RESUMO
INTRODUÇÃO: A úlcera de pressão configura-se como uma das diversas complicações às quais pacientes hospitalizados estão suscetíveis, podendo levar à destruição parcial ou total de estruturas como tecidos cutâneo, subcutâneo e muscular, ossos e articulações.
MÉTODO: Estudo do tipo observacional, longitudinal, prospectivo, desenvolvido no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência em Ananindeua, PA, Brasil. Foram coletados dados pertinentes às variáveis sexo, idade (maior ou menor que 60 anos), grau de acometimento e local de acometimento das úlceras de pressão, nos setores Unidade de Terapia Intensiva 1 (UTI 1), Clínica Cirúrgica 1 e Neuroclínica.
RESULTADOS: Dentre os 474 pacientes estudados, 17 desenvolveram úlcera de pressão, com maior incidência no sexo masculino (88,2%), em estágio II (41,2%) e na localização sacral (40%). Pacientes com mais de 60 anos de idade apresentaram incidência de 58,8% de úlcera de pressão.
CONCLUSÕES: Os dados obtidos neste estudo estão de acordo com os resultados apresentados na literatura. Ressalta-se a necessidade de criação de escalas de risco e medidas preventivas para diminuir a incidência de úlceras de pressão nos hospitais.
Palavras-chave: Úlcera por pressão/epidemiologia. Úlcera cutânea. Incidência.