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Poucos de nós certamente já vivenciou momento tão difícil na vida e no planeta. É um momento de ampla reflexão onde devemos estar absolutamente atentos, cuidadosos e respeitosos em relação às regras de cuidados para minimizarmos a expansão desta doença.
Médicos e cientistas buscam de forma rápida respostas não só para entender o que ocorre, mas também para definir maneiras efetivas de reduzir a transmissão, estabilizar o paciente crítico e tratar a Covid-19 de forma efetiva.
A pesquisa tem seu tempo. Os trâmites éticos, administrativos e burocráticos devem ser respeitados mas repensados no momento de crise, de forma a dar celeridade nas etapas que se sucedem.
Filtros eficientes são necessários, a fim de que diferenciar pensamentos de certezas, hipóteses de fatos, ideias e realidade.
No Brasil, frequentemente nos vemos diante de barreiras diversas que retardam a participação em projetos científicos internacionais e multicêntricos. Este é um momento de reflexão e reavaliação, em que as autoridades envolvidas devem unir esforços a fim de permitir a mudança de processos, tornando a ciência brasileira mais célere.
A saúde deve ser vista não só como uma prioridade no cuidado mas também no desenvolvimento científico, que ao final culmina com o descobrimento de medidas efetivas no tratamento das doenças.
Nosso país é reconhecidamente um líder no desenvolvimento de drogas e vacinas e como em qualquer país do mundo, teremos a chance de desenvolver pesquisas e de colaborar no desenvolvimento de estudos com repercussão positiva em nível mundial.
Teremos tempo, querendo ou não, para refletir profundamente sobre essas questões e tornar a ciência nacional mais pragmática, permitindo o que os desfechos de estudos ocorram mais prontamente. Obviamente, sempre com a máxima prioridade em relação aos preceitos éticos na pesquisa científica.
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