INTRODUÇÃO
A COVID-19 é transmitida por secreções respiratórias e saliva, sendo indicados alguns
cuidados para evitar a contaminação e transmissão para outros indivíduos, tais como:
cobrir a boca ao tossir ou espirrar, lavar as mãos regularmente e evitar tocar o rosto,
principalmente na região dos olhos, nariz e boca1,2.
A atuação dos profissionais da saúde que prestam assistência domiciliar ultrapassa
os ambientes hospitalares. Muitos atuam nos lares dos pacientes e, nesse contexto
de saúde, os pacientes domiciliares geralmente são aqueles com quadros agudos, crônicos,
reagudizados, em cuidados paliativos, com síndromes respiratórias, distúrbios neurológicos,
hipertensos, diabéticos, estando mais suscetíveis ao vírus da COVID-193,4.
Os profissionais que prestam assistência domiciliar devem ter conhecimento técnico-científico
que extrapola aqueles aprendidos durante a formação do profissional, pois adentrar
no domicílio e desenvolver as ações de cuidado exige muito mais do que saber e agir.
Isso porque o cuidado é realizado em um espaço de domínio do paciente e sua família,
e o profissional de saúde é um mero convidado3,4.
Emerge a necessidade de que os profissionais de saúde observem rigorosamente as precauções
padronizadas pelo Ministério da Saúde, visando minimizar a transmissão. Recomenda-se
que o uso de equipamento de proteção individual (EPI) seja adotado por todos os profissionais
de saúde envolvidos na assistência no domicílio e que todos os pacientes, familiares
e cuidadores sejam orientados quanto às medidas que devem ser utilizadas para prevenir
a infecção da COVID-195,6.
Nesse sentido, são importantes a construção e a validação de aplicativos que ofereçam
aos profissionais informações apropriadas do uso de EPIs e das medidas para prevenir
a propagação da infecção da COVID-19 para os pacientes, familiares, cuidador e comunidades.
Assim, ao utilizar esta tecnologia, o profissional prestará assistência livre de danos,
com segurança e com risco mínimo para o paciente, evitando contaminar-se.
Um aplicativo é um software que tem função específica capaz de auxiliar em uma determinada tarefa. Os smartphones são importantes ferramentas, pois a maioria da população os possui e quase sempre
estão disponíveis em razão da sua portabilidade7.
A utilização de ferramentas computacionais na área da saúde está em crescente expansão,
visto que esse tipo de suporte pode proporcionar aos profissionais maior precisão
e agilidade em seus trabalhos. No que diz respeito à assistência na área da saúde
no Brasil, a adoção de recursos tecnológicos é um fator crescente desde a década de
1960, com a fundamentação científica da profissão8,9,10.
Esta pesquisa faz parte de um projeto de desenvolvimento de um aplicativo móvel para
os profissionais da saúde fornecendo informações sobre as técnicas do uso de EPIs
e das orientações que devem ser fornecidas aos pacientes, familiares e cuidadores
com a finalidade de prevenir a propagação da COVID-19 para os familiares, cuidadores
e comunidade. Assim, ao utilizar esta tecnologia, o profissional que presta cuidados
em domicílio prestará uma assistência livre de danos, com segurança e sem risco para
o paciente, familiares, cuidadores e comunidade.
OBJETIVO
Desenvolver um aplicativo para orientar os profissionais de saúde durante o atendimento
domiciliar, no enfreamento da pandemia da COVID-19.
MÉTODO
Estudo aplicado na modalidade de produção tecnológica baseada na engenharia de software, do tipo pesquisa de desenvolvimento metodológico. O estudo foi desenvolvido na Universidade
do Vale do Sapucaí, no período de fevereiro a março de 2020.
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da
Saúde Dr. José Antônio Garcia Coutinho (parecer nº 4.472.241).
Para a construção do aplicativo ORIENTA COVID-19, utilizou-se a metodologia pertinente
ao Design Instrucional Contextualizado, que envolve uma proposta construtivista e
consiste na ação intencional de planejar, desenvolver e aplicar situações didáticas
específicas, incorporando mecanismos que favoreçam a contextualização11,12. A construção do aplicativo ORIENTA COVID-19 seguiu as seguintes etapas:
Primeira etapa: Análise
Realizou-se uma revisão integrativa da literatura. Delimitaram-se as seguintes etapas
para o desenvolvimento da pesquisa: a identificação do tema e seleção da questão de
pesquisa; o estabelecimento de critérios para a inclusão e exclusão de estudos; a
definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados e categorização
dos estudos; a avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa; a interpretação
dos resultados, apresentação da revisão; e a síntese do conhecimento12.
Determinou-se, como tema, “Aplicativo para orientar os profissionais de saúde no enfretamento
da pandemia da COVID-19 durante o atendimento domiciliar”.
Objetivou-se responder à seguinte questão norteadora: Quais são os equipamentos de
proteção individual e as técnicas corretas para utilizá-los durante o atendimento
domiciliar dos pacientes com COVID-19?
Quais são as medidas preventivas disponíveis na literatura que devem ser fornecidas
aos pacientes, familiares e cuidadores com a finalidade de prevenir a propagação da
COVID-19 para os familiares, cuidadores e para a comunidade?
Para a construção da pergunta adequada para a resolução da questão clínica pesquisada,
utilizou-se a estratégia PICO13, com “P” correspondendo à população (profissional da saúde que atende a domicilio);
“I” à intervenção (técnica da paramentação e desparamentação dos EPIs e medidas preventivas
que devem ser utilizadas pelos profissionais durante o atendimento domiciliar relacionado
à transmissão da COVID-19); “C” à comparação (não se aplica, pois esse não é um estudo
comparativo) e “O” correspondendo ao desfecho (protocolo em forma de aplicativo).
Foi efetuada uma revisão integrativa da literatura junto às bases de dados das Ciências
da Saúde: (MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana
e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).
Foram utilizados os descritores controlados em Ciências da Saúde: COVID-19, equipamento
de proteção individual, estratégia saúde da família e atendimento domiciliar. A estratégia
de busca ocorreu a partir de suas diferentes combinações, adotando-se o operador booleano
AND nos idiomas português, espanhol e inglês, dependendo da base pesquisada.
Para a seleção das publicações, foram adotados como critérios de inclusão: apenas
estudos primários que tenham ligação direta com a temática; estar disponível na íntegra,
artigos originais e publicados entre 2015 e 2020.
Como critérios de exclusão: teses, dissertações, monografias, relatórios técnicos
e artigos que, após leitura do resumo, não se relacionam com o objeto de estudo proposto,
além das publicações que se repetirem nas bases de dados.
Fez-se a leitura dos títulos e dos resumos, de modo independente, por dois autores
do estudo em tela, para assegurar que os textos contemplavam a pergunta norteadora
da revisão e atendiam aos critérios de inclusão estabelecidos. Em caso de dúvida a
respeito da seleção, optou-se por incluir, inicialmente, a publicação e decidir sobre
sua seleção somente após a leitura na íntegra de seu conteúdo.
Para classificar o nível de evidência dos estudos selecionados, foram utilizadas as
categorias da Agency for Healthcare Research and Quality, que abrangem seis níveis:
Nível 1: evidências resultantes da metaanálise de múltiplos ensaios clínicos controlados
e randomizados; Nível 2: evidências obtidas em estudos individuais com delineamento
experimental; Nível 3: evidências de estudos quase experimentais; Nível 4: evidências
de estudos descritivos (não experimentais) ou abordagem qualitativa; Nível 5: evidências
de relatos de caso ou experiência; Nível 6: evidências baseadas em opiniões de especialistas.
No Quadro 1, apresentam-se os artigos selecionados durante a revisão integrativa da
literatura, para desenvolver o aplicativo ORIENTA COVID-19, os quais foram classificados
segundo o nível em evidência.
Segunda etapa: Design
Esta etapa envolveu o planejamento e a produção do conteúdo didático, a definição
dos tópicos e a redação dos assuntos, a seleção das mídias e o desenho da interface
(layout). Optou-se pela utilização de textos, desenhos, fotos e vídeos estruturados em tópicos.
Os conteúdos didáticos abordados no aplicativo foram distribuídos nas seguintes fases:
Fase 1 - Infecção pela COVID-19
Foram fornecidas informações sobre a definição, o tipo, os sinais e sintomas da COVID-19
e as medidas preventivas, preconizadas pela Organização Mundial da Saúde.
Fase 2 - Uso dos Equipamentos de Proteção Individual pelos profissionais de saúde
durante a pandemia da COVID-19
Nesta fase, foi fornecida a definição dos EPIs, tipos de EPIs preconizados pela Organização
Mundial da Saúde que devem ser utilizados durante a prestação dos cuidados aos pacientes
com COVID-19.
Também buscaremos instruções bem definidas sobre as técnicas corretas da paramentação
e desparamentação dos EPIs durante o atendimento domiciliar, que devem ser executadas
de forma sistemática com o objetivo de prevenir que o profissional contraia a infecção.
Fase 3
A segunda fase constará com as medidas preventivas as quais os profissionais devem
orientar os pacientes, familiares, cuidadores e comunidade durante o atendimento domiciliar
para evitar a contaminação e a transmissão da infecção COVID-19.
Terceira etapa: Desenvolvimento
Compreendeu a seleção das ferramentas do aplicativo, a definição da estrutura de navegação
e o planejamento da configuração de ambientes. Foi construída a árvore de decisão
com o objetivo de nortear o profissional analista de sistema quanto à construção do
aplicativo.
Quarta etapa: Implementação
Foi elaborada a configuração das ferramentas e dos recursos tecnológicos educacionais,
bem como a construção de um ambiente para download de aplicação na Internet e sua instalação no dispositivo móvel que estará disponível
gratuitamente no Play Store.
RESULTADOS
Durante a revisão integrativa da literatura foram identificados 9.982 artigos nas
bases de dados LILACS, PUBMED e SciELO. Após a exclusão, foram selecionados 19 artigos
para desenvolver o aplicativo ORIENTA COVID-19 (Figura 1).
Figura 1 - Fluxograma do processo de identificação, seleção e inclusão dos estudos, elaborado
a partir da recomendação do PRISMA. Posso Alegre, MG, Brasil, 2021.
Figura 1 - Fluxograma do processo de identificação, seleção e inclusão dos estudos, elaborado
a partir da recomendação do PRISMA. Posso Alegre, MG, Brasil, 2021.
O aplicativo tem 40 telas e 130 imagens descrevendo a paramentação, desparamentação
dos EPIs, incluindo a técnica do uso da máscara caseira, orientações dos cuidados
para prevenir a transmissão da COVID-19 e a etiqueta social. Exemplos de telas do
aplicativo são mostrados na Figura 2.
Figura 2 - Exemplos de tela do aplicativo ORIENTA COVID-19. (A) Sumário com hiperlinks para os
assuntos abordados; (B) Recomendações para o atendimento domiciliar; (C) Tela relacionada
à escolha dos equipamentos de proteção individual e técnicas de paramentação e desparamentação;
e (D) Cuidados com a máscara durante o uso e após retirada da mesma. Pouso Alegre,
MG, Brasil, 2021.
Figura 2 - Exemplos de tela do aplicativo ORIENTA COVID-19. (A) Sumário com hiperlinks para os
assuntos abordados; (B) Recomendações para o atendimento domiciliar; (C) Tela relacionada
à escolha dos equipamentos de proteção individual e técnicas de paramentação e desparamentação;
e (D) Cuidados com a máscara durante o uso e após retirada da mesma. Pouso Alegre,
MG, Brasil, 2021.
DISCUSSÃO
Uma imensa variedade de aplicativos está disponível on-line, incluindo desde sistemas fitness ao monitoramento e controle das mais diversas doenças. Quando bem elaborados, são
ferramentas didáticas e educativas que podem trazer benefícios para pacientes e profissionais
de saúde10,31,32.
O aplicativo desenvolvido nesse estudo buscou atender às necessidades e esclarecer
dúvidas aos profissionais de saúde que estão na linha de frente no atendimento domiciliar,
oferecendo informações sobre os tipos e técnica correta do uso dos EPIs, e medidas
para prevenir e evitar a contaminação e transmissão da infecção causada pela COVID-19
entre profissional, pacientes, familiares, cuidador e comunidades.
O uso de aplicativos como ferramenta de condutas terapêuticas, preventivas e diagnósticas
é bastante inovador e capaz de gerar interesse e motivação pelo aprendizado, já que
os aparelhos móveis que hospedam esses aplicativos são utilizados por 45% a 85% dos
profissionais de saúde ou cuidadores, sendo mais consultados do que livros e revistas10,29,30,31,32.
Um aplicativo desenvolvido pelos profissionais da área da saúde deve ser construído
com finalidade de gerenciar a assistência, indicar medidas preventivas e auxiliar
na formulação do diagnóstico, fornecendo subsídios para uma avaliação clínica dos
fatores de risco de desenvolvimento de uma doença ou complicação10,31,32.
O aplicativo ORIENTA COVID-19 foi desenvolvido após revisão integrativa da literatura,
podendo ser considerado uma inovação tecnológica em saúde por ser o primeiro aplicativo
móvel produzido no Brasil para apoiar os profissionais da saúde durante o atendimento
domiciliar, trazendo benefícios aos profissionais de saúde, cuidadores e pacientes
atendidos, e proporcionando orientações que devem ser fornecidas durante a vista domiciliar
da COVID-19, evitando, assim, a transmissão da infecção para os familiares dos pacientes
atendidos e para a comunidade.
Aplicativos devem ser construídos com embasamento científico, assim o aplicativo favorece
a execução da técnica correta e de cuidados gerais, registro sistemático e individualizado
do cuidado, possibilitando assistência segura30,31,32.
O aplicativo ORIENTA COVID-19 permite o acesso rápido às informações das principais
diretrizes nacionais e internacionais durante a visita domiciliar através de smartphones e tablets. Ele auxilia o profissional na coleta de dados, orientações relacionadas aos sinais
e sintomas, medidas preventivas para evitar a transmissão do COVID-19, também oferece
quais EPIs devem ser utilizados pelos profissionais durante a visita domiciliar, e
a técnica da paramentação e desparamentação. Contribui também na rotina do profissional,
aumentando o seu conhecimento científico, pois coloca no bolso do profissional uma
ferramenta atualizada que o auxilia na prática clínica, no exercício do papel de desenvolver
ações para prevenção de complicações, danos e riscos.
CONCLUSÃO
Após revisão integrativa da literatura obtida nas principais bases de dados, desenvolveu-se
o aplicativo multimídia em plataforma móvel, denominado ORIENTA COVID-19, para apoio
aos profissionais da saúde durante o atendimento domiciliar relacionado aos sinais
e sintomas, medidas preventivas para evitar a propagação da COVID-19 entre os profissionais,
familiares, cuidadores, comunidade e orientar o uso dos equipamentos de proteção individual.
O aplicativo desenvolvido neste estudo tem o potencial de reduzir eventos adversos,
proporcionando a prestação da assistência com o mínimo de risco, danos, e maior segurança
e qualidade, porém sua atualização será realizada conforme as novas evidências.
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1. Universidade do Vale do Sapucaí. Mestrado Profissional em Ciências aplicadas à
Saúde, Pouso Alegre, MG, Brasil
Autor correspondente: Geraldo Magela Salomé Av. Prefeito Tuany Toledo, 470, Pouso Alegre, MG, Brasil. CEP: 37550-000 E-mail:
salomereiki@univas.edu.br
Artigo submetido: 11/12/2021.
Artigo aceito: 07/04/2022.
Conflitos de interesse: não há.