INTRODUÇÃO
A gangrena pós-operatória de Cullen, também denominada de pioderma gangrenoso (PG)1 ou abscesso neutrofílico estéril, pelo fato das lesões cutâneas não conterem micro-organismos
patogênicos teve sua primeira aparição na literatura médica no ano de 1924, pelo relato
feito por Cullen, segundo Schofer e Baur, em 20021. Mais tarde Brusting et al., em 19302, acrescentaram maiores detalhes a descrição inicial.
Sua etiologia é desconhecida. Está relacionada, em grande parte dos casos, a neoplasias
malignas, doenças reumatológicas, artrites, doenças inflamatórias intestinais, como
retocolite ulcerativa, ou doença de Chron, gamopatias monoclonais, colagenoses, doença
de Behçet, granulomatose de Wegener, doenças mieloproliferativas e infecciosas, principalmente
hepatites e Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA)2.
A patologia caracteriza-se por úlceras dolorosas, de tamanhos e profundidades variáveis,
apresentando bordas mal delimitadas. Não tem origem neoplásica, assim como também
não tem associação com vasculites primárias. Por mais que a lesão possa sofrer infecção
secundária, a mesma não possui como causa um quadro infeccioso3.
O pioderma gangrenoso é uma dermatose neutrofílica inflamatória rara, sua incidência
ocorre entre 3 a 10 casos por milhão de pessoas ao ano. Tem alta morbidade e, na maioria
das vezes, é crônica e recidivante. Acomete comumente o adulto-jovem, na faixa etária
entre 20 e 50 anos; é mais incidente em mulheres que em homens. Crianças e adolescentes
constituem 4% dos casos1-5. A incidência no Brasil em um estudo retrospectivo mostrou um índice de 0,38 casos
por 10.000 atendimentos6.
O objetivo deste trabalho é relatar um caso raro de pioderma gangrenoso em extremidade
de membro desencadeado por um trauma contuso em dorso de mão, atendido na Unidade
de Cirurgia Plástica do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), Brasília-DF.
RELATO DE CASO
Paciente caucasiano, 33 anos, masculino, mecânico, desconhece qualquer comorbidade.
Paciente vítima de acidente com instrumento de trabalho marreta, com trauma no dorso
da mão direita (Figura 1).
Figura 1 - Observa-se a região traumatizada com equimose central.
Figura 1 - Observa-se a região traumatizada com equimose central.
Na ocasião do trauma, houve surgimento de edema, que deu lugar a um volumoso hematoma
em poucos dias, sendo drenado cirurgicamente no posto de saúde de sua cidade. Após
a drenagem ocorreu formação de ferida crônica em dorso de mão (Figura 1).
Paciente foi encaminhado para um Serviço Especializado em Goiânia, sendo submetido
a um retalho chinês (Figura 2) que após 10 dias de cirurgia, com retalho viável, houve descolamento da borda do
retalho do leito da ferida, com necrose de bordas evoluindo com perda total do retalho
(Figura 2), e após desbridamento e preparo da ferida foi realizado biópsia: processo inflamatório
crônico exsudativo agudizado e culturas negativas.
Figura 2 - Retalho chinês com processo de necrose.
Figura 2 - Retalho chinês com processo de necrose.
Realizou-se novo retalho após 36 dias da perda do primeiro, sendo confeccionado novo
retalho fasciocutâneo interósseo posterior, que apresentou a mesma evolução com descolamento
do leito e necrose da borda retalho do leito da ferida, apesar de não ter apresentado
nenhum sofrimento vascular precoce nos dois procedimentos, uma nova ferida reaberta
(Figuras 3 e 4).
Figura 3 - Descolamento periférico do retalho interósseo posterior do leito da ferida.
Figura 3 - Descolamento periférico do retalho interósseo posterior do leito da ferida.
Figura 4 - Necrose distal do retalho interósseo posterior.
Figura 4 - Necrose distal do retalho interósseo posterior.
Foi encaminhado para nosso serviço Unidade de Cirurgia Plástica do HRAN em Brasília,
para dar continuidade ao tratamento, realizou-se um desbridamento superficial da necrose,
coletado novo tecido e osso para cultura e biópsia, cujos histopatológicos foram inconclusivos,
cultura para fungos negativa, BAAR negativo, microscopia para leishmania negativa,
cultura para tuberculose negativa, cultura para aeróbios negativa. Apenas sinais de
processo inflamatório crônico agudizado sem sinais de neoplasia.
Portanto, após discussão clínica na Unidade, a suspeita se direcionou, após exclusão
de outros diagnósticos, para confirmação de pioderma gangrenosa, não realizou mais
desbridamento cirúrgico no HRAN, iniciou corticoide terapia sistêmica, prednisona
dose máxima (Prednisona 70mg 1x ao dia) e infiltração da borda da ferida com triancinolona
houve melhora importante do quadro com granulação e com quase fechamento da ferida
espontaneamente (Figura 5), porém alguns meses após alta hospitalar, iniciou um novo processo de necrose e
exposição óssea com dor articular de difícil analgesia com melhora parcial com uso
de morfina na sua cidade de origem.
Figura 5 - Fechamento quase total após corticoide sistêmico e infiltração local.
Figura 5 - Fechamento quase total após corticoide sistêmico e infiltração local.
Foi acompanhado pelo reumatologista e ortopedista da sua cidade, que continuou com
a manutenção da corticoterapia, mas culminou com infecção óssea, após realizar exames
radiológicos complementares, na última internação no seu Hospital de Origem, relata
que a dor na articulação não respondia à analgesia venosa com morfina, associado com
quadro de osteomielite aguda com início de sepse, optaram por realizar amputação da
mão ao nível do punho (Figura 6).
Figura 6 - Amputação da mão.
Figura 6 - Amputação da mão.
Paciente evoluiu com melhora importante do quadro e sem dor no pós-operatório, mas
apresentou processo de patergia em membros inferiores após leve trauma local no tornozelo
do pé, deflagrou aberturas de novas feridas no dorso de pé e na porção anterior de
coxa e foi iniciado uso de imunomodulador - Adalimumabe associado com Metrotexate,
com melhora clínica importante das feridas (Figuras 7 e 8).
Figura 7 - Fenômeno de patergia no dorso do pé após trauma leve.
Figura 7 - Fenômeno de patergia no dorso do pé após trauma leve.
Figura 8 - Fenômeno de patergia na coxa após trauma no pé (pústulas).
Figura 8 - Fenômeno de patergia na coxa após trauma no pé (pústulas).
DISCUSSÃO
O exame histopatológico do PG não é diagnóstico, portanto, a elucidação do quadro
se baseia em evidências clínicas. Encontram-se edema, sinais de inflamação massiva
por neutrófilos, ingurgitação, trombose de vasos pequenos e medianos, necrose e hemorragia.
O infiltrado leucocitário PMN decorre de desenvolvimento de abscesso e de necrose
por liquefação de tecido, com trombose secundária de vênulas. As lesões originam dermatite
granulomatosa supurada e regridem com notável fibroplasia6.
Um fundo imunológico foi observado no contexto do pioderma, onde evidenciou um comportamento
celular de autofagismo, induzido pelo sistema imune, alteração esta que levou a se
considerar essa enfermidade uma doença autoimune. O que se correlaciona com o caso
relatado devido à perda dos dois retalhos realizados para cobertura da ferida6,7.
A explicação está no fato de a reação imunológica implicar numa vasodilatação capilar
e consequente rash cutâneo. Iniciando então, uma sequência de reações, com intensa
migração de neutrófilos para a região, permanecendo na camada basal da pele, seguida
de grande produção de colagenase. Esta degrada o colágeno e os capilares responsáveis
pela nutrição da pele e a camada basal. Com o rompimento das ligações que mantêm a
camada basal unida, a pele se desfaz e a necrose se inicia. A necrose, por sua vez,
atrai ao local uma grande quantidade de neutrófilos e macrófagos, para fagocitose
dos debris celulares auxiliando na limpeza da ferida. Os neutrófilos em maior quantidade
produzem mais colagenase, que destrói mais tecido cutâneo e o processo se torna cíclico6,7.
A apresentação clínica é variável. No entanto, existem formas mais raras, ou atípicas,
que são a bolhosa, pustulosa e vegetante. Outras formas, ainda mais raras, incluem
o PG em locais de patergia (em 20-30% dos casos), periostomal, dorso da mão, cabeça
e pescoço, multissistêmico e paraneoplásico6,7.
Esta patologia geralmente inicia na forma de um nódulo doloroso e profundo ou como
uma pústula superficial hemorrágica, associa-se também após pequenos traumas. Após
o surgimento do nódulo ou à pústula segue- se uma lesão ulcerada e dolorosa com bordas
irregulares, de aspecto inflamatório e elevado, a coloração é avermelhada escura ou
púrpura e com um fundo necrótico granular sendo encontrado pequeno abscesso6,7.
Na forma ulcerada, as lesões produzem um exsudato de aspecto hemorrágico e purulento
em seu interior. Com o aumento das lesões, um padrão serpiginoso é notado, e este,
resulta da escavação das bordas ou do aparecimento de pústulas hemorrágicas novas.
As lesões, quando superficiais, podem limitar-se apenas à derme, mas, mais comumente,
se estendem para o tecido subcutâneo até a fáscia com exposição de músculo e osso.
Podem aparecer simultaneamente num padrão paulatino em diferentes locais, existindo
predileção para os membros inferiores, abdome e nádegas. Interessante ressaltar que
as mucosas são comumente poupadas, embora lesões aftosas possam ocorrer na cavidade
oral, algumas vezes com envolvimento maciço da mesma: faringe e laringe.
O início do PG pode apresentar dois padrões evolutivos diferentes: início explosivo
com alastramento das lesões rapidamente, dor, febre, toxicidade sistêmica, flictenas
hemorrágicos, supurações e bordas com halo inflamatório; ou início lento, granulações
maciças no interior da úlcera, crosta e hiperceratose nas bordas, atingindo extensas
áreas e regressão espontânea em algumas localizações com progressão em outras, marcam
essa segunda forma8,9.
As quatro formas clínicas e histopatológicas distintas:
Vegetativa – correspondendo a 12,5%10: é a forma mais localizada e menos agressiva, apresentando lesões de aspecto verrucoso
superficial e fundo não purulento. Também denominada de pioderma granulomatoso superficial. Nesta forma a ocorrência se dá no tronco, cabeça e pescoço. Apresenta rápida resposta
à terapia, quando adequada.
Bolhosa – 6,25%10: guarda associação com quadros leucêmicos, de início agudo, superficial com pápulas,
púrpuras e lesões azuladas, bolhosas e hemorrágica.
Ulcerativa – 81,52%10: começa na forma de uma pequena pústula circundada por um halo inflamatório, dolorida
de evolução rápida. Com a resolução das lesões, nota-se uma cicatriz atrófica e uma
epiderme em aspecto de “papel de fumo”11.
Pustular – associada a febre e artralgias, é uma apresentação rara, guarda associação
com as doenças inflamatórias intestinais. Ocorre principalmente na face extensora
das extremidades. Depois de controlada a patologia intestinal, a doença pode regredir
sem deixar cicatrizes, embora as lesões possam coexistir com a forma ulcerativa10,11.
O diagnóstico é clínico e, na sua maioria, feito por exclusão de quadros semelhantes.
Culturas para fungos e bactérias mostram-se negativas de um modo geral, histopatológico
compatível com dermatose neutrofílica6-11. Fato este que se comprova neste caso pelas várias biópsias com mesmo resultado e
culturas negativas, neste relato se enquadra na forma ulcerativa e pustular (Figura 8).
A doença pode aparecer num contexto pós-traumático ou pós-operatório, neste caso geralmente
confundido com infecção da ferida cirúrgica. O tratamento é realizado de forma inespecífica,
importante salientar que o desbridamento cirúrgico não está indicado devido a seu
potencial de promover o fenômeno da patergia12,13.
Comprovado pelos dois procedimentos cirúrgicos realizados neste caso, que culminaram
com a perda do retalho e o desbridamento local que reativou e piorou a atividade da
doença.
Em 50 a 70% dos pacientes, associa-se o PG a uma doença de base, como doença inflamatória
intestinal, reumática, hematológica ou malignidade, hepatites B e C, SIDA, lúpus eritematoso
sistêmico, psoríase e artropatias reativas3,14,15. Neste relato não se apresentou nenhuma outra patologia associada até o momento.
Febre, mal-estar e mialgias são relatados. A artrite está presente em 37% dos casos
e apresenta padrão variável: reumatoide clássico, assimétrica de membros inferiores
e monoartrite3. Neste relato o paciente apresentou artralgia de alta intensidade e febre com mialgia
de difícil analgesia, aliviada com uso de morfina.
Em até 25% dos casos, pode ocorrer o fenômeno da patergia, em que novas lesões surgem
em decorrência de traumas, como picadas de insetos, injeções intravenosas, desbridamentos
e, até mesmo, biópsia. E, segue relatos na literatura em procedimentos cirúrgicos
diversos, como: ginecológicos apontado por Meyer et al., em 200616; a associação a áreas doadoras de enxertos cutâneos de espessura parcial por Coltro
et al., em 200617; como também em pós-operatório de mamoplastia relatados por Soares et al., em 201318.
Também se comprova o fenômeno de patergia em nosso caso, devido ao trauma da cirurgia
e os desbridamentos realizados, houve piora do quadro clínico e após um pequeno trauma
leve no pé houve o aparecimento de nova lesão próxima ao local do trauma, durante
o tratamento da mão (Figuras 7 e 8).
São conhecidas associações de distúrbios hematológicos, como a leucemia e a síndrome
mielodisplásica (SMD) com a forma bolhosa. Em 54% dos casos, há associação da forma
bolhosa à leucemia18.
Alternativas terapêuticas como imunomoduladores, corticoides e imunossupressores são
citadas. Ficando à mercê da clínica apresentada pelo paciente, assim como a experiência
do médico quanto a escolha do fármaco a ser utilizado19.
O tratamento desta condição é através da imunossupressão. Tratamentos locais destinam-se
as lesões muito pequenas e precoces. A região afetada deve ser mantida limpa e úmida,
pode-se fazer uso de curativos oclusivos ou de hidrogel.
Deve-se evitar a indicação de desbridamento cirúrgico, uma vez que isso poderia causar
aumento das lesões pelo fenômeno de patergia.
Os resultados mais satisfatórios provêm da infiltração intralesional de triancinolona
(20mg/mL em aplicações mensais), que pode acarretar a remissão após cinco a oito semanas3. Foi aplicado neste caso, porém, com resposta clínica inicialmente e piora após termino
de aplicação (Figura 5).
Uma outra alternativa farmacológica são injeções intralesionais de ciclosporina em
uma solução 1:3 em soro fisiológico, duas vezes por semana.
O tratamento sistêmico está indicado na grande maioria dos casos, podendo manter a
terapêutica local como coadjuvante do tratamento geral. Corticoides podem ser usados,
em doses altas (prednisona ou prednisolona oral, 1-3mg/kg/dia) no início, ou em forma
de pulsoterapia (metilprednisolona, 1g/dia por três dias). Com o controle da doença,
as doses são gradualmente reduzidas, tendo sido aplicado neste caso, porém sem resposta
clínica20-23.
A ciclosporina é o padrão ouro. A maioria dos casos apresenta uma boa resposta a doses
relativamente baixas da ciclosporina (3-6mg/kg/dia). É importante a monitorização
da pressão arterial, função renal e hepática e triglicerídeos. Outras opções: tacrolimus,
azatioprina, dapsona, talidomida e clofazimina21.
Recentemente evidências demonstraram, que o Infliximabe, obteve êxito no tratamento
de casos resistentes a outras terapêuticas21. Por indicação do reumatologista fez-se a associação, neste relato de caso, de Metrotexate
e Adalimumabe.
Em razão do princípio fundamental da terapia dessa enfermidade se basear na imunossupressão,
infecções devem ser obrigatoriamente excluídas.
A cirurgia tem lugar no tratamento final do PG, quando enxertos ou retalhos poderão
ser necessários para o fechamento de grandes áreas de perda cutânea, após o controle
e remissão total da doença23.
O pioderma gangrenoso da mão é raro e é geralmente confundido com infecção, numa série
de 7 casos publicada por Huish et al., 200124, apresentaram treze diagnósticos errados (variação de 1 a 3/paciente) resultaram
em 16 cirurgias desnecessárias (média de 2,2/paciente) incluindo 4 amputações e 2
enxertos de pele com falha, O diagnóstico incorreto resulta em tratamento, cirurgia
desnecessária e até mesmo o aparecimento do PG de início súbito24.
É importante classificar sua forma clínica, estabelecer associações com patologias
de base e avaliar a resposta imune. A diversidade de drogas para a terapêutica demonstra
a dificuldade de padronização de tratamento, que pode ser empírico inicialmente. A
administração de corticoides, imunossupressores e imunomoduladores, combinadas com
cuidados locais, pode deter o curso da patologia. Também existe raras descrições de
resistência às medicações comumente utilizadas com prognóstico reservado, como nosso
caso, que evoluiu com amputação.
COLABORAÇÕES
AVRFN
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Aprovação final do manuscrito, Concepção e desenho do estudo
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JLM
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Gerenciamento do Projeto
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SCR
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Análise e/ou interpretação dos dados
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HGY
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Conceitualização
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TGRF
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Investigação
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JEFG
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Redação - Preparação do original, Visualização
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GDC
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Visualização
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FFG
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Coleta de Dados
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1. Hospital Regional da Asa Norte, Brasília, DF, Brasil.
Autor correspondente: Altino Vieira de Rezende Filho Neto Setor SMAS, Trecho 1, Lote C, Bloco J, Brasília, DF, Brasil. CEP: 71218-010. E-mail:
altinofn@hotmail.com
Artigo submetido: 21/1/2019.
Artigo aceito: 21/4/2019.
Conflitos de interesse: não há.