INTRODUÇÃO
A queimadura é uma lesão dos tecidos orgânicos, em decorrência de um trauma de origem
térmica, que varia desde uma pequena bolha até formas graves, capazes de desencadear
respostas sistêmicas proporcionais à extensão e à profundidade1. São lesões que podem levar à desfiguração, à incapacidade e até à morte2.
Na rede pública brasileira, o tratamento local de queimaduras é feito com a pomada
sulfadiazina de prata, com curativos diários ou em dias alternados, na grande maioria
dos serviços de queimados3. Na Europa, nos Estados Unidos e em alguns países da América do Sul, este mesmo tratamento
é realizado com pele humana (aloenxerto) ou animal (xenoenxerto)3. No Brasil, jamais houve registro de uma pele animal na Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), nem tampouco disponibilidade dela pelo Sistema Único de Saúde
(SUS), para uso nos pacientes queimados.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil deveria ter 13 bancos de pele, entretanto
existem somente quatro em funcionamento em São Paulo, no Rio Grande do Sul, no Paraná
e no Rio de Janeiro, que, juntos, não suprem 1% da necessidade de pele do país. O
que acaba por atestar que, sem o uso de pele, estamos atrasados 60 anos no tratamento
local das queimaduras, ressaltando ainda o fato de que 97% dos brasileiros que se
queimam não têm plano de saúde4.
Diante desta árdua realidade no tratamento de queimados, em 2011, o médico cirurgião
plástico Marcelo Borges na leitura de um jornal, cujo assunto desvela que a tilápia
é um dos peixes mais consumidos em todo o mundo, inclusive no Brasil, e que a criação
extensiva deste peixe em cativeiro ensejou o surgimento da indústria de beneficiamento
do filé, em cuja cadeia produtiva, tudo é aproveitado (vísceras, espinhas e carne),
exceto a pele, a qual apenas 1% é utilizada para produzir artesanato. Ele imaginou
a possibilidade de usar a pele da tilápia no tratamento de queimaduras, uma vez que,
como explicitado, a quantidade da pele humana, para atender as unidades para tratamento
de queimados em hospitais públicos, é insuficiente e possui alto custo para sua produção.
No ano de 2014, o cirurgião plástico cearense Edmar Maciel, acompanhando a dificuldade
de iniciar esta pesquisa, convidou o Dr. Marcelo Borges e o pesquisador cearense Prof.
Odorico Moraes, para realizar as pesquisas no Ceará. Composto o time inicial, iniciou-se
e desenvolveu-se o uso da pele da tilápia, como curativo biológico oclusivo para tratamento
de queimaduras, que, por sua vez, resultou na elaboração e na implementação do primeiro
Banco de Pele Animal do Brasil, o qual é tema deste referido trabalho.
OBJETIVO
Apresentar a elaboração e o desenvolvimento da implantação do primeiro Banco de Pele
Animal do Brasil para tratamento da queimadura.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo metodológico, com início no ano de 2015. A elaboração e o desenvolvimento
do Banco de Pele Animal estão diretamente associados ao desenvolvimento da pele da
tilápia, visto que, prévia e paralelamente à implementação do Banco de Pele Animal
Aquático propriamente dito, diversas etapas foram realizadas para o desenvolvimento
e o estabelecimento do processo de produção da pele da tilápia.
Estudo do cativeiro
Foram realizadas diversas visitas pela equipe de pesquisadores nas pisciculturas no
município de Jaguaribara - Ceará, com o objetivo de se conhecer e de se estudar a
produção do peixe tilápia, sendo, inclusive, montado um local para o manuseio e a
limpeza da pele.
Montagem do laboratório de cicatrização
Com o objetivo de produzir pele de tilápia, para ser utilizada nos estudos com animais
e seres humanos, foi construído, no ano de 2015, o laboratório de cicatrização, também
localizado no Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos do Ceará (NPDM),
onde foram estabelecidos os mesmos processos empregados nos bancos de tecidos de pele
humana para limpeza, esterilização e envelopamento da pele da tilápia.
Realização de estudos pré-clínicos
Nos anos de 2015 e 2016, com o intuído de se avaliar a histologia, a segurança e a
eficácia da pele da tilápia, foram realizados diversos estudos. Um estudo histológico
para comparar a pele da tilápia com a pele animal5, estudo da microbiota da tilápia6, teste microbiológico em todas as etapas de preparação da pele da tilápia, aplicação
da pele da tilápia em ratos7, estudo histológico comparativo da pele irradiada8, estudo da toxicidade da pele, estudo laboratorial nos animais após aplicação da
pele e estudo histológico da cicatrização.
Registros de patentes
No ano de 2015 foi realizado o registro da patente da pele da tilápia no Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com o número BR1020150214359. No exterior,
o depósito de patente foi realizado no ano de 2016 e encontra-se registrado sob o
número 00002216016690245.
Banco de Pele Animal
Paralelamente, às etapas citadas, as seguintes fases foram sendo desenvolvidas para
a implementação do Banco de Pele Animal:
Levantamento bibliográfico: O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de
consulta à literatura nacional e internacional, nas seguintes bases de dados: PUBMED,
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Também foram
utilizadas as seguintes resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Resolução
da diretoria colegiada - RDC nº 220, de 27 de dezembro de 2006, e Resolução da diretoria
colegiada - RDC n° 55, de 11 de dezembro de 2015. Os seguintes descritores foram utilizados
para busca: boas práticas, bancos de pele, protocolos e fluxogramas. Os critérios
de inclusão no estudo foram publicações em livros e indexações nas bases de dados
selecionados com os descritores elencados acima, publicados em português, espanhol
e inglês.
Reconhecimento de área física para montagem do Banco de Pele Animal: utilizando-se
a planta baixa do local, foi realizado o levantamento de toda a área disponível para
o processamento da pele animal, onde foram designados os locais para cada etapa do
processamento, para estabelecer um fluxo contínuo. Também foi realizado um levantamento
de todo o equipamento disponível no local.
Visita a bancos de pele humana: foram realizadas visitas técnica aos bancos de pele,
localizados em Recife-PE, em Curitiba-PR, em São Paulo-SP, no Rio de Janeiro-RJ e
em Porto Alegre-RS, onde foi feito um levantamento das necessidades de insumos, controle
de esterilização e organização do ambiente.
Consultoria técnica: a enfermeira chefe do Banco de Pele em Recife - Instituto de
Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) foi contratada para uma consultoria,
que aconteceu em Fortaleza e, posteriormente, realizado uma imersão (hands on) no processo de esterilização química da pele da tilápia no Recife.
Estabelecimento do processo de esterilização: após a esterilização química de alguns
lotes de pele de tilápia, os pesquisadores visitaram o Instituto de Pesquisas Energéticas
Nucleares (IPEN-SP) e, através de uma parceria de pesquisa, iniciaram o processo de
irradiação, após a esterilização química. Para chegar ao estágio atual de esterilização
da pele da tilápia, foram necessários vários estudos envolvendo diferentes concentrações
de clorexidine e de glicerol e também vários testes para as dosagens de irradiação.
Registro e padronização de todos os processos de produção da pele de tilápia: nesta
etapa, foi realizado um acompanhamento observacional de todo o processo de produção
da pele da tilápia, desde o abate do animal, no município de Jaguaribara-CE, até o
envelopamento da pele, no fluxo laminar. Todos os processos foram registrados em documentos
e por meio de fotografias.
Na Figura 1 pode-se observar todas as etapas realizadas até a criação do Banco de Pele.
Figura 1 - Linha do tempo da elaboração, do desenvolvimento e da implementação do Banco de Pele
Animal.
Figura 1 - Linha do tempo da elaboração, do desenvolvimento e da implementação do Banco de Pele
Animal.
RESULTADOS
O Banco de Pele Animal Aquático do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos
(NPDM), localizado na Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, funciona desde
2016, sendo inaugurado em 2017. Ele iniciou sua produção com 250 peles. Além da produção
e da distribuição da pele da tilápia para os estudos em vítima de queimaduras, o banco
está processando mais de 5000 peles de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) e encontra-se em fase de distribuição desta pele para estudos multicêntricos em
outros estados (SP, GO, PR e PE) e outras especialidades, que desenvolvem pesquisas
nas áreas de ginecologia, ortopedia, endoscopia, estomaterapia, cirurgia vascular,
odontologia e veterinária, sendo usada na reconstrução de vagina, nas úlceras varicosas,
nas feridas por pressão, nas feridas em cães, além de estudos experimentais em animais,
onde a pele pode ser usada como possível scaffold.
A equipe que compõe o banco é composta por um diretor médico administrativo, um diretor
médico técnico, uma enfermeira chefe e dois enfermeiros, técnicos e auxiliares de
enfermagem e estudantes de medicina e de enfermagem.
O espaço físico conta com duas salas limpas com fluxo laminar para o processo de esterilização
da pele da tilápia, obedecendo aos padrões de classificação exigidos pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para estudos em humanos.
Padronização do processamento da Pele de Tilápia
A partir da identificação e do registro de todo o processo de beneficiamento da pele
da tilápia, foi possível dividi-lo em sete etapas:
Etapa 0 - organização e montagem do laboratório de cicatrização e do banco de pele
animal, antes da chegada das peles;
Etapa 1 - beneficiamento e transporte: garantir a coleta de forma adequada das peles
na piscicultura e o transporte em caixas isotérmicas com termômetro, até a chegada
ao laboratório;
Etapa 2 - limpeza e descontaminação: limpeza e retirada do excesso de músculo do derma
e recorte dos bordos da pele;
Etapa 3 - descontaminação no clorexidina a 2%;
Etapa 4 - esterilização química: realizada no glicerol a 75%;
Etapa 5 - esterilização no glicerol a 100% no banho maria;
Etapa 6 - envelopamento, selagem, etiquetagem e estoque (realizada na cabine de fluxo
laminar): é realizado o procedimento de duplo envelopamento, de dupla selagem e de
etiquetagem.
A partir da etapa 06, as peles processadas e identificadas são conservadas sob refrigeração,
à temperatura de +2ºC a +4ºC, em geladeira designada para tecidos não liberados, aguardando
o resultado microbiológico. Estas peles têm seus lotes identificados e catalogados,
através de uma numeração em forma cartesiana por ordem crescente, até serem enviadas
para o Instituto de Pesquisa Energética Nucleares (IPEN), localizado em São Paulo,
onde serão irradiadas a 30Kgy e reenviadas ao laboratório de origem (laboratório de
cicatrização - NPDM), onde serão armazenadas em geladeira de tecidos liberados para
uso, com temperatura entre 2 a 4ºC. Após estas etapas, as peles têm validade para
uso de até dois anos.
Algumas das etapas do processamento podem ser observadas nas Figuras 2A e 2B.
Figura 2 - A Etapas do processamento da pele da tilápia. Limpeza e preparo do pele pela equipe
responsável.
Figura 2 - A Etapas do processamento da pele da tilápia. Limpeza e preparo do pele pela equipe
responsável.
Figura 2 - B Etapas do processamento da pele da tilápia. Pele preparada e embalada pela equipe.
Figura 2 - B Etapas do processamento da pele da tilápia. Pele preparada e embalada pela equipe.
Após a obtenção da pele de tilápia com duplo envelopamento, os pesquisadores não se
deram por satisfeitos e, com o objetivo de facilitar o transporte para outros estados
e países, além de diminuir o custo, visto que será um produto que poderá ficar na
prateleira, foi desenvolvida a pele da tilápia liofilizada.
Outra etapa concluída é a retirada das células da pele da tilápia, para uso como uma
matriz dérmica acelular, podendo ser usada como sling e scaffold nas mais diversas áreas. Tão logo terminem os estudos em animais, este scaffold poderá ser utilizado em inúmeras especialidades médicas, como na ginecologia (levantamento
de útero e bexiga e assoalho pélvico), na cirurgia plástica (reconstrução mamária
e enxerto de gordura), na cirurgia geral (hérnias), na traumatologia (lesões tendinosas)
e na perda de tecidos.
O Banco de Pele Animal Aquático encontra-se na fase de elaboração documental, onde
estão sendo desenvolvidos protocolos, fluxogramas referentes a cada etapa de processamento,
check-lists e um mapa-fluxograma, com o intuito de padronizar todos os procedimentos e verificar
se os mesmos estão sendo cumpridos de acordo com o preconizado, de maneira a atender
as normas regulatórias e facilitar o processo de instalação de futuros bancos de Pele
Animal Aquático, que venham a ser instalados no país e no exterior.
DISCUSSÃO
A primeira informação sobre o uso de pele cadavérica na literatura corresponde a Wentscher,
em 19039, depois de manter a pele em refrigeração por sete dias. Já o primeiro registro de
uso de pele animal foi feito por Keeley, em 195210, que realizou e publicou um estudo experimental com a pele de cachorro, mostrando
os efeitos da congelação, da vitrificação e da desidratação. Em 1955, James Barret
Brown11, em Saint Louis, EEUU, estabelece bases para a organização de um banco de pele, sobre
a planta física e aos meios de conservação da pele.
No Brasil, o primeiro banco de pele surgiu na década de 80, funcionando de forma incipiente,
no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Somente em 2000 foi criado o atual banco de
pele no HC, que funcionou até 2006, tendo que parar para uma reforma e reabrindo em
2012, até os dias atuais. Infelizmente, a quantidade de pele fornecida pelos bancos
de pele que estão em funcionamento no Brasil está muito aquém de atender a demanda
necessária para o tratamento de queimados.
O Banco de Pele Animal Aquático do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos
(NPDM), desde o início de seu funcionamento, já processou mais de 5000 peles de tilápia
do Nilo (Oreochromisniloticus). Isto mostra que existe uma opção cada vez mais viável para suprir a demanda de
pele do país no tratamento de queimados, e não somente destes pacientes, visto que
as pesquisas vêm demonstrando resultados positivos nas mais diversas atuações clínicas.
A matéria-prima, a qual estamos nos referindo, se trata de um subproduto do processamento
da tilápia, o que reflete em mais uma vantagem na sua utilização, uma vez que gera
menos custo ao tratamento de queimados, quando comparado ao tratamento convencional
com sulfadiazina de prata.
Diante desta perspectiva, o Banco de Pele Animal Aquático deve atender as normas regulatórias
exigidas pelos órgãos reguladores, visto que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA) utiliza a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 55, de 11 de dezembro
de 201512, que dispõe sobre as Boas Práticas em Tecidos Humanos para uso terapêutico, como
diretriz para garantir a qualidade e a segurança dos tecidos que são fornecidos para
uso terapêutico. Isso se aplica a todos os Bancos de Tecidos, de qualquer natureza,
que realizam atividades com um ou mais tipos de tecidos de origem humana para fins
terapêuticos13. Diante disto, por se tratar de um tecido com aplicabilidade em seres humanos, a
liberação e a utilização da pele da tilápia deve ser submetida a rigorosos protocolos
para assegurar a saúde do receptor.
Após tudo isto, o desafio do primeiro Banco de Pele Animal Aquático do Brasil está
em adaptar as normas estabelecidas para bancos de pele de doadores humanos, para o
processo de extração de pele, a partir de um animal, principalmente pelo fato de se
tratar de um tema inédito em nosso país, onde provavelmente será utilizado como modelo
padrão a ser replicado pelo país e no exterior.
Finalmente, além da inovação no desenvolvimento de um produto de inestimável utilização
clínica, oriundo do descarte no processamento da produção de tilápia, cujo objetivo
inicial de suprir as necessidades na demanda por pele no tratamento de queimaduras
já foi sobrepujado com o vislumbre das mais diversas possibilidades de aplicabilidades
terapêuticas da pele da tilápia, os resultados deste trabalho também colocam o Brasil
em posição de destaque como pioneiro na produção deste tipo de material, tornando-se
o primeiro país no mundo a possuir um banco de pele de animal aquático.
CONCLUSÃO
Este trabalho possibilitou a criação de do primeiro Banco de Pele Animal do país,
com estruturação, elaboração e padronização de todos os procedimentos para produção
da pele de tilápia.
COLABORAÇÕES
EMLJ
|
Aprovação final do manuscrito, Aquisição de financiamento, Coleta de Dados, Gerenciamento
do Projeto, Investigação, Realização das operações e/ou experimentos, Supervisão.
|
MOMF
|
Concepção e desenho do estudo, Gerenciamento do Projeto, Supervisão.
|
MBSR
|
Aprovação final do manuscrito, Redação - Preparação do original, Redação - Revisão
e Edição, Supervisão.
|
FRSJ
|
Coleta de Dados, Realização das operações e/ou experimentos.
|
CMPL
|
Coleta de Dados, Realização das operações e/ou experimentos .
|
MFAN
|
Coleta de Dados, Realização das operações e/ou experimentos.
|
REFERÊNCIAS
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e patologias. São Paulo: Manole; 2004. p.491-7.
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de Avaliação dos Dados de Produção dos Bancos de Tecidos - Ano 2016, Brasil. Brasília
(DF): ANVISA; 2016 [acesso em 13 mar 2018]. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33840/2818486/Relat%C3%B3rio+de+Aalia%C3%A7%C3%A3o+dos+Dados+de+Produ%C3%A7%C3%A3o+dos+Bancos+de+Tecidos+%E2%80%93+2016/dd27517b-f3fe-4531-8f4638a24586100c
1. Instituto José Frota, Fortaleza, CE, Brasil.
2. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.
Autor correspondente: Edmar Maciel Lima Júnior Rua Visconde de Mauá, 1650, Ap. 801, Fortaleza, CE, Brasil. CEP: 60125-160. E-mail:
edmarmaciel@gmail.com
Artigo submetido: 23/01/2019.
Artigo aceito: 22/06/2019.
Conflitos de interesse: não há.