INTRODUÇÃO
Ao longo do ano de 2020, a pandemia da COVID-19 constituiu um grande desafio à medicina,
tanto para o diagnóstico como para o tratamento de pacientes acometidos pelo SARS-CoV-2.
A experiência clínica adquirida durante esse período e o acompanhamento de pacientes
infectados em estudos realizados nos EUA, França e China mostraram que alguns pacientes
considerados recuperados, seja de acordo com fatores clínicos ou laboratoriais, mantiveram
os sintomas da COVID-19 mesmo após a fase aguda da doença1. A persistência de sinais clínicos em pacientes que superaram a fase aguda da infecção
pelo vírus levou ao surgimento de um novo conceito: a síndrome PósCOVID, termo que
define a manutenção dos sintomas da doença após pelo menos 6 meses da recuperação
de sua fase aguda2.
A maior parte dos centros especializados no tratamento do COVID-19 utiliza dois testes
de Transcrição Reversa seguida de Reação em cadeia da Polimerase (RT-PCR) negativos
consecutivos, com amostras do trato respiratório superior colhidas com intervalo de
24 horas, para definir os critérios de alta ou recuperação do paciente. Contudo, o
surgimento do conceito de síndrome Pós-COVID aponta que o resultado negativo de RT-PCR,
isoladamente, não representa mais a cura garantida do paciente, mas o início de um
processo de monitoramento do mesmo para acompanhar possíveis manifestações da doença.
Uma vez que os resultados negativos de exames microbiológicos não são capazes de definir
a total recuperação dos sintomas, surge um grande questionamento: qual a segurança
de operar eletivamente um paciente que já apresentou a COVID-19? Diante disso, a fim
de minimizar o risco pós-operatório, é fundamental conhecer os sintomas que podem
permanecer a longo prazo e suas possíveis complicações.
RELATO DE CASO
Paciente do sexo feminino, 36 anos, previamente hígida, iniciou, em 11 de dezembro
de 2020, quadro de febre, tosse seca e mialgia difusa. No dia 18 de dezembro, através
do exame de RT-PCR, confirmou o diagnóstico de COVID-19. Foi acompanhada por médico
clínico durante esse período e apresentou remissão de todos os sintomas, ainda no
final do mês de dezembro de 2020, sem necessidade de internação hospitalar. Submetida
a novo teste RT-PCR para SARS-CoV-2, em 8 de janeiro de 2021, com resultado negativo.
Nessa ocasião, a paciente estava assintomática e, após reavaliação pelo médico clínico
assistente, foi liberada para procedimento cirúrgico como recuperada da COVID-19.
A paciente foi submetida a procedimento de mamoplastia redutora, no Hospital da Plástica
do Rio de Janeiro, em 14 de janeiro de 2021, sob anestesia geral, com duração total
de 5 horas, sem intercorrências. Foi utilizada a técnica de pedículo do tipo I de
Liacyr Ribeiro (Figura 1)3, com ascensão do complexo areolopapilar (CAP) através da manobra de Letterman4.
Figura 1 - Técnica de Liacyr Ribeiro.
Figura 1 - Técnica de Liacyr Ribeiro.
No primeiro dia pós-operatório, a paciente apresentava tosse seca e coriza, sintomas
que não haviam sido relatados no pré-operatório, assim como edema assimétrico entre
as mamas, maior à direita, sem sinais de sangramento ao exame. Além disso, apresentava
CAP direito com maior palidez, quando comparado ao da mama contralateral (Figura 2A). Como medidas para melhorar a vascularização local e reduzir o edema, iniciou-se
tratamento com: (1) 1ml de betametasona intramuscular, dose única, (2) 400mg de pentoxifilina
e (3) 50mg de cilostazol. No mesmo dia, a paciente recebeu alta hospitalar, com orientações
para manter uso, a nível domiciliar, de: (1) antibioticoterapia com 875+125mg de amoxicilina
+ clavulanato de potássio, (2) analgesia escalonada com 1g de dipirona e 10mg de trometamol
cetorolaco, (3) 400mg de pentoxifilina e 50mg de cilostazol e (4) vitamina C, em dose
diária de 500mg.
Figura 2 - A: CAP direito no 1° DPO. B: CAP direito no 3° DPO. C: CAP direito no 5° DPO. D: CAP direito no 21° DPO. CAP: Complexo areolopapilar; DPO: Dia de pós-operatório.
Figura 2 - A: CAP direito no 1° DPO. B: CAP direito no 3° DPO. C: CAP direito no 5° DPO. D: CAP direito no 21° DPO. CAP: Complexo areolopapilar; DPO: Dia de pós-operatório.
No terceiro dia pós-operatório, ainda com quadro persistente de tosse seca, a paciente
apresentava região escurecida na metade lateral do CAP direito, com comprometimento
da papila (Figura 2B). Nesse momento, foi adicionado ao tratamento 100mg de ácido acetilsalicílico, uma
vez ao dia, na tentativa de potencializar a ação antiagregante plaquetária. No quinto
dia pós-operatório foi realizada nova dose de 1ml de betametasona intramuscular, uma
vez que a mama direita apresentava apenas melhora parcial de edema (Figura 2C).
Apesar da melhora completa do edema na mama direita e dos esforços da equipe assistente
para melhorar a vascularização do CAP direito, no 21° dia pós-operatório a paciente
apresentava necrose superficial da metade lateral da aréola direita, sem comprometimento
da papila (Figura 2D). Nesse momento, foi iniciado tratamento alternado com: (1) pomada de hidrogel com
alginato e (2) pomada de colagenase com cloranfenicol tópico, visando, respectivamente,
hidratação e desbridamento superficial de área de fibrina.
No 26° dia pós-operatório, a paciente retornou para consulta ambulatorial, apresentando
área de fibrina delimitada em CAP direito. Realizou-se desbridamento mecânico na região
de necrose parcial da aréola direita, com posterior sutura primária com fechamento
completo da ferida. Nesse momento, ela apresentava, clinicamente, quadro de tosse,
mialgia e dor difusa em membros inferiores, porém sem sinais de trombose profunda.
Foi realizada palpação de pulsos arteriais periféricos em membros inferiores, avaliadas
a dor à palpação da panturrilha quando comprimida em direção à tíbia, a mobilidade
da panturrilha comparada à contralateral e o sinal de Homans5, todos negativos. Em decorrência da progressão dos sintomas, a paciente foi novamente
encaminhada para médico clínico para acompanhamento do quadro.
Em retorno para retirada de pontos, no 33° dia pósoperatório, a ferida apresentava
fechamento completo. Cabe ressaltar que foi oferecido tratamento com enxerto de pele
na região de necrose areolar, todavia, a paciente mostrou-se satisfeita com o resultado
final (Figura 3) e optou apenas por complementar o diâmetro da aréola com tatuagem.
Figura 3 - Aspecto final da aréola direita no 33° DPO. DPO: Dia de pós-operatório.
Figura 3 - Aspecto final da aréola direita no 33° DPO. DPO: Dia de pós-operatório.
Em consulta tardia, no 69° dia pós-operatório, a paciente retornou ao ambulatório
sem queixas cirúrgicas, todavia mantendo quadro clínico de fadiga, mialgia em membros
inferiores e episódios de tosse seca. Quando questionada sobre a manutenção do quadro
de tosse, informou que manteve acompanhamento com médico clínico e, apesar do uso
regular de medicação anti-histamínica, não apresentou melhora. Portanto, foi orientada
através de relatório médico encaminhado pela equipe cirúrgica ao médico assistente
clínico, que investigasse alterações do parênquima pulmonar com tomografia computadorizada
de tórax.
O acompanhamento clínico e cirúrgico deverá ser mantido por pelo menos 12 meses para
avaliação da progressão dos sintomas clínicos e evolução da cicatrização pós-operatória.
DISCUSSÃO
De fato, um dos possíveis resultados desfavoráveis relacionados à cirurgia de mamoplastia
redutora é a complicação isquêmica do CAP, condição que foi evidenciada no pós-operatório
imediato do caso relatado, com posterior evolução para a sua necrose parcial de aréola.
A incidência de necrose de aréola em mamoplastia é variável na literatura. Em artigo
de revisão, Pinsolle et al.6 determinaram incidência entre 0,6 e 3,7% desse fenômeno. Em 1966, Mandrekas et al.7 descreveram uma incidência de 0,8% de necrose do CAP ao utilizar a técnica de pedículo
inferior, assim como a realizada no relato. Van Deventer et al.8 ainda definiram as causas de isquemia e necrose do CAP como suprimento arterial insuficiente
ou congestão venosa, sendo a última a principal causa8. Assim, a necrose de CAP pode ser vista como uma complicação pouco frequente, porém
esperada do procedimento cirúrgico realizado.
Além da necrose de aréola, outro ponto que chama atenção na história da paciente são
os sintomas respiratórios, correlacionados com uma provável síndrome Pós-COVID. Essa
condição é definida como a persistência de um ou mais sintomas de COVID-19, ou de
sintomas relacionados à doença, por pelo menos 6 meses, em pacientes que se recuperaram
da fase aguda da infecção2. Em pacientes que apresentam este quadro com período de evolução menor que seis meses,
é correto o diagnóstico de síndrome de Fadiga Pós-Infecciosa2.
Lamprecht2 cita que, após a infecção por SARSCoV-2, 35% dos pacientes tratados ambulatorialmente
e 87% dos pacientes hospitalizados são acometidos pela síndrome Pós-COVID ou pela
síndrome da Fadiga Infecciosa, dependendo da população analisada. É interessante apontar
que, de forma análoga, diversos pacientes desenvolveram sintomas persistentes após
o episódio agudo de infecção durante a epidemia de SARSCoV-1 (síndrome da Angústia
Respiratória Severa), em 20039, sobretudo trabalhadores de saúde. Na época, esses sintomas foram caracterizados
como uma síndrome da Fadiga Crônica ou encefalomielite miálgica10, e foi evidenciada relação entre a manutenção destes sintomas e o desenvolvimento
de doenças psicológicas. Depressão e ansiedade moderada a grave foram descritas em
mais de um terço dos pacientes após um ano de recuperação do quadro inicial11.
Em pacientes afetados pela síndrome PósCOVID-19, a fadiga foi relatada como o sintoma
persistente mais importante2,12. Seu mecanismo causador ainda não é totalmente claro, mas estima-se que a causa seja
multifatorial. Em estudo conduzido no Egito, em 2020, Kamal et al.13 avaliaram 287 pacientes descritos como sobreviventes da doença e, destes, apenas
10,8% não apresentaram nenhum sintoma após a recuperação da fase aguda. A persistência
dos sintomas, no estudo, foi definida como a sua manutenção por pelo menos 20 dias
do último teste de PCR negativo. Foi descrita uma grande variedade de sintomas pós-COVID,
desde sintomas leves, como cefaleia persistente (28,9%), até quadros graves, como
infarto agudo do miocárdio, falência renal e fibrose pulmonar. Vale ressaltar que,
entre os pacientes que mantiveram os sintomas, 72,8% apresentaram quadro persistente
de fadiga, 38%, ansiedade e 31,4%, dor articular13.
Também cabe destaque às manifestações psicológicas, como previamente descrito na infecção
por SARS-CoV-1, as alterações fibróticas permanentes do parênquima pulmonar e as complicações
tromboembólicas. Kamal et al.13 ainda apontam uma possível relação entre a gravidade dos sintomas PósCOVID-19 e o
quadro inicial da doença, ou seja, os casos de doença inicial mais graves apresentaram
as manifestações Pós-COVID mais severas. Galván-Tejada et al.1, paralelamente, em um estudo caso-controle realizado na cidade de Zacatecas, no México,
no qual avaliaram 219 pacientes, descreveram a dispneia como o sintoma mais importante
para suspeitar da síndrome Pós-COVID, uma vez que esteve ausente no grupo controle,
de 78 pacientes.
A fisiopatologia ainda não elucidada da síndrome Pós-COVID gera desconfiança quanto
a sua existência e questionamentos sobre a possibilidade de os sintomas serem resultado
de um quadro de reinfecção. Entre aqueles que defendem a sua existência, Afrin et
al.14 propõem que uma possível base para a síndrome PósCOVID é a síndrome de Ativação Mastocitária
(SAM). A SAM é uma desordem multissistêmica crônica com prevalência estimada de 17%,
valor muito semelhante ao número de casos de COVID-19 que desenvolvem formas severas
da doença, entre 15 e 20%. Nesses pacientes, observa-se um padrão hiperinflamatório,
que cursa com tempestade de citocinas inflamatórias caracterizada por rápida proliferação
de linfócitos T, macrófagos e células NK. Esse padrão provoca morte celular por ativação
do sistema imune humoral, sem atividade citotóxica dos leucócitos.
No contexto da inflamação, os mastócitos têm papel central, uma vez que são os responsáveis
pela síntese de citocinas mediadoras da resposta imune intensa, além de regular a
atividade de outros tipos celulares envolvidos no processo14. É mister ressaltar que um número significativo de casos fatais do COVID-19 está
relacionado a complicações cardiovasculares, como tromboembolismo, embolia pulmonar
e sepse14, condições cuja fisiopatologia envolve atividade mastocitária.
Diante do relato exposto, cabe correlação entre o quadro respiratório e a infecção
prévia pelo COVID-19, uma vez que estes sintomas não são esperados após uma cirurgia
eletiva de mamoplastia redutora, especialmente em paciente previamente hígida. Como
já apontado, os mecanismos fisiopatológicos responsáveis pela manifestação da COVID-19
e da síndrome Pós-COVID ainda são incertos, porém, no caso referido, chama atenção
a proximidade cronológica entre a infecção por SARS-CoV-2 e o retorno dos sintomas
no pós-operatório imediato.
É extremamente importante ressaltar que as manifestações clínicas apresentadas pela
paciente são consideradas leves e que o diagnóstico diferencial do quadro poderia
facilmente ser alcançado com a realização de exames complementares, como exames de
imagem e laboratoriais. Todavia, como demonstrado, existem desfechos graves relatados
na síndrome Pós-COVID e a possibilidade desses quadros se desenvolverem em um período
de pós-operatório representa, na prática, um desafio diagnóstico e terapêutico.
Apesar de não serem considerados sintomas clássicos pós-operatórios, sobretudo de
cirurgias estéticas, a tosse e a mialgia em membros inferiores devem ser prontamente
investigadas, uma vez que são apresentações possíveis em quadros de tromboembolismo
pulmonar e trombose venosa profunda. A apresentação da trombose venosa profunda varia
desde a ausência de sintomas até a clássica presença de edema, dor, calor e rubor
na extremidade acometida. O tromboembolismo pulmonar, entretanto, apresenta dispneia,
taquipneia, dor torácica, síncope e tosse como principais sintomas15.
Hatef et al.16 demostraram um risco estimado de tromboembolismo venoso de 2,91% em pacientes submetidas
a procedimentos estéticos de mama e contorno corporal da extremidade superior, como
relatado no caso. Procedimentos de abdominoplastia e abdominoplastia circunferencial
ainda são associados a riscos mais elevados de tromboembolismo.
Há uma grande variedade de complicações clínicas e cirúrgicas que podem surgir no
período pósoperatório, as quais possuem importante correlação com o procedimento cirúrgico
realizado e fatores clínicos do paciente. Em tempos de pandemia, somase a esse cenário
uma grande gama de apresentações clínicas, desde sintomas leves, até desfechos graves,
apresentados por pacientes com infecções prévias pelo COVID-19. Neste contexto, surge
o questionamento: as alterações clínicas apresentadas pela paciente, isto é, a síndrome
Pós-COVID, poderiam aumentar seu risco de complicações pós-operatórias? Ainda, até
que ponto as alterações endocrinometabólicas esperadas no período pós-operatório poderiam
contribuir para agravar os sintomas decorrentes da síndrome Pós-COVID?
Apesar da ausência de respostas para a maioria dessas questões, os autores sugerem
que todos os pacientes que serão submetidos a cirurgias eletivas - estéticas ou não
-, uma vez previamente infectados pelo SARS-CoV-2, sejam avaliados minuciosamente
para a presença de sintomas respiratórios e sistêmicos no período pré-operatório.
A presença de sintomas deve ser relatada em prontuário médico e a decisão de prosseguir
com a cirurgia, caso os sintomas surjam no período préoperatório, é uma decisão individual
de cada cirurgião.
A Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA)17, em declaração emitida em 8 de dezembro de 2020, sugere períodos distintos entre
a cirurgia e o quadro inicial de infecção pela COVID-19, de acordo com a gravidade
do quadro apresentado e comorbidades do paciente. A ASA ainda cita a possibilidade
de quadros residuais e efeitos deletérios, a longo prazo, tanto na anatomia quanto
na função miocárdica. Vale ressaltar que a síndrome Pós-COVID é uma entidade ainda
pouco elucidada, com grande gama de apresentação clínica, desde sintomas leves até
complicações graves e, devido aos riscos inerentes aos procedimentos cirúrgicos, acreditamos
que tal decisão deve sempre ser direcionada para garantir a segurança do paciente,
sobretudo em cirurgias eletivas.
CONCLUSÃO
A síndrome Pós-COVID tem descrição recente e ainda demanda evidências científicas
mais robustas para explicar sua fisiopatologia. Entretanto, é um aspecto clínico fundamental
a ser analisado no pré-operatório de pacientes submetidos a procedimentos eletivos.
Como no caso relatado, o RT-PCR negativo não é garantia completa de cura da COVID-19
e, por esse motivo, faz-se necessária uma investigação clínica minuciosa, para garantir
que o histórico de infecção pelo novo coronavírus não seja menosprezado antes da cirurgia.
Conclui-se, portanto, diante da ampla apresentação clínica da síndrome Pós-COVID,
a qual contempla desde sintomas leves a complicações graves, que o risco adicional
de desfechos desfavoráveis deve ser avaliado no pós-operatório de pacientes previamente
infectados pelo COVID-19.
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1. Hospital da Plástica, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Autor correspondente: Thais de Sousa Gonçalves Estrada do Galeão, 2751, sala 212, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP: 21931-387, E-mail:
thais_sg92@yahoo.com.br
Artigo submetido: 02/05/2021.
Artigo aceito: 18/05/2021.
Conflitos de interesse: não há.