INTRODUÇÃO
Após tratamento da obesidade mórbida, o paciente evolui com grande perda ponderal,
consequente diminuição da espessura do tecido adiposo (hipoderme), flacidez cutânea
e grandes dobras de pele distribuídas em várias áreas do corpo1. A fascia superficialis, distendida enquanto
o paciente era obeso, agora se apresenta frouxa2. A pele do paciente pós-bariátrico tem menor capacidade de retração e
diminuição da elasticidade, proporcionada principalmente pela menor densidade
de
fibras colágenas na matriz dérmica3 ou maior proporção de fibras finas quando
comparado à quantidade de fibras grossas4.
Este quadro complexo é definido como dismorfia corporal e, nestas circunstâncias,
identificamos pacientes com pequena quantidade de tecido adiposo subcutâneo e
grande
excedente de pele (Figura 1).
Figura 1 - Exemplos de pacientes após grande emagrecimento.
Figura 1 - Exemplos de pacientes após grande emagrecimento.
A cirurgia plástica visa ressecar os excessos cutâneos, proporcionando contorno
corporal mais harmônico e minimizando os transtornos colaterais que acompanham
a
dismorfia, sendo que, frequentemente, a primeira cirurgia solicitada é a
abdominoplastia5.
As técnicas de abdominoplastia mais frequentes são aquelas realizadas com incisão
transversal (clássica), vertical ou em âncora (“fleur-de-lis”). A
abdominoplastia clássica6,7, quando aplicada àquele paciente que apresenta
grandes sobras dermogordurosas, deixa remanescentes cutâneos laterais, os quais
são
tratados com prolongamento das incisões para os flancos, definindo o que se conhece
como flancoplastia8.
Como sequência natural da flancoplastia, com a finalidade de melhorar o contorno de
toda circunferência do abdome e suspender a região glútea, prolongam-se as incisões
até a projeção da coluna, constituindo a abdominoplastia circunferencial (AC)9-11,
belt lipectomy12,13 ou
abdominoplastia circunferencial simples (ACS)14. Quando estes pacientes apresentam também acúmulos dermogordurosos no
epigástrio e região supra ou peri-umbilical, está indicada a excisão vertical
fusiforme associada à incisão transversal, constituindo a abdominoplastia
circunferencial composta (ACC), assemelhando-se a uma âncora14.
OBJETIVOS
Este trabalho tem por objetivo analisar a evolução técnica da abdominoplastia
circunferencial simples e composta e suas complicações.
MÉTODOS
Para o presente estudo retrospectivo, foram selecionados 29 pacientes, através dos
prontuários médicos, inscritos e acompanhados no Ambulatório de Cirurgia Plástica
da
Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras do Hospital das Clínicas da Faculdade
de
Medicina da Universidade de São Paulo, os quais tinham sido submetidos à
abdominoplastia circunferencial, entre 2002 e 2012.
Critérios de inclusão dos pacientes: idade entre 18 e 65 anos, na época da realização
da AC; cirurgia realizada entre 1º de junho de 2002 e 31 de dezembro de 2012;
e
estabilidade do peso corporal por período mínimo de 12 meses.
Critérios de exclusão: emagrecimento através de tratamento clínico; emagrecimento
através de outra técnica de cirurgia bariátrica diferente daquela descrita por
Capella-Fobi; e associação de outra cirurgia à AC.
O projeto de pesquisa foi apresentado à CAPPesq - Comissão de Ética para Análise de
Projetos de Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo, sob registro número 11.819, e aprovado sem restrições.
O
projeto foi também cadastrado e aprovado junto à Plataforma Brasil da Comissão
Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), do Ministério da Saúde, sob Certificado
de
Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) número 26869314.7.0000.0068.
Foram coletados dados dos pacientes como nome, idade, data da realização da cirurgia,
altura, peso corporal e índice de massa corpórea (IMC) pré-gastroplastia e
pré-cirurgia plástica. Também foram analisados os seguintes itens: tempo de
cirurgia, peso da peça cirúrgica ressecada, tempo de internação hospitalar,
antibioticoterapia utilizada e complicações associadas.
Os pacientes foram divididos em dois grupos: A (pacientes operados entre 2002 e 2004)
e B (operados entre 2005 e 2012). Mudanças na demarcação cirúrgica e evolução
técnica (curva de aprendizado) ocorreram entre os grupos.
As complicações foram divididas em maiores e menores, considerando que, para o
tratamento das maiores, foi necessária intervenção cirúrgica, aumento no período
de
internação hospitalar ou reinternação15,16 (Quadro 1).
Quadro 1 - Complicações maiores e menores.
Maiores |
Menores |
Grande deiscência |
Seroma |
Hematoma |
Pequena deiscência |
Anemia sintomática |
Pequeno sangramento |
Necrose do retalho |
Cicatriz hipertrófica |
Infecção/abscesso |
Anemia assintomática |
Trombose venosa profunda |
Infecção/celulite |
Embolia pulmonar |
Atelectasia pulmonar |
Embolia gordurosa |
|
Óbito |
|
Quadro 1 - Complicações maiores e menores.
RESULTADOS
A amostra estudada consistiu de 29 pacientes, sendo 28 mulheres (96,5%) e um homem
(3,5%). A idade média da amostra foi de 41,17 anos (26-71 anos).
ACS foi realizada em seis pacientes (20,7%), enquanto a ACC foi realizada em 23
pacientes (79,3%) (Figuras 2 e 3).
Figura 2 - Abdominoplastia circunferencial simples (ACS); A-D. Pré-operatório;
E-H. Pós-operatório (12 meses).
Figura 2 - Abdominoplastia circunferencial simples (ACS); A-D. Pré-operatório;
E-H. Pós-operatório (12 meses).
Figura 3 - Abdominoplastia circunferencial composta (ACC); A-D. Préoperatório;
E-H: Pós-operatório (12 meses).
Figura 3 - Abdominoplastia circunferencial composta (ACC); A-D. Préoperatório;
E-H: Pós-operatório (12 meses).
A altura média dos pacientes foi 1,62m, com extremos entre 1,49m e 1,78m. Antes da
gastroplastia, o peso corporal médio foi de 145,6kg (105-234kg); e o IMC antes
da
gastroplastia foi de 55,41kg/m2 (39,0-82,9kg/m2). O peso médio antes da
cirurgia plástica foi de 77,62kg (51-98kg; e o IMC médio antes da cirurgia plástica
foi de 29,56kg/m2 (19,2-37,5kg/m2).
O tempo cirúrgico médio para realização da ACS e ACC foi de 346 minutos, ou seja,
5h46min, variando entre 250 e 480 minutos. O tempo médio de internação hospitalar
foi de 4,34 dias (2-15 dias). O peso médio da peça cirúrgica ressecada foi de
4323 g
(3100-6356 g).
A antibioticoterapia com cefalosporina de primeira geração, cefalotina ou cefazolina,
foi utilizada para todos os pacientes. Eles receberam a primeira dose 30 minutos
antes do início da cirurgia e o esquema terapêutico foi mantido por sete dias.
Três pacientes (10,3%) tiveram complicações maiores. Duas pacientes (6,9%)
apresentaram anemia sintomática e necessitaram de transfusão sanguínea, pois
apresentavam hipotensão postural; uma paciente recebeu seis unidades de concentrados
de hemácias e a outra uma unidade. Uma paciente (3,4%) apresentou deiscência da
sutura, que necessitou de reinternação hospitalar, desbridamento e ressutura em
centro cirúrgico.
Cinco pacientes (17,2%) apresentaram complicações menores. Duas pacientes (6,9%)
tiveram pequenas deiscências, que foram tratadas com curativos seriados. Uma
paciente (3,4%) teve pequeno sangramento espontâneo, sem necessidade de intervenção
cirúrgica; uma paciente (3,4%) necessitou de punções seriadas de seroma em regime
ambulatorial; e uma paciente (3,4%) evoluiu com cicatriz hipertrófica na região
infraumbilical (Tabela 1).
Tabela 1 - Ocorrência de complicações maiores e menores.
Complicações |
Pacientes (n=29) |
Maiores |
|
Grande deiscência |
1 (3,4%) |
Hematoma |
- |
Anemia sintomática |
2 (6,9%) |
Necrose do retalho |
- |
Infecção/abscesso |
- |
Trombose venosa profunda |
- |
Embolia pulmonar |
- |
Embolia gordurosa |
- |
Óbito |
- |
Menores |
|
Seroma |
1 (3,4%) |
Pequena deiscência |
2 (6,9%) |
Pequeno sangramento |
1 (3,4%) |
Cicatriz hipertrófica |
1 (3,4%) |
Anemia assintomática |
- |
Infecção / celulite |
- |
Atelectasia pulmonar |
- |
Tabela 1 - Ocorrência de complicações maiores e menores.
Entre 2002 e 2004 (grupo A), ocorreram seis complicações, sendo duas complicações
maiores e quatro menores, correspondendo a 75% do total de complicações. Entre
2005
e 2012 (grupo B), ocorreram duas complicações (25%), sendo uma complicação maior
e
uma menor.
A análise estatística, realizada através do teste de Fisher, não evidenciou diferença
significante entre os dois períodos de tempo, quanto à ocorrência de complicações
(p=0,215), conforme Tabela 2.
Tabela 2 - Pacientes com e sem complicações nos dois períodos.
|
A |
B |
TOTAL |
Com complicação |
6 |
2 |
8 |
40,0% |
14,3% |
27,6% |
Sem complicação |
9 |
12 |
21 |
60,0% |
85,7% |
72,4% |
TOTAL |
15 |
14 |
29 |
100,0% |
100,0% |
100,0% |
|
|
|
p=0,215
|
Tabela 2 - Pacientes com e sem complicações nos dois períodos.
A extensão do teste de Fisher também não evidenciou diferença estatisticamente
significante entre as complicações ocorridas entre os dois períodos de tempo,
quando
divididas em maiores e menores (p=0,444), conforme Tabela 3.
Tabela 3 - Complicações maiores e menores nos dois períodos.
|
A |
B |
Total |
Com complicação maior |
2 |
1 |
3 |
13,3% |
7,1% |
10,3% |
Com complicação menor |
4 |
1 |
5 |
26,7% |
7,1% |
17,2% |
Sem complicação |
9 |
12 |
21 |
60,0% |
85,7% |
72,4% |
Total |
15 |
14 |
29 |
100,0% |
100,0% |
100,0% |
|
|
|
p=0,444
|
Tabela 3 - Complicações maiores e menores nos dois períodos.
Das 29 pacientes, duas (6,9%) foram reoperadas. Uma paciente (3,4%) foi submetida
à
reinternação para desbridamento e nova sutura da ferida e a outra (3,4%) foi
submetida posteriormente à ressecção da cicatriz hipertrófica para refinamento
do
resultado.
DISCUSSÃO
Abdominoplastia circunferencial é técnica amplamente utilizada para os pacientes com
grande emagrecimento e que apresentam excesso dermogorduroso em abdome anterior,
lateral e posterior. Além disso, a ptose da região glútea com necessidade ou não
de
aumento do volume dos glúteos também é fator primordial na indicação da técnica.
Deve-se também quantificar o excesso de pele e tecido adiposo na região epigástrica
e a presença ou não da cicatriz proveniente da gastroplastia por via convencional,
pois estes serão fatores determinantes da indicação de abdominoplastia
circunferencial simples ou composta17.
A satisfação desses pacientes está diretamente relacionada à extensão corporal
tratada, isto é, quanto maior a área com contorno corporal restabelecido, maior
será
a satisfação do paciente. Por este motivo, a abdominoplastia circunferencial,
que
trata toda circunferência do abdome e suspende a face lateral das coxas e a região
glútea, promove, geralmente, grande satisfação aos pacientes18,19.
Vários autores descreveram suas técnicas, associando-as à lipoaspiração e realizando
mudanças na demarcação cirúrgica, sempre com a finalidade de posicionar
adequadamente a cicatriz posterior7,8,10-14. É importante salientar que
o grupo de cirurgia do contorno corporal da divisão de cirurgia plástica e
queimaduras do HCFMUSP acompanhou e contribuiu substancialmente neste contexto
histórico.
Nos primeiros casos operados - grupo A - a cicatriz posterior era posicionada mais
superiormente, na região do dorso. Isto promovia o acinturamento do tronco, porém
tornava-se difícil cobrir a cicatriz com os trajes de banho. Nesta época, houve
deiscência parcial da cicatriz posterior sobre o cóccix em alguns pacientes,
causadas pela tensão excessiva sobre a cicatriz neste ponto, pois as incisões
posteriores eram paralelas. Desde então, diminuiu-se a distância entre as linhas
de
demarcação posterior na área sobre o cóccix. Com isso, essa intercorrência tornou-se
pouco frequente (Figura 4).
Figura 4 - Demarcação da área de ressecção posterior da abdominoplastia
circunferencial; A. Prévia, com linhas paralelas; B. Atual, mais baixa e
com linhas convergentes em direção ao vértice sobre o sulco
interglúteo.
Figura 4 - Demarcação da área de ressecção posterior da abdominoplastia
circunferencial; A. Prévia, com linhas paralelas; B. Atual, mais baixa e
com linhas convergentes em direção ao vértice sobre o sulco
interglúteo.
O momento de mudança de decúbito do paciente anestesiado é crítico e deve ser
planejado minuciosamente com relação à monitorização, acesso venoso, via aérea
e o
próprio estado físico do paciente. Deve-se evitar estas mudanças de decúbito em
pacientes hipotensos ou hipoidratados, sob risco de desencadear reflexos autonômicos
deletérios por alteração da posição dos fluidos corporais com a gravidade20. Por este motivo, opta-se pelo início da
cirurgia com o paciente em decúbito ventral horizontal e, após a síntese da região
posterior, muda-se para decúbito dorsal horizontal. Com isso, realiza-se apenas
uma
mudança de decúbito no transoperatório.
Outra evolução técnica importante entre os grupos foi a proscrição do uso de drenos
e
início dos pontos de adesão ou de tensão progressiva. O uso de drenos é exceção,
pois com a fixação dos retalhos à aponeurose tanto da região anterior quanto na
posterior, há redução considerável ou eliminação dos espaços mortos21-24.
Três pacientes (10,3%) apresentaram complicações maiores - anemia sintomática (n=2)
e
deiscência de sutura que necessitou desbridamento e ressutura (n=1), incidência
compatível com a literatura. Nesta casuística não houve trombose venosa profunda,
embolia pulmonar ou gordurosa, infecção sistêmica ou hematoma com necessidade
de
intervenção cirúrgica. Cinco pacientes (17,2%) apresentaram complicações menores
(pequena deiscência ou sangramento, seroma e cicatriz hipertrófica), incidência
também compatível com a encontrada na literatura15,25-27.
A incidência de complicações foi maior no grupo A (75%), quando comparado ao grupo
B
(25%). Isto sugere a influência positiva da curva de aprendizado e do entrosamento
da equipe cirúrgica, quanto aos cuidados pré, trans e pós-operatórios, apesar
de não
haver diferença estatisticamente significativa (Tabelas 2 e 3).
A taxa de reoperação foi de 6,9% (n=2), também compatível com a literatura atinente,
sendo que uma paciente foi operada para desbridamento e ressutura da ferida
operatória e a outra paciente foi operada posteriormente para melhora da cicatriz
hipertrófica25,26.
Sabe-se que os pacientes latinos se preocupam com a extensão e posicionamento das
cicatrizes. Talvez, por este motivo, a AC não seja tão difundida na América Latina
quanto nos países da América do Norte. Ocorreram modificações na demarcação
cirúrgica e o treinamento da equipe cirúrgica diminuiu o tempo operatório e
minimizou riscos. Mesmo assim, continua sendo considerada uma cirurgia de grande
porte28,29.
CONCLUSÃO
Uma importante evolução técnica tem ocorrido na realização da abdominoplastia
circunferencial, como melhor posicionamento das incisões, as suturas de adesão
e a
restrição na indicação do uso de drenos. Na amostra apresentada, a incidência
de
complicações e as taxas de reoperação foram similares àquelas encontradas na
literatura.
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Medicina da Universidade de São Paulo, Divisão de Cirurgia Plástica, São
Paulo, SP, Brasil.
Autor correspondente: Wilson Cintra Avenida São
Gabriel, 201, Conjunto704/5, Jardim Paulista, São Paulo, SP, Brasil. CEP:
01435-001 E-mail: wcintra@terra.com.br
Artigo submetido: 05/04/2020.
Artigo aceito: 10/01/2021.
Conflitos de interesse: não há.