

Articles - Year 1997 - Volume 12 - Issue 1
Uso do Retalho de Aponeurose Temporal em Ritidoplastia com Videoendoscopia - Nota prévia
The Use of the Temporal Fascia Flaps in Rhytidectomies Videoendoscopic Approach - Previous Note
Sessenta e três pacientes foram submetidos à ritidoplastia, usando o retalho de aponeurose temporal, bilateral, no período de julho de 1995 à janeiro de 1997. O retalho é planejado de forma retangular, com base inferior, ao nível do arco zigomático. Mede usualmente 2,5 a 3,0 cm de largura (Fig. la). A incisão superior está situada na linha temporal superior, um pouco acima da inserção muscular do m. temporal e une as incisões laterais com as mediais. É dissecado na direção cranio-caudal, usando um descolador de periósteo, inicialmente, e lâmina 15, deixando a a. temporal profunda média intacta. Depois de dobrar o retalho em 180°, sobre o arco zigomático, ele é fixado na fáscia fibroadiposa do sulco nasogeniano, sobre uma linha imaginária que vai da parte inferior do tragus à implantação inferior e lateral da asa nasal (Fig. 1 b). A fixação é feita usando mononylon incolor 4-0, direcionada para o sulco nasogeniano, o terço médio da face e comissura labial, a fim de obter boa fixação e suspensão dessas áreas (Fig. 2). A aponeurose temporal é uma estrutura anatômica forte e capaz de manter fixação definitiva da plicatura do SMAS. O mais importante é a fixação e suspensão do sulco nasogeniano, de difícil correção pelos métodos tradicionais.

Fig. 1a - Planejamento do retalho da aponeurose temporal, (5X3 cm) com base inferior.

Fig. 1 b - O retalho é dobrado em 180º para suspensão da face.

Fig. 2a - Pré-operatório; rugas faciais.

Fig. 2b - Pós-operatório.

Fig. 2c - Pré-operatório.

Fig. 2d - Pós-operatório.
I - Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP),
Titular do Colégio Internacional de Cirurgiões, Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
II - Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
III - Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
IV - Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
V - Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
Titular do Colégio Internacional de Cirurgiões
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Trabalho realizado na Plasticlinic