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Uso do retalho de Abbé na reconstrução do lábio superior após preenchimento com PMMA: relato de caso

CAMILA CARVALHO CAVALCANTE MARINHO; RENATO ROCHA LAGE; BRUNO FERREIRA GUIMARÃES FIGUEIREDO; MARIANGELA LATINI DE MIRANDA; RENATO CORREIA LIMA; CHRYSTIAN JÚNIO RODRIGUES
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(Suppl.2):13-15 - Supplement Symposium Miner of Intercurrences 13th SYMPOSIUM - 2019

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RESUMO

O PMMA é um produto de caráter permanente, sendo constituído por microesferas de superfície irregular e não fagocitáveis, capaz de gerar reações adversas locais que podem resultar em cicatrizes definitivas e inestéticas na face, causando prejuízos físicos e psicológicos aos pacientes. A reconstrução labial representa um desafio ao cirurgia~o pla´stico devido à sua complexidade funcional e estética no segmento inferior da face. O presente estudo traz o relato de caso de uma paciente que foi submetida ao tratamento estético da face com uso de PMMA, evoluindo com reação de corpo estranho anos após a aplicação, sendo necessário tratamento cirúrgico com ressecção e reconstrução labial com retalho de Abbé.

Palavras-chave: Reconstrução; Retalho Abbé; Lábio; PMMA; Preenchedores

 

Utilização do retalho de omento na reconstrução torácica: relato de caso

CAMILA CARVALHO CAVALCANTE MARINHO; HUGO LEONARDO RESENDE RODRIGUES; RODRIGO VELOSO ROSSI; ANDREIA SOUTO DA MOTTA; MARIANGELA LATINI DE MIRANDA; RENATO CORREIA LIMA
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(Suppl.2):16-18 - Supplement Symposium Miner of Intercurrences 13th SYMPOSIUM - 2019

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RESUMO

As reconstruções da parede torácica são procedimentos desafiadores e complexos. Embora o retalho de omento tenha sido descrito na literatura antes do músculo peitoral maior para o tratamento de feridas esternais, geralmente ele é um retalho utilizado como último recurso. Neste relato de caso, apresentamos uma paciente portadora de infecção crônica de ferida operatória após ressecção e reconstrução de esterno com prótese devido a metástase de neoplasia de mama bilateral. História prévia de setorectomia da mama direita, mastectomia radical da mama esquerda, radioterapia bilateral, reconstrução tardia com o TRAM e posterior esternectomia para tratamento de metástase esternal, impossibilitaram o uso de retalhos cutâneos e musculares da região, optou-se pela reconstrução com transposição do retalho de omento bipediculado e cobertura com enxerto de pele parcial. O retalho de grande omento mostrou-se como uma boa opção diante de suas propriedades vasculares e imunológicas.

Palavras-chave: Omento; Cirurgia reconstrutora; Retalhos; Mediastinite; Esternotomia

 

Tratamento cirúrgico de complicações relacionadas ao uso de polimetilmetacrilato (PMMA) como preenchedor facial

CHRYSTIAN JÚNIO RODRIGUES; RENATO ROCHA LAGE; BRUNO FERREIRA GUIMARÃES FIGUEIREDO; MARIANGELA LATINI DE MIRANDA; RENATO CORREIA LIMA; CAMILA CARVALHO CAVALCANTE MARINHO
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(Suppl.2):19-20 - Supplement Symposium Miner of Intercurrences 13th SYMPOSIUM - 2019

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RESUMO

O uso de preenchedores tem se popularizado como alternativa aos procedimentos cirúrgicos, por serem menos invasivos. O polimetilmetacrilato (PMMA) tem sido usado como preenchedor devido ao seu baixo custo, durabilidade e fácil acesso. Entretanto, já existem na literatura vários relatos de complicações do uso desta substância para preenchimentos na face. Demonstrou-se que o PMMA provoca uma reação granulomatosa inflamatória local e suas complicações podem ser desde uma rigidez dos tecidos locais variando até edema, eritema e formação de nódulos. O presente estudo baseia-se numa série de cinco casos de pacientes que foram submetidos aos preenchimentos na face em regiões de sulco nasogeniano, pálpebra inferior, arco zigomático, região malar e glabelar, com complicações tardias, variando de 5 a 16 anos depois da aplicação. Todos os casos necessitaram de abordagem cirúrgica para remoção do PMMA, uma vez que a resposta à corticoterapia local foi insatisfatória.

Palavras-chave: Polimetimetacrilato; PMMA; Preenchedores; Reconstrução; Face

 

Reconstruction of the nasal subunits after tumor resection

Camila Carvalho Cavalcante Marinho; Mariangela Latini de Miranda; Renato Correia Lima; Chrystian Júnio Rodrigues; Kayo Vieira Teodorak Pego; Cyntia Ferreira dos Reis; Samuel de Fádel Guimarães; Hugo Leonardo de Resende Rodrigues
Rev. Bras. Cir. Plást. 2021;36(2):156-163 - Original Article

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ABSTRACT

Introduction: A majority of the nods present for reconstruction are secondary to tumor excision. The objective is to analyze the efficacy of the reconstructive technique used to cover the defect after tumor exeresis according to the affected nasal anatomical subunit.
Method: Retrospective study of the medical records of 118 patients submitted to resection of the nasal tumors at the Mário Penna Institute in Belo Horizonte/ MG from August 2012 to March 2017.
Results: Incidence was higher in women (56%) and whites (54.3%) average age of 71.3 years. A total of 125 tumors were resected, and 122 nose reconstructions were performed. Basal cell carcinoma (90.4%) was the most prevalent nonmelanoma skin tumor, the most frequent solid histological subtype (33.6%). The techniques for reconstruction of defects that affect only one nasal subunit were mostly using the bilobed flap (26.5%). In complex nose reconstructions, the bilobed myocutaneous flap (45.8%) with extension to a glabella region (encompassing the procerus, corrugator and nasal muscles) was the most used, mainly in defects in the lower third of the nose. About 78 patients had cancer follow-up of more than one year, and 82 total sin tumors were evaluated. Seven (8.5%) Tumors retreated even after complete resection, and, among the six patients with compromised margins, only one (1.2%) relapsed.
Conclusion: The reconstructive techniques used were effective for treating nasal skin cancer and coverage of defects after resection, with low rates of complication and recurrence.

Keywords: Nose; Nasal Neoplasms; Basal cell carcinoma; Plastic surgery; Surgical flaps.

 

RESUMO

Introdução: A maioria dos defeitos nasais que se apresentam para reconstrução são secundários à excisão tumoral. O Objetivo é analisar a eficácia da técnica reconstrutora utilizada para a cobertura do defeito após exérese tumoral de acordo com a subunidade anatômica nasal acometida.
Método: Estudo retrospectivo dos prontuários de 118 pacientes que durante o período de agosto de 2012 a março de 2017 foram submetidos à ressecção dos tumores nasais no Instituto Mário Penna em Belo Horizonte/MG.
Resultados: A incidência foi maior em mulheres (56%) e brancos (54,3%) com idade média de 71,3 anos. Foram ressecados 125 tumores e realizadas 122 reconstruções nasais. O carcinoma basocelular (90,4%) foi o tumor de pele não melanoma mais prevalente, sendo o subtipo histológico sólido (33,6%) o mais frequente. As técnicas para reconstrução dos defeitos que acometiam apenas uma subunidade nasal foram em sua maioria utilizando o retalho bilobado (26,5%). Nas reconstruções nasais complexas, o retalho miocutâneo bilobado (45,8%) com extensão para a região glabelar (englobando os músculos prócero, corrugador e nasal) foi o mais utilizado, principalmente em defeitos no terço inferior do nariz. Cerca de 78 pacientes apresentaram acompanhamento oncológico superior a um ano, sendo avaliados 82 tumores no total. Sete (8,5%) tumores recidivaram mesmo após ressecção completa e, entre os seis pacientes com margens comprometidas, apenas um (1,2%) recidivou.
Conclusão: As técnicas reconstrutoras utilizadas foram eficazes para o tratamento do câncer de pele nasal e cobertura dos defeitos após ressecção, apresentando baixos índices de complicação e recidiva.

Palavras-chave: Nariz; Neoplasias nasais; Carcinoma basocelular; Cirurgia plástica; Retalhos cirúrgicos

 

Utilização do retalho do músculo temporal para tratamento de exposição de tela de titânio após maxilectomia complexa: relato de caso

HUGO LEONARDO RESENDE RODRIGUES; CAMILA CARVALHO CAVALCANTE MARINHO; LORENZO DUARTE TESTOLIN; ALYRIO MOURÃO; MARIANGELA LATINI DE MIRANDA; RENATO CORREIA LIMA
Rev. Bras. Cir. Plást. 2019;34(Suppl.2):32-33 - Supplement Symposium Miner of Intercurrences 13th SYMPOSIUM - 2019

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RESUMO

O carcinoma adenoide cístico é uma neoplasia maligna rara, de crescimento lento, caracterizada por prognóstico reservado, devido a sua agressividade e grande potencial recidivante. Neste relato, apresentamos uma paciente portadora de carcinoma adenoide cístico em maxila, submetida à ressecção cirúrgica com margens amplas e reconstrução da maxila com tela de titânio. Evoluiu com deiscência de ferida e exposição de tela, sendo utilizado o retalho de músculo temporal para cobertura de defeito no terço médio da face. Devido a complexa configuração da maxila, a reconstrução dos defeitos pós-excisionais ainda representam um desafio para os cirurgiões plásticos e cirurgiões de cabeça e pescoço.

Palavras-chave: Carcinoma adenoide; Maxila; Cirurgia reconstrutora; Músculo temporal; Retalhos

 

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