INTRODUÇÃO
A mamoplastia redutora é uma das cirurgias plásticas mais realizadas em todo o mundo.
Segundo dados da American Society of Plastic Surgeons, foram mais de 40 mil procedimentos nos Estados Unidos no ano de 20181.
Ao contrário de muitos procedimentos cirúrgicos, a mamoplastia redutora tem uma história
longa e estabelecida. Desde o final do século XIX e início do século XX, foram descritas
inúmeras técnicas para redução do tecido mamário, buscando não apenas o melhor resultado
estético, como também maior segurança em relação à vascularização e à inervação areolar2. Thorek, em 1922, descreveu a amputação do polo inferior da mama e no enxerto livre
de mamilo3.
Em 1956, Wise4 fez uso desses conceitos de marcação pré-operatória, das ressecções do parênquima
geométricas e do posicionamento do complexo areolomamilar (CAM) quando ele introduziu
seu padrão de ressecção da pele. O modelo de Wise tornou-se uma das técnicas mais
populares até hoje2.
As décadas de 1960 e 1970 apresentaram várias e diferentes opções que tinham o intuito
de melhorar o pedículo nas mamoplastia redutoras2. Strombeck5, em 1960, utilizou um retalho horizontal bipediculado para manter o complexo areolomamilar,
baseando-se nas perfurantes medial e lateral para perfusão associadas ao pedículo
dermoglandular descrito por Schwartzman por volta de 19306. Já o pedículo dermoglandular superolateral foi descrito por Skoog7, em 1963, ao passo que Pitanguy e Weiner descreveram o pedículo dermoglandular baseado
no pedículo superior cerca de 10 anos depois, em 19738. McKissock9,10, um ano antes, transformou a técnica bipedicular horizontal de Strombeck em técnica
bipedicular vertical.
Muitos outros cirurgiões ao redor do mundo começaram a desenvolver técnicas de mamoplastia
redutora usando uma cicatriz pequena e baseados no pedículo superior ao longo das
décadas de 1980 e 19902.
Apesar dos diversos estudos e técnicas descritos na literatura que abordam a mamoplastia
redutora, há uma escassez referente a estudos atuais que descrevem procedimentos que
utilizam dois ou mais pedículos na redução do tecido mamário, bem como consistentes
resultados, taxas de sucesso e de complicações1.
O presente estudo tem como propósito a descrição de uma nova técnica de mamoplastia
redutora bipediculada e estruturada: segura, principalmente pela maior preservação
da irrigação da mama, de fácil compreensão e reprodutibilidade, baixa curva de aprendizado
e com resultados estéticos promissores. E, acima de tudo, com a manutenção do formato
natural da mama, trazendo satisfação às pacientes.
OBJETIVO
Apresentar e descrever uma nova técnica de mamoplastia bipediculada e estruturada
para tratamento do excesso, flacidez e ptose do tecido mamário, facilmente reprodutível,
simples, segura e eficiente.
MÉTODO
A partir de janeiro de 2015 os autores passaram a utilizar a técnica descrita a seguir
em suas mamoplastias, com aumento progressivo da frequência de seu uso. A partir de
2016, passaram a utilizar a técnica em todos os seus os casos de mastopexia sem prótese
e mamoplastia redutora.
De janeiro de 2015 a agosto de 2021, 86 pacientes foram submetidas ao tratamento cirúrgico
de mamoplastia com a utilização da técnica em questão. Neste período, a técnica foi
executada pelos autores tanto em ambientes de clínicas quanto em ambientes hospitalares.
Foram excluídas da análise de dados as pacientes que necessitaram o uso de implantes
de silicone.
A análise dos casos foi realizada de forma retrospectiva, através de análise de prontuários
e revisão de fotografias de pré e pós-operatório. A elaboração do artigo seguiu os
princípios de Helsinque.
O volume retirado de cada mama variou de zero gramas até 1200 gramas. A ascensão do
complexo areolomamilar variou de 3 a 15cm, com a marcação do ponto A apresentando
média de distância para a fúrcula esternal de 19,6cm.
Descrição da técnica
A técnica de mamoplastia bipediculada estruturada consiste basicamente em dividir
a mama em três partes – que chamaremos de pilares. Dessa forma divide-se a mama em
um pilar lateral (L), um medial (M) e um intermédio (I). Nesse sentido, a porção intermédia
será fixada e estruturada através de pontos de sutura. Já a lateral e a medial irão
envolver a intermédia, já estruturada, da mesma forma.
Marcação: realizamos a marcação da ascensão do complexo areolomamilar através de manobra
bidigital e com utilização dos moldes de Strombeck-Wise5. Acreditamos que o tipo de marcação de mamoplastia redutora empregado não seja um
fator influente na técnica.
A cirurgia é iniciada com a desepidermização periareolar à Schwartzman6, preservando a inervação e a circulação advindas do plexo subdérmico, sendo confeccionado
o retalho areolar de pedículo superior descrito por Pitanguy8 (Figura 1).
Figura 1 - Desepidermização.
Figura 1 - Desepidermização.
A seguir é realizada incisão transversal 3cm caudal à aréola, unindo a outras duas
incisões longitudinais nesse retalho caudal ptosado a ser ressecado. Estas incisões
descem até a base da mama no sulco mamário inferior. Neste momento é realizada a ressecção
de todo o polo inferior excedente da mama, quando há excessos ou se deseja diminuir
o volume (Figura 2). O descolamento retroglandular deve limitar-se à região inframamária, não devendo
alcançar, cranialmente, o quinto espaço intercostal. Assim, preserva-se o pedículo
central (ou glandular) contendo as artérias perfurantes intercostais para irrigação
do complexo areolomamilar. Além destas, preserva-se o quarto nervo intercostal, de
fundamental importância para a sensibilidade do CAM11. O que resta é um bloco único que vai da musculatura clavicular até o quinto espaço
intercostal.
Figura 2 - Polo inferior ressecado.
Figura 2 - Polo inferior ressecado.
Esse bloco será então dividido longitudinalmente em três partes, três retalhos, através
de duas incisões, resultando em um bloco lateral, outro medial e um intermédio (Figura 3). Este bloco intermédio retroareolar deve ter sua espessura próxima à largura da
aréola (entre 3 e 5cm). As duas incisões que vão dividir esse bloco mamário em três
devem ter a profundidade de toda a glândula mamária, atingindo a gordura subcutânea
próxima à pele (aproximadamente 2cm). Com isso, libera-se o pilar medial e lateral,
que posteriormente irão envolver o pilar intermédio.
Figura 3 - Mama dividida em três pilares.
Figura 3 - Mama dividida em três pilares.
Nesse momento a mama pode ser modelada pela redução ou não dos pilares medial e lateral,
definindo a projeção desejada da mama (Figura 4). O pilar intermédio não deve ser reduzido nem desvascularizado. Uma vez feita a
redução necessária nos pilares laterais e mediais, é realizada a modelação e estruturação
do pilar intermédio – que está pediculado nas artérias perfurantes do tórax até o
complexo areolomamilar. Dessa maneira, em termos práticos, o complexo areolomamilar
estará irrigado superiormente pelo plexo subdérmico e pedículo superior e inferiormente
pelo pedículo inferior sendo, portanto, bipediculado11.
Figura 4 - Três pilares após ressecção do excesso de tecidos nos pilares medial e lateral.
Figura 4 - Três pilares após ressecção do excesso de tecidos nos pilares medial e lateral.
A partir do complexo areolomamilar e em direção ao músculo peitoral medimos o comprimento
desejado do pilar intermédio. Nesse local a borda lateral do pilar intermédio é fixada,
através de sutura, ao músculo peitoral na parte mais cranial possível da incisão feita
para a divisão da mama (Figura 5). Outros pontos na base do pilar intermédio podem ser dados para maior fixação do
mesmo ao músculo, tensionando-o e fixando-o medialmente.
Figura 5 - Tração e fixação do retalho intermédio para região medial da mama.
Figura 5 - Tração e fixação do retalho intermédio para região medial da mama.
Até este momento, os três pilares ainda não estão estruturados e a mama não atingiu
a forma e sustentação desejadas. Por esse motivo serão feitas algumas suturas em X,
unindo as bordas laterais e mediais do pilar intermédio, tornando seu formato tubular,
aos moldes de um charuto (Figura 6). Dessa forma, as suturas tensoras sucessivas promovem enrijecimento do pilar intermédio,
garantindo a maior projeção mamária obtida com essa técnica (Figuras 7, 9 e 10).
Figura 6 - Pontos em X no pilar intermediário.
Figura 6 - Pontos em X no pilar intermediário.
Figura 7 - Projeção mamária obtida após suturas tensoras sucessivas do pilar intermédio (acima).
Aspecto da mama antes das suturas em X (abaixo).
Figura 7 - Projeção mamária obtida após suturas tensoras sucessivas do pilar intermédio (acima).
Aspecto da mama antes das suturas em X (abaixo).
Figura 9 - Mama esquerda estruturada.
Figura 9 - Mama esquerda estruturada.
Figura 10 - Mama esquerda.
Figura 10 - Mama esquerda.
O próximo e último passo da cirurgia será tracionar os pilares mediais e laterais
em direção ao sulco mamário, envolvendo o pilar tubular intermédio pediculado e armado.
Então os pilares lateral e medial são retalhos de avanço que serão tracionados em
direção ao sulco submamário. Essa tração deve ser fixada com pontos de aderência tipo
Baroudi 12 em toda sua base, evitando espaço morto lateral e medialmente, dispensando a utilização
de drenos13 (Figura 8).
Figura 8 - Avanço dos retalhos medial e lateral envolvendo pilar intermédio.
Figura 8 - Avanço dos retalhos medial e lateral envolvendo pilar intermédio.
O fechamento da pele e o acabamento das aréolas pode ser feito como do costume do
cirurgião.
RESULTADOS
Os resultados foram examinados pelos autores através de avaliações clínicas em consultório,
bem como através da análise de fotografias padronizadas de pré- operatório e de pós-operatório
com um, seis e doze meses. Do ponto de vista estético, foi observada nítida melhora
na forma e consistência das mamas. Subjetivamente, o resultado estético se manteve
durante todo o período de acompanhamento destas pacientes. O aumento da satisfação
das pacientes em relação às técnicas usadas pelos autores anteriormente também foi
notável, clinicamente.
O índice de complicações foi abaixo da média descrita pela literatura14. Dos 86 casos operados, 14 pacientes apresentaram algum tipo de complicação, sendo
4 deiscências de sutura (4,6%) e 9 ocorrências de seroma (9,6%), todas tratadas sem
intercorrências de maneira conservadora ou com punção única em consultório. Não houve
ocorrência de hematomas que necessitassem drenagem, cirúrgica ou não.
Também não houve ocorrência de necroses de retalhos de pele ou do complexo areolomamilar,
nem tampouco sofrimento isquêmico que demandasse alguma terapêutica complementar.
Não foi observado aumento do índice de outras complicações como infecções e alterações
da sensibilidade quando comparadas com índices de técnicas já consagradas2,14. Estes números nos permitem afirmar que se trata de uma técnica extremamente segura
quando comparada às já consagradas técnicas de mamoplastia (Figuras 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17).
Figura 11 - Pré e pós-operatório de 4 meses.
Figura 11 - Pré e pós-operatório de 4 meses.
Figura 12 - Pré e pós-operatório de 4 meses.
Figura 12 - Pré e pós-operatório de 4 meses.
Figura 13 - Pré e pós-operatório de 5 meses.
Figura 13 - Pré e pós-operatório de 5 meses.
Figura 14 - Pré e pós-operatório de 5 meses.
Figura 14 - Pré e pós-operatório de 5 meses.
Figura 15 - Pré e pós-operatório de 6 meses.
Figura 15 - Pré e pós-operatório de 6 meses.
Figura 16 - Pré e pós-operatório de 6 meses.
Figura 16 - Pré e pós-operatório de 6 meses.
Figura 17 - Pré e pós-operatório de 6 meses.
Figura 17 - Pré e pós-operatório de 6 meses.
DISCUSSÃO
Incontáveis são as técnicas cirúrgicas descritas para o tratamento das mamas, muitas
extremamente consagradas por autores brasileiros como as técnicas de Pitanguy8 e Liacyr Ribeiro15.
Alguns autores já apresentaram técnicas bipediculadas para mamoplastia, como McKissock9, em 1972. No entanto, observamos na literatura uma escassez de técnicas baseadas
em pedículos duplos.
Uma revisão sistemática realizada por Wirthmann et al.16 em 2018 demonstrou um índice de complicações relacionadas às mamoplastias redutoras
de 33%, sendo que se desconsideradas complicações menores que não envolvem a necessidade
de qualquer reintervenção, a incidência cai para 9,5%. As mais comuns observadas foram
as deiscências e retardos na cicatrização de feridas operatórias, seguidas pelos hematomas.
A necrose do complexo areolomamilar, temida principalmente em grandes reduções e grandes
pexias, apresentou incidência de 0,7%, todas de forma parcial16.
O risco de necrose de aréolas leva o cirurgião a priorizar a segurança na escolha
da técnica14. Para tanto, os pedículos vasculares dos retalhos escolhidos vão definir qual técnica
cirúrgica será utilizada. Quanto maior o número e melhor a qualidade dos pedículos,
mais segura será a técnica11. Baseado neste princípio, os autores acreditam que uma técnica bipediculada traz
maior segurança do que a utilização de pedículo único, seja ele superior ou inferior.
A técnica aqui descrita é baseada em um pedículo duplo, sendo um pedículo areolar
superior, com irrigação advinda do plexo subdérmico preservado ao redor de toda aréola,
além de um pedículo inferior, baseada na preservação das principais perfurantes da
musculatura torácica, ramos das artérias torácicas interna e externa, provenientes
do primeiro ao quarto espaços intercostais11. A presença múltipla de fonte de irrigação para o complexo areolomamilar garante
uma segurança superior em relação a vitalidade dos tecidos mamários14,17,18,19,20,21.
No que diz respeito à inervação do complexo areolomamilar, a técnica proporciona maior
suprimento neuronal, através do pedículo superior, subdérmico e periareolar, como
pela preservação nervosa intercostal no pilar intermédio de pedículo inferior11.
Outro fato que contribui com a segurança e a prevenção de complicações é o fato dos
pilares lateral e medial serem fixados à musculatura torácica através de pontos de
Baroudi12, reduzindo o espaço morto de tal maneira que diminui significativamente o risco de
seromas e hematomas, dispensando a utilização de drenos13.
Além do aumento da segurança associado à técnica, os autores acreditam que outra importante
vantagem é a possibilidade de grande estruturação da mama, com resultados demonstrando
aumento da consistência e melhora da forma e contorno, ficando os polos superiores
mais preenchidos, sem utilização de próteses de silicone.
Ademais, trata-se de uma técnica facilmente reprodutível, com simplicidade para execução,
apresentando pequena curva de aprendizado, e reduzindo o tempo cirúrgico quando comparado
a outras técnicas de mamoplastia redutora22. Trata-se de uma técnica versátil, que pode ser utilizada tanto em grandes reduções
mamárias quanto em grandes pexias que não necessitam retirada de tecido mamário.
CONCLUSÃO
A técnica de mamoplastia aqui apresentada é uma proposta inovadora que vem sendo realizada
desde 2015. Nesse período 86 pacientes foram operadas utilizando a técnica da mamoplastia
bipediculada e estruturada, com baixo índice de complicações, em sua maioria de menor
importância. O pedículo duplo proporciona grande segurança para preservação da vascularização
e inervação do complexo areolomamilar, não havendo nenhum caso de necrose associado
à técnica até o presente momento. O resultado estético demonstrou- se surpreendente,
com projeção e sustentação duradouras. Ademais, trata-se de uma técnica de alta reprodutibilidade,
fácil execução, alta aplicabilidade e versatilidade, além de resultados estéticos
e funcionais extremamente satisfatórios para cirurgião e paciente.
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2. Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte, MG, Brasil.
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4. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Autor correspondente: Victor Izidro Alves de Almeida Avenida do Contorno, 6975, Santa Efigênia, Belo Horizonte, MG, Brasil. CEP: 30110-076
E-mail: izidrodealmeida1@gmail.com
Artigo submetido: 18/11/2021.
Artigo aceito: 13/09/2022.
Conflitos de interesse: não há.