RESUMO
Introdução: A elevação da linha de implantação pilosa temporal - a costeleta - é um dos principais estigmas de pacientes submetidos a ritidoplastias. Este deslocamento pode ser inerente ao procedimento, devido à tração súpero-lateral do retalho, ou pode resultar de dano permanente dos folículos pilosos, por um descolamento superficial do retalho facial. O objetivo deste estudo é analisar a correção da elevação da costeleta pós-ritidoplastias através da técnica de transplante folicular. Método: Os autores acompanharam prospectivamente os pacientes submetidos a transplante folicular, para a correção do apagamento da costeleta pós-ritidoplastias, realizados no Serviço de Cirurgia Plástica do Professor Ivo Pitanguy, no período de janeiro de 2003 a outubro de 2004. Foram avaliados os resultados estéticos, as complicações, assim como o grau de satisfação dos pacientes. Resultados: Vinte e cinco pacientes do sexo feminino foram analisadas. No acompanhamento tardio, realizado seis e doze meses após a cirurgia, todas as pacientes obtiveram melhora estética importante. Como complicações, identificamos 4% de alargamento da cicatriz da área doadora e 28% eflúvio telógeno. Apenas 8% das pacientes foram submetidas a um novo procedimento para aumentar a densidade capilar. Conclusões: Os autores acreditam que o transplante folicular é uma alternativa válida, segura e que apresenta resultados satisfatórios na correção da elevação da costeleta pósritidoplastias.
Palavras-chave: Cabelo, transplante. Face, cirurgia. Ritidoplastia, efeitos adversos