INTRODUÇÃO
Os preenchedores de volume na medicina estética podem ser divididos em 2 grupos
principais: os preenchedores absorvíveis e os permanentes1. Entre as vantagens dos absorvíveis está a reversibilidade
de resultados indesejados, seja por ação de um “antídoto” ou pela reabsorção do
próprio organismo. No caso dos permanentes, apesar de resultados mais duradouros,
complicações tornam-se um verdadeiro problema devido à persistência do produto no
organismo e perpetuação do resultado indesejado2.
Essas complicações são inerentes a todos os tipos de preenchedores e podem ser
classificadas em agudas e crônicas. Entre as agudas, podemos destacar embolia
vascular, necrose, reação alérgica e infecção. Nas crônicas há a formação de
granulomas, deformidades e reação inflamatória crônica2.
As complicações agudas merecem destaque por dependerem diretamente da qualificação
e
treinamento do profissional. Em sua maior parte, esse tipo de complicação está mais
relacionado à técnica de aplicação e não necessariamente ao produto utilizado3.
O preenchedor permanente mais utilizado atualmente é o polimetilmetacrilato (PMMA).
Trata-se de um polímero de microesferas que variam de tamanho de 30 a 103µm.
Essas microesferas são diluídas em veículo próprio de colágeno bovino,
carboximetilcelulose ou hialuronato de sódio, que são reabsorvidos após alguns dias
pelo organismo2.
Desde 2006, o U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprova a sua
aplicação (ArteFill®), exclusiva por médicos, para o uso restrito
do aumento de volume ao redor da boca (exemplo: sulco nasolabial), com exceção dos
lábios4. No Brasil, a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda o seu uso por profissionais médicos
capacitados, não contraindica o seu uso para preenchimento corporal, como também
não cita diretrizes para seu uso estético5.
Por ser um produto barato e de fácil obtenção, há inúmeros casos de complicações
decorrentes de profissionais não capacitados e em centros de estéticas inadequados.
O objetivo deste estudo é relatar um caso de aplicação do preenchedor em clínica
clandestina na cidade de São Paulo com evolução dramática e discutir a realidade
atual do PMMA no Brasil.
RELATO DE CASO
Paciente feminina de 21 anos atendida com história de injeção de 900ml de PMMA em
glúteos há 12 dias. Procedimento realizado em salão de beleza por profissional não
médico. Chega com quadro de dor e feridas ulceradas com secreção purulenta em local
de aplicação (Figura 1). Já havia recebido
tratamento prévio com os antibióticos ciprofloxacino e clindamicina por 7 dias (sem
melhora) e mais ceftriaxona e prednisona em regime de hospital dia.
Figura 1 - Evolução de ferida após debridamento seriados; a: lateral esquerda;
b: vista posterior; c: lateral direita; I: 14 dias de
evolução; II: após 1 debridamento (debri);
III: após 2 debris, aumento circunferencial da
hiperemia de ferida e comunicação de feridas pela região sacral;
IV: após 3 debris, aumento circunferencial da hiperemia
de ferida; V: após 4 debris, aparecimento de pontos de
necrose em região sacral.
Figura 1 - Evolução de ferida após debridamento seriados; a: lateral esquerda;
b: vista posterior; c: lateral direita; I: 14 dias de
evolução; II: após 1 debridamento (debri);
III: após 2 debris, aumento circunferencial da
hiperemia de ferida e comunicação de feridas pela região sacral;
IV: após 3 debris, aumento circunferencial da hiperemia
de ferida; V: após 4 debris, aparecimento de pontos de
necrose em região sacral.
Na admissão, apresentava-se afebril e estável hemodinamicamente. Exames laboratoriais
mostravam leucocitose, proteína C reativa elevada e tomografia computadorizada com
evidência de espessamento e densificação da pele e tecido celular subcutâneo das
regiões glúteas, além de múltiplas formações nodulares que poderiam corresponder à
material exógeno/granulomas (Figura 2), sem
evidência de coleções.
Figura 2 - Reconstrução 3D de tomografia na admissão da paciente; Imagem em
azul: infiltração de tecido subcutâneo em região glútea bilateral em
local de aplicação de PMMA; A: vista anterior;
B: vista posterior. Em análise retrospectiva, imagem de
infiltrado coincidiu com área de debridamento.
Figura 2 - Reconstrução 3D de tomografia na admissão da paciente; Imagem em
azul: infiltração de tecido subcutâneo em região glútea bilateral em
local de aplicação de PMMA; A: vista anterior;
B: vista posterior. Em análise retrospectiva, imagem de
infiltrado coincidiu com área de debridamento.
Inicialmente, submetida a antibioticoterapia empírica de amplo espectro, evoluiu com
piora da ferida. Foram realizados desbridamentos seriados (Figura 1) com instalação de terapia por pressão negativa de
forma contínua a 125mmHg e trocas sequenciais com intervalo de 3 a 5 dias. Achado
de
supuração e necrose da derme (Figura 3) e
tecido celular subcutâneo com formações nodulares contendo pus e material exógeno,
além de sinais de fasceíte do músculo glúteo máximo bilateralmente. Enviados
fragmentos de partes moles para cultura, não sendo identificado nenhum
micro-organismo.
Figura 3 - Exemplo de necrose de pele em peça cirúrgica; A: pontos
arroxeados em epiderme em vista externa; B: rebatida
epiderme e evidenciado derme e tecido celular subcutâneo com necrose
extensa.
Figura 3 - Exemplo de necrose de pele em peça cirúrgica; A: pontos
arroxeados em epiderme em vista externa; B: rebatida
epiderme e evidenciado derme e tecido celular subcutâneo com necrose
extensa.
Devido ao processo inflamatório/infecioso, permaneceu em leito de UTI por 14 dias,
evoluindo com insuficiência renal aguda. Apresentou melhora progressiva após o 3º
desbridamento.
Tendo em vista as dimensões da ferida após os procedimentos de desbridamento
sequenciais e o grau elevado de espoliação de nutrientes, hemoglobina e
microelementos, optou-se pela enxertia de pele homógena sobre o músculo glúteo
máximo bilateralmente (Figura 4), com
instalação de terapia por pressão negativa (Figura 5).
Figura 4 - Evolução de ferida após debridamento seriados e enxerto de pele
homógena; a: lateral esquerda; b: vista
posterior; c: lateral direita; VI: após 6
debridamentos, evidenciada extensão para região sacral;
VII: enxerto em malha 1:1,5 sobre o músculo glúteo
máximo bilateralmente
Figura 4 - Evolução de ferida após debridamento seriados e enxerto de pele
homógena; a: lateral esquerda; b: vista
posterior; c: lateral direita; VI: após 6
debridamentos, evidenciada extensão para região sacral;
VII: enxerto em malha 1:1,5 sobre o músculo glúteo
máximo bilateralmente
Figura 5 - Terapia de pressão negativa sobre enxerto homógeno; A:
ferida de glúteo esquerdo com enxerto em malha 1:1,5 e ferida de glúteo
direito com gaze não aderente sobre o enxerto; B: esponja
de curativo por pressão negativa posicionada; C: vácuo a
125mmHg contínua.
Figura 5 - Terapia de pressão negativa sobre enxerto homógeno; A:
ferida de glúteo esquerdo com enxerto em malha 1:1,5 e ferida de glúteo
direito com gaze não aderente sobre o enxerto; B: esponja
de curativo por pressão negativa posicionada; C: vácuo a
125mmHg contínua.
Após 3 semanas com curativo biológico (enxerto homógeno) e melhora dos parâmetros
nutricionais, realizada enxertia de pele autóloga (Figura 6) em malha 1:1,5. Paciente evolui com boa integração do enxerto
(Figura 7), sem déficits funcionais,
recebendo alta hospitalar após 68 dias de internação.
Figura 6 - Evolução de ferida com enxerto homógeno de 3 semanas e enxertia
autóloga imediata. a: lateral esquerda; b:
vista posterior; c: lateral direita; VIII:
após 9 debridamentos e 3 semanas de enxerto homógeno sobre o músculo
glúteo máximo. IXa: enxerto em malha 1:1,5 sobre o músculo
glúteo máximo após debridamento de granulação hipertrófica e restos
epidérmicos de enxerto homógeno prévio; IXc: aspecto de
leito de ferida após debridamento de enxerto homógeno prévio.
Figura 6 - Evolução de ferida com enxerto homógeno de 3 semanas e enxertia
autóloga imediata. a: lateral esquerda; b:
vista posterior; c: lateral direita; VIII:
após 9 debridamentos e 3 semanas de enxerto homógeno sobre o músculo
glúteo máximo. IXa: enxerto em malha 1:1,5 sobre o músculo
glúteo máximo após debridamento de granulação hipertrófica e restos
epidérmicos de enxerto homógeno prévio; IXc: aspecto de
leito de ferida após debridamento de enxerto homógeno prévio.
Figura 7 - A: 6º dia pós operatório de enxerto autólogo de pele
parcial em malha 1:1,5. B: 1 mês pós-operatório. Enxerto
integrado e ferida resolvida.
Figura 7 - A: 6º dia pós operatório de enxerto autólogo de pele
parcial em malha 1:1,5. B: 1 mês pós-operatório. Enxerto
integrado e ferida resolvida.
PMMA no Brasil
Para fim reparador, desde 2004, o uso do PMMA para o tratamento de paciente
portador de HIV com síndrome lipodistrófica é garantido por lei federal6. Para fins estéticos, entretanto, o seu
uso indiscriminado mereceu alerta público do Conselho Federal de Medicina (CFM)
em 2006 devido à aplicação sem embasamento científico, por profissionais não
qualificados, e propaganda fantasiosa e exagerada da técnica conhecido por
“bioplastia”7.
A Anvisa, em 2007, proibiu a manipulação do PMMA em farmácias de produtos
compostos com a finalidade de regular a qualidade, características e pureza do
produto8.
Em 2008, uma série de 32 casos de complicações referentes ao uso PMMA classificou
as mesmas em 5 grupos: necrose, granulomas, reação inflamatória crônica,
complicações em lábios, infecção. Observou-se que a necrose é sempre uma
complicação aguda, enquanto as complicações inflamatórias podem ocorrer muitos
anos após a injeção. Destacou-se a raridade das complicações, mas com a ressalva
da dificuldade de estimar a incidência e prevalência em toda a população. Além
disso, alertou-se sobre a preocupação com complicações graves, que, além de
permanentes, muitas vezes são intratáveis2.
Em 2009, em outra série de casos com 18 pacientes com complicações diversas
referentes ao PMMA, destacou-se o uso indiscriminado dessa substância devido ao
baixo custo e à falta de controle de sua venda, sendo aplicado por médicos sem
especialização e não médicos9. Em 2012, um
estudo histopatológico de 63 casos de complicação atribuídas ao PMMA revelou 5
desses casos com complicações agudas, todas evoluindo com necrose após a
injeção10.
Em 2010, em questionamento sobre o uso do PMMA em aumento glúteo, o Conselho
Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) deu parecer alertando que a comunidade
médica já encarava o uso irrestrito e em grandes quantidades do produto como
inseguro e imprevisível, podendo levar a reações crônicas e complicações
intratáveis11. Em 2012, a Anvisa, por
meio de alerta de segurança, destacou as complicações crônicas possíveis do
PMMA, assim como a necessidade de qualificação profissional para sua
aplicação12,13.
Em 2013, o CFM emitiu novo parecer reforçando o parecer de 2010 do CRM-PR e
reafirmando o uso limitado do PMMA e, quando realizado em grandes quantidades,
apresentando resultados imprevisíveis14.
Neste parecer, tanto a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) quanto a
Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do CFM recomendam que a substância seja
utilizada apenas por médicos, em pequenas doses e com restrições.
Em censo de 2016, realizado pela SBCP-SP (regional São Paulo), constatou-se um
total de 4432 procedimentos para correção de sequelas de PMMA, o equivalente a
0,7% de do total de procedimentos reparadores daquele ano15. Ainda neste ano, foram realizados mais de 17 mil
registros relacionadas a complicações do uso dessa substância em todo o Brasil.
Vale destacar também o crescimento de 390% em 2 anos pela procura de
procedimentos não cirúrgicos, sendo o preenchimento o principal deles16.
DISCUSSÃO
Frente aos fatos da última década, é incontestável a preocupação com esse tipo de
procedimento. Apesar de resultados surpreendentes e imediatos, a popularização sem
regulação da aplicação do PMMA para preenchimentos estéticos e o seu uso em grandes
volumes com técnicas inadequadas têm evidenciado o PMMA como substância nociva para
essa finalidade.
No Brasil, ainda há a falha na regulação e fiscalização pelos órgãos competentes de
centros de medicina estética. Aliado a isso, apesar do esforço das entidades
médicas, há excesso de propaganda falaciosa, agravado pela crescente exposição das
mídias sociais. Isto tudo leva à desinformação da população em geral e à submissão
de pacientes a procedimentos sem segurança.
Após episódios marcantes na mídia brasileira nos últimos anos, com casos mutilantes
e
fatais, as entidades médicas têm se manifestado contra a utilização dessa substância
para fins estéticos. Em 2018, tanto a SBCP quando a Sociedade Brasileira de
Dermatologia (SBD) emitiriam nota de agravo sobre a utilização do produto e
contraindicam o uso do PMMA em grande quantidade, reforçando a imprevisibilidade dos
resultados e solicitando a reorientação e restrição do seu uso por parte da
Anvisa17.
Na literatura médica, as complicações relacionadas ao PMMA são raras. Variam de 0,01%
a 3%2,18. Apesar de baixos, esses dados merecem atenção, pois sabe-se
que há falha no registro das complicações, tanto por se tratarem de complicações
tardias em sua maior parte quanto pela omissão dos fatos em prontuário médico3. Além disso, não há informação e distinção se
as complicações são decorrentes do próprio PMMA ou da falha de técnica para o seu
uso. No caso do preenchedor permanente essas complicações merecem atenção especial,
pois tornam-se problemas crônicos e de difícil tratamento. Há protocolos, mas não
há
consenso na padronização do tratamento desse tipo complicação19.
Complicações como necrose são ainda mais raras (0,003%)18. São atribuídas a falha técnica por aplicação com agulhas em
planos superficiais e não, necessariamente, ao PMMA. Em 2012, em relato de
experiência pessoal em mais de 5000 pacientes, um autor20 revelou taxas de complicações de 0,01% sem nenhuma necrose.
Atribui a isso o uso de 3 princípios: aplicação em plano profundo, uso de
microcânulas e uso de PMMA puro e certificado.
No caso descrito pode-se afirmar que tanto a qualidade do produto é questionável
quanto a técnica utilizada. Neste caso, a combinação de ações não recomendadas levou
à complicação e evolução dramática do caso.
Inflamação aguda local nas primeiras horas após a aplicação mostrou-se um sinal de
alarme importante que deve ser acompanhado de perto. Em caso de necrose, o
desbridamento cirúrgico agressivo aliado a terapia com pressão negativa foram
imperativos para melhora inflamatória da paciente e no preparo do leito da
ferida21. A cirurgia de desbridamento é
um desafio, pois há tecido saudável permeado por tecido necrótico, gerando a falsa
impressão de desbridamento satisfatório. A cobertura da ferida após limpeza adequada
é desafiadora, entretanto, as sequelas e deformidades causadas dificilmente serão
corrigidas plenamente e serão de difícil resolução para o cirurgião plástico.
O uso da tomografia diagnóstica mostrou-se um preditor da extensão da necrose, uma
vez que revelou densificação do tecido acometido, mesmo em tecidos ainda
clinicamente saudáveis. Esse achado coincidiu com a área desbridada. Não há estudos
relacionados a isso na literatura.
CONCLUSÃO
Apesar de índices baixos de complicações na literatura, há um número expressivo, no
Brasil, de procedimentos reparadores para correção de complicações do uso do PMMA.
A
gravidade do caso relatado traz à tona a necessidade de combate a má prática por
profissionais não capacitados, assim como um controle mais rigoroso da
comercialização do produto pelas entidades reguladoras. O tratamento de complicações
é um desafio e pode levar a consequências fatais e a deformidades permanentes.
COLABORAÇÕES
KTK
|
Análise e/ou interpretação dos dados, aprovação final do manuscrito,
coleta de dados, concepção e desenho do estudo, gerenciamento do
projeto, investigação, metodologia, realização das operações e/ ou
experimentos, redação - preparação do original, redação - revisão e
edição.
|
MM
|
Realização das operações e/ou experimentos.
|
DAM
|
Realização das operações e/ou experimentos, redação - revisão e edição,
supervisão.
|
AAMJ
|
Supervisão.
|
RG
|
Supervisão, visualização.
|
REFERÊNCIAS
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pequenas doses, pois o uso em grandes doses pode produzir resultados
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1. Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina,
Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Autor correspondente: Kleber Tetsuo
Kurimori Rua Estela, nº 287, Apto 13 - Vila Mariana, São Paulo, SP,
Brazil CEP 04011-001 E-mail: kleber.kurimori@gmail.com
Artigo submetido: 18/10/2018.
Artigo aceito: 10/2/2019.
Conflitos de interesse: não há.