RESUMO
Introdução: Este trabalho busca avaliar, em ratos, a estabilidade e a biocompatibilidade de um material de preenchimento à base de polimetilmetacrilato (PMMA) a 30% implantado no músculo masseter, por meio do padrão, e a organização reacional no tecido receptor. Métodos: Foram utilizados 20 ratos, divididos em quatro grupos: grupo I, que correspondeu ao período de 7 dias de pós-operatório; grupo II, de 14 dias; grupo III, de 45 dias; e grupo IV, de 60 dias. O implante foi realizado no músculo masseter direito, na região do ângulo da mandíbula. Resultados: No período de 7 dias, observou-se presença de infiltrado inflamatório linfoplasmocitário, com formação de cápsula fibrosa e presença de grande número de neutrófilos, macrófagos e formação de exsudatos. Em 14 dias, observou-se a formação de um tecido de granulação composto por infiltrado inflamatório linfoplasmocitário, vasos de neoformação e cápsula fibrosa. Porém, nesse tempo experimental, nota-se a regeneração das fibras musculares e a diminuição do número de neutrófilos e exsudatos. Após 45 dias e 60 dias, observou-se, no tecido muscular, diminuição da intensidade do infiltrado inflamatório, comparativamente aos tempos experimentais anteriores. Conclusões: A reação inflamatória provocada pelo PMMA é transitória e não compromete as funções e o contorno desse tecido muscular, o que sugere que o PMMA é biocompatível.
Palavras-chave: Materiais biocompatíveis. Polimetilmetacrilato. Músculo masseter.