INTRODUÇÃO
As intervenções estéticas em face vêm sendo cada vez mais procuradas pelos pacientes
no âmbito da cirurgia plástica, com o objetivo de melhorar o contorno facial, além
de devolver a harmonia e beleza da face sem perder a naturalidade1. Dados da American Society for Aesthetic Plastic Surgery (ASAPS) 2017 e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) 2016 mostram que nos últimos
anos foram realizados aproximadamente duzentos mil procedimentos cirúrgicos como blefaroplastia
e facelift e mais de um milhão de procedimentos não invasivos em face como aplicação
de toxina botulínica e ácido hialurônico1,2.
O rejuvenescimento da região periorbital tem ganhado destaque nos últimos anos e envolve
desde o tratamento da área das sobrancelhas até a transição órbito-malar, local em
que se encontra os festoons, edema e bolsas malares. As mudanças periorbitais são
um dos sinais mais precoce detectáveis do envelhecimento, porém tal região ainda é
bastante negligenciada por manifestar patologias que exibem resoluções complexas.
Além disso, a região apresenta uma terminologia variável que dificulta o diagnóstico
e tratamento. Contudo, mais relevante do que saber nomenclatura é conhecer a anatomia
da região, lembrando as três principais estruturas envolvidas na degeneração que ocorre
com o envelhecimento, que são o músculo orbicular, o ligamento órbito-malar e o ligamento
zigomático cutâneo (Figura 1). Sendo o edema malar um acúmulo de fluido sobre a eminência malar, a bolsa malar
representada por um edema crônico de partes moles permanente e os festoons o acúmulo
de pele em cascata3.
Figura 1 - Anatomia da região periorbital.
Figura 1 - Anatomia da região periorbital.
Dessa forma, o conhecimento anatômico e as atuais mudanças nas condutas diante dos
festoons, edema e bolsa malar, podem auxiliar no melhor manejo. Dessa forma, os tratamentos
cirúrgicos associados aos novos tratamentos invasivos e não- invasivos levam ao melhor
resultado estético proposto, respeitando a condição clínica e a vontade de cada paciente,
com decisão conjunta ao cirurgião plástico.
Assim, o objetivo deste estudo é realizar uma revisão sistemática da literatura sobre
os atuais tipos de tratamentos para correção de festoon, edema e bolsas malares, versando
sobre os tratamentos invasivos e não-invasivos. Objetiva-se também elencar as principais
vantagens e desvantagens de cada técnica, além de propor um algoritmo de tratamento
modernizado, uma vez que há poucos estudos acerca do tema.
MÉTODOS
Trata-se de uma revisão de literatura limitada a base de dados PubMed, Cochrane e
LILACS nos idiomas inglês e português, entre os anos de 2014 e 2019, utilizando os
seguintes descritores: “bolsa malar”, “malar mounds”, “festoons” e “malar bags”. Os critérios de exclusão foram: publicações sem acesso completo, repetidas por
sobreposição das palavras-chave, não relacionadas diretamente ao tema, anteriores
ao ano de 2014 e outras línguas que não o português ou inglês. Dois revisores independentes
realizaram a pesquisa inicial de artigos e a seleção subsequente.
Todos as informações da pesquisa foram tabeladas em uma planilha eletrônica, para
análise estatística dos dados.
Essa revisão está complementada com fotos de pacientes para ilustrar alguns tipos
de tratamento, mas eles não estão identificados e suas informações pessoais também
não estão presentes. Assim, esse trabalho não necessita de aprovação em Comitê de
Ética em Pesquisa, embora os princípios da Declaração de Helsinki de 2013 tenham sido
seguidos.
RESULTADOS
A pesquisa original rendeu 58 registros, dos quais 23 duplicatas foram removidas,
deixando um total de 35 artigos disponíveis para a primeira fase da triagem (Figura 2). Após revisão de título e resumo para determinação de relevância sobre o tratamento
de festoons, edema e bolsa malar, 13 foram elegíveis para revisão de texto completo
e listados na Quadro 1.
Figura 2 - Organograma da pesquisa dos artigos.
Figura 2 - Organograma da pesquisa dos artigos.
Quadro 1 - Artigos de interesse com as principais variáveis.
Autores |
Ano |
Técnica |
Indicação |
Kpodzo et al.3 |
2014 |
Invasiva/não invasiva |
Bolsa malar e festoons |
Hilton et al.7 |
2014 |
Não invasiva |
Edema malar |
Stevens et al.13 |
2014 |
Invasiva |
Bolsa malar e festoons |
Endara et al.11 |
2015 |
Invasiva |
Festoons |
Farrapeira15 |
2015 |
Invasiva |
Festoons |
Perry et al.5 |
2015 |
Não invasiva |
Festoons |
Iverson e Patel9 |
2017 |
Não invasiva |
Edema malar |
Costin16 |
2018 |
Não invasiva |
Festoons |
Asaadi12 |
2018 |
Invasiva e não invasiva |
Festoons |
Braz et al.8 |
2018 |
Não invasiva |
Bolsa malar |
Jeon e Geronemus10 |
2018 |
Não invasiva |
Festoons |
Godfrey et al.6 |
2019 |
Não invasiva |
Edema e festoons |
Newberry et al.16 |
2019 |
Invasiva/não invasiva |
Edema, bolsa e festoons |
Quadro 1 - Artigos de interesse com as principais variáveis.
A maioria dos estudos foram revisões retrospectivas (76%), 3 intervencionistas prospectivos
(23%) e apenas 1 era revisão sistemática. Os tipos de técnicas empregadas variaram
entre opções invasivas (46,15%) e não invasivas (53,85%), sendo representadas por
uso de Kinesio tape, injeção local de antimicrobiano, injeção de ácido hialurônico,
microagulhamento com radiofrequência, microaspiração, retalho miocutâneo, lift subperiosteal
da face média e excisão direta. Os achados foram os seguintes:
Tratamento não invasivo
Os procedimentos não invasivos são intervenções mais conservadoras e não cirúrgicas,
com resultados variáveis, utilizados como terapia primária para edema malar leve ou
moderado com mais restrição de resultado no tratamento das bolsas e festoons. Apesar
de não ser, isoladamente, a primeira escolha para os quadros mais avançados, os procedimentos
não invasivos representam benefícios adjuvantes às terapias cirúrgicas.
Kinesio tape
Apenas um estudo descreveu o uso de Kinesio tape. A fita foi indicada para minimizar
o festoon, através da aplicação no local em um vetor ascendente, com melhora perceptível
após 3 meses, porém com resultado limitado no festoons mais avançado4.
Injeção de tetraciclina e doxiciclina
Dois estudos versavam sobre o uso de antimicrobianos no rejuvenescimento periorbital.
Em um deles, a aplicação de tetraciclina 2% entre o músculo orbicular e fáscia profunda
mostrou melhora no contorno para corrigir os festoons5. Já a doxiciclina foi utilizada na concentração de 10mg/ml com objetivo de corrigir
festoons e edema malar6. Complicações como isquemia, necrose, paralisia do nervo, dor persistente ou edema
não foram identificados5. Porém, a aplicação desses antimicrobianos apresenta resultados limitados, com necessidade
de realização de estudos maiores e mais detalhados para determinar a segurança e eficiência
deste tratamento.
Injeção de ácido hialurônico
Em quatro dos treze artigos incluídos havia descrição do uso de preenchedores para
tratamento de edema e bolsa malar. A maioria dos estudos concorda que casos moderados
a severos de bolsas malares ou festoons não são adequadamente tratados com preenchimento,
sendo a melhor terapêutica a abordagem cirúrgica7-9.
Microagulhamento com radiofrequência
Encontrado em dois artigos o uso de dispositivos de microagulhamento com radiofrequência
para tratamento de bolsa malar e festoon, pois fornecem energia, semelhante às micro-ondas,
para induzir lesões térmicas no tecido adiposo e dérmico, poupando a epiderme e melhorando
o contorno da região periorbital. Os trabalhos relatam efeitos colaterais geralmente
leves e temporários como eritema e edema. O procedimento pode ser repetido em 1-2
meses, se necessário10.
Tratamento invasivo
O tratamento invasivo das bolsas malares e festoon pode contemplar desde o retalho
miocutâneo até excisão direta do excesso de pele. A escolha por determinado tipo de
procedimento cirúrgico depende do diagnóstico correto, da idade do paciente, das associações
de patologias, entre outras variáveis.
Microaspiração
Dois artigos versavam sobre o uso desta técnica para tratamento de pacientes que apresentam
edema e bolsa malar. É realizada uma lipoaspiração superficial ao músculo orbicular,
no plano subcutâneo. O cuidado requerido é evitar perfurações da pele e irregularidades
no contorno facial11.
Retalho miocutâneo - músculo orbicular pele
A modalidade cirúrgica mais realizada nos estudos (38,46%) está indicada para pacientes
que apresentam bolsa malar e festoons de suave a moderado11-13. É realizada uma incisão subciliar, dissecção do retalho miocutâneo até a borda orbital
e retirada do excesso de pele (Figuras 3 e 4)11. Dentre as complicações observadas nos estudos, podemos ter ectrópio em até 4% dos
casos e hematoma em 3%.
Figura 3 - Retalho músculo-pele, incisão subciliar.
Figura 3 - Retalho músculo-pele, incisão subciliar.
Figura 4 - Técnica de retalho miocutâneo: A. Marcação pré-operatória; B. Representado músculo orbicular (seta branca) e rebordo orbitário inferior (seta azul).
Figura 4 - Técnica de retalho miocutâneo: A. Marcação pré-operatória; B. Representado músculo orbicular (seta branca) e rebordo orbitário inferior (seta azul).
Lift subperiosteal da face média
Em dois estudos, foi descrita a indicação dessa técnica para pacientes com festoons.
Esta pode ser realizada por três vias: temporal, transpalpebral ou vídeo assistida
endoscópica. Todas as técnicas visam fazer a ressuspensão do ligamento órbito-malar
e suspensão do tecido mole. A diferença está que na primeira técnica o acesso é feito
pela região temporal, na segunda pela pálpebra inferior e na terceira é realizada
uma incisão na região temporal e na mucosa oral. A desvantagem da técnica vídeo assistida
está no fato de apresentar uma curva de aprendizado mais longa, maior tempo cirúrgico,
além de cursar com aproximadamente 25% de deiscência da ferida oral. Por outro lado,
a via transpalpebral pode apresentar hematoma com mais frequência, assim como a via
de acesso temporal3,14.
Excisão direta - em canoa
Discutido em três artigos, tal procedimento é indicado também para pacientes que apresentam
festoons severos. A incisão é realizada na área demarcada do festoons, em formato
de canoa ou elipse e o excesso de pele é retirado. Como a cicatriz fica evidente,
é mais bem indicada em pacientes idosos. Apresenta como principal complicação o lagoftalmo
e ectrópio3,15.
DISCUSSÃO
Desde 1978, quando Furnas descreveu pela primeira vez “festoons”, os termos utilizados
para descrever edema ou excesso de tecido imediatamente abaixo da borda infraorbital
dentro do espaço pré-zigomático são variáveis. Como todas as três anomalias (edema,
bolsa malar e festoon) causam protuberâncias, propomos as seguintes definições para
descrever esse problema anatômico amplo: edema malar é um acúmulo de fluido sobre
a eminência malar que frequentemente varia em gravidade e pode piorar após as refeições
salgadas ou pela manhã. A bolsa malar é um edema crônico de tecidos moles no espaço
pré-zigomático, que contém gordura ou músculo orbicular devido à descida ou hipertrofia,
podendo ser congênito. Por outro lado, os festoons são redes em cascata de pele frouxa
e músculo orbicular abaixo da borda infraorbital (Figura 5), também pode conter gordura herniada ou ptótica e acumular edema. São frequentemente
encontrados em pessoas idosas e representa uma progressão das entidades acima descritas16.
Figura 5 - A. Representação de bolsa malar; B. Festoon malar.
Figura 5 - A. Representação de bolsa malar; B. Festoon malar.
O tratamento de festoons, edema e bolsa malar é complexo, envolve uma fisiopatologia
diversificada e inconsistência da terminologia. A escolha por uma abordagem errática
deixará os pacientes insatisfeitos e com resultados estéticos pobres. Assim, o tratamento
deve ser individualizado, baseado no tamanho, conteúdo (edema, gordura, pele e músculo),
na preferência do paciente e conhecimento do cirurgião plástico. A escolha por procedimentos
apenas não cirúrgicos deve ser feita de maneira cautelosa, pois apresenta resultados
limitados se mal indicadas. O Kinesio tape foi utilizado no tratamento de festoons,
mas seu mecanismo de ação está baseado na melhora da drenagem linfática, sendo melhor
aplicado em edema malar ou após as cirurgias como adjuvante para minimizar o edema
pós-operatório e equimoses4. Da mesma maneira, o microagulhamento com radiofrequência sem associação com outras
técnicas não seria a melhor escolha para tratamento de festoons, pois apesar de provocar
uma potencial redução de gordura e diminuição da flacidez da pele na pálpebra inferior,
não é suficiente para trazer o melhor desfecho para o paciente10.
Por outro lado, o uso de antimicrobiano, segundo Perry et al., em 20155, parece produzir atividade semelhante ao fator de crescimento, estimulando a proliferação
de fibroblastos, assim como a produção de colágeno e deposição de fibrina. Assim,
a aplicação de tetraciclina 2% ou doxiciclina 10mg/ml entre o músculo orbicular e
fáscia profunda pode melhorar o reparo da superfície periorbital, contudo com resultado
pobre na correção de festoons e bolsa malar severa por já conter excesso de pele5,6. O uso de ácido hialurônico é controverso, pois ao mesmo tempo que pode mascarar
um contorno irregular na região periorbital também pode agravar o edema malar em alguns
casos, principalmente se hidrofílicos, com possível comprometimento da drenagem linfática8.
Ademais, a atrofia da gordura periorbital e a reabsorção do osso malar contribuem
para a perda de suporte estrutural da área periorbital inferior. Acredita-se que a
reabsorção medial e lateral do SOOF (suborbicularis oculi fat), além da regeneração dos ligamentos e do músculo orbicular leva à frouxidão do teto
do espaço pré-zigomático, contribuindo para a patogênese do envelhecimento periorbital3,14. Desse modo, as técnicas cirúrgicas visam restaurar a região atuando mais anatomicamente
com resultados mais previsíveis e duradouros. A escolha por determinada técnica em
detrimento de outra depende do excesso de pele existente, da idade do paciente e principalmente
da proximidade do cirurgião com o procedimento cirúrgico. A microaspiração na região
periorbital atua de maneira a evitar a progressão da bolsa malar para o festoons,
além de levar a uma fibrose local e melhora do contorno da face3. Já o retalho miocutâneo, o lift subperiosteal e a excisão direta rejuvenescem a
região periorbital por atuar na regeneração dos ligamentos e músculo e excesso de
pele, respectivamente. Contudo, as complicações inerentes às técnicas cirúrgicas são
mais temidas e mais difíceis de tratar quando comparadas às técnicas menos invasivas.
Dessa maneira, um algoritmo é trazido na tentativa de minimizar as dúvidas, facilitar
a interpretação e a escolha de tratamento diante de um caso de rejuvenescimento periorbital
(Figura 6). Vale ressaltar, que apesar das inúmeras técnicas invasivas e não invasivas, uma
única abordagem não é revolucionária. Assim, na maioria das vezes, são necessários
tratamentos repetitivos e associação de técnicas, que podem levar a um aumento do
custo e do tempo de recuperação pós-operatória14. Ademais, estudos sobre o assunto são deficientes, principalmente em língua portuguesa
(encontrado apenas um nessa revisão), por se tratar de pesquisas níveis grau IV e
V, o que limita a análise crítica e destaca a necessidade de estudos de maior qualidade.
Figura 6 - Algoritmo de tratamento de edema, bolsa e festoon malar.
Figura 6 - Algoritmo de tratamento de edema, bolsa e festoon malar.
CONCLUSÃO
Existem inúmeras técnicas para tratamento de festoon e bolsas malares, mas cabe ao
cirurgião plástico conhecer suas vantagens e desvantagens para decidir por aquela
mais adequada para cada tipo de paciente. Sendo assim, não há consenso, mas é importante
diagnosticar corretamente e lembrar que a associação das técnicas pode ser o melhor
tratamento.
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Plástica no Brasil [Internet]. São Paulo (SP): SBCP; 2017; [acesso em 2019 Jun 18].
Disponível em: http://www2.cirurgiaplastica.org.br/wp- content/uploads/2017/12/CENSO-2017.pdf
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1. Hospital das Clínicas, Departamento de Cirurgia Plástica, Universidade Federal
de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
2. Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
3. Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
Autor correspondente: Caroline Silva Costa de Almeida, Rua Barão de Itamaracá 78, Espinheiro, Recife, PE, Brasil. CEP: 52020-070. E-mail:
carol_costaalmeida@hotmail.com
Artigo submetido: 18/09/2019.
Artigo aceito: 22/02/2020.
Conflitos de interesse: não há.