ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175

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Treatment of orbital floor fracture with conchal cartilage

Waldemar Chaves Nascimento Brandao Penna; Isabel Camilo de Oliveira; David Santiago Ordonez Arízaga; Marco túlio Ribeiro Peixoto Ferreira; Márcio Henrique Lima Resende; Gustavo Moreira Costa de Souza; Sérgio Moreira da Costa; Klaus Rodrigues de Oliveira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2017;32(2):181-189 - Original Article

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ABSTRACT

INTRODUCTION: The reconstruction of defects in the orbital floor after fractures poses a challenge to the plastic surgeon because besides the patient's aesthetic and reconstructive expectations, possible functional complications such as diplopia and facial paresthesia must be treated. This study aimed at reporting a series of cases in which conchal auricular cartilage was used for volumetric orbital and structural replacement of the floor. METHODS: Twenty-four patients, with surgery performed by the author, between 2013 and 2016, for pure (blow-out) or impure (conjugated to orbital margin injuries, such as zygoma and maxilla) orbital floor fractures, were evaluated. The repair technique involved autologous conchal cartilage graft in all cases. Patients were classified for the presence of preoperative complaints, including paresthesia and diplopia, and symptoms such as enophthalmia, as well as postoperative outcomes. RESULTS: The existence of concomitant lesions, such as zygomatic complex and maxillary fracture, as well as fractures with greater discontinuity in the orbital floor, may influence the success of reconstruction. Few patients exhibited postoperative complaints and only two (9.2%) required a new surgical approach. CONCLUSION: Autologous conchal auricular cartilage is a suitable material for reconstruction of defects in the post-fracture orbital floor, possessing various advantages, including ease of attainment, low morbidity, inconspicuous scar, and excellent adaptation to the shape of the orbital floor and consequent volumetric replacement.

Keywords: Orbit; Orbital fractures; Orbital implants.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: A reconstrução dos defeitos no assoalho orbital após fraturas constitui um desafio ao cirurgião plástico, pois além da expectativa estética e reconstrutora do paciente, cabe o tratamento de possíveis complicações funcionais, como diplopia e parestesias faciais. O objetivo é demonstrar uma série de casos utilizando cartilagem auricular conchal para reposição volumétrica orbital e estrutural do assoalho. MÉTODOS: Foram avaliados 24 pacientes, operados pelo autor deste trabalho no período de 2013 a 2016, por motivo de fraturas de assoalho orbital pura (blow-out) ou impura (conjugadas a lesões de margem orbital, como zigoma e maxila). A técnica de estruturação do assoalho utilizou enxerto cartilaginoso autólogo conchal em todos os casos. Os pacientes foram catalogados quanto à presença de queixas pré-operatórias, como parestesia e diplopia, e sintomas, como enoftalmia, assim como resultados pós-operatórios. RESULTADOS: A presença de lesões concomitantes como fratura de complexo zigomático e fratura maxilar pode influenciar no sucesso da reconstrução, assim como as fraturas com maior área de descontinuidade no assoalho orbital. Poucos pacientes apresentaram queixas pós-operatórias e somente dois casos (9,2%) necessitaram de nova abordagem cirúrgica. CONCLUSÃO: A cartilagem conchal auricular autóloga é um material adequado à reconstrução de defeitos no assoalho orbital pós-fratura, apresentando como vantagens a fácil obtenção, baixa morbidade, cicatriz inconspícua, excelente adaptação ao formato do assoalho da órbita e consequente reposição volumétrica.

Palavras-chave: Órbita; Fraturas orbitárias; Implantes orbitários.

 

Liposuction Practices among Brazilian Surgeons

Gustavo Moreira Costa de Souza; Sérgio Moreira da Costa; Márcio Henrique Lima Resende; Christiane Steponavicius Sobral; Lydia Masako Ferreira
Rev. Bras. Cir. Plást. 2018;33(2):181-186 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: Since the 1980s, with Illouz, liposuction has gained popularity and represents one of the most commonly performed procedures in the world today. Some of the complications are serious and potentially lethal. Nevertheless, uniformity in its practice or the manner in which it is taught does not exist. Evaluating techniques employed by plastic surgeons may be the start toward standardization.
Methods: A questionnaire on liposuction was given to plastic surgeons of different age groups and from regions of Brazil who were present at the 52nd Brazilian Conference for Plastic Surgery.
Results: Two hundred forty-three questionnaires were filled out (n = 243). The average number of incisions was 9 (2-16). Two hundred forty-one surgeons (99%) made incisions along the anterior median/paramedian line, and 236 (97%) made incisions on the posterior median/paramedian line. Approximately half of those surveyed utilized general anesthesia. Two hundred nine surgeons (86%) placed the patient in the prone position during the procedure. One hundred forty-six (60%) interviewees performed superficial liposuction, with 22 (9%) performing liposuction only on this adipose layer. Eighty-five (35%) participants reported controlling the apparatus's pressure during the procedure.
Conclusion: Liposuction procedures performed in Brazil have significant technical variations. This finding encourages us to reflect on the need to standardize liposuction practice and the manner in which it is taught so as to increase control over the procedure and its safety.

Keywords: Lipectomy; Subcutaneous abdominal fat; Dorsal; Patient positioning; Anesthesia

 

RESUMO

Introdução: Desde a década de 1980, com Illouz, a lipoaspiração ganhou popularidade e representa hoje um dos procedimentos mais realizados no mundo. Algumas de suas complicações são graves e potencialmente letais. Não existe, contudo, uma uniformidade em sua prática ou no seu ensino. A avaliação das técnicas empregadas por cirurgiões plásticos pode ser o início de uma padronização.
Métodos: Foi aplicado um questionário sobre lipoaspiração no 52º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica para cirurgiões plásticos de diferentes faixas etárias e regiões do Brasil, presentes no evento.
Resultados: Foram contabilizados 243 questionários preenchidos (n = 243). O número médio de incisões foi de 9 (2 - 16). Duzentos e quarenta e um cirurgiões (99%) realizam incisões na linha mediana/paramediana anteriormente e 236 (97%) incisam na linha mediana/paramediana na região posterior. Aproximadamente metade dos questionados utilizam a anestesia geral. Duzentos e nove cirurgiões (86%) posicionam o paciente em decúbito ventral durante o procedimento. A lipoaspiração superficial é realizada por 146 (60%) entrevistados, sendo que 22 (9%) fazem a aspiração apenas desta camada adiposa. Oitenta e cinco (35%) participantes relatam controlar a pressão do aparelho durante o procedimento.
Conclusão: A lipoaspiração realizada no Brasil apresenta grande variação técnica. Essa constatação nos faz refletir sobre a necessidade de uma uniformização de sua prática e ensino a fim de aumentar o controle e a segurança do procedimento.

Palavras-chave: Lipectomia; Gordura subcutânea abdominal; Dorso; Posicionamento do paciente; Anestesia

 

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