RESUMO
Método: Foram avaliadas as rugas das regiões frontal e glabelar da face em pacientes submetidas a aplicações seriadas da toxina botulínica tipo A com finalidade estética, analisando-se os intervalos entre as aplicações e as doses utilizadas. Vinte e quatro pacientes do sexo feminino receberam de 5 a 7 aplicações da toxina botulínica tipo A no terço superior da face. O tempo médio de acompanhamento foi de 42,2 ± 4 meses e o intervalo médio entre as aplicações de 8 ± 0,51 meses. As rugas frontais e glabelares foram avaliadas segundo escala padronizada, comparando-se fotografias previas à primeira e à ultima aplicação, em repouso e em movimentos da mímica facial. Resultados: No longo prazo, as rugas estáticas da região frontal foram amenizadas em 62,5% das pacientes e inalteradas em 37,5%, enquanto as rugas estáticas da região glabelar foram amenizadas em 47,2% das pacientes, inalteradas em 50% e pouco acentuadas em 2,8%. As dinâmicas da região frontal foram amenizadas em 84,7% das pacientes e inalteradas em 15,3%, enquanto as dinâmicas verticais da região glabelar (corrugadores) foram amenizadas em 63,9% das pacientes, inalteradas em 26,4% e pouco acentuadas em 9,7%. As rugas dinâmicas horizontais da região glabelar (prócero) foram amenizadas em 57% das pacientes, inalteradas em 32% e pouco acentuadas em 11%. A média da dose total de toxina botulínica utilizada por sessão foi de 43,83 ± 1,25 U, e a dose total cumulativa foi de 272,08 ± 20,42 U.
Palavras-chave: Toxina botulínica tipo A. Face. Estética. Rejuvenescimento.