INTRODUÇÃO
A abdominoplastia é um procedimento específico e efetivo para a melhoria do contorno
corporal1. O aprimoramento da técnica tem ocorrido pela combinação da dissecção limitada do
retalho cutâneo e pontos de adesão no mesmo ato operatório, evitando-se assim a deiscência
de sutura e complicações como necrose de pele, hematoma e seroma1. O seroma pós-abdominoplastia é uma complicação que incomoda tanto o paciente quanto
o cirurgião plástico, além de apresentar alta prevalência (entre 10 e 15%)2.
O seroma ocorre principalmente em pacientes com índice de massa corporal elevada,
pacientes que tiveram grande perda ponderal e presença de incisões supraumbilicais
prévias3. Outro fator que contribui é o amplo descolamento do retalho abdominal, que gera
uma maior área descolada para localização de coleções líquidas, desvasculariza sobremaneira
o retalho abdominal, com maior lesão de vasos linfáticos4, isso traduz-se na presença de espaço morto entre a aponeurose muscular abdominal
e o retalho dermoadiposo após a cirurgia5.
O uso de drenos ativos sabidamente não previne a ocorrência dos seromas4. Uma das soluções propostas na literatura, encontra-se amplamente divulgada no trabalho
de Baroudi e Ferreira, em 19986, que se baseia em uso de pontos de adesão e redução do espaço morto entre os tecidos
dissecados, culminando com a abolição completa do uso de drenos e ausência de seroma
em sua casuística de 130 pacientes6.
Ao analisar a literatura não há consenso sobre a indicação do uso de pontos de adesão.
Há uma predominância de trabalhos que discutem sobre outra técnica cirúrgica relevante,
sutura de tensão progressiva, o que nos fez desenvolver este trabalho. Sendo assim,
o objetivo do estudo é avaliar se o uso de pontos de adesão está associado a menor
incidência de seroma após abdominoplastia quando comparado ao uso de drenos.
MÉTODOS
Trata-se de uma revisão sistemática da literatura com metanálise, cuja questão norteadora
foi: há diferença na incidência de seroma em abdominoplastia com uso de drenos ou
com pontos de adesão? Para identificar estudos relevantes, pesquisou-se nas seguintes
bases de dados: Science Direct, Scopus, PubMed (Publicações Médicas), LILACS (Literatura
Científica e Técnica da América Latina e Caribe), Scielo (Scientific Electronic Library Online) e CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature).
Não houve restrição de idioma e nem de período na busca dos artigos científicos, sendo
os mesmos coletados até dia 25 de maio de 2018. Detalhes da estratégia de busca realizada
no PubMed: "abdominoplasty" [MeSH Terms] OR "abdominoplasty" [All Fields] AND "drains" [All Fields]. Estratégias equivalentes foram adotadas para as demais bases de dados.
Para identificar estudos adicionais, foram verificadas manualmente as referências
bibliográficas dos artigos incluídos e publicações consideradas relevantes sobre o
tema.
Após a triagem dos artigos que foram encontrados por meio da estratégia de busca,
selecionou-se aqueles que preenchiam adequadamente os critérios de inclusão: abdominoplastias
comparando o uso de drenos e ou pontos de adesão, com suas respectivas taxas de seroma
englobando ambos os sexos. Critérios de exclusão: artigo de revisão, enciclopédia,
capítulo de livro, estudo de caso e comentários; tipos de técnicas cirúrgicas que
diferem de pontos de adesão, por exemplo, sutura de tensão progressiva. Todas essas
características foram registradas em um protocolo no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO), sob o número CRD42019120399.
Dois pesquisadores independentes avaliaram os títulos e resumos das referências obtidas.
Depois, selecionou-se para leitura na íntegra todas as publicações potencialmente
elegíveis. Também se realizou de forma independente a extração dos dados e a classificação
final quanto à inclusão na revisão, comparando-se posteriormente os resultados e chegando-se
a um consenso por meio de discussão.
Coletou-se as principais informações de cada artigo por meio de uma planilha, própria
para extração de dados, que incluía referência (autor e ano de publicação), tipo de
estudo, tamanho da amostra, faixa etária da população em estudo, sexo dos pacientes,
ano que os casos foram operados, país da intervenção, tipo de intervenção (apenas
dreno, ponto de adesão, dreno com ponto de adesão), tempo de acompanhamento, resultados
e recomendações/conclusões.
Após coletar as informações, os autores analisaram a qualidade metodológica utilizando
o instrumento "Appropriate Use and Reporting of Uncontrolled Case Series in the Medical Literature"7, já que todos os estudos que preencheram os critérios de inclusão eram série de casos.
Essa escala é composta por sete itens: 1. Declarar explicitamente a hipótese em estudo;
2. Fornecer explicitamente critérios de elegibilidade; 3. Descrever com precisão como
os tratamentos foram administrados ou fatores de risco potenciais definidos; 4. Comparar
os resultados observados com aqueles em um grupo de comparação externa; discutir possíveis
vieses decorrente dessa comparação; 5. Executar estatísticas apropriadas, assegurando
que as suposições dos métodos estatísticos são razoáveis neste contexto; 6. Discutir
a plausibilidade biológica da hipótese à luz das observações realizadas; 7. Discutir
explicitamente as limitações e relatar como estas poderiam ser superadas em estudos
futuros; demostrados na Tabela 1.
Tabela 1 - Escala de qualidade metodológica "Appropriate Use and Reporting of Uncontrolled Case
Series in the Medical Literature" para avalição dos estudos incluídos.
|
Arantes et. al. (2009)
|
Soncini; Baroudi (2016)
|
Oliveira et. al.(2008)
|
Sforza et. al.(2015)
|
Trufino et. al.(2015)
|
Descrever claramente a hipótese |
+ |
+ |
+ |
+ |
+ |
Critérios de elegibilidade |
+ |
+ |
+ |
+ |
+ |
Tratamentos administrados/ Potenciais fatores de risco
|
? |
- |
+ |
+ |
+ |
Comparação com grupo externo/ discussão de potenciais vieses
|
+ |
- |
+ |
+ |
+ |
Teste estatístico e suas limitações |
+ |
- |
+ |
+ |
- |
Concordância com a literatura existente |
+ |
+ |
+ |
+ |
+ |
Discussão das limitações |
- |
- |
- |
+ |
+ |
Tabela 1 - Escala de qualidade metodológica "Appropriate Use and Reporting of Uncontrolled Case
Series in the Medical Literature" para avalição dos estudos incluídos.
Para analisar os dados foi utilizado o programa Stata 12.0 (StataCorp LP, College
Station, USA). Para medir a inconsistência entre os estudos (porcentagem da variação
total entre os estudos por causa da heterogeneidade), foi utilizada a estatística
I2 proposta por Higgins (REF), com intervalo de confiança de 95% (IC95%) para o risco
relativo (RR) para seroma, segundo o tipo de intervenção (dreno, ponto de adesão,
dreno com ponto de adesão). Como o número de estudos foi pequeno e com pouca heterogeneidade
entre eles, não houve necessidade de análises complementares.
RESULTADOS
Foram identificados 437 artigos potencialmente elegíveis para inclusão nesta revisão.
Após a retirada dos artigos duplicados (n=57) foram analisados 380 artigos pelo título
e resumo. Posteriormente, sobraram 30 artigos. Destes, 25 não preencheram os critérios
de inclusão e foram posteriormente excluídos, como é mostrado na Figura 1.
Figura 1 - Fluxograma do processo de seleção dos artigos incluídos na revisão sobre abdominoplastias
comparando o uso de drenos e ou pontos de adesão
Figura 1 - Fluxograma do processo de seleção dos artigos incluídos na revisão sobre abdominoplastias
comparando o uso de drenos e ou pontos de adesão
Apenas estudos descritivos do tipo série de casos foram encontrados para inclusão
na revisão sistemática, sendo assim ao avaliar a qualidade metodológica, o artigo
que menos preencheu os critérios de qualidade foi o Soncini e Baroudi, em 20161, enquanto o mais completo foi o realizado por Sforza et al., em 20158. O critério mais ausente foi a discussão das limitações, enquanto os critérios: descrever
claramente as hipóteses, critérios de elegibilidade e concordância com a literatura
existente estiveram presentes em todos os artigos, conforme Tabela 1.
Dos estudos incluídos, o tamanho da amostra variou de 34 a 500 pacientes, faixa etária
entre 23 e 75 anos, predominando o sexo feminino, tempo de acompanhamento de 7 a 360
dias, de acordo com a Tabela 2. Independentemente do tipo de intervenção e do seguimento após a cirurgia, quatro
estudos evidenciaram menor taxa de seroma com uso de pontos de adesão quando comparados
com o uso de drenos de sucção. Além disso, em todos os estudos a mesma equipe cirúrgica
realizou todas as intervenções. Na Tabela 3 são descritos os dados dos cinco estudos com seus respectivos resultados e recomendações/conclusões.
Tabela 2 - Características dos estudos que mostram a associação entre seroma e uso de dreno ou
pontos de adesão incluídos na metanálise.
Artigos |
N |
Idade |
Ano cirurgia |
Tempo de acompanhamento (dias) |
Sexo |
Seroma (%) |
D |
PA |
D + PA |
Arantes HL et al.2 |
60 |
|
2006-2007 |
7-14-30-60-120-180 |
F= 60 M=0 |
|
3,45 |
3,2 |
Soncini JA et al.1 |
500 |
24-75 |
2007-2014 |
- |
F= 490 M= 10 |
|
15,6 |
23,7 |
Oliveira EA et al.4 |
58 |
29-73 |
1999-2003 |
- |
F= 56 M= 2 |
28 |
3,33 |
0 |
Sforza M et al.8 |
326 |
28-57 |
2007-2011 |
7-14-28-360 |
F= 326 M= 0 |
12 |
|
0 |
Trufino AJ5 |
34 |
23-67 |
2008-2012 |
7-14-21-30-45-60-90-180-360 |
F= 34 M=0 |
17,6 |
0 |
|
Tabela 2 - Características dos estudos que mostram a associação entre seroma e uso de dreno ou
pontos de adesão incluídos na metanálise.
Tabela 3 - Principais resultados e recomendações/conclusões dos estudos incluídos na metanálise.
Autor/Ano |
Amostra |
Resultados % (N) |
Recomendações /Conclusões |
Arantes HL et al.2 |
60 |
N=29 usaram dreno e N=31 usaram dreno e pontos de adesão. A taxa de formação de seroma
foi de 3,45% no primeiro grupo e 3,2% no segundo.
|
Pontos de adesão foram considerados como medida eficaz na prevenção de seroma, mesmo
sem significância estatística na formação de seroma entre os grupos.
|
Soncini JA et al.1 |
500 |
N=192 usaram dreno e N=308 usaram dreno e pontos de adesão. A taxa de formação de
seroma foi de 15,6% no primeiro grupo e 23,7% no segundo.
|
Os pontos de adesão do retalho provaram ser eficiente para prevenção de seroma. A
utilização de dreno de aspiração não diminui a incidência de seroma.
|
Oliveira EA et al.4 |
58 |
N=25 usaram dreno, N=30 usaram pontos de adesão e N=3 usaram dreno e pontos de adesão.
A taxa de formação de seroma foi de 28% no primeiro grupo; 3,33% no segundo e 0% no
terceiro.
|
Pontos de adesão coibiram a formação de seroma com significância estatística(p<0,05). |
Sforza M et al.8 |
326 |
N=100 usaram dreno e N=226 usaram dreno e pontos de adesão. A taxa de formação de
seroma foi de 12% no primeiro grupo e 0% no segundo.
|
Não há diferença entre o uso de pontos de adesão ou o uso de dreno. |
Trufino AJ5 |
34 |
N= 17 usaram dreno e N= 17 usaram pontos de adesão. A taxa de formação de seroma foi
de 17,64% no primeiro grupo e 0% no segundo.
|
Os pontos de adesão mostraram vantagens na redução das complicações em relação ao
grupo controle.
|
Tabela 3 - Principais resultados e recomendações/conclusões dos estudos incluídos na metanálise.
Devido a não diversidade e nem heterogeneidade importantes, utilizou-se em todas as
análises o método de efeitos fixos, que pressupõe que todos os estudos apontaram o
mesmo efeito. Os estudos que avaliam a taxa de seroma no pós-operatório comparando
uso de dreno versus pontos de adesão indicam taxas menores de seroma no grupo que
usa apenas pontos de adesão, sendo esse considerado como fator de proteção (RR: 0,13;
IC 95%: 0,02-0,66), como demonstrado na Figura 2A.
Figura 2 - Análise combinada do risco relativo de seroma segundo o uso de dreno ou pontos de
adesão.
Figura 2 - Análise combinada do risco relativo de seroma segundo o uso de dreno ou pontos de
adesão.
Comparando-se os grupos que usam apenas pontos de adesão versus pontos de adesão +
dreno houve proteção contra a formação de seroma no grupo que usou apenas pontos de
adesão (RR: 0,66; IC 95%: 0,45-0,97), como demonstrado na Figura 2B. Quando comparados os grupos que usaram apenas dreno versus dreno + pontos de adesão
houve menor taxa de formação de seroma no grupo que usou dreno + pontos de adesão
(RR: 0,06; IC 95%: 0,01-0,29), como demonstrado na Figura 2C.
DISCUSSÃO
De acordo com os resultados obtidos de cada trabalho analisado neste estudo, o uso
da técnica de pontos de adesão foi significativamente superior para a proteção contra
o seroma quando comparada às técnicas com uso apenas de dreno ou dreno associado a
pontos de adesão.
Acreditava-se que o dreno de sucção melhorasse a aproximação das áreas cruentas por
melhor aposição das superfícies e redução do acúmulo de fluidos, porém suas desvantagens
têm sido amplamente documentadas, como: ineficácia, desconforto, dificuldade de mobilização,
ruptura ou extrusão prematura, colonização bacteriana e podem ainda causar irritação
dos tecidos e aumentar a formação de seroma9.
Como tentativa de solucionar esses inconvenientes tem se utilizado os pontos de adesão,
que reduzem a mobilidade do retalho diminuindo assim as forças de cisalhamento entre
a aponeurose e o retalho facilitando a cicatrização. Outra característica que corrobora
para a diminuição da taxa de seroma nessa técnica cirúrgica é a redução do espaço
morto3.
Além disso, o tempo de hospitalização dos pacientes submetidos à abdominoplastia,
antes determinado pelo volume de efluentes coletados nos drenos de sucção, com a utilização
dos pontos de adesão foi abreviado, em média, para 24 horas, possibilitando o retorno
mais precoce às atividades habituais10.
Apesar de peculiaridades técnicas que são inerentes a cada cirurgião todos os autores
seguiram o princípio da técnica de pontos de adesão descrita por Baroudi e Ferreira,
publicado em 1996 e 19986, que consiste basicamente em pontos isolados de adesão, que fixam o retalho cutâneo
na aponeurose do músculo reto-abdominal, equidistantes 4cm entre si, em linhas e colunas
desde a apêndice xifoide até a região pubiana bilateralmente com uso de fios absorvíveis1.
A curva de aprendizado para realização de pontos de adesão é curta, portanto o tempo
de execução da mesma não é significativamente superior ao das outras técnicas cirúrgicas,
não implicando assim em aumento do risco de complicações. Como no tratamento do seroma
usualmente são necessárias várias punções há benefício em realizar essa técnica para
evitar transtornos no pós-operatório3.
Mesmo tendo realizado uma revisão ampla da literatura essa metanálise apresenta algumas
limitações, como a ausência de dados sobre o IMC dos participantes e a não descrição
sobre randomização em todos os trabalhos (o que pode ter interferido no desfecho do
estudo, já que pessoas com pior prognóstico para o desenvolvimento de seroma podem
ter sido eleitas para o uso de dreno e diferentes técnicas associadas como o uso de
lipoaspiração abdominal).
Contudo no trabalho de Oliveira et al., em 20084, a lipoaspiração do abdome superior associado à dissecção econômica do retalho não
aumentou o índice de complicações. Outro ponto relevante é a não padronização nos
estudos quanto ao critério para a retirada do dreno, sendo que uma retirada precoce
do mesmo poderia aumentar a incidência de seroma.
CONCLUSÃO
Apesar dos estudos envolvidos na revisão não apresentarem randomização, o que proporcionaria
maior evidência científica, os resultados sugerem que o uso de pontos de adesão isolado
é superior ao uso de dreno e ao uso de dreno associado a pontos de adesão. Além disso,
recomendamos que pesquisadores realizem ensaios clínicos randomizados para que a tomada
de decisão no ato cirúrgico esteja baseada em um alto nível de evidência.
COLABORAÇÕES
KGM
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Análise estatística, Aprovação final do manuscrito,
Coleta de Dados, Concepção e desenho do estudo, Metodologia, Redação - Preparação
do original, Redação Revisão e Edição
|
CFR
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Análise estatística, Aprovação final do manuscrito,
Coleta de Dados, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão e Edição
|
FGC
|
Aprovação final do manuscrito, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão
e Edição, Supervisão
|
KGM
|
Análise e/ou interpretação dos dados, Análise estatística, Aprovação final do manuscrito,
Metodologia, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão e Edição, Supervisão
|
REFERÊNCIAS
1. Soncini JA, Baroudi R. Revisão da técnica de abdominoplastia com dissecção reduzida
e fixação com pontos de Baroudi. Rev Bras Cir Plást. 2016;31(2):166-171.
2. Arantes HL, Rosique RG, Rosique MJF, Mélega JMA. Há necessidade de drenos para prevenir
seroma em abdominoplastias com pontos de adesão?. Rev Bras Cir Plást. 2009;24(4):521-4.
3. Nahas FX, Ferreira LM, Ghelfond C. Does quilting suture prevent seroma in abdominoplasty?.
Plast Reconstr Surg. 2007 Mar;119(3):1060-1064;discussion:1065-6.
4. Oliveira EA, Valera F, Monte ALR, López C. Prevenção do seroma nas abdominoplastias
associadas à lipoaspiração e sem drenagem ativa. Rev Bras Cir Plást. 2008;23(1):41-7.
5. Trufino AJ. Estudo comparativo de abdominoplastias com drenagem a vácuo e sem drenagem,
mas com pontos de adesão. Rev Bras Cir Plást. 2015;30(4):522-532.
6. Baroudi R, Ferreira CAA. Seroma: How to avoid it and how to treat it. Aesthet Surg
J. 1998 Nov/Dec;18(6):439-441.
7. Kempen JH. Appropriate use and reporting of uncontrolled case series in the medical
literature. Am J Ophthalmol. 2011 Jan;151(1):7-10.e1.
8. Sforza M, Husein R, Andjelkov K, Rozental-Fernandes PC, Zaccheddu R, Jovanovic M.
Use of quilting sutures during abdominoplasty to prevent seroma formation: are they
really effective?. Aesthet Surg J. 2015;35(5):574-80.
9. Bhave MA. Can drains be avoided in lipo-abdominoplasty?. Indian J Plast Surg. 2018
Jan/Apr;51(1):15-23.
10. Boggio RF, Almeida FR, Baroudi R. Pontos de adesão na cirurgia do contorno corporal.
Rev Bras Cir Plást. 2011 Mar;26(1):121-126.
1. Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória, Vitória, ES, Brasil.
2. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil.
Autor correspondente: Katrienne Guidolini Martinelli Rua Deolindo Perim, 371, Praia de Itaparica, Vila Velha, ES, Brasil. CEP: 29102-050.
E-mail: katriennegm@gmail.com
Artigo submetido: 26/1/2019.
Artigo aceito: 8/7/2019.
Conflitos de interesse: não há.