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Avaliação dos resultados de pós-operatório de rinoplastias com reconstrução da válvula média no Serviço de Residência Médica do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC)
Skull, Face and Neck -
Year2010 -
Volume25 -
(3 Suppl.1)
Robson Felipe Bueno Netto, Marcelus Nigro, Fernando Dalcumune, Bruna Wrubleski, Milka Takejima, Luiz Henrique Calomeno
INTRODUÇÃO
É comum em várias técnicas, após a ressecção da giba nasal, a evolução com incompetência da válvula média e interna, a qual tem sido elucidada como uma das causas de obstrução nasal. Manter a fisiologia é tão importante quanto o bom resultado estético na rinoplastia. Diversas técnicas propõem estabilizações, uso de enxertos ou até mesmo não manipular as cartilagens que compõem a válvula interna.
OBJETIVO
O presente estudo visa avaliar os resultados das cirurgias de rinoplastias com a reconstrução valvular média realizadas no Serviço de Residência do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC).
MATERIAL E MÉTODOS
Foram realizadas sete cirurgias de rinoplastias pela técnica aberta e reconstruída a válvula média com 2 pontos de náilon 5-0, invertendo a parte superior da cartilagem junto ao septo nasal após a ressecção da giba. Os pacientes ainda realizaram outros procedimentos que não interviram no processo de reconstrução da válvula. Posteriormente, os resultados foram analisados quanto a função e aparência.
RESULTADOS
Em todos os casos, a função da válvula média e interna ficou preservada e, nenhum dos casos evoluiu com colabamento, obstrução nasal ou depressão do dorso, conhecida como V invertido. Dentre as diversas técnicas descritas para a rinoplastia, têm sido realizadas, cada vez mais, cirurgias conservadoras objetivando a manutenção da fisiologia e função nasal. A técnica do "push down" demonstra a preocupação dos autores em não alterar de forma alguma a estrutura da válvula média, porém requer um conhecimento maior por parte do residente para realização da mesma. O uso de enxerto para técnica do Spring também requer habilidade no manuseio da cartilagem alar para estabilizar o suporte das cartilagens laterais. De um modo mais simples, a reconstrução da válvula interna, invertendo a cartilagem lateral, mantém o efeito de "mola" para realizar a manutenção da abertura da válvula interna na inspiração profunda e diminui o risco deslocamento das cartilagens com a cicatrização.
CONCLUSÃO
Embora os resultados sejam recentes, a técnica para reconstrução da válvula média interna se demonstra de simples confecção, sem aumentar de modo significativo o tempo cirúrgico, e é uma boa opção para manter a função fisiológica nasal e evitar o colabamento das cartilagens, bem como a presença da complicação do V invertido.
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