INTRODUÇÃO
A reconstrução mamária imediata desempenha papel importante no tratamento do câncer
de mama, permitindo uma recuperação emocional e física, ainda que parcial, das pacientes1,2.
As opções de reconstrução mamária incluem colocação de implantes e/ou uso de tecido
autólogo. O uso de implante, seja permanente ou expansor, é amplamente aceito e cada
vez mais indicado, principalmente com o aumento das mastectomias poupadoras de pele
e do complexo areolopapilar (CAP)3.
Na reconstrução em único estágio baseada em implante permanente, pode ser difícil
conseguir boa cobertura da prótese com retalho muscular ou de fáscia.
Este estudo apresenta a técnica para confecção de uma bolsa muscular para o implante,
através do retalho reverso do músculo serrátil anterior em associação com a dissecção
submuscular do peitoral maior.
OBJETIVO
Apresentar uma técnica de confecção de bolsa muscular com retalho reverso de musculo
serrátil anterior para cobertura do implante, em reconstrução mamária imediata.
MÉTODOS
Trata-se de estudo prospectivo, descritivo e analítico. Foram seguidos os princípios
da Declaração de Helsinki revisada em 2000 e da Resolução 196/96 do Conselho Nacional
de Saúde. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital
Felício Rocho (CAAE 94178618.0.0000.5125), sob parecer número 2.947.562. Os pacientes
analisados preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Não foram observados
conflitos de interesse e não existiram fontes de financiamento.
Entre janeiro de 2017 e julho de 2018, 61 pacientes foram submetidas à mastectomia
pela Clínica de Mastologia do Hospital Felício Rocho (Belo Horizonte/MG, Brasil).
Desse total, 13 mastectomias foram bilaterais, resultando em 74 reconstruções mamárias
imediatas com implante permanente. As reconstruções foram realizadas pela Clínica
de Cirurgia Plástica da mesma Instituição. As próteses foram incluídas em bolsa formada
pelo retalho reverso do músculo serrátil anterior e pela dissecção submuscular do
peitoral maior.
Os critérios de inclusão foram: pacientes submetidas à mastectomia poupadora de pele
ou do CAP, com indicação de reconstrução imediata unilateral ou bilateral, com implante
permanente.
Os critérios de não inclusão foram: mastectomia previa remota, câncer de mama inflamatório,
pacientes com grandes resseções de pele (com indicação de retalho musculocutâneo ou
expansor). Os critérios de exclusão foram pacientes que não fizeram proservação adequada
no pós-operatório.
As variáveis estudadas foram idade, terapias adjuvante e neoadjuvante, volume do implante,
tempo de internação hospitalar, proservação e complicações, incluindo déficit funcional
e falha na reconstrução.
A avaliação do déficit funcional, principalmente escápula alada, foi realizada através
da manobra de Hoppenfeld4, em que se pede ao paciente que fique em pé, flexione o ombro a 90º, coloque as mãos
espalmadas na parede (ombros próximos às mãos), estenda os cotovelos, empurrando o
corpo para trás. Durante a execução desse teste, a metade medial da escápula fica
evidente na presença da escápula alada, quando comparada ao lado não afetado5.
Falha na reconstrução foi considerada nos pacientes em que, no período de proservação
houve necessidade de reoperação para troca ou retirada do implante permanente ou necessidade
de operação de resgate com retalho musculocutâneo.
Os dados foram inseridos para análise estatística em planilhas do software Microsoft
Office Excel. A literatura relacionada foi revista e as bases de dados consultadas
foram PubMed e LILACS.
Técnica cirúrgica
Define-se o tamanho do implante permanente a ser utilizado, pela avaliação de medidas
da mama em consulta pré-operatória, utilizando-se conchas plásticas de volumes pré-determinados
(Mamasize®). No intraoperatório, o volume da mama removida é estimulado pelo método de Arquimedes6, com a imersão total da peça cirúrgica em recipiente preenchido com solução salina
a 0,9%. A solução extravasada é recolhida num segundo recipiente, localizado imediatamente
abaixo do primeiro e medida com precisão, através de aspiração com seringa de 60ml.
A reconstrução mamária inicia-se com descolamento do músculo peitoral maior, a partir
de sua margem lateral, até sua origem esternal, com eletrocautério. Inferiormente,
a dissecção avança pelo menos 2cm na bainha do músculo reto do abdome, ultrapassando
o sulco inframamário. Acomoda-se o implante permanente escolhido em loja subpeitoral
(Figura 1) e realiza-se uma marcação para confecção da bolsa com retalho reverso de músculo
serrátil anterior. Define-se como linha A, a margem lateral do peitoral maior; linha
B, a base do implante permanente na parede torácica; e, linha C, a transferência da
distância entre a linha A e linha B. A largura necessária do retalho reverso do musculo
serrátil anterior deverá ser adequada para cobertura muscular inferolateral do material
aloplástico (Figura 2). As linhas A e C são aproximadas e suturadas com pontos separados de poliglactina
2 (Vicryl®) representadas nas Figuras 3 e 4. Finaliza-se procedimento com colocação do dreno de sucção e síntese da ferida operatória
por planos (Figura 5).
Figura 1 - Após descolamento do músculo peitoral maior a partir de sua borda lateral até a borda
esternal; inferiormente a dissecção avança pelo menos 2cm na bainha do músculo reto
abdominal, ultrapassando o sulco inframamário. Em seguida acomoda-se o implante de
silicone texturizado em loja subpeitoral.
Figura 1 - Após descolamento do músculo peitoral maior a partir de sua borda lateral até a borda
esternal; inferiormente a dissecção avança pelo menos 2cm na bainha do músculo reto
abdominal, ultrapassando o sulco inframamário. Em seguida acomoda-se o implante de
silicone texturizado em loja subpeitoral.
Figura 2 - Define-se como linha A, a borda lateral do peitoral maior; linha B, a base do implante
de silicone na parede torácica; e, linha C, a transferência da distância entre a linha
A e linha B, com definição da largura necessária do retalho reverso do músculo serrátil
anterior para cobertura muscular inferolateral do implante.
Figura 2 - Define-se como linha A, a borda lateral do peitoral maior; linha B, a base do implante
de silicone na parede torácica; e, linha C, a transferência da distância entre a linha
A e linha B, com definição da largura necessária do retalho reverso do músculo serrátil
anterior para cobertura muscular inferolateral do implante.
Figura 3 - Retalho reverso do músculo serrátil anterior. As linhas A e C são aproximadas.
Figura 3 - Retalho reverso do músculo serrátil anterior. As linhas A e C são aproximadas.
Figura 4 - As linhas A e C são aproximadas e suturadas para cobertura muscular do implante.
Figura 4 - As linhas A e C são aproximadas e suturadas para cobertura muscular do implante.
Figura 5 - Técnica cirúrgica. A. Implante em Loja subpeitoral; B. Medida da distância linha A e linha B; C. Determinação da linha C; D e E. Retalho reverso do músculo serrátil anterior; VI. Linhas A e C são aproximadas para
cobertura do implante.
Figura 5 - Técnica cirúrgica. A. Implante em Loja subpeitoral; B. Medida da distância linha A e linha B; C. Determinação da linha C; D e E. Retalho reverso do músculo serrátil anterior; VI. Linhas A e C são aproximadas para
cobertura do implante.
RESULTADOS
Foram operadas 61 pacientes. Em 13 pacientes, a reconstrução foi bilateral, totalizando
74 mamas reconstruídas imediatamente, pela técnica descrita (Figuras 6 a 8).
Figura 6 - A e B. Pré-operatório; C e D. Seis meses de pós-operatório de mastectomia bilateral e reconstrução imediata com
implante de silicone (perfil alto e volume 390cc), através da realização do pocket com retalho reverso do músculo serrátil anterior e radioterapia adjuvante em mama
esquerda.
Figura 6 - A e B. Pré-operatório; C e D. Seis meses de pós-operatório de mastectomia bilateral e reconstrução imediata com
implante de silicone (perfil alto e volume 390cc), através da realização do pocket com retalho reverso do músculo serrátil anterior e radioterapia adjuvante em mama
esquerda.
Figura 7 - A e B. Pré-operatório; C e D. Três meses de pós operatório de mastectomia à direita e reconstrução imediata com
implante de silicone (perfil alto e volume 425cc), através da realização do pocket com retalho reverso do músculo serrátil anterior associado à redução de pele e simetrização
da mama esquerda.
Figura 7 - A e B. Pré-operatório; C e D. Três meses de pós operatório de mastectomia à direita e reconstrução imediata com
implante de silicone (perfil alto e volume 425cc), através da realização do pocket com retalho reverso do músculo serrátil anterior associado à redução de pele e simetrização
da mama esquerda.
Figura 8 - A e B. Pré-operatório; C e D. Quatro meses de pós-operatório de mastectomia à direita e reconstrução imediata com
implante de silicone (perfil alto e volume 445cc), através da realização do pocket com retalho reverso do músculo serrátil anterior e simetrização da mama esquerda.
Figura 8 - A e B. Pré-operatório; C e D. Quatro meses de pós-operatório de mastectomia à direita e reconstrução imediata com
implante de silicone (perfil alto e volume 445cc), através da realização do pocket com retalho reverso do músculo serrátil anterior e simetrização da mama esquerda.
A idade das pacientes variou de 32 a 82 anos, com média de 49,2 anos. O volume dos
implantes variou de 200 a 500cc, com volume médio de 344,5ml. O período de internação
foi de 24 horas para 46 pacientes (75,4%) e de 48 horas para 15 pacientes (24,6%).
As pacientes foram acompanhadas em pós-operatório por períodos variados, com tempo
mínimo de oito meses e máximo de 24 meses, com média de 14,9 meses.
Treze pacientes (21,3%) possuíam história de quimioterapia neoadjuvante como tratamento
complementar. Nove pacientes (14,7%) foram submetidas à radioterapia adjuvante e quatro
pacientes (6,5%) à quimioterapia adjuvante.
As complicações foram: dois (2,7%) casos de seroma persistente após a retirada de
dreno de sucção, tratados com aspiração; cinco (6,75%) casos de hematoma drenados
nas primeiras 24 horas de pós-operatório; 2 casos (2,7%) de infecção de ferida operatória
tratados com antibioticoterapia oral, ambos com boa evolução. Com relação a necroses:
cinco (6,75%) casos tiveram necrose parcial do retalho com boa evolução após tratamento
conservador com desbridamento da necrose e manutenção do implante (Figura 9); dois casos (2,7%) apresentaram extrusão do implante e remoção do mesmo, seguido
de operação de resgate com retalho do músculo latíssimo do dorso.
Figura 9 - A. Área de necrose do retalho cutâneo; B. Desbridamento da necrose com identificação da viabilidade do retalho de músculo serrátil
anterior e cobertura do implante; C. Sutura da pele.
Figura 9 - A. Área de necrose do retalho cutâneo; B. Desbridamento da necrose com identificação da viabilidade do retalho de músculo serrátil
anterior e cobertura do implante; C. Sutura da pele.
A incidência geral de complicações foi de 18,9% (14 casos). A maioria consistiu de
complicações menores e 2,7 % (2 casos) de complicações maiores, em que ocorreram falhas
da reconstrução. Não houve queixas de dor intensa e limitações funcionais significativas
durante a proservação.
DISCUSSÃO
Com o avanço da oncologia mamária, dos tratamentos complementares e melhoria da triagem,
a mastectomia total com a preservação de pele e CAP aumentou suas indicações, aumentando
as reconstruções com uso de implantes7,8.
A reconstrução mamária com implantes e a reconstrução imediata aumentou respectivamente
11% e 5% ao ano. A indicação de realizá-la ou não, e a escolha da técnica são decisões
individuais que devem levar em consideração fatores da equipe médica e da paciente9.
O músculo serrátil anterior apresenta um contorno denteado, muito semelhante à borda
da lâmina de uma serra, dando origem ao nome (L., serratus, serra). Situa-se na parte lateroposterior do tórax com origem nas partes laterais da primeira
à décima costelas. Suas fibras cursam posteriormente para se fixarem na face anterior
da margem medial da escápula, incluindo seu ângulo inferior. Apresenta três porções:
a primeira consiste em fibras musculares da 1ª e 2ª costelas; a segunda porção da
2ª a 4ª costelas; e, a terceira porção da 5ª a 10ª costelas. A ação principal do músculo
é protrair e rodar a escápula e mantê-la contra a parede torácica10,11.
Sua inervação principal é pelo nervo torácico longo (nervo de Bell), que se origina
das raízes nervosas espinhas (C5 a C7). Inicia-se seu trajeto superiormente anteromedial,
passa pelo oblíquo até cruzar o pedículo vascular. Em todo o percurso, o tronco principal
do nervo emite vários ramos. Com isso, em dissecções do músculo serrátil anterior,
pode-se obter longos retalhos preservando-se a inervação do músculo remanescente.
Com isso evita-se a formação da escápula alada11,12.
O retalho do musculo serrátil anterior é classificado como grupo III de Mathes e Nahai,
em 199713, com uma rica vascularização pelos pedículos vasculares dominantes (ramos da artéria
torácica lateral e artéria toracodorsal). Apresenta também vascularização colateral
pelos ramos perfurantes laterais das artérias intercostais, que são amplamente anastomosados
com ramificações da artéria toracodorsal e formam uma importante e constante fonte
de nutrição arterial13,14.
O uso do músculo serrátil anterior na cirurgia reconstrutora é amplamente descrito
na literatura. É utilizado como retalho livre, retalho muscular pediculado ou miofasciocutâneo15-17. A técnica cirúrgica proposta do retalho reverso de músculo serrátil anterior pode
contribuir para evolução e melhoria na reconstrução mamária com implante.
Na reconstrução mamária imediata com retalhos musculares regionais mais usuais, o
implante definitivo permanece recoberto pelo músculo peitoral geralmente nos dois
terços superiores. O terço inferior e lateral fica desprotegido. O retalho reverso
do músculo serrátil anterior permite, na maioria dos casos, cobertura muscular completa
do implante. Em alguns casos pode-se levar em conjunto com o serrátil parte do musculo
oblíquo externo para melhor cobertura do implante18. A completa cobertura da prótese é importante nos casos de retalhos cutâneos finos.
A técnica proposta, recria a prega lateral, propiciando contenção do implante e resultados
estéticos satisfatórios.
Em relação à mastectomia poupadora de pele ou CAP, a possibilidade de necrose da pele
é sempre uma preocupação e varia na literatura com taxas de zero a 21,6%19-21. A cobertura muscular do implante, especialmente em retalhos cutâneos finos, diminui
a tensão exercida sobre a pele. O implante se torna menos perceptível à palpação e,
em casos de deiscência da ferida operatória ou pequenas necroses de pele não ocorre
extrusão.
Um posicionamento submuscular completo do implante pode causar sua elevação no polo
superior da mama reconstruída, com deslocamento para cima do sulco inframamário22. Por esse motivo, a dissecção na técnica apresentada avança pelo menos 2cm na bainha
do músculo reto abdominal, ultrapassando o sulco inframamário.
Tanto o retalho muscular proposto como a matriz dérmica acelular (MDA) têm por objetivo
o suporte da parte inferolateral na reconstrução mamária imediata e cobertura total
do implante. As vantagens do MDA estão relacionadas a um tempo de operação curto e
fácil técnica cirúrgica. Por outro lado, o custo é significativamente mais elevado23-25.
Uma metanálise recente sugere que a MDA tem uma maior taxa de complicações que a reconstrução
submuscular, como: infecção e seroma26.
A reconstrução da mama com o uso de expansores salinos apresenta algumas desvantagens,
incluindo múltiplos retornos para expansão gradual, dor após a expansão e a necessidade
de uma segunda operação para a troca por implante definitivo, com aumento dos custos27,28.
Nesta casuística não ocorreram sequelas funcionais importantes, como escápula alada.
A emissão de múltiplos ramos pelo nervo torácico longo permite uma inervação efetiva
do músculo serrátil anterior remanescente. A porção superior do músculo serrátil anterior,
poupada durante a confecção do retalho, aliado à ação do trapézio promovem a estabilização
da escapula.
Todos os pacientes foram acompanhadas pela equipe de Fisioterapia Especializada da
Clínica de Oncologia da mesma Instituição.
Treze pacientes (21,3%) foram submetidas à quimioterapia neoadjuvante. As evidências
científicas atualmente disponíveis afirmam que a reconstrução mamária imediata é segura
neste grupo de pacientes e estatisticamente não há aumento significativo no número
de complicações pós-operatórias29,30. Em todos os pacientes a operação foi realizada, pelo menos 15 dias após o término
da terapia complementar.
O tratamento adjuvante com radioterapia é uma prática cada vez mais indicada no câncer
de mama. Tem seus efeitos oncológicos benéficos, mas os danos colaterais à parede
torácica e à qualidade da pele da mama afeta negativamente a reconstrução mamária,
com taxas relativamente altas de complicações31. Estudo recente sobre a morbidade pós-operatória associado à radioterapia em reconstrução
com implantes mostram taxas de complicações de 45,3% e falha de reconstrução de 29,4%32. O presente estudo apresentou incidência de complicações abaixo da literatura: 18,9%
de complicações gerais e 2,7% de falha da reconstrução. As pacientes devem ser aconselhadas
adequadamente sobre essas possíveis complicações para que possam ser tomadas decisões
compartilhadas.
Nove pacientes (14,7%) foram submetidas à radioterapia adjuvante, não sendo identificada
contratura capsular graus III e IV de Baker33. Seguimento em longo prazo desse grupo de pacientes e a inclusão de mais pacientes
submetidas à radioterapia adjuvante podem aumentar a incidência dessa complicação.
Apesar das muitas vantagens, o estudo incluiu um tamanho de amostra relativamente
pequeno e um curto período de acompanhamento. Aumentando o número de pacientes e segui-los
por um período mais longo pode fornecer informações mais valiosas. Em pacientes com
necessidade de grandes volumes de implantes que apresentem um tecido muscular menos
desenvolvido, pode haver dificuldade para cobertura total do implante, mas não torna
impeditiva a realização da técnica.
CONCLUSÃO
O retalho muscular serrátil anterior reverso é uma abordagem útil na reconstrução
mamária imediata com implante.
COLABORAÇÕES
ACMA
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Coleta de Dados,
Concepção e desenho do estudo, Gerenciamento do Projeto, Metodologia, Realização das
operações e/ou experimentos, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão e
Edição, Supervisão
|
AFSF
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Conceitualização,
Concepção e desenho do estudo, Gerenciamento do Projeto, Investigação, Metodologia,
Realização das operações e/ou experimentos, Redação - Preparação do original, Redação
- Revisão e Edição, Supervisão, Validação
|
RSR
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Análise estatística, Aprovação final do manuscrito,
Coleta de Dados, Investigação, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão
e Edição
|
NAP
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Realização das
operações e/ou experimentos, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão e
Edição, Validação, Visualização
|
RPLF
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Realização das
operações e/ou experimentos, Redação - Revisão e Edição, Validação, Visualização
|
EHP
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Análise estatística, Aprovação final do manuscrito,
Realização das operações e/ou experimentos, Redação - Preparação do original, Redação
- Revisão e Edição, Validação, Visualização
|
RSOF
|
Aprovação final do manuscrito, Redação - Revisão e Edição, Validação, Visualização
|
JCRRA
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Redação - Revisão
e Edição, Supervisão, Validação, Visualização
|
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1. Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte, MG, Brasil.
2. Instituto de Cirurgia Plástica Avançada, Belo Horizonte, MG, Brasil.
3. Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, São Paulo, SP, Brasil.
4. Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP Brasil.
Autor correspondente: Augusto César de Melo Almeida Rua Santa Catarina, 996/701, Lourdes, Belo Horizonte, MG, Brasil. CEP: 30170084.
E-mail: contato@draugustoalmeida.com.br
Artigo submetido: 17/6/2019.
Artigo aceito: 21/10/2019.
Conflitos de interesse: não há.