INTRODUÇÃO
A rinoplastia é uma cirurgia que até em mãos experientes apresenta resultados imprevisíveis,
o que, associado aos riscos anestésicos, possíveis sequelas funcionais e estéticas,
e o período de recuperação necessário, fez com que a rinomodelação com preenchedores
tenha aumentado em popularidade, tanto entre pacientes quanto profissionais médicos1,2.
A ideia surgiu no final do século XIX com o uso da parafina pelo Dr. Robert Gersuny
com o objetivo de aumentar o dorso nasal. Décadas mais tarde, Robert Kotler e Jack
Startz praticaram injeções de silicone com alta taxa de granulomas e úlceras. Posteriormente
surgiu o colágeno bovino, em 1981, como o primeiro preenchedor facial aprovado para
uso cosmético3; porém, com a necessidade de um produto mais seguro, surgiu a hidroxiapatita de cálcio
(CaHa) para moldar alguns defeitos no nariz4,5. Posteriormente, com a popularização e maior experiência por parte dos cirurgiões
plásticos e dermatologistas com o uso de ácido hialurônico (HA), esse se tornou o
preenchedor mais comumente utilizado, por sua reversibilidade com uso de hialuronidase
em caso de hipercorreção ou lesão vascular inadvertida, bem como sua durabilidade
menor, quando comparado à CaHa6.
Algumas complicações reportadas com o uso de preenchedores (tanto HA quanto CaHa)
incluem infecção, isquemia e necrose por vasoespasmo, injeção intra-arterial ou por
compressão vascular extrínseca em injeções de muito volume na ponta ou outras áreas
com pouca distensibilidade dos tecidos, dor crônica ou formação de osteófitos por
injeção no periósteo ou isquemia na derme-epiderme por injeções muito superficiais2.
OBJETIVO
Descrever de maneira detalhada uma técnica de aplicação de preenchedores no nariz,
atentando para aspectos de segurança, além de apresentar uma comparação entre algumas
características da CaHa e do HA, ampliando a visão de algumas propriedades a considerar
na escolha do produto mais adequado para cada caso.
MÉTODOS
Foi realizada uma análise retrospectiva de todos os pacientes que compareceram ao
consultório, entre 2009 e 2012, buscando melhora de algum aspecto estético através
de rinomodelação e que não desejavam se submeter a uma rinoplastia.
Foram excluídos pacientes com doenças clínicas que contraindicassem anestesia geral;
aqueles com alterações funcionais da respiração; menores de 20 e maiores de 60 anos;
aqueles com alergia conhecida ao HA ou à CaHA; que realizaram previamente procedimentos
de preenchimento do nariz, rinoplastia cirúrgica ou fios de sustentação no nariz,
com alterações importantes no nariz com indicação de rinoplastia cirúrgica.
Os pacientes assinaram termo de consentimento informado e foi escolhido o produto
para rinomodelação (HA ou CaHA) de acordo com as informações oferecidas durante a
consulta. A aplicação do produto foi realizada por um só cirurgião plástico.
Todos os pacientes foram reavaliados no dia seguinte e em 14 dias, onde foi realizada
reaplicação do produto em casos em que o cirurgião ou o paciente considerassem que
havia ocorrido hipocorreção da deformidade nasal inicial.
O edema da ponta nasal foi avaliado no dia seguinte pela opinião subjetiva do profissional
que realizou a aplicação, levando em conta a intensidade do eritema da pele, a dureza
da área tratada à palpação e o aumento de volume da ponta; e utilizando a escala:
sem edema, edema leve, edema moderado ou edema intenso.
A dor foi avaliada no dia seguinte pelo próprio paciente ao apertar levemente a ponta
nasal com a polpa digital do dedo indicador da mão dominante, numa escala de 1 a 5
(1=sem dor, 2=dor leve, 3=dor moderado, 4=dor intenso e 5=dor insuportável).
O grau de satisfação com o resultado foi avaliado após duas semanas pelo próprio paciente
observando as fotos pré e pós-procedimento, antes de qualquer reaplicação e foi medido
numa escala de 1 a 5 (1=muito satisfeito, 2=satisfeito, 3=pouco satisfeito, 4=insatisfeito
e 5=totalmente insatisfeito, não recomendaria e nem faria de novo).
Técnica
Após adequada antissepsia da face com clorexidina aquosa, aplicou-se anestésico tópico
contendo lidocaína 23% + tetracaína 7% em gel por 10 minutos, seguido da aplicação
do preenchedor dérmico (CaHa ou HA).
Aplicação na espinha nasal: a seringa e a agulha foram colocadas em orientação direta
à espinha nasal ingressando pelo ângulo nasolabial (Figura 1).
Figura 1 - Aplicação na espinha nasal.
Figura 1 - Aplicação na espinha nasal.
Recomendações: utilizou-se para casos com ângulo nasolabial fechado (menor do que
95-100 graus em mulheres e 93-98 graus em homens7). Ao sentir o osso com a ponta da agulha, recuou-se 1-2mm; aspirou-se para evitar
uma aplicação intra-arterial e a colocação do produto foi de maneira delicada, observando
a abertura do ângulo nasolabial. Esta área não precisou de muita modelação digital,
mas sim compressão para evitar equimose.
Aplicação na columela: ingressou-se pela base em direção à ponta nasal, na linha média.
O produto foi colocado entre a cruz medial de cada cartilagem alar e o septo caudal
(Figura 2).
Figura 2 - Aplicação na columela.
Figura 2 - Aplicação na columela.
Recomendações: utilizou-se para casos com uma ponta facilmente depressível e uma columela
fraca. Dobrou-se a agulha em ângulo de 45 graus para facilitar a aplicação. Aspirou-se
e a aplicação do produto foi delicadamente em sentido retrógrado, repetindo a aplicação
quantas vezes necessárias até atingir o resultado. O volume foi o suficiente para
dar suporte à columela e não deixá-la larga e irregular. O objetivo foi análogo a
um strut columelar para sustentar a ponta. Foi necessário realizar a modelação e compressão
digital por um minuto, elevando a ponta nasal cranialmente.
Aplicação na ponta: o ingresso foi direto até o espaço interdomal (Figura 3).
Figura 3 - Aplicação na ponta.
Figura 3 - Aplicação na ponta.
Recomendações: utilizou-se para casos com ponta mal definida, redonda e sem projeção.
Foi usada uma agulha reta, aspirou-se e a aplicação foi delicada com baixa pressão
em sentido retrógrado, em todo momento foi observada a coloração do tecido, mantendo
atenção a qualquer sinal de isquemia (moteamento, palidez, coloração arroxeada, redução
de temperatura ou rubor excessivo). Foi necessária a modelação imediata e compressão
digital por um minuto, dando forma e fineza à ponta, buscando moldar o produto de
maneira a dar o formato triangular ou de diamante à ponta nasal.
Aplicação no dorso: o ingresso foi direto até o espaço supraperiosteal do osso nasal
em sentido cranial (Figura 4).
Figura 4 - Aplicação no dorso.
Figura 4 - Aplicação no dorso.
Recomendações: utilizou-se para casos com irregularidades ou depressões no dorso.
Ingressou-se em ângulo de 30 graus, aspirou-se e a aplicação foi delicada, espalhando
o produto de maneira simétrica com a ajuda da outra mão. Levantar a pele, pinçando-a,
ajudou a achar o plano correto. Evitou-se a aplicação superficial para não provocar
o efeito Tyndall na pele, nem raspar a agulha no periósteo para evitar a dor ou reação periosteal.
A modelagem digital imediata e compressão delicada por um minuto foram necessárias.
Após a aplicação, colocou-se esparadrapo de papel cor de pele sobre o nariz no formato
de uma rinoplastia usual até o dia seguinte.
RESULTADOS
Quarenta e dois pacientes buscando preenchimento nasal e que cumpriram os critérios
de seleção foram avaliados; 2 pacientes foram excluídos (viajaram e não compareceram
à avaliação de 14 dias). Um paciente teve sinais de hipoperfusão ao aplicar ácido
hialurônico na ponta nasal (palidez na pele) e foi utilizada hialuronidase nesse momento,
evoluindo de maneira satisfatória na avaliação do dia seguinte, foi considerado como
complicação, mas não incluído na análise devido às variações que causaria na avaliação
dos resultados. Um total de 39 pacientes foram incluídos neste estudo. As características
dos pacientes estão resumidas na Tabela 1.
Tabela 1 - Características dos pacientes.
Característica |
N de pacientes
|
% |
Pacientes incluídos no estudo |
39 |
100 |
Mulheres |
33 |
85 |
Homens |
6 |
15 |
Idade 20-40 anos |
30 |
77 |
Idade 40-60 anos |
9 |
23 |
Rinomodelação com HA |
27 |
69 |
Rinomodelação com CaHa |
12 |
31 |
Complicações com HA (hipoperfusão) |
1 |
- |
Tabela 1 - Características dos pacientes.
Os resultados avaliados no dia seguinte e aos 14 dias estão resumidos na Tabela 2 e nas Figuras 5 a 12.
Tabela 2 - Resultados.
Característica Avaliada |
HA (N: 27) |
CaHa (N: 12) |
Edema |
Sem edema |
0 |
0 |
Edema leve |
14 (52%) |
4 (33%) |
Edema moderado |
13 (48) |
8 (67%) |
Edema intenso |
0 |
0 |
Dor |
Sem dor |
0 |
0 |
Dor leve |
20 (74%) |
4 (33%) |
Dor moderado |
7 (26%) |
6 (50%) |
Dor intenso |
0 |
2 (17%) |
Dor insuportável |
0 |
0 |
Grau de Satisfação (14 dias) |
Muito satisfeito |
4 (15%) |
10 (84%) |
Satisfeito |
20 (74%) |
0 |
Pouco satisfeito |
3 (11%) |
2 (16%) |
Insatisfeito |
0 |
0 |
Totalmente insatisfeito, não recomendaria e nem faria de novo |
0 |
0 |
Reaplicação do Produto |
24 (89%) |
2 (17%) |
Figura 5 - Incidências de frente, oblíquas e perfis. Linha superior: Antes. Linha inferior: Depois.
Antes e depois de 2 semanas de rinomodelação com HA na espinha nasal, columela e ponta
de dorso do nariz.
Figura 5 - Incidências de frente, oblíquas e perfis. Linha superior: Antes. Linha inferior: Depois.
Antes e depois de 2 semanas de rinomodelação com HA na espinha nasal, columela e ponta
de dorso do nariz.
Figura 6 - Incidências de frente, oblíquas e perfis. Linha superior: Antes. Linha inferior: Depois.
Antes e depois de 2 semanas de rinomodelação com HA na espinha nasal, columela e ponta
de dorso do nariz.
Figura 6 - Incidências de frente, oblíquas e perfis. Linha superior: Antes. Linha inferior: Depois.
Antes e depois de 2 semanas de rinomodelação com HA na espinha nasal, columela e ponta
de dorso do nariz.
Figura 7 - Pré-procedimento e resultado imediato de rinomodelação com CaHa na espinha nasal,
columela, ponta e dorso do nariz.
Figura 7 - Pré-procedimento e resultado imediato de rinomodelação com CaHa na espinha nasal,
columela, ponta e dorso do nariz.
Figura 8 - Pré-procedimento e resultado imediato de rinomodelação com CaHa na espinha nasal,
columela, ponta e dorso do nariz.
Figura 8 - Pré-procedimento e resultado imediato de rinomodelação com CaHa na espinha nasal,
columela, ponta e dorso do nariz.
Figura 9 - Pré-procedimento e resultado imediato de rinomodelação com CaHa na espinha nasal,
columela, ponta e dorso do nariz.
Figura 9 - Pré-procedimento e resultado imediato de rinomodelação com CaHa na espinha nasal,
columela, ponta e dorso do nariz.
Figura 10 - Pré-procedimento e resultado aos 14 dias de rinomodelação com HA na columela, ponta
e dorso do nariz.
Figura 10 - Pré-procedimento e resultado aos 14 dias de rinomodelação com HA na columela, ponta
e dorso do nariz.
Figura 11 - Pré-procedimento e resultado imediato de rinomodelação com HA na espinha nasal, columela,
ponta e dorso do nariz.
Figura 11 - Pré-procedimento e resultado imediato de rinomodelação com HA na espinha nasal, columela,
ponta e dorso do nariz.
Figura 12 - Pré-procedimento e resultado imediato de rinomodelação com CaHa na espinha nasal,
columela, ponta e dorso do nariz.
Figura 12 - Pré-procedimento e resultado imediato de rinomodelação com CaHa na espinha nasal,
columela, ponta e dorso do nariz.
Os pacientes pouco satisfeitos do HA relataram pouca mudança no resultado. Os pacientes
pouco satisfeitos da CaHa relataram desconforto com o edema e dor no nariz.
DISCUSSÃO
Variações volumétricas discretas no ângulo frontonasal, no dorso nasal e ângulo nasolabial
levam a diferenças significativas na nossa percepção da estética nasal2.
Com respeito à rinomodelação, existem vários fatores que devem ser considerados na
escolha do produto. Duas das características desses produtos mais importantes a serem
consideradas são: elasticidade (capacidade de resistir à deformação) e viscosidade
(capacidade de resistir a força aplicada evitando a propagação) do produto8, de modo que um preenchedor com alta elasticidade e viscosidade fornece maior suporte
com menor volume9.
Sobre o plano tecidual de aplicação, recomenda-se o uso da CaHA supraperiosteal e
o HA no subcutâneo ou derme profunda de todas as outras áreas nasais que podem ser
corrigidas como o dorso, ponta, columela e ângulo nasolabial10. Sobre a durabilidade do produto, a literatura demonstra uma longevidade de 6 a 30
meses em pacientes tratados com CaHA11. Sobre o uso de outros produtos como complemento, recomenda-se o uso de toxina botulínica
Tipo A (12U) em todos os casos que apresentam hiperatividade do músculo depressor
do septo12.
Embora a maioria dos pesquisadores não definam fundamentos sólidos sobre a preferência
entre um ou outro, o fato é que o HA se tornou o mais comumente utilizado devido à
segurança oferecida pela hialuronidase, enzima que permite certo grau de reversibilidade
à ação do HA13. Em casos em que haja sinais de má perfusão, a aplicação de HA deve ser interrompida,
a área massageada e a hialuronidase injetada (10 unidades por cada 0,1ml de HA injetado).
Pode ser útil também o uso de antiagregantes plaquetários, vasodilatadores periféricos
ou oxigênio hiperbárico6.
Em nosso estudo encontramos que o HA apresentou maior incidência de edema e dor leves,
enquanto que CaHa apresentou maior percentagem de edema e dor moderado e intenso no
dia seguinte ao procedimento. Com respeito à necessidade de reaplicação em duas semanas,
foi menos frequente com o uso da CaHa, alinhado com a literatura8,14-15. Ambos os produtos apresentaram alto grau de satisfação quanto ao resultado estético.
Algumas limitações do estudo incluem o número limitado de pacientes, a avaliação subjetiva
por um só profissional do edema, a não-avaliação da durabilidade de cada produto,
o seguimento curto (2 semanas) e o fato de não terem sido avaliadas possíveis diferenças
entre diferentes marcas de ambos produtos.
CONCLUSÕES
A rinomodelação com preenchedores reabsorvíveis é um procedimento simples, com resultados
estéticos aceitáveis em casos bem selecionados, sendo necessário um profundo conhecimento
anatômico para diminuir o risco de complicações.
COLABORAÇÕES
RMR
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Coleta de Dados,
Investigação, Metodologia, Redação - Revisão e Edição
|
HEB
|
Redação - Revisão e Edição
|
PSP
|
Aprovação final do manuscrito, Metodologia, Redação - Preparação do original, Redação
Revisão e Edição
|
ES
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Aprovação final do manuscrito, Coleta de Dados,
Concepção e desenho do estudo, Supervisão
|
REFERÊNCIAS
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2. Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, RS, Brasil.
3. Hospital Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Autor correspondente: Renato Matta Ramos Be-You Medical Spa, Calle Libertadores, 125, San Isidro, Lima, Perú. CEP: 15073.
E-mail: renatomatta82@hotmail.com
Artigo submetido: 14/10/2018.
Artigo aceito: 21/4/2019.
Conflitos de interesse: não há.