INTRODUÇÃO
O Brasil, através do Sistema Único de Saúde (SUS), segue como um dos países líderes
no combate à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). A política de tratamento
universal e gratuito aos pacientes diagnosticados com o vírus da imunodeficiência
humana (HIV) resultou em queda do número de infectados e da mortalidade, e hoje a
epidemia é considerada estável em território nacional, com prevalência de 0,4% da
população1,2.
E não é apenas a distribuição de antirretrovirais que os soropositivos têm acesso.
O Ministério da Saúde garante atenção integrada e baseada na multidisciplinaridade.
Esta é fundamental no seguimento e melhor adesão ao tratamento medicamentoso3.
A cirurgia plástica entra como uma das áreas envolvidas na abordagem destes pacientes.
O escopo de funções da especialidade é amplo, como ressecções de tumores e reconstruções,
tratamento de infecções de partes moles e abordagem das lipodistrofias associadas
ao uso de antirretrovirais.
Com o advento da terapia antirretroviral e aumento da sobrevida, a lipodistrofia associada
a esta medicação surgiu como queixa frequente dos pacientes infectados por HIV. Com
prevalência estimada entre 6-80%, as queixas variam de lipoatrofia em face, membros
e glúteos, a acúmulo de tecido adiposo em abdômen, região cervical e dorso. Desde
2004, o Ministério da Saúde oferece cirurgia plástica com finalidade reparadora para
o tratamento desta afecção. Assim, o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a oferecer
esta terapia de maneira gratuita4-11.
Visto o papel e a importância da cirurgia plástica no tratamento multidisciplinar
do HIV, sua disponibilidade de atendimentos e procedimentos garantida pelo Ministério
da Saúde, este trabalho visa realizar uma revisão não sistemática do que já foi publicado,
com enfoque exclusivo em AIDS/HIV, por cirurgiões plásticos brasileiros.
MÉTODOS
O estudo foi realizado na Universidade Estadual de São Paulo, na cidade de Botucatu,
em julho de 2020. Foram realizadas pesquisas no PubMED, MEDLINE, LIACS, SciELO, EMBASE
com os seguintes termos: “plastic surgery HIV”, “plastic surgery AIDS”, “HIV cirurgia
plástica” e “AIDS cirurgia plástica”. Uma outra busca foi realizada na Revista Brasileira
de Cirurgia Plástica, com os termos “HIV” e “AIDS”.
Os artigos deveriam apresentar como autor ou coautor ao menos um cirurgião plástico,
com vínculo à uma instituição brasileira. O estudo tinha que conter conteúdo exclusivo
sobre HIV/AIDS. Tipo de publicação “Carta ao Editor” foi excluída da pesquisa.
Analisamos o tema abordado, o ano, a cidade e a instituição da publicação, o tipo
de estudo, objetivo e resultados obtidos.
RESULTADOS
No total encontramos 862 artigos. Após leitura dos títulos, resumos e avaliações das
informações dos autores, selecionamos 132 artigos produzidos por cirurgiões plásticos
como autor ou coautor. Destes, 17 estudos foram realizados ou tiveram a colaboração
de brasileiros. Dois foram excluídos do estudo. Um porque era relato de uma técnica
cirúrgica onde havia paciente HIV negativo e o outro era “Carta ao Editor”. Assim,
restaram 15 artigos8-22 (Tabela 1). O primeiro artigo data do ano de 2002.
Tabela 1 - Artigos sobre HIV realizados por cirurgiões plásticos brasileiros.
Autores |
Título |
Ano |
Revista |
Tipo de estudo |
Robadey et al.8 |
Cirurgia plástica estética em portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) - existe consenso?
|
2002 |
RBCP |
Revisão não sistemática
|
Gonella et al.9 |
Avaliação da utilização do polimetilmetacrilato na correção das lipodistrofias faciais associadas à terapia anti-retroviral em pacientes hiv positivos
|
2007 |
RBCP |
Ensaio clínico não controlado não randomizado
|
Araujo et al.10 |
Logística do tratamento cirúrgico da lipodistrofia em pacientes soropositivos para HIV/AIDS no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo.
|
2010 |
RBCP |
Retrospectivo |
Sakabe et al.11 |
Tratamento da lipoatrofia glútea secundária à terapia anti-retroviral com inclusão implantes de silicone
|
2010 |
RBCP |
Retrospectivo |
Martins et al.12 |
Envelhecimento facial e lipoatrofia: como diferenciar em pacientes que vivem com AIDS
|
2011 |
RBCP |
Transversal de amostra de conveniência
|
Gomes et al.13 |
Ritidoplastia para tratamento de lipodistrofia facial em paciente HIV+
|
2011 |
RBCP |
Relato de caso |
Warde et al.14 |
The impact of facial lipoatrophy treatment with polymethyl methacrylate in AIDS patients as measured by four quality-of-life questionnaires
|
2011 |
International Journal of STD & AIDS
|
Ensaio clínico controlado não randomizado
|
Dornelas et al.15 |
Bioplastia na lipodistrofia de pacientes com HIV/AIDS |
2012 |
RBCP |
Retrospectivo |
Quintas et al.16 |
Treatment of facial lipoatrophy with polymethylmethacrylate among patients with human immunodeficiency virus/acquired immunodeficiency syndrome (HIV/AIDS): impact on the quality of life
|
2014 |
International Journal of Dermatology
|
Ensaio clinico não controlado não randomizado
|
Scozzafave et al.17 |
Tratamento cirúrgico de 510 pacientes portadores de lipodistrofias secundárias ao uso de antirretrovirais
|
2015 |
RBCP |
Retrospectivo |
Muüller Neto et al.18 |
Correção cirúrgica da lipodistrofia relacionada ao uso da terapia antirretroviral: uma análise sobre os procedimentos realizados e o impacto sobre os pacientes
|
2015 |
RBCP |
Retrospectivo |
Martins et al.19 |
Preenchimento facial com polimetilmetacrilato em pacientes que vivem com a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)
|
2016 |
RBCP |
Transversal de amostra de conveniência
|
Barreiro et al.20 |
Impacto na qualidade de vida em pacientes usuários de medicação retroviral e submetidos à gluteoplastia: estudo de coorte histórica
|
2017 |
RBCP |
Retrospectivo - coorte histórica
|
Andrade et al.21 |
Gluteal augmentation with intramuscular implants in patients with human immunodeficiency virus with lipoatrophy related to the use of antiretroviral therapy
|
2017 |
Annals of Plastic Surgery |
Retrospectivo |
Silva et al.22 |
Relato de caso: retenção urinária persistente após abdominoplastia em pacienteHIV-positivo.
|
2019 |
RBCP |
Relato de caso |
Tabela 1 - Artigos sobre HIV realizados por cirurgiões plásticos brasileiros.
A Revista Brasileira de Cirurgia Plástica contém 11 destas publicações. As outras
três foram publicadas em revistas internacionais, em língua inglesa: Annals of Plastic
Surgery, International Journal of Dermatology e International Journal of STD & AIDS
(Figura 1).
Figura 1 - Revistas nas quais os artigos encontrados foram publicados.
Figura 1 - Revistas nas quais os artigos encontrados foram publicados.
Os estudos são de 10 instituições brasileiras, localizadas em 5 estados: Minas Gerais,
Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul (Figuras 2 e 3).
Figura 2 - Instituições brasileiras responsáveis por produzirem artigos de HIV relacionados a
temas relacionados a cirurgia plástica.
Figura 2 - Instituições brasileiras responsáveis por produzirem artigos de HIV relacionados a
temas relacionados a cirurgia plástica.
Figura 3 - Estados da federação das instituições que realizaram as publicações.
Figura 3 - Estados da federação das instituições que realizaram as publicações.
Os tipos de estudo foram: uma revisão não sistemática, um relato de caso, dois transversais,
três ensaios clínicos e seis retrospectivos.
Os temas foram ética médica e lipodistrofia; esta última foi o tema da maioria dos
trabalhos, ou seja, 13. A lipoatrofia de face foi a mais estudada, em sete artigos.
Dentre os objetivos, em dez artigos foi analisar a qualidade de vida e satisfação
de pacientes após procedimentos para correção de lipodistrofia.
DISCUSSÃO
Os primeiros casos de AIDS no Brasil foram diagnosticados em 1982, mas o primeiro
artigo encontrado em nossa revisão, com autores e tema relacionados à cirurgia plástica,
foi 20 anos depois, em 2002. Na discussão realizada por Robadey et al. (2002)8, com a participação do professor Ivo Pitanguy, sempre ilustre e pioneiro, a ética
em relação aos procedimentos eletivos estéticos em pacientes infectados foi discutida8,23. Este artigo revisou o que havia na literatura e realizou uma pesquisa entre membros
da SBCP-RJ sobre o tema. Conforme enfatizado nesta publicação, o intuito não era definir
uma conduta sobre operar ou não pacientes infectados HIV positivos com queixas estéticas,
mas levantar a discussão sobre o tema no meio da cirurgia plástica. A maioria dos
entrevistados realizaria procedimentos estéticos nestes pacientes e o maior receio
dos cirurgiões era a contaminação da equipe. Por fim, o artigo deixa orientações seguidas
até os dias de hoje: a não necessidade de testes pré-operatórios, a importância da
estabilidade clínica do doente, boa atenção multidisciplinar e que as expectativas
cirúrgicas correspondam à realidade8.
Quanto à distribuição geográfica, dez instituições de oito cidades, foram responsáveis
pela produção destes artigos: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Universidade
Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade de São Paulo-Ribeirão Preto (USP-RP),
Hospital Heliópolis e Secretaria Municipal de São Bernardo tem mais de uma publicação.
Porém, ficam concentradas a 5 estados - São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul e Pernambuco.
O Sudeste apresenta a maior taxa de infectados por mil habitantes, seguido pelo Sul.
No entanto, a taxa de detecção na última década caiu nas duas regiões e teve aumento
em todos estados do Nordeste e Norte (exceto Rondônia). Contudo, não é apenas a questão
da quantidade de pacientes HIV positivos que faz com que haja mais publicações, e
sim, maiores investimentos em pesquisa devido às condições econômicas mais favoráveis
e uma maior concentração de ambulatórios de lipodistrofia (visto que este foi o assunto
mais abordado) no Sudeste24,25.
À exceção do artigo com tema sobre ética, todos os outros foram relacionados à lipodistrofia.
Mesmo o relato de caso que fora publicado sobre retenção urinária era uma paciente
submetida à lipoabdominoplastia por queixas de acúmulo de tecido adiposo em abdome.
Há também um artigo sobre o fluxo ambulatorial e os pacientes atendidos com lipodistrofia,
mas sem análise dos dados. O artigo evidencia o benefício do atendimento e cirurgias9-22.
A quantidade expressiva de publicações afirma a importância da Portaria GM/MS 2582,
não só para os pacientes, mas também para o meio científico9.
A lipodistrofia de face foi o principal assunto, em sete artigos. Gonella et al. (2007)9 foram os primeiros a publicar sobre este tema, avaliando o preenchimento facial com
polimetilmetacrilato (PMMA) na lipoatrofia facial. Dentre os 46 pacientes, 56% eram
do sexo masculino, com uma média de idade de 35 anos; 31% necessitaram de mais de
uma aplicação de PMMA para atingir a satisfação com o resultado e a região nasogeniana
foi o local de maior número de preenchimentos. A complicação descrita foi dor intensa
durante o procedimento em 22% dos casos, porém os mesmos referiram tolerar o sintoma8.
Em 2011, três estudos foram publicados sobre queixas na face. Warde et al.14 analisaram o impacto do preenchimento facial na qualidade de vida dos pacientes,
concluindo melhora após o tratamento, assim como melhora dos sintomas de depressão
e aumento da autoestima. Gomes et al.13 publicaram relato de caso sobre o tratamento de lipodistrofia facial, porém em um
caso em que havia acúmulo de tecido adiposo, através de ritidoplastia, com bom resultado.
E Martins et al.12 avaliaram as diferenças diagnósticas entre lipoatrofia facial causada pelo envelhecimento
e pelos antirretrovirais, no entanto, sem atingir êxito neste objetivo.
No ano seguinte, Dornelas et al. (2012)15 avaliaram o tratamento com o preenchimento, concluindo bons resultados e satisfação
dos pacientes. Contudo, 12,1% dos pacientes apresentaram complicações (granulomas),
que foram tratados com triancinolona.
Quintas et al. (2014)16 avaliaram a qualidade de vida após o preenchimento e a conclusão foi a melhora após
o procedimento. Um dado apresentado neste estudo, que não consta nos outros avaliados,
é o perfil socioeconômico destes pacientes. A maioria era do gênero masculino; o grau
de escolaridade: 2o grau; status civil: solteiro; renda menor que 1 salário-mínimo;
e aposentados.
Martins et al. (2016)19, em novo estudo sobre lipodistrofia facial, avaliaram o incômodo causado pela lipoatrofia
antes da aplicação, a expectativa prévia ao tratamento e a satisfação após. Grande
parte da amostra notou a atrofia, têm alta expectativa na realização do preenchimento
e considerou o tratamento satisfatório. Neste artigo foi avaliado a raça dos pacientes,
com 100% sendo brancos.
Em relação às outras queixas de lipodistrofias, há duas que abordaram os procedimentos
cirúrgicos no geral e outras três que focaram o tratamento da atrofia glútea.
Em 2015, Scozzafave et al.17 publicaram análise da casuísta das cirurgias realizadas para o tratamento da lipodistrofia,
num total de 510 procedimentos. A maioria era mulheres (65,5%). A cirurgia mais realizada
foi a lipoaspiração de dorso/giba, em 199 pacientes, e 88 cirurgias de inclusão de
próteses glúteas. Os pacientes apresentaram resultados estéticos satisfatórios e melhora
dos aspectos psicológicos.
No mesmo ano, Müller Neto et al. (2015)18 apresentaram dados sobre as queixas e os procedimentos mais realizados em 26 pacientes
que buscavam atendimento visando correção cirúrgica da lipodistrofia. O gênero feminino
foi predominante, 77,8%. Os principais motivos de atendimento foram giba dorsal (44,4%),
lipodistrofia abdominal (44,4%) e lipoatrofia glútea (37,04%); 36 procedimentos foram
realizados.
Lipoaspiração de giba (48,1%) e lipoaspiração de abdome e flancos (44,4%) foram os
mais comuns. Ocorreram duas complicações. Apesar da maioria apresentar satisfação
(70,4%), mais da metade (59,2%) gostariam de novos procedimentos devido a outras queixas
relacionadas à lipodistrofia18.
Sakabe et al., em 201011, realizaram o primeiro trabalho específico de tratamento de lipodistrofia glútea
relacionada ao HIV; 47 pacientes foram analisados. 82% eram mulheres, a média do volume
dos implantes foi 220ml. Cinco pacientes apresentaram complicações: quatro deiscências
da ferida operatória e um episódio de infecção tardia da loja do implante; 87% estavam
satisfeitos no pós-operatório10.
Barreiro et al. (2017)20 analisaram o impacto da inclusão de prótese glútea na qualidade de vida dos pacientes
com queixas de lipoatrofia nesta região anatômica; 23 pacientes submetidos a esta
cirurgia, realizadas com a técnica X-Y, em sua maioria mulheres (83,7%), com volume
médio de 330ml. Houve melhora significativa em 19 dos 32 itens do questionário aplicado.
Assim, os autores comprovaram o benefício da cirurgia na qualidade de vida dos pacientes.
Andrade et al. (2017)21 avaliaram 10 pacientes em relação à técnica, complicações e satisfação em relação
à cirurgia de inclusão de implantes glúteos; 80% eram mulheres, a média de volume
dos implantes foi 243ml. Ocorreram dois episódios de seroma e um de deiscência da
ferida como complicações pós-operatórias; 80% dos pacientes referiram que o resultado
foi excelente.
Quando analisados os artigos, notamos a melhora da qualidade de vida e satisfação
dos pacientes em quase todos os trabalhos aqui citados. Este fator é de extrema importância
no tratamento multidisciplinar do HIV, pois contribui também para melhor adesão ao
tratamento e diminuição dos estigmas relacionados a esta doença26,27.
CONCLUSÃO
Os artigos nacionais relacionando cirurgia plástica e HIV foram realizados principalmente
na região Sudeste, com enfoque em lipodistrofia. Os estudos evidenciam a importância
da especialidade, principalmente na melhora da qualidade de vida dos pacientes, auxiliando
na diminuição do estigma causado por esta doença.
COLABORAÇÕES
MSS
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Análise estatística, Coleta de Dados, Concepção
e desenho do estudo, Gerenciamento do Projeto, Metodologia, Redação - Preparação do
original
|
BFMN
|
Coleta de Dados, Redação - Preparação do original
|
LBC
|
Redação - Preparação do original
|
ABPMO
|
Coleta de Dados
|
MMC
|
Coleta de Dados
|
IDS
|
Coleta de Dados, Redação - Preparação do original
|
AAP
|
Redação - Revisão e Edição, Supervisão
|
REFERÊNCIAS
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Disponível em: https://fdocumentos.com/embed/v1/ministerio-da-saude-secretaria-de-vigilancia-em-saude-lipodistrofia-definicao.html
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1. Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP,
Brasil.
Autor correspondente: Murilo Sgarbi Secanho, Avenida Professor Mário Rubens Guimarães Montenegro, Unesp Campus de Botucatu, Botucatu,
SP, Brasil. CEP 18618-687. E-mail: murilosecanho@gmail.com
Artigo submetido: 22/09/2020.
Artigo aceito: 23/04/2021.
Conflitos de interesse: não há.