RESUMO
Introdução: A hipertrofia mamária é causa comum de sofrimento físico e emocional das mulheres. A técnica de Costa Lima busca tratar esta anormalidade e facilitar a elevação do complexo aréolo-mamilar (CAM). Objetivos: Avaliar a efetividade da técnica de Costa Lima nas hipertrofias mamárias e gigantomastias quando existe dificuldade na ascensão do CAM. Método: Entre julho de 1998 e junho de 2009, foram operadas 118 pacientes com hipertrofias grau II e III, com IMC entre 18,5 e 39,9, com medida da distância entre o ponto "A" de Pitanguy e o CAM entre 6 e 19,5 cm. Nesta técnica é utilizada marcação de Pitanguy, amputando-se a base mamária, sendo retirado do pólo superior um segmento trapezoidal subareolar, que determina um retalho areolado dermoglandular fino, que é mobilizado cranialmente com facilidade. Resultados: A maior incidência de hipertrofias foi de 3º grau (50,85%), eutróficas (42,37%), predominante na segunda década (31,36%), com 0,85% de ocorrência de trombose venosa profunda, sob anestesia geral em 84,75%. O benefício foi conseguir mamas cônicas, em harmonia com o tronco, sem dificuldades em elevar o CAM, com observação de necrose parcial em 3,39% dos casos. Conclusão: A técnica mostrou-se vantajosa pela fácil mobilização do CAM, podendo ser aplicada na terapêutica cirúrgica.
Palavras-chave: Mamoplastia/métodos. Mama/cirurgia.