RESUMO
A necessidade de reconstrução de determinadas regiões do corpo humano visando a cura do paciente em primeiro lugar, evitando complicações funcionais e maiores transtornos de ordem estética, tem sido o constante estímulo à pesquisa de novos métodos. Assim, os autores não estão satisfeitos com os resultados tardios obtidos pela enxertia de pele tradicional (parcial e/ou total) e pelos retalhos para cobertura de determinados tipos de lesão, passaram a usar, dentro das recomendações, o enxerto epidermogorduroso (EDG). Demonstram a abordagem técnica e suas aplicações clínicas (12 pacientes), com argumentos positivos quanto às discussões. Afim de certificarem o propósito, desenvolvem estudos similares em ratos tipo Wistar, com metodologia padronizada (macro e microscópica). Um levantamento objetivo na literatura foi feito, além de ressaltarem as propriedades físicas da pele e a integração dos enxertos. Concluem que o enxerto composto EDG contribui de modo significativo, como mais uma opção, para a cobertura de determinadas lesões do tegumento, apresentando vantagens sobre outras técnicas, desde fácil execução, tempo único, ausência de deformidade e mínimo de estigma, lembrando que a Cirurgia Plástica Reparadora e a Estética se completam.
Palavras-chave: Enxerto de Pele; Enxerto Composto; Propriedades Físicas da Pele