operatório.
Figura 14 - Pré e pós-operatório.
Figura 14 - Pré e pós-operatório.
À medida que as técnicas de reconstrução de mama foram evoluindo e se tornando mais
sofisticadas, a expectativa por melhores resultados estéticos por parte das
pacientes foram na mesma direção. Elas desejam que o cirurgião plástico forneça
uma
mama reconstruída mais natural quanto à forma e textura, e com o mínimo de estigmas
cicatriciais.
Com o advento da cada vez mais frequente reconstrução imediata, a busca por uma boa
cobertura dos implantes pode acabar deixando cicatrizes maiores e distantes do
sítio
primário, nos casos das reconstruções com retalho do grande dorsal ou do reto
abdominal. A técnica apresentada neste trabalho resulta em uma única cicatriz
arqueada os quadrantes inferiores da mama, levando a um aspecto menos
estigmatizante.
Necrose de CAP foi relatada em 1,9% dos casos no estudo de Eskenazi12, no qual foram comparadas diversas técnicas
de reconstrução mamária, enquanto que observamos 2,7% no nosso estudo. Seroma
foi
encontrado em 4% dos casos no mesmo estudo, contra 5,5% dos casos da técnica
apresentada. Ainda no estudo de Eskenazi, 7,1% dos casos apresentaram necrose
de
pele do retalho contra nenhum caso em nossa casuística.
A recuperação das pacientes submetidas a esta técnica é rápida, devido ao fato do
implante não estar totalmente recoberto com o músculo peitoral maior, o que acaba
contribuindo para uma menor percepção de dor pós-operatória.
Apesar do uso de dual-plane não ser uma técnica inédita, na técnica
apresentada o músculo peitoral não cobre mais do que ⅔ do implante,
deixando-o mais livre, facilitando assim a ptose natural, além de diminuir a chance
de migração superior do implante, complicação comum em reconstruções e cirurgias
estéticas com colocação do implante em plano retropeitoral. Além disso, apresenta
chance menor de extrusão do implante devido à interposição de tecido viável entre
o
implante e a pele13 e a inexistência de
incisão na parte inferior da mama14.
Nas pacientes que terão indicação de terapia adjuvante, esta técnica fornece boa
cobertura para o implante, proporcionando proteção adequada do implante e diminuindo
os riscos de extrusão, contratura capsular ou necessidade de remoção do implante,
complicações encontradas em algumas pacientes submetidas à reconstrução mamária
com
implantes15. Caso evolua com contratura
capsular, a reoperação é, na grande maioria dos casos, simples e com resultados
satisfatórios.
Em comparação com as técnicas que utilizam matriz dérmica acelular16,17, a técnica do retalho do músculo peitoral e pedículo cutâneo inferior
apresenta mais vantagens, pois não necessita do uso da matriz que, além de ter
um
custo elevado18,19, apresenta maior risco de infecção20,21.
Comparando com a técnica do peitoral com pedículo derma-gorduroso inferior14,22, publicada pelo próprio autor principal, a técnica apresentada tem a
vantagem de deixar um retalho mais fino, sem tecido glandular, o que favorece
maior
segurança oncológica. Além disso, livra a paciente das extensas cicatrizes, risco
de
deiscência com exposição do implante e necrose na porção inferior da mama.
Há ainda de se considerar a manutenção da integridade dos retalhos do abdome
superior, toracolateral, grande dorsal e retalho do TRAM para eventuais necessidades
de cirurgia de resgate.
CONCLUSÃO
A técnica proposta pelos autores é uma boa alternativa para casos selecionados e pode
fazer parte do portfólio das técnicas disponíveis para reconstrução mamária, por
ser
de fácil e rápida realização, causar pouca morbidade, ter baixos índices de
complicações, semelhantes aos de outras técnicas, e oferecer bons resultados
estéticos, além da segurança oncológica esperada.
Além disso, proporciona um amplo campo para a realização da mastectomia, permitindo
fácil acesso ao linfonodo sentinela ou ao esvaziamento axilar, sem necessidade
de
outras incisões.
COLABORAÇÕES
OMC
|
Aprovação final do manuscrito; concepção e desenho do estudo; realização
das operações e/ou experimentos; redação do manuscrito ou revisão
crítica de seu conteúdo.
|
IRJ
|
Análise e/ou interpretação dos dados; concepção e desenho do estudo;
realização das operações e/ou experimentos; redação do manuscrito ou
revisão crítica de seu conteúdo.
|
LGM
|
Redação do manuscrito ou revisão crítica de seu conteúdo.
|
DASS
|
Redação do manuscrito ou revisão crítica de seu conteúdo.
|
LMCD
|
Redação do manuscrito ou revisão crítica de seu conteúdo.
|
MCAG
|
Redação do manuscrito ou revisão crítica de seu conteúdo.
|
GCS
|
Redação do manuscrito ou revisão crítica de seu conteúdo.
|
LDPB
|
Redação do manuscrito ou revisão crítica de seu conteúdo.
|
PJC
|
Redação do manuscrito ou revisão crítica de seu conteúdo.
|
MVSO
|
Análise e/ou interpretação dos dados; concepção e desenho do estudo;
realização das operações e/ou experimentos; redação do manuscrito ou
revisão crítica de seu conteúdo.
|
LCE
|
Concepção e desenho do estudo; redação do manuscrito ou revisão crítica
de seu conteúdo.
|
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Plástica: Os princípios e a atualidade. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011.
p. 732-42.
1. Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, São
Paulo, SP, Brasil.
2. Hospital das Forças Armadas, Brasília, DF,
Brasil.
3. Hospital Daher Lago Sul, Brasília, DF,
Brasil.
Autor correspondente: Ismar Ribeiro
Junior
Av. Pau Brasil, lote 20 - Ed. Via Naturale, apt 2402-2
Brasília, DF, Brasil CEP 71926-000
E-mail: ismarjr@gmail.com
Artigo submetido: 22/06/2016.
Artigo aceito: 17/05/2018.
Conflitos de interesse: não há.