RESUMO
INTRODUÇÃO:Adescoberta do câncer de mama, aliada à mastectomia, impacta negativamente no estado emocional da paciente, cujo efeito psicossocial é uma distorção da imagem corporal, com piora na feminilidade, sexualidade e qualidade de vida. A reconstrução mamária pode ser realizada em diferentes tempos e por meio de diversas técnicas, trazendo conforto e melhora da qualidade de vida dessas pacientes.
MÉTODO: Foi realizado estudo retrospectivo de 16 pacientes do gênero feminino submetidas a reconstrução de mama no período entre outubro de 2008 e outubro de 2011. Foram observados os seguintes parâmetros: idade, presença de complicações, técnicas, tempo de reconstrução, terapias adjuvantes (quimioterapia e radioterapia) e grau de satisfação com a reconstrução. Os dados foram levantados por meio de revisão de prontuário e da satisfação das pacientes com o procedimento mensurada por questionário específico.
RESULTADOS: As pacientes muito satisfeitas representaram 93,75% dos casos (15 pacientes) e as 6,25% restantes (1 paciente) apresentaram-se pouco satisfeitas. Nenhuma paciente relatou insatisfação após a reconstrução. A paciente que relatou estar pouco satisfeita ainda não concluiu todos os estágios da reconstrução mamária.
CONCLUSÕES: Apesar da pequena amostra de pacientes, a reconstrução impacta positivamente na qualidade de vida das pacientes submetidas a mastectomia, independentemente da técnica e do tempo escolhido para essa reconstrução, trazendo elevado grau de satisfação com a alteração do contorno corporal.
Palavras-chave: Neoplasias da mama. Mastectomia. Mamoplastia. Dispositivos para expansão de tecidos. Retalho miocutâneo.