Body and Chest -
Year2010 -
Volume25 -
(3 Suppl.1)
Tatiana Turini da Cunha, Cláudio Cardoso de Castro, José Horácio Aboudib, Maria Lídia de Abreu Silva, Sheila Maria Carvalho, Palmyra Geissler
INTRODUÇÃO
O grau de satisfação das pacientes em fase de pós-operatório tardio é fator de grande importância para os cirurgiões.
OBJETIVO
O estudo presente estudo foi formulado para mensurar o grau de satisfação de pacientes operadas de implante mamário no serviço e correlacionar com complicações e tipos de implantes mamários utilizados.
MATERIAL E MÉTODOS
Foi realizado estudo retrospectivo descritivo de revisão de prontuários de 250 pacientes operadas de cirurgias de mamoplastia de aumento, realizadas nos anos de 2007 a 2010. Foram avaliados: idade das pacientes, tamanho e tipo de próteses mamárias, complicações de pós-operatório e grau de satisfação das pacientes.
RESULTADOS
A via de acesso mais usada foi a via periareolar inferior (80%), seguida por acesso pelo sulco mamário (13,6%). A via de acesso menos utilizada foi a axilar (6,8%). Em todas as cirurgias, a prótese foi posicionada em tecido retroglandular. A maioria dos implantes utilizados foi de 200-300mL (99,2%), sendo 2 implantes de 305mL (0,8%). Nenhum implante de volume menor de 200mL foi utilizado. A idade variou de 18 a 47 anos, sendo a média de idade de 27 anos. Complicações foram observadas em 35 (3,5%) pacientes, sendo 10 casos de seroma, 11 de deiscência, 3 de hematoma, 2 de abscesso, 2 de coleção, 1 de cicatriz hipertrófica, 1 de queloide, 1 de micobacteriose e 3 de contratura. O grau de satisfação das pacientes foi elucidado por meio de questionário respondido por 149 pacientes, sendo a maioria das pacientes considerada muito satisfeitas ou satisfeitas 87,6%, 3% foram consideradas pouco satisfeitas e 1,3% insatisfeitas.
DISCUSSÃO
O grau de satisfação das pacientes no pós-operatório está intimamente relacionado ao sucesso da cirurgia. Sabemos que a escolha do tamanho da prótese mamária é acordada entre paciente e cirurgião, levando em conta estrutura física da paciente e seus desejos. A técnica varia entre cirurgiões e a preferência pela via de acesso também. Neste trabalho, nos propusemos a identificar se a interferência que a via de acesso e técnica podem trazer ao grau de satisfação. Todas as pacientes foram operadas no Hospital Pedro Ernesto por residentes de Cirurgia Plástica do serviço.
CONCLUSÃO
Nossos resultados demonstram que o serviço está de acordo com resultados mundiais quanto à satisfação e número de complicações de pós-operatório de mamoplastia de aumento.