INTRODUÇÃO
A obesidade é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o acúmulo anormal
ou excessivo de gordura corporal em forma de tecido adiposo. É considerada uma doença
de etiologia multifatorial, abrangendo fatores genéticos, comportamentais, metabólicos
e ambientais. As consequências relacionadas à obesidade são consideradas, hoje, um
dos problemas mais graves enfrentados na saúde pública brasileira e em outros países.
A OMS considera atualmente que, nos países desenvolvidos, elas sejam os principais
problemas de saúde a enfrentar. O aumento da incidência e da prevalência da obesidade
se deve principalmente ao estilo de vida, ao consumo de alimentos ricos em gorduras
e açúcares, ao sedentarismo e à redução do consumo de fibras1.
Atualmente, no Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
mostram que sobrepeso e obesidade juntos apresentam uma prevalência de aproximadamente
50%, tanto para homens como para mulheres, na população com faixa etária acima de
20 anos2.
Inicialmente, a recomendação para o tratamento da obesidade se baseia em acompanhamento
nutricional, atividade física e ao uso de medicamentos, quando indicados. Todavia,
quando ela atinge o grau III (índice de massa corporal - IMC>40), os resultados do
tratamento clínico são insatisfatórios em 95% dos pacientes. Esses acabam por recuperar
o peso inicial pré-nutricional em até dois anos3.
Cirurgias bariátricas são procedimentos variados que visam a redução ponderal e tratamento
das doenças associadas ou agravadas pelo excesso de peso4. Assim, a cirurgia bariátrica (CB) constitui alternativa mais efetiva para o tratamento
da obesidade mórbida e suas complicações no grupo de pacientes refratários5. As indicações, conforme a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM)6,7 e a legislação brasileira, são para pacientes adultos com IMC>40 ou IMC>35 e comorbidades
que ameacem a vida, refratários ao tratamento clínico por pelo menos dois anos. Adolescentes
com 16 anos completos e menores de 18 anos poderão ser operados, mas, além das exigências
anteriores, um pediatra deve estar presente na equipe multiprofissional. Além disso,
é necessária que seja observada a consolidação das cartilagens das epífises de crescimento
dos punhos.
A última resolução (nº 2.172/2017) deste Conselho acrescentou a utilização de CB em
pacientes com diabetes como técnica adequada para o tratamento desta doença, para
indivíduos entre 30-70 anos portadores de diabetes tipo 2 e IMC entre 30-34,9 desde
que a enfermidade não tenha sido controlada com tratamento clínico. O paciente deve
ter diagnóstico definido de diabetes tipo 2 há menos de 10 anos, e não possuir contraindicações
para o procedimento cirúrgico proposto. Ademais, o indivíduo deverá ter passado por
outras tentativas de tratamento por métodos convencionais (nutricional e atividade
física) e ter condições psicológicas de seguir a nova dieta imposta após a cirurgia.
A perda ponderal ocorre no período de 12 a 18 meses, levando a excedente cutâneo e
flacidez, sendo a melhor época para realizar os procedimentos de contorno corporal
entre 18 e 24 meses8. Assim, como forma de reparação, a procura pela cirurgia plástica vem crescendo para
correção das consequências secundárias da cirurgia bariátrica, principalmente para
a realização de dermolipectomia abdominal. Isso pode possibilitar melhora na qualidade
de vida dos pacientes tratados cirurgicamente, uma vez que o abdome é um ponto de
deformidade importante após grande perda ponderal, causando dificuldades no dia a
dia, como higiene pessoal, interação social e na vida íntima9.
A dermolipectomia para tratamento do excesso de pele de pacientes ex-obesos iniciou-se
no começo do século XX, com Kelly10. Diversos autores realizaram variações na técnica: na década de 1960 Castañares &
Goethel11 propuseram ressecção vertical e horizontal, conferindo aspecto de âncora à cicatriz
final; na década de 1970, Regnault12,13 preconizou a retirada do excedente cutâneo com marcação em “flor de lis”. Já a abdominoplastia
transversa foi proposta por Pitanguy14, realizando grande descolamento do retalho abdominal e plicatura dos músculos retos
abdominais para correção da diástase. Essas técnicas continuam ainda em uso pela maioria
dos cirurgiões.
Em meio à epidemia global da obesidade, na década de 1990 a cirurgia plástica pós-bariátrica
ganhou força e atraiu a atenção de especialistas de todo Brasil no primeiro curso
do Capítulo de Pós-Bariátrica, no 42º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, realizado
em 2005, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Esse procedimento evoluiu gradualmente no
importante encargo de devolver a autoestima para pacientes recém-submetidos à cirurgia
bariátrica15.
A OMS projeta que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estarão com sobrepeso
no mundo (hoje, mais de 700 milhões de pessoas estão obesas). A estimativa leva em
conta que, somente em 2017, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica
e Metabólica, 105.642 cirurgias bariátricas foram realizadas em todo o território
nacional. Nossa equipe presume que o paciente pós-bariátrico precisa fazer, em média,
ao menos duas cirurgias pós-bariátricas, dermolipectomia abdominal e torsoplastia.
Entretanto, podem necessitar mamaplastia, coxoplastia, braquioplastia, entre outras.
Considerando que cada paciente exige mais de uma intervenção cirúrgica, com base no
ano de 2017 a demanda de cirurgias chegaria a cerca de 200 mil por ano em todo país.
Esses números gerariam uma demanda de aproximadamente 550 cirurgias plásticas pós-bariátricas
por dia no Brasil15.
OBJETIVO
O objetivo desse estudo é analisar o atual patamar do tratamento cirúrgico reparador
fornecido ao paciente pós-bariátrico realizado pelo Sistema Público de Saúde brasileiro,
em face ao aumento de cirurgias bariátricas realizadas.
Visa interrogar os gestores e profissionais envolvidos no combate à obesidade para
a formulação de políticas públicas para o tratamento do paciente obeso em sua totalidade,
estabelecendo estratégias para que as cirurgias pós-bariátricas (CPB) possam ser instituídas
para um maior número de pacientes, trazendo benefício físico e psicológico.
MÉTODOS
Foi realizado um estudo transversal com análise de prevalência dos procedimentos de
dermolipectomia pós-bariátrica entre janeiro de 2008 e dezembro de 2019. Os dados
foram extraídos do DATASUS (Banco de Dados Brasileiro de Registro de Saúde Pública).
Os hospitais conveniados que fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS) emitem uma
Autorização de Internação Hospitalar (AIH), a qual identifica o procedimento realizado,
o tratamento proposto e o repasse que será realizado posteriormente pelo governo.
No sistema do DATASUS, os dados são pré-selecionados e organizados em tabelas que
permitem cruzamento das informações do período de tempo, região e demais dados de
interesse.
Para o estudo, foram coletados dados das dermolipectomias pós-bariátricas abdominal,
dermolipectomia braquial, dermolipectomia crural e dermolipectomia circunferencial,
sendo as três primeiras computadas de 2008 ao ano de 2019, enquanto as dermolipectomias
circunferenciais a partir do ano de 2013. Foram então comparadas suas respectivas
frequências nas regiões brasileiras com o número de cirurgias bariátricas, também
retirados através do DATASUS, e quanto ao número de cirurgiões plásticos em território
nacional, no mesmo período.
O número de cirurgiões plásticos em território nacional foi obtido no estudo Demografia
Médica (2018), coordenado pelo Dr. Mário Scheffer, do Departamento de Medicina Preventiva
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Tendo em vista que
não houve contato com pacientes durante a realização deste trabalho, não houve problemas
éticos nesta pesquisa, dispensando necessidade de liberação pelo comitê de ética.
RESULTADOS
As principais técnicas de dermolipectomias e as suas respectivas frequências estão
representadas na Tabela 1. Observa-se um predomínio da técnica de dermolipectomia abdominal nos anos avaliados,
sendo ela responsável por 65,6% dos procedimentos em comparação com outras técnicas:
dermolipectomia braquial (14,8%), dermolipectomia crural (14,7%), e dermolipectomia
circunferencial (4,7%). A representação gráfica do aumento das cirurgias no período
avaliado, ano a ano, é demonstrada na Figura 1.
Tabela 1 - Dermolipectomias pós-bariátrica no SUS de 2008-2019.
Técnica |
Frequência |
Dermolipectomia abdominal pós-bariátrica |
6242 |
Dermolipectomia braquial pós-bariátrica |
1409 |
Dermolipectomia crural pós-bariátrica |
1399 |
Dermolipectomia abdominal circunferencial pós-bariátrica |
455 |
Tabela 1 - Dermolipectomias pós-bariátrica no SUS de 2008-2019.
Figura 1 - Dermolipectomias pós-bariátricas no SUS de 2008 a 201915.
Figura 1 - Dermolipectomias pós-bariátricas no SUS de 2008 a 201915.
Houve aumento progressivo no número de procedimentos realizados entre os anos de 2008-2019,
tendo sido realizadas 425 dermolipectomias em 2008, enquanto em 2019 foram 1124 cirurgias
realizadas, acréscimo de 164%. A dermolipectomia abdominal foi a cirurgia mais realizada
em todas as regiões do país durante este período, representando 80% do total de cirurgias
realizadas em 2008 e 66% do total em 2019. A Região Sudeste apresentou o maior número
absoluto de cirurgias realizadas durante o período, com 4739 (49,8%) cirurgias, seguida
da Região Sul, com 2988 (31,4%) procedimentos. As regiões Nordeste, Centro-Oeste e
Norte realizaram, respectivamente, 986 (10,3%), 655 (6,8%) e 137 (1,4%) cirurgias.
A região que apresentou o maior aumento do número de procedimentos no período foi
a Região Sudeste, com 224%, seguida da Região Nordeste (160%), Sul (142%) e Centro-Oeste
(65%). A Região Norte apresentou decréscimo de 60% no número de procedimento durante
o período avaliado. O número de procedimentos por região pode ser visto na Tabela 2.
Tabela 2 - Número de dermolipectomias pós-bariátricas por região17.
|
Abdominal |
|
Braquial |
|
Crural |
|
Circunferencial |
|
2008 |
2013 |
2019 |
|
2008 |
2013 |
2019 |
|
2008 |
2013 |
2019 |
|
2013 |
2019 |
Norte |
10 |
9 |
4 |
|
0 |
5 |
0 |
|
0 |
0 |
0 |
|
0 |
0 |
Nordeste |
38 |
32 |
77 |
|
7 |
17 |
31 |
|
8 |
9 |
26 |
|
4 |
4 |
Sudeste |
113 |
286 |
377 |
|
27 |
82 |
60 |
|
26 |
64 |
75 |
|
7 |
26 |
Sul |
149 |
191 |
239 |
|
0 |
24 |
42 |
|
7 |
24 |
54 |
|
1 |
43 |
Centro-Oeste |
31 |
38 |
52 |
|
6 |
15 |
8 |
|
3 |
11 |
6 |
|
0 |
0 |
Tabela 2 - Número de dermolipectomias pós-bariátricas por região17.
Quando analisada a distribuição do número de cirurgiões plásticos (CP), pode-se observar
que entre 201116 e 201817 a Região Sudeste manteve-se com os maiores números absolutos, com 2653 CP em 2011
e 3956 em 2018 (representando 62,7% do total de CP neste último ano), seguidos no
ano de 2018 pelas regiões: Sul com 1031 (16,3% do total), Nordeste 753 (11,9%), Centro-Oeste
402 (6,3%) e Norte com 162 CP (2,5%).
Quanto ao aumento percentual de CP por região, a Região Centro-Oeste apresentou o
crescimento mais expressivo, com 88% (213 em 2011 para 402 CP em 2018), seguida das
regiões Norte 84% (88 para 162 CP), Sul 68% (611 para 1031), Nordeste 66% (451 para
753 CP) e Sudeste 49% (2653 para 3956). A comparação entre o número de cirurgiões
plásticos e as dermolipectomias pode ser vista na Figura 2. Já a análise entre o número de dermolipectomias pós-bariátricas e cirurgias bariátricas
pode ser vista na Figura 3.
Figura 2 - Número de cirurgiões plásticos e cirurgias realizadas14.
Figura 2 - Número de cirurgiões plásticos e cirurgias realizadas14.
Figura 3 - Número de cirurgias bariátricas e de dermolipectomias pós-bariátricas15.
Figura 3 - Número de cirurgias bariátricas e de dermolipectomias pós-bariátricas15.
DISCUSSÃO
Nas últimas cinco décadas, a mudança dos hábitos alimentares, o aumento do sedentarismo,
o aumento da renda das classes C e D, a presença de fatores genéticos e o consumo
de produtos menos saudáveis, entre outros, vêm contribuindo para o aumento do sobrepeso
e obesidade no Brasil. Um levantamento realizado em 2017 pelo setor de Vigilância
de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas do Ministério da Saúde demonstrou
que 19% da população está obesa e que mais da metade desta população (54%) está com
excesso de peso18. Em números absolutos, há mais de um milhão de pessoas com obesidade grave no país,
afetando principalmente as mulheres19.
Neste âmbito, o número de procedimentos bariátricos vem crescendo vertiginosamente
no território nacional e, com isso, há maior procura por cirurgia estética e funcional20,21. Dessa forma, ambas devem ser tratadas de forma conjunta, ou o tratamento ficará
comprometido. Ainda não existe um consenso quanto às consequências do ponto de vista
psiquiátrico e psicológico da não retirada do excesso de pele ou do tempo de espera
até que esses procedimentos sejam realizados.
Esta busca pode ser claramente avaliada pelo aumento de 164% nos procedimentos plásticos
pós-bariátricos apenas na última década (2008-2019). Todavia, a procura por CB na
mesma década teve aumento de 339%22, o que demonstra a carência da continuidade no tratamento destes pacientes submetidos
a CB. Esses pacientes apresentam normalmente considerável distorção no contorno corporal,
com excesso de pele, flacidez, dificuldade de movimentação e de higiene pessoal, que
podem causar infecções cutâneas. Há uma percepção em nosso serviço de que a demanda
estimada após o paciente ser submetido a bariátrica, é de, em média, duas cirurgias
pós-bariátricas (dermolipectomia abdominal e torsoplastia com ou sem mamoplastia).
Desta forma, analisamos que essa defasagem nacional vem aumentando anualmente.
O território brasileiro apresenta enorme disparidade entre as grandes regiões no número
de CB realizadas, com a maioria dos procedimentos nas mais desenvolvidas, concentrando
no Sul e Sudeste 94,5% de todo o montante de CB do sistema público no Brasil22. Quando analisadas as dermolipectomias, vê-se que ambas as regiões somadas também
apresentam a maioria das plásticas pós-bariátricas, com 81,2%, concentrando-se principalmente
na Região Sudeste, com 49,8% dos procedimentos, o que contrapõe com maior número de
CB na Região Sul, com 56%. Ao passo que a Região Sul apresentou o maior aumento nas
CB, 505% na última década, ela teve apenas o terceiro maior aumento nas CPB, com 142%.
As demais regiões brasileiras também não acompanharam a demanda de CB, tendo a anterior
aumento superior em todas as regiões do Brasil. A discrepância no aumento dos procedimentos
pode ser avaliada na Figura 3.
Analisando o número de CPB, observa-se que o Brasil possuía em 2018 um cirurgião plástico
para cada 33.312 habitantes17,19, número considerado alto comparado a outros países. Após análise da distribuição
dos CP em território nacional, avaliou-se que ocorre discrepância no número de profissionais,
o que correspondeu também em uma disparidade nas CPB no Brasil. A Região Sudeste,
que tem o maior número de cirurgiões plásticos, 62,7%, também apresentou o maior número
de procedimentos, com 49,8%, seguida pelas regiões Sul, com 16,3% dos CP e 31,4% dos
procedimentos; Nordeste, com 11,9% dos CP e 10,3% de CPB; Centro-Oeste, 6,3% CP e
6,8% das CPB; e Norte, com 2,5% de CP e 1,4% das CPB.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o tempo de internamento médio das CPB foi de
dois dias23, sendo o valor médio de cada internação de R$ 887,96. Quando avaliado o valor médio
da dermolipectomias abdominal pós-bariátrica, procedimento mais realizado, o custo
médio da internação foi R$ 879,56. O montante investido na última década foi de R$
8.440.057,57 em todas CPB.
Em meio ao cenário apresentado, importantes discussões devem ser levantadas. A primeira
é sobre o relevante, mas ainda deficitário aumento no número de CPB em comparação
às CB. Tendo em vista o crescente aumento de obesos e os investimentos do sistema
público nas CB, analisa-se que os mesmos não estão sendo satisfatórios para realizar
o tratamento por completo do paciente ex-obeso. Não se sabe a fila de espera e o tempo
de espera das dermolipectomias no território nacional, mas usando como base o serviço
onde foi realizado o estudo, é calculado que esteja em aproximados 30 anos.
O segundo ponto é a desigualdade na distribuição dos CP, que, apesar do grande número
por habitantes, se encontram concentrados nos centros mais desenvolvidos do país,
o que contribui para que parte da população não seja favorecida neste tratamento complementar.
CONCLUSÃO
Analisando que o número de cirurgias bariátricas vem aumentando consideravelmente
na última década, entendemos que as dermolipectomias devem, por sua vez, acompanhar
tal crescimento para que haja complementação no tratamento dos pacientes. Desta maneira,
avaliamos que o patamar dos procedimentos pós-bariátricos se encontra defasado. Sinalizamos
também que a abordagem dos demais procedimentos de dermolipectomia além da abdominal
deveriam ser realizados com maior frequência. Da mesma forma, estes procedimentos
devem estar melhor distribuídos no território nacional para que mais pacientes possam
ser contemplados.
REFERÊNCIAS
1. Souza JMB, Ribeiro AN, Almondes KM, Castro MM, Maia EMC, Silva NG. Obesidade e tratamento:
desafio comportamental e social. Rev Bras Ter Cogn [Internet]. 2005;1(1):59-67 [acesso
2020 Aug 15]. Disponível em: http://www.rbtc.org.br/detalhe_artigo.asp?id=7
2. Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uma análise das condições
de vida da população brasileira. Síntese dos Indicadores Sociais: 2016. Rio de Janeiro:
IBGE; 2016.
3. Segal A, Fandiño J. Indicações e contra-indicações para realização das operações bariátricas.
Rev Bras Psiquiatr [Internet]. 2002 Dec [acesso 2020 Ago 15];24(Suppl 3):68-72. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462002000700015&lng=pt&tlng=pt
4. Mansur AEC, Balbinot P, Colpo PG, Ascenço ASK, Freitas RS. Braquio-dorso-mamoplastia:
cirurgia do contorno corporal da região superior do tronco após grandes perdas ponderais.
Rev Bras Cir Plást. 2016;31(3):339-46.
5. Lyra R, Oliveira M, Lins D, Cavalcanti N, Gross JL, Maia FFR, et al. Diretrizes Sociedade
Brasileira de Diabetes. Volume 5. Diabetes Mellitus Tipo 1 e Tipo 2. São Paulo: Sociedade
Brasileira de Diabetes; 2020. p. 709-17.
6. Conselho Federal de Medicina (CFM). CFM divulga critérios exigidos para a realização
de cirurgia metabólica no País [Internet]. Brasília: CFM; 2017 [acesso 2020 Ago 15].
Disponível em: https://portal.cfm.org.br/noticias/cfm-divulga-criterios-exigidos-para-a-realizacao-de-cirurgia-metabolica-no-pais/
7. Conselho Federal de Medicina (CFM). CFM detalha lista de comorbidades que podem levar
a indicação da cirurgia bariátrica [Internet]. Brasília: CFM: 2016 [acesso 2020 Ago
15]. Disponível em: https://portal.cfm.org.br/noticias/cfm-detalha-lista-de-comorbidades-que-podem-levar-a-indicacao-da-cirurgia-bariatrica/
8. Grando MC. Dermolipectomia em âncora após cirurgia bariátrica: complicações e índice
de satisfação dos pacientes. Rev Bras Cir Plást. 2015;30(4):515-21.
9. Donnabella A, Neffa L, Barros BB, Santos FP. Abdominoplastia pós cirurgia bariátrica:
experiência de 315 casos. Rev Bras Cir Plást. 2016;31(4):510-5.
10. Kelly HA. Excision of the fat of the abdominal wall lipectomy. Surg Gynecol Obstet.
1910;10:229-31.
11. Castañares S, Goethel JA. Abdominal lipectomy: a modification in technique. Plast
Reconstr Surg. 1967 Oct;40(4):378-83.
12. Regnault P. Abdominoplasty by the W technique. Plast Reconstr Surg. 1975 Mar;55(3):265-74.
13. Regnault P. Abdominal dermolipectomies. Clin Plast Surg. 1975 Jul;2(3):411-29.
14. Pitanguy I. Abdominal lipectomy. Clin Plast Surg. 1975 Jul;2(3):401-10.
15. Oliveira L. Pós-bariátrica em foco [Internet]. São Paulo: Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica; 2019 [acesso 2020 Ago 15]. Disponível em: http://www2.cirurgiaplastica.org.br/blog/2019/05/15/pos-bariatrica-em-foco/
16. Scheffer M, Cassenote A, Poz MRD, Matijasevitch A, Castilho EA, Oliveira RA, et al.
Demografia Médica no Brasil 2015 [Internet]. Departamento de Medicina Preventiva,
Faculdade de Medicina da USP. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de
São Paulo. Conselho Federal de Medicina; 2015. 284 p [acesso 2020 Ago 15]. Disponível
em: http://www.usp.br/agen/wp-content/uploads/DemografiaMedica30nov20153.pdf
17. Scheffer M, Cassenote A, Guilloux AGA, Miotto BA, Mainardi GM, Matijasevitch A, Luna
Filho B, et al. Demografia médica no Brasil 2018 [Internet]. São Paulo: Departamento
de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP; Conselho Regional de Medicina
do Estado de São Paulo; Conselho Federal de Medicina; 2018. 286 p [acesso 2020 Ago
15]. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/files/DemografiaMedica2018(3).pdf
18. Castilho I, Maciel V. Com obesidade em alta, pesquisa mostra brasileiros iniciando
vida mais saudável [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2018 [acesso 2020 Ago
15]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2018/junho/apesar-de-obesidade-em-alta-pesquisa-mostra-brasileiros-mais-saudaveis
19. Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Projeções e estimativas
da população do Brasil e das Unidades da Federação [Internet]. Rio de Janeiro: IBGE;
2020 [acesso 2020 Ago 17]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/
20. Vico PG, De Vooght A, Nokerman B. Circumferential body contouring in bariatric and
non-bariatric patient. J Plast Reconstr Aesthet Surg. 2010 May;63(5):814-9.
21. van der Beek ES, van der Molen AM, van Ramshorst B. Complications after body contouring
surgery in post-bariatric patients: the importance of a stable weight close to normal.
Obes Facts. 2011;4(1):61-6.
22. Tonatto-Filho AJ, Gallotti FM, Chedid MF, Grezzana-Filho TJM, Garcia AMSV. Bariatric
surgery in Brazilian Public Health System: the good, the bad and the ugly, or a long
way to go. Yellow sign! Arq Bras Cir Dig. 2019 Dec 20;32(4):e1470.
23. Brasil. Ministério da Saúde. DATASUS [Internet] [acesso 2020 Ago 15]. Disponível em:
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sih/cnv/qiuf.def
1. Hospital de Clínica de Curitiba, Cirurgia Plástica, Curitiba, PR, Brasil.
Autor correspondente: Antoninho José Tonatto-Filho, Rua Ubaldino do Amaral nº 124, ap 701, Bairro Alto da Gloria, Curitiba, PR, Brasil,
CEP 80060-190, E-mail: aj.tonatto@gmail.com
Artigo submetido: 17/05/2020.
Artigo aceito: 13/12/2021.
Conflitos de interesse: não há.