INTRODUÇÃO
“Atualmente vivemos em uma sociedade exageradamente litigante, onde até mesmo os pequenos
detalhes do dia a dia e aborrecimentos corriqueiros terminam na frente de um juiz”
(os números da judicialização na medicina)1.
Tornamo-nos pessoas psiquicamente fragilizadas pela cobrança da sociedade e corremos
risco de adoecer espiritualmente e psiquicamente.
Segundo pesquisa realizada em 2016 (ISAPS/ IBOPE), o Brasil foi o segundo país onde
mais foram realizadas cirurgias estéticas, 1,45 milhões no total. Os Estados Unidos
lideraram, com 1,48 milhões de procedimentos, e a Rússia aparecia em terceiro lugar,
com 579 mil cirurgias2.
Desde os primórdios, a cirurgia plástica melhora a autoestima e a aceitação em uma
sociedade que idealiza o culto ao corpo.
Segundo Lima et al.3, no artigo “A ideologia do corpo feminino perfeito. Questão com o real”, “[...] o
corpo é um objeto de propriedade particular no qual o sujeito tudo pode, no entanto,
a sociedade capitalista omite que ‘esse tudo pode’ é uma ilusão, pois ela impõe padrões
para o ideal corporal. Portanto o sujeito é mero executor das normas de consumo em
seu próprio corpo [...]” (pág. 50).
A pressão do consumo e a facilidade de se submeter a um procedimento de cirurgia plástica
acaba se tornando uma obsessão na vida desses pacientes.
Esse enorme sofrimento aumenta quando esses padrões são expostos a todo o momento
pela mídia como alcançáveis, compráveis e saudáveis, o que vem transformando os corpos
em verdadeiros laboratórios na tentativa de se alcançar o completo bem-estar, e principalmente
a solução de todos os problemas na vida dessas pessoas4.
Os detalhes da mente humana, como os transtornos de personalidade e os transtornos
de imagem, são determinantes na procura por cirurgia plástica. Se não forem corretamente
diagnosticados, ocasionam problemas futuros, como insatisfação com resultados, e processos
judiciais.
“A triagem de aspectos psicológicos na fase de seleção é determinante para o sucesso
ou falha do procedimento estético cirúrgico. Ou seja, a saúde mental dos pacientes
interfere na percepção dos resultados da cirurgia”5.
Evolução da relação médico paciente
Camila Vasconcelos cita Foucault em seu artigo “Responsabilidade médica e judicialização
na relação médico-paciente” que: “[...] a relação de poder é articulada ao discurso
configurando uma dimensão subjacente da comunicação entre as pessoas. Trata-se de
uma relação havida entre o poder e o saber inerente do próprio discurso, em que alguém
portar o fato de conhecimento – o saber – o alça a condição de poder em dado meio
que assim o reconhece”6.
Há aspectos éticos e antiéticos na relação entre os prestadores desse serviço e seus
clientes.
Para um profissional na área da Cirurgia Plástica estar apto a exercer seu trabalho,
são necessários 6 anos de graduação em Medicina, 2 anos de residência médica em Cirurgia
Geral e 3 anos de residência médica em Cirurgia Plástica.
O profissional sem formação adequada prejudica a saúde, o bem-estar físico, e, principalmente,
mental dos pacientes. Muitos realizam procedimentos à margem da legislação.
Por outro lado, o aumento do número de profissionais, mesmo habilitados, pressiona
as relações para uma trajetória puramente mercantilista, ignorando o principal, que
é o emocional do paciente.
A pessoa, quando procura um cirurgião plástico, está com inúmeros questionamentos,
inseguranças e incertezas. O profissional ali presente muitas vezes está fixado na
quantidade de pacientes que irá operar, e não na qualidade do serviço.
A relação médico-paciente com o propósito de um atendimento humanizado está cada vez
mais escassa na Cirurgia Plástica. Isso acaba se tornando negativo em todos os aspectos,
pois pode haver uma insatisfação por parte do paciente com o resultado da cirurgia,
e se ele apresentar algum transtorno de personalidade não identificado desde o início,
nas consultas préoperatórias, esse paciente é um candidato a causar problemas futuros
para aquele profissional.
Segundo Pellegrino (1993), citado por Vasconcelos6, “O conhecimento do médico, portanto não é uma propriedade privada, não é destinado
principalmente para o ganho pessoal, prestígio ou poder. Pelo contrário, a profissão
detém o conhecimento médico em confiança para o bem do doente. Ao aceitar o provado
da educação médica, aqueles que entram em medicina tornam-se parte de uma aliança
com a sociedade – que não pode ser dissolvida unilateralmente. Os estudantes de medicina,
desde o primeiro dia, entram em uma comunidade ligados por um pacto moral. Eles aceitam
os privilégios da educação médica em troca da responsabilidade da gestão do conhecimento
do médico”6.
Transtornos psíquicos e a influência da mídia e das redes sociais
“O ser humano perpassa a história na procura da plenitude e da perfeição do corpo.
Mudam-se os atores, muda-se o cenário, o contexto sociocultural, os gostos e interpretações,
o significado, e permanece a busca pelo corpo ideal4.”
Até que ponto submeter-se a uma cirurgia plástica tem suas limitações? Por influência
da mídia acaba se tornando uma obsessão na vida de algumas pessoas, por querer “ser”,
ou parecer com determinada celebridade, como atrizes e atores famosos, personagens
de história em quadrinhos, bonecos como a Barbie e o Ken.
Muitas dessas imagens postadas nas redes sociais, que influenciam diretamente essas
pessoas, passam por diversas modificações, não correspondendo à realidade.
“O corpo é um organismo vivo que tem suas próprias características e com sua própria
singularidade. Realizar uma cirurgia estética significa melhorar uma imperfeição,
aumentando os traços positivos de cada paciente. Por isso, o objetivo final da cirurgia
é buscar uma melhora estética positiva e nunca uma transformação. Um paciente dismórfico
é uma pessoa insatisfeita que está constantemente procurando por uma mutação, entrando
em um loop do qual ele não será capaz de sair facilmente. Quando o paciente sofre de dismorfofobia,
ele geralmente reclama de uma mancha que não pode ser objetificada e deve ser um alarme
para o especialista que o está visitando”7.
Segundo Pereira de Oliveira8, por trás dessa grande fantasia há um sofrimento mental, muitas vezes inconsciente,
infelizmente não diagnosticado pelo profissional, por não ter um preparo suficiente,
ou por não ter uma equipe interdisciplinar, ou então aquele profissional que não segue
as normas éticas, realizando o procedimento no paciente.
A relação médico-paciente também se configura como fator de extrema importância para
o manejo desses quadros.
Hoje, no meio artístico, podemos nos deparar com diversas celebridades com costumes
e hábitos, que não são comuns em nosso cotidiano, influenciando pessoas ao redor do
mundo.
Pessoas que estavam no anonimato se transformaram fisicamente para se tornarem famosos.
Muitos não sabem, mas por trás daquela imagem exposta há fatores psíquicos obsessivos
que transformam a vida desses sujeitos.
O Transtorno Dismórfico Corporal é uma das psicopatologias observadas nessas pessoas.
“A Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde recém-publicada
afirma que o TDC é caracterizado pela preocupação persistente com um ou mais defeitos
ou falhas percebidas na aparência que são imperceptíveis ou apenas levemente perceptíveis
para os outros. Os indivíduos experimentam autoconsciência excessiva, geralmente com
ideias de referência (isto é, a convicção que as pessoas estão percebendo, julgando
ou falando sobre o defeito ou falha percebida).”9.
O indivíduo desencadeia uma obsessão, na qual migra o defeito imaginário em várias
partes do seu corpo. Submeter-se a um procedimento cirúrgico estético aliviará essa
dor psíquica que ele tanto sente. A dor mental transformará em um prazer corporal.
Em uma entrevista para a Revista Quem10, Rodrigo Alves (36 anos), o “Ken humano” relatou que começou a fazer procedimentos
estéticos, pois na infância se sentia feio, excluído, com poucos amigos. Depois da
cirurgia e as modificações aparentes, as pessoas começaram a notá-lo: “hoje sou o
fruto da minha imaginação. Sou tudo o que quis ser na vida.”
Na adolescência não teve amigos, sentia-se inseguro, costumava usar roupas pretas,
na sala de aula assentava no fundo. Seus colegas o chamavam de batatinha, batiam nele.
“Não tinha nada a ver com a minha aparência era mais com meus psicológico. Eu me excluía”10.
Goulart11 cita que a percepção do corpo como próprio parece natural e intuitiva, contudo, na
realidade, não é bem assim: [...] “ao longo da vida, a visão do corpo será marcada
não só por imagens como também por definições (significantes) e sensações próprias.
Então, temos um corpo que é apreendido pelo seu aspecto imaginário (parecer), pelo
seu aspecto simbólico (ser) e pelo seu aspecto real (experiência corporal não imaginada
ou simbolizada pelo sujeito e que emerge abruptamente)”.
OBJETIVO
Neste estudo pretendemos avaliar como a mídia influencia os padrões corporais, na
adoção de comportamento para modificar o corpo, podendo ocasionar insatisfações e
decepções com o resultado, levando a ações judiciais.
MÉTODO
O estudo foi composto por 38 pacientes que passaram por procedimento de cirurgia plástica,
dos quais todos eram do sexo feminino (com idade variando entre 19 e 57 anos).
Todos os procedimentos foram realizados em locais diferentes e por quatro diferentes
equipes.
As pacientes passaram por avaliação e acompanhamento psicológico em todo o processo
cirúrgico, e foram convidadas a participarem do estudo, tendo recebido em mãos o questionário
de Atitudes Socioculturais em relação à aparência (SATAQ-3), e a Escala de Sintomas
de Dismorfobia Corporal - Body Dysmorphic Symptoms Scale.
O Questionário de Atitudes Socioculturais em relação à aparência (SATAQ-3) é um instrumento
desenvolvido para avaliação da pressão sociocultural e internalização do padrão de
beleza. É composto por 30 questões, com respostas na forma de escala Likert de 1 (discordo
totalmente) a 5 (concordo totalmente), destinadas a avaliar a influência da mídia
em relação ao corpo. O escore final é calculado pela soma das respostas, e a pontuação
representa proporcionalmente a influência dos aspectos socioculturais na imagem corporal12.
A Escala de sintoma de Dismorfobia Corporal é designada para medir os sintomas do
Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) em indivíduos que procuram a cirurgia plástica
e apresentam preocupação e angústia em relação à aparência física. A escala é composta
por dez itens que identificam de forma objetiva e rápida a presença de características
psicopatológicas do TDC em indivíduos com preocupação em relação à aparência física
e que buscam a cirurgia plástica. O escore final corresponde à soma das respostas
positivas para todas as questões. Escores maiores indicam presença de sintomas de
TDC13.
RESULTADOS
Dos 38 pacientes avaliados, 17 (44,74%) têm a mídia como influência em relação a sua
imagem corporal e apresentam sintomas do TDC, 13 (34,21%) pacientes têm a mídia como
influência em relação a sua imagem corporal, mas não apresentam sintomas do TDC, e
em oito (21,05%) pacientes a mídia não influencia em relação a sua imagem corporal
e não apresentam sintomas do TDC.
As Tabelas 1
2
3
4 mostram os itens que prevaleceram na avaliação da soma dos resultados das quatro
subescalas do questionário SATAQ-3.
Tabela 1 - Somatória das pontuações da subescala “Internalização geral dos padrões socialmente
estabelecidos”.
Pacientes avaliandos |
Pontuações |
Mídia influencia na imagem corporal do paciente (apresenta dismorfobia) |
323 |
Mídia influencia na imagem corporal do paciente (não apresenta dismorfobia) |
254 |
Mídia não influencia imagem corporal do paciente (não apresenta dismorfobia) |
191 |
Total |
768 |
Tabela 1 - Somatória das pontuações da subescala “Internalização geral dos padrões socialmente
estabelecidos”.
Tabela 2 - Somatória das pontuações da subescala “Ideal corpo atlético”.
Pacientes avaliados |
Pontuações |
Mídia influencia na imagem corporal do paciente (apresenta dismorfobia) |
197 |
Mídia influencia na imagem corporal do paciente (não apresenta dismorfobia) |
157 |
Midia não influencia na imagem corporal do paciente (não apresenta dismorfobia) |
129 |
Total |
483 |
Tabela 2 - Somatória das pontuações da subescala “Ideal corpo atlético”.
Tabela 3 - Somatória das pontuações da subescala “Mídia como fonte de informações sobre a aparência”.
Pacientes avaliados |
Pontuações |
Mídia influencia na imagem corporal do paciente (apresenta dismorfobia) |
480 |
Mídia influência na imagem corporal do paciente (não apresenta dismorfobia) |
403 |
Mídia não influencia na imagem corporal do paciente (não apresenta dismorfobia) |
205 |
Total |
1088 |
Tabela 3 - Somatória das pontuações da subescala “Mídia como fonte de informações sobre a aparência”.
Tabela 4 - Somatória das pontuações da subescala “Pressões exercidas por esses padrões”.
Pacientes avaliados |
Pontuações |
Mídia influencia na imagem corporal do paciente (apresenta dismorfobia) |
274 |
Mídia influencia na imagem corporal do paciente (não apresenta dismorfobia) |
214 |
Mídia não influencia na imagem corporal do paciente (não apresenta dismorfobia) |
97 |
Total |
585 |
Tabela 4 - Somatória das pontuações da subescala “Pressões exercidas por esses padrões”.
A Figura 1 mostra as subescalas do questionário SATAQ-3 que apresentaram maior pontuação.
Figura 1 - A mídia como fonte de informações sobre aparência foi a subescala que apresentou maior
pontuação, influenciando principalmente os pacientes que apresentam os sintomas do
Transtorno Dismórfico Corporal.
Figura 1 - A mídia como fonte de informações sobre aparência foi a subescala que apresentou maior
pontuação, influenciando principalmente os pacientes que apresentam os sintomas do
Transtorno Dismórfico Corporal.
DISCUSSÃO
Os resultados mostram que a mídia tem uma grande participação e influência na condução
das pessoas à opção pela correção cirúrgica e/ou não cirúrgica, principalmente nos
pacientes que apresentam transtorno de imagem.
O efeito “mídia” gera expectativas às vezes “surreais” ou mesmo sublimação de resultados.
Nos casos de dismorfia, a aceitação do resultado obtido com a intervenção raramente
será positiva, podendo gerar problemas de relacionamento com o médico, tornando-se
um “motus continuo” sem fim.
CONCLUSÃO
Cabe ao cirurgião plástico explicar as possibilidades e seus resultados, de forma
clara e realista, com detalhes e riscos associados à cirurgia. Sem maquiagem para
evitar-se problemas futuros. O cirurgião plástico deverá estabelecer uma boa relação
médico-paciente, baseada em um olhar atento, com sensibilidade, acolhimento e cuidado
ao relacionar com o paciente. Pautados em princípios éticos e de consciência moral
ao trato com o paciente. São fatores indissociáveis na interação deste binômio que
redundará no êxito profissional.
Não podemos desprezar que, consciente do compromisso ético profissional, o médico,
além da solidariedade humana, tem papel indispensável no comprometimento político
e social inerente ao cidadão na transformação que sofreu o mundo agora globalizado.
O Código de Ética Médica traz as normas de conduta que devem ser praticadas e observadas
pelos médicos. O artigo 2º, Capítulo I, aponta que “o alvo de toda atenção do médico
é o ser humano, em benefício do qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor da
sua capacidade profissional”. Fica evidente que zelo, apreço, respeito a condição
humana, ao lado da competência técnica, são atributos que o profissional deve ter.
O Capítulo V (Relação com pacientes e familiares) enfoca o princípio da autonomia
do paciente, isto é, prioridade da vida sobre os bens materiais e morais, a responsabilidade
no trato com o enfermo, o respeito à sua vulnerabilidade14.
O Transtorno Dismórfico Corporal não deve ser mais negligenciado, deve ser identificado,
por isso, é de suma importância a coparticipação do psicólogo juntamente com o cirurgião
plástico no processo de diagnóstico e terapêutico. Sabemos que os tratamentos cirúrgicos
e plásticos parecem ineficazes no TDC e podem oferecer riscos aos médicos que os executam,
uma vez que os pacientes podem tornar-se agressivos, violentos e gerar processos litigiosos.
REFERÊNCIAS
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Disponível em: https://jus.com.br/ artigos/57497
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BR | PDF | Cirurgia plástica | Cirurgia (scribd.com). Disponível em: file:///C:/Users/User/Downloads/2017-Global-Survey-Press-Release-
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com o real. Psicol Estud. 2013;18(1):49-59.
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J Hum Growth Dev. 2018;28(2): 206-12.
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Psicol Hosp. (São Paulo). 2007;5(1):48-59.
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Say No? Aesthetic Plast Surg. 2021;45(5):2512-3. DOI: 10.1007/s00266-021-02219-1
8. Pereira de Oliveira M. Melanie Klein e as fantasias inconscientes. Winnicott e-prints.
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9. American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos
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10. Nascimento D. Rodrigo Alves sobre suas 72 cirurgias plásticas: “Sei que exagerei,
mas fiz porque precisei”. Revista Quem. 2019 Jun 12. Disponível em: https://revistaquem.globo.com/Entrevista/ noticia/2019/06/rodrigo-alves-sobre-suas-72-cirurgias-plasticas-sei-que-exagerei-mas-fiz-porque-precisei.html
11. Goulart GC. Razões para a insatisfação da paciente mesmo com bom resultado cirúrgico.
Rev Bras Cir Plást. 2019;34(Suppl 2):69-70.
12. Amaral ACS, Cordás TA, Conti MAC, Ferreira ME. Equivalência semântica e avaliação
da consistência interna da versão em português do Sociocultural Attitudes Towards
Appearance Questionnaire- 3 (SATAQ-3). Cad Saúde Pública. 2011;2(8): 1487-97.
13. Masako L F, Brito MJ, Cordás TA, eds. Transtorno Dismórfico Corporal: A mente que
mente. São Paulo: Hogrefe Cettep; 2018.
14. Brasil. Conselho Federal de Medicina. Código de Ética Médica: Resolução CFM nº 2.217,
de 27 de setembro de 2018, modificada pelas Resoluções CFM nº 2.222/2018 e 2.226/2019.
Brasília: Conselho Federal de Medicina; 2019.
1. Hospital Ruben Berta, Cirurgia Plástica, São Paulo, São Paulo, Brasil
2. Hospital da Baleia, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
3. Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, Hospital João XXIII, Belo Horizonte,
Minas Gerais, Brasil
Autor correspondente: Alexandre Kataoka Av. Paulista, 2494, cj 14, Bela Vista, São Paulo, S P, Brasil. CEP: 01310-300 E-mail:
drkataoka@hotmail.com
Artigo submetido: 12/10/2021.
Artigo aceito: 07/04/2022.
Conflitos de interesse: não há.