INTRODUÇÃO
O câncer de pele é uma patologia de etiologia multifatorial, resultante
principalmente de alterações genéticas, ambientais e de estilo de vida1. Pode se apresentar em duas formas: melanoma e
câncer de pele não melanoma (CPNM)2, que é a
neoplasia maligna mais frequente na população branca e é responsável por pelo
menos
80% de todos os cânceres de pele. O CPNM consiste principalmente de carcinomas
basocelulares CBC (70%), o mais comumente diagnosticado em todo o mundo e de
carcinoma de células escamosas CCE (20%)3,4. Os CBCs são
divididos em subtipos com comportamento mais ou menos agressivo e são classificados
como nodular, micronodular, superficial, pigmentado, cístico, infiltrativo e
morfeforma. O CCE assemelha-se a ninhos de células epidérmicas anormais que invadem
a derme e seu grau histológico depende do grau de diferenciação celular5, sua classificação é baseada nos sítios
anatômicos do corpo6.
A principal causa do câncer de pele é a exposição crônica ao sol, o que explica a
ocorrência frequente de lesões nas áreas do corpo expostas, como rosto, orelhas,
pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Outros fatores etiológicos incluem
exposição ultravioleta, certos produtos químicos carcinogênicos (arsênico e
hidrocarbonetos), radiação ionizante, doenças de pele anteriores, como xeroderma
pigmentoso, síndromes de Bazex e Gorlin, irradiação ou ulceração crônica, infecção
por papilomavírus humano (HPV) e exposição crônica ao estresse7. Pacientes imunologicamente comprometidos apresentam maior
risco8,9. Além disso, pessoas de pele clara com frequência desenvolvem
câncer de pele. Por outra parte afetam todos os grupos étnicos, principalmente
aqueles que vivem em áreas tropicais que são altamente expostas ao sol6-9, onde a taxa mais alta é de cerca de 1 a 2% ao ano10, como na Austrália, onde este estudo foi
desenvolvido.
Embora a taxa de mortalidade de CPNM seja baixa, conforme relatado por Leiter et al.,
em 20145, tal câncer de pele impacta a
qualidade de vida do paciente causando morbidade significativa, com prognóstico
dependendo do tipo de tumor e do tratamento escolhido. A excisão cirúrgica com
margens identificadas no pré-operatório é uma das estratégias de tratamento mais
comuns e eficazes para carcinomas basocelulares (CBC) e para a maioria dos
carcinomas de células escamosas (CCE). A falta de conformidade suficiente com
as
margens excisionais recomendadas entre os cirurgiões representa um risco muito
alto
de recorrência do CPNM e de re-excisão para o paciente. Isso pode ser causado
pela
infiltração irregular desses tumores10. A
recorrência do tumor associada à excisão incompleta em CBCs varia de 26 a 41%
após 2
a 5 anos de acompanhamento. O número máximo de recidivas tumorais têm sido detectado
nos tumores morfóicos e faciais11.
Com respeito aos CCEs, quando a remoção inicial é incompleta, ocorre sua recorrência
principalmente local ou menos frequentemente em linfonodos regionais.
Aproximadamente 75% das recorrências ocorrem em dois anos e 95% em cinco anos
após o
diagnóstico inicial12. Portanto, é importante
notar que a presença (ou ausência) de células tumorais nas margens está entre
as
características prognósticas para recorrências de CCEs e CBCs. Além disso, quando
as
margens estão envolvidas, a recomendação geralmente é para a re-excisão ou um
acompanhamento clínico rigoroso. Isso não só produz efeitos adversos nos pacientes,
mas também aumenta os custos adicionais de saúde. Portanto, a otimização do
gerenciamento cirúrgico do CPNM é de grande importância para garantir a mais alta
qualidade dos tratamentos cirúrgicos e um subsequente resultado ideal para todos
os
pacientes.
OBJETIVO
Nesse contexto, sem receber financiamento de nenhuma empresa e sem conflito de
interesses, este estudo analisa os fatores de risco no acompanhamento de lesões
cutâneas removidas cirurgicamente com margens positivas durante um ano no
departamento de cirurgia plástica do Hospital Royal Perth.
MÉTODOS
Este estudo inclui pacientes que foram submetidos a tratamento cirúrgico para câncer
de pele durante dezembro de 2016 a dezembro de 2017, no Departamento de Cirurgia
Plástica do Hospital Royal Perth, Austrália. Foram selecionados pacientes com
diagnóstico patológico de qualquer tipo de câncer de pele, cuja intenção inicial
era
a retirada completa da lesão, totalizando 947 biópsias incisionais. A definição
das
margens excisionais preconizada pelas diretrizes internacionais (European Academy
of
Dermatology and Venereology - EADV e European Dermatology Forum - EDF) foi utilizada
como ponto de referência para a análise. A avaliação patológica pós-operatória
convencional seguiu todas as excisões cirúrgicas consideradas no estudo com
avaliação definitiva histológica incluída em parafina. Todos os pacientes com
excisão incompleta (EI) confirmada foram submetidos a uma segunda cirurgia ou
mesmo
a uma terceira, conforme procedimento clínico do serviço.
O prontuário médico incluído neste estudo foi revisado para os seguintes parâmetros
de pacientes com excisões incompletas: sexo, idade, localização anatômica das
lesões, invasão perineal, tamanho da lesão, perfil histopatológico da lesão, lesões
cutâneas múltiplas ou únicas, tamanho das margens de segurança e metástases. A
análise estatística do teste qui-quadrado de Pearson foi utilizada para estudar
a
associação das principais variáveis com o comprometimento das margens cirúrgicas.
O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05) e o risco
relativo de excisão incompleta (RR)>1. Assim, foram definidos os principais
fatores de risco para uma reavaliação. Para este tipo de estudo, o consentimento
formal do comitê de ética em pesquisa não é necessário. Este artigo não contém
estudos com animais realizados por nenhum dos autores.
Todos os procedimentos realizados em estudos envolvendo participantes humanos
seguiram os padrões éticos do comitê de pesquisa institucional e/ou nacional e
da
declaração de Helsinque de 1964 e suas emendas posteriores ou padrões éticos
comparáveis. Para este tipo de estudo, o consentimento formal não é necessário.
Este
artigo não contém estudos com animais realizados por nenhum dos autores.
RESULTADOS
Biópsia incisional (primeira cirurgia)
De acordo com a revisão de registros departamentais, 947 pacientes foram
submetidos à primeira ressecção de câncer de pele no centro cirúrgico. Nesse
universo, oitocentos e oitenta (93,3%) apresentaram excisão completa (EC) e
sessenta e dois (6,6%) EI. Dos que tinham EC, quinhentos e sessenta e cinco
(65%) tinham diagnóstico de CBC e duzentos e trinta (26%) tinham diagnóstico
de
CCE, os outros sessenta e sete (7,6%) tinham melanoma. Dos pacientes que tiveram
EI, quarenta e sete (75%) tiveram diagnóstico de CBC enquanto os outros doze
(21,4%) tiveram CCE, nenhum caso (0%) de melanoma teve EI. A associação entre
a
exposição ao CCE quando comparada ao CBC leva a um risco relativo de 2,8 e um
p-valor de 0,041, sugerindo ser um fator de risco para a
presença de margens cirúrgicas comprometidas (Tabela 1).
Tabela 1 - Correlação entre a lesão histopatológica e a ocorrência de excisão
incompleta na primeira abordagem cirúrgica (biópsia incisional).
Lesão histopatológica |
Biópsia incisional completa |
Biópsia incisional incompleta |
Fator de risco de biópsia incisional
incompleta
|
|
N |
% |
N |
% |
Risco relativo (RR) de excisão incompleta na
biópsia incisional
|
Valor p (correlação qui-quadrado entre fatores de
risco versus a ocorrência de biópsia incisional incompleta)
|
CCE |
230 |
26 |
12 |
21,4 |
2,8 |
0,041 |
CBC |
575 |
65 |
47 |
75 |
Melanoma |
67 |
7,6 |
0 |
0 |
Tabela 1 - Correlação entre a lesão histopatológica e a ocorrência de excisão
incompleta na primeira abordagem cirúrgica (biópsia incisional).
Segunda intenção (segunda cirurgia)
Após a primeira cirurgia e com base nos resultados anatomopatológicos, a equipe
avaliou os casos com margens comprometidas, decidindo o seguimento de cada
paciente. Exames de imagem foram necessários para estadiar os casos recorrentes
(6,6% EI) e decidir a conduta. Foi realizada 28% das tomografias, 14% das
ressonâncias magnéticas nucleares e 28,5% das tomografias PET. A partir do
estadiamento, a necessidade de segundo abortamento cirúrgico foi avaliada em
61,29% das pacientes, 20,9% estavam em observação, 3,2% faltaram ao serviço,
8%
foram encaminhados para quimioterapia ou radioterapia e 6,4% tiveram a cirurgia
remarcada.
A prevalência masculina foi observada para EI. Em um universo de 62 pacientes, 48
(77,4%) eram homens e 14 (22,5%) mulheres. A média de idade dos pacientes foi
de
70,2 anos, variando de 41 a 86 anos, com desvio padrão de 12,9.
Na avaliação topográfica das lesões com biópsia incisional incompleta, as áreas
da face e pescoço foram as mais acometidas (91,7%), justamente à área do nariz
(23%) seguidas da área das orelhas (19,2%). A incidência dos tumores nas regiões
occipitais, frontal e pescoço foram iguais (11,5%). Nos pacientes analisados,
20,8% apresentavam lesão única, enquanto 79,1% apresentavam lesões múltiplas.
Subtipos histológicos não foram identificados neste estudo.
Porém, ainda existe uma taxa de falha de 26,3% ao final desta segunda abordagem.
Onde 9,6% dos pacientes apresentaram metástases e 22,5% tiveram que ser
submetidos à dissecção linfonodal (Tabela 2).
Tabela 2 - Associação entre fatores de risco e a ocorrência de excisão
incompleta na segunda intenção.
Fator de risco de excisão incompleta
(EI) na segunda intenção
|
Excisão completa na segunda
intenção
|
Excisão incompleta na segunda
análise
|
Risco relativo (RR) de excisão
incompleta na segunda intenção
|
Valor P (correlação qui-quadrado
entre fatores de risco versus a ocorrência de excisão
incompleta)
|
N |
% |
N |
% |
Masculino |
20 |
62,5 |
12 |
37,5 |
1,46 |
0,84 |
Feminino |
4 |
66,6 |
2 |
33,3 |
>70 anos |
24 |
60,0 |
16 |
40,0 |
0,75 |
0,49 |
<70 anos |
8 |
50,0 |
8 |
50,00 |
Tamanho do tumor >15mm |
6 |
50,0 |
4 |
50,0 |
1,8 |
0,07 |
Tamanho do tumor <15mm |
8 |
28,5 |
20 |
71,4 |
Margem de segurança <15mm |
22 |
73,3 |
8 |
26,6 |
2,88 |
0,012 |
Margem de segurança >15 mm |
2 |
25,0 |
6 |
75,0 |
Lesões múltiplas |
20 |
71,4 |
8 |
28,5 |
0,47 |
0,077 |
Lesão única |
4 |
40,0 |
6 |
60,0 |
EI - profunda e periférica |
4 |
66,6 |
8 |
33,3 |
4,44 |
0,013 |
EI - profunda |
6 |
60,0 |
4 |
40,0 |
EI - periférica |
14 |
87,5 |
2 |
12,5 |
CCE |
8 |
80,0 |
2 |
20,0 |
3,80 |
0,001 |
CBC |
22 |
78,5 |
6 |
21,4 |
Invasão perineural |
2 |
33,3 |
4 |
66,6 |
2,86 |
0,038 |
Tumor não invasivo |
6 |
23,0 |
20 |
76,9 |
Tabela 2 - Associação entre fatores de risco e a ocorrência de excisão
incompleta na segunda intenção.
DISCUSSÃO
Nossa série de casos foi consistente com os achados da literatura atual sobre
carcinomas cutâneos, que serão descritos a seguir. Dados revelam que a maioria
das
excisões incompletas ocorre na cabeça e pescoço(12,13,14 )e que o
principal fator de risco associado ao câncer de pele é a exposição crônica à luz
ultravioleta. É mais frequentemente diagnosticado nos locais mais expostos do
corpo15,16, contribuindo para considerar a associação da exposição
direta à luz ultravioleta como um fator de risco17,18,19. Não avaliamos esse critério neste estudo.
Porém, 91,5% das lesões presentes e analisadas eram da face.
Tan et al., em 200720, associaram as maiores
taxas de ressecções incompletas à característica de invasão da lesão e o aumento
do
número de re-excisões. No entanto, idade, sexo, tamanho do tumor e experiência
em
cirurgia não foram fatores de risco estatisticamente significativos. Em nosso
estudo
usando o teste do qui-quadrado, os fatores de risco estatisticamente significativos
para excisão incompleta incluem o diagnóstico de CCE (p<0,01),
invasão perineural (p=0,038), margem cirúrgica de segurança
<15mm (p=0,012) e característica de uma excisão profunda e
periférica (p=0,013). Outros fatores como idade
(p=0,49), tamanho do tumor >15mm (p=0,07) e
sexo (p=0,84) não se mostraram significativos, concordando com os
achados da literatura.
CONCLUSÃO
Os achados deste estudo são consistentes com os da literatura. Os locais de maior
exposição ao sol aparecem sempre aumentando a incidência do desenvolvimento de
câncer de pele. É, portanto, necessário aprimorar nossos conhecimentos para tornar
o
procedimento curável em uma única abordagem. Conhecer os fatores de risco de uma
abordagem ineficaz, como o diagnóstico de CCEs, é possível para preparar o
tratamento continuado. Estatisticamente, os fatores de risco significativos foram
o
diagnóstico de CCE e lesões previamente excisadas incompletamente encaminhadas
para
re-excisão.
Os autores recomendam mais cuidado com as marcações tumorais, tirando margens
>15mm, usando margens mais profundas e encaminhando os pacientes para centros
mais experientes. Além disso, o número significativo de pacientes com lesões
múltiplas enfatiza a importância do exame periódico.
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1. Universidade Nove de Julho, UNINOVE, São Paulo,
SP, Brasil.
2. Royal Perth hospital, Plastic Surgery
Department, Perth, Áustria.
Autor correspondente: João Vitor Pithon Napoli Rua
Pamplona, 1119, Jardim Paulista, São Paulo, SP, Brasil. CEP: 01405-200 E-mail:
joaovitorpithon@gmail.com
Artigo submetido: 21/09/2019.
Artigo aceito: 10/01/2021.
Conflitos de interesse: não há.