INTRODUÇÃO
Na prática da Cirurgia Plástica, as cicatrizes estão entre as preocupações que mais
causam impacto estético e psicossocial aos pacientes. Cicatrizes hipertróficas e
queloides são lesões comuns após injúria da pele, causando dano estético e
funcional, às vezes de difícil tratamento. A avaliação clínica de uma cicatriz é
necessária para determinar o correto tratamento e a efetividade da terapia.
Múltiplas ferramentas, objetivas e subjetivas, foram criadas para caracterizar
cicatrizes, o que demonstra que nenhuma delas é suficientemente completa para
avaliar aspectos clínicos e psicossociais de cicatrizes patológicas1.
Queloides são cicatrizes de consistência endurecida, violáceas e que ultrapassam os
limites da ferida inicial, mais frequentes em indivíduos com predisposição genética,
principalmente em indivíduos de raça negra e oriental, com uma incidência de
4,5-16%, comparado a menos de 1% em caucasianos. Os locais de maior acometimento são
tórax, dorso e articulações, sem padrão ligado ao sexo.
Também são influenciados por hormônios sexuais, justificando sua incidência maior
entre 10 e 30 anos e gestação. Histologicamente, apresentam aumento de
glicosaminoglicanas e de colágeno tipo I e III, com fibras desorganizadas e
irregularmente dispersas.
Cicatrizes hipertróficas são elevadas, tensas, avermelhadas, que não ultrapassam os
limites da lesão original e tendem a regredir ao longo do tempo. À histologia,
demonstram aumento de colágeno tipo III, com fibras organizadas e paralelas à
epiderme. Ambos podem causar dor e prurido e contêm abundância de colágeno dérmico,
com desequilíbrio entre sua síntese e degradação, porém sua fisiopatologia ainda não
foi completamente elucidada2.
Falhas nos mecanismos regulatórios da cicatrização ainda não bem estabelecidos, como
a diminuição da apoptose de fibroblastos e o papel de fatores de crescimento, em
especial o transforming growth factor B1 (TGF-B1), têm sido
estudados no desenvolvimento desta afecção. Sabe-se também que a matrix
metalloproteinase 9 (MMP9), uma família de enzimas responsáveis pela
degradação do tecido conjuntivo, mostra-se menos evidente nos queloides e cicatrizes
hipertróficas em testes imuno-histoquímicos, comparada à pele sadia, sendo
importante para avaliação histológica da efetividade do tratamento estabelecido3-5.
Existem diversos tratamentos disponíveis para estas duas condições, tais como
injeções intralesionais de corticoides, bandagens com silicone e pressão local,
sendo esta combinação referida como consenso pelo consenso internacional de manejo
de cicatrizes (International Advisory Panel on Scar Management
consensus – IAPSM), apesar de suas limitações. Como terapia de segunda
linha a casos refratários, inclui-se terapia com laser, ablativo ou não, e excisão
cirúrgica associada ao uso de gel de silicone. Tratamentos com laser fracionados
induzem uma resposta cicatricial, aumentando o colágeno tipo III e remodelando o
tecido6.
O resurfacing tecidual por fototermólise fracionada foi introduzido
em 2004. A técnica fracionada produz colunas de dano térmico e ablativo, conhecidas
como microthermal treatment zones (MTZ), intercaladas com áreas de
pele não tratadas, processo que acelera a recuperação do tecido após o procedimento.
Em 2007, foi descrito um novo método de produzir as mesmas MTZ com o uso do dióxido
de carbono (CO2) ablativo, o qual mostrou-se eficiente em atingir,
através da ablação e coagulação, todas as camadas da pele (estrato córneo, epiderme
e derme), com máximo controle de dano tecidual sem diminuir a eficácia, com
remodelamento de colágeno persistente por no mínimo 3 meses após o tratamento,
comprovado através de imuno-histoquímica7,8.
A energia do laser de CO2 no comprimento de onda de 10.600nm é absorvida
pela água intra e extracelular, causando rápido aquecimento e vaporização do tecido
em uma profundidade de 20 a 60µm. O aquecimento da derme causa contração e
remodelamento do colágeno com zona de necrose térmica variando de 20 a 50µm.
A reepitelização ocorre em 5 a 10 dias, e o tempo de eritema depende da energia
utilizada9.
Sabe-se que o tratamento padrão de cicatrizes hipertróficas e queloides – condições
muito frequentes na rotina da Cirurgia Plástica e Dermatologia – nem sempre trazem
resultados satisfatórios, sendo difícil a avaliação da melhora clínica.
Introduziu-se o uso de lasers como alternativas secundárias para seu tratamento e
estuda-se o mecanismo de modificação clínica e histológica dos tecidos tratados, sem
ainda um consenso. Visto que há poucos trabalhos na literatura que comprovem estes
dados até o momento, e que há dificuldade de uma avaliação objetiva da melhora
global de uma cicatriz, é necessária uma revisão das metodologias utilizadas para
a
comprovação dos resultados obtidos após o tratamento das cicatrizes patológicas com
laser de CO2.
OBJETIVO
O objetivo desta revisão sistemática foi identificar na literatura científica estudos
prospectivos experimentais de antes e depois sobre o tratamento de cicatrizes
hipertróficas e queloides com o uso do laser fracionado de CO2,
identificando as alterações clínicas e histológicas e a metodologia utilizada para
a
avaliação das cicatrizes antes e após intervenção.
MÉTODOS
Foi realizada uma extensa revisão eletrônica nas bases de dados Literatura
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Health
Information from the National Library of Medicine (Medline),
Web of Science e na biblioteca eletrônica Scientific
Eletronic Library On-line (SciELO). Foi utilizada uma combinação dos
seguintes termos: “keloid/queloide”, “hypertrophic
scar/cicatriz hipertrófica” e “laser CO2”, de acordo com o
PRISMA Statement
10.
Dois pesquisadores independentes rastrearam os títulos e resumos dos artigos
identificados. Após, os textos completos dos artigos potencialmente relevantes foram
revisados. Os critérios de inclusão foram: estudos experimentais, controlados ou
não, publicados no período de 2004 a 2017, e pacientes com cicatrizes hipertróficas
ou queloides, nos quais foi utilizado tratamento isolado com laser fracionado de
CO2, com metodologia descrita claramente.
Estudos com idioma diferente do inglês, espanhol e português, e desfechos outros que
não a avaliação clínica ou histológica das cicatrizes antes e após tratamento foram
excluídos.
Os artigos foram subdivididos em grupos de acordo com a afecção tratada – queloide
e/ou cicatriz hipertrófica – e o desfecho – clínico e/ou histológico. Os resultados
foram apresentados em tabelas de acordo com os desfechos.
Foram analisados os resultados de cada grupo (média e desvio-padrão, índices
percentuais), comparando controle, ou pré-tratamento, e desfecho clínico (conforme
escalas de avaliação de cicatriz utilizadas) e histológico, quando aplicável.
RESULTADOS
Inicialmente, foram identificados nas bases de dados eletrônicas 102 artigos, por
meio dos títulos e resumos. Foram avaliados os textos completos de 28 publicações,
e
selecionados 7 estudos para inclusão, de acordo com os critérios estabelecidos.
Os estudos foram subdivididos de acordo com o desfecho estudado: 7 deles investigaram
as alterações clínicas do tratamento em cicatrizes hipertróficas, 2 destes também
em
queloides, e 3 entre estes 7 (já selecionados nas seleções anteriores) revisaram
parâmetros histológicos e imuno-histoquímicos.
Desfechos clínicos na cicatriz hipertrófica
A Tabela 1 mostra os principais resultados
dos estudos nas alterações em cicatrizes hipertróficas, por meio de escalas de
medidas clínicas de cicatrizes. Considerando que resultados estatisticamente
significativos sejam representados por p < 0,05, houve
diferença estatística entre os escores clínicos medidos antes e após tratamento
entre os autores El-Zawahry et al.7, Azzam
et al.3, Makboul et al.5, Lei et al.13 e Hultman et al.14. Choi
et al.12 demonstraram em porcentagem
melhora significativa na flexibilidade e altura da cicatriz.
Tabela 1 - Parâmetros de desfechos do laser de CO2 fracionado na
cicatriz hipertrófica.
Primeiro autor/ ano |
N |
Grupos de comparação |
Parâmetros da plataforma |
Medidas de desfecho |
Desfechos clínicos |
Significância entre os grupos |
El- Zawahry, 20157 |
11 |
Antes das sessões de laser a CO2
fracionado X Depois do tratamento
|
3 sessões, DEKA, 30w, 800um
spacing, 800us dweling time,
stack 1
|
VSSa POSASb |
Cicatrizes hipertróficas mostraram melhora na
textura e diminuição significativa no escore Vancouver e
POSAS.
|
p = 0,011 (VSS)
p = 0,017 (POSAS escore observacional)
p = 0,180 (POSAS escore do paciente)
|
Azzam, 20153 |
7 |
Metade da cicatriz tratada com laser a
CO2 fracionado X Metade da cicatriz não
tratada
|
4 sessões com 6 semanas de intervalo; DEKA; 25w;
satack 3; 600 us dweling time; 700-800
spacing- hipertrofica Keloide: 30w;
stack 4; 1000us; 800
spacing |
VSS |
Escore VSS foi significativamente menor nas
metades tratadas do que nas não tratadas
|
p = 0,042 (depois de 3 meses)
p = 0,027 (depois de 6 meses)
|
Makboul, 20145 |
40 |
Antes das sessões de laser a CO2
fracionado X Depois do tratamento
|
4 sessões com 1mês de intervalo; ATL 250
CO2medical laser system; 25 w;
time on = 1ms; Pixels per
Inch = 6
|
VSS |
Houve uma diferença estaticamente significante no
escore VSS antes e depois do laser a CO2
fracionado.
|
p > 0,001 (VSS)
|
Drooge, 201511 |
12 |
Metade da cicatriz tratada com laser a
CO2 fracionado X Metade da cicatriz não
tratada
|
3 sessões com 8 semanas de intervalo;
UltraPulse Encore - Lumenis
Inc, Santa Clara, CA- diâmetro do spot 120
µm, 600 Hz, 30-40 mJ
|
POSAS PGAc |
PGA não mostrou diferença estaticamente
significativa entre os lados tratados e não tratados da
cicatriz.Análise estatística não mostrou diferença significativa
no escore POSAS para ambos lados da cicatriz.
|
p = 0,70 (PGA aos 6
meses) p = 0,09 (POSAS)
|
Choi, 201312 |
10 |
Antes das sessões de laser a CO2
fracionado X Depois do tratamento
|
1-9 sessões com 4-8 sem intervalo;
Lutronic corp, Korea; 40-60mJ; 150 spots/
cm2 |
VSS Escala de classificação de 5
pontos
|
Houve uma melhora significativa na flexibilidade
e altura da cicatriz, enquanto a melhora foi insignificante na
vascularizaçãom e pigmentação.
|
49,8% (mudança no VSS) 51% (flexibilidade) 75%
(altura)
|
Lei, 201713 |
15 8
|
Antes das sessões de laser a CO2
fracionado X Depois dotratamento
|
3 sessões com 3 meses de intervalo;
UltraPulse Encore Lumenis,
Yokneam, Israel; 150 - 175 mJ, 40Hz; distância
spots 3 - 5mm
|
VSS UNCd Pesquisa satisfação de do
paciente
|
Houve diferença estatisticamente significativa
nos escores VSS e UNC antes e depois do tratamento com laser
CO2 fracionado.
|
p < 0,0001
(VSS) p < 0,0001 (UNC)
|
Hultman, 201414 |
14 7
|
Antes das sessões de laser a CO2
fracionado X Depois do tratamento
|
2-6 sessões com 4-6 semanas de intervalo;
Lumenis UltraPulse, Santa Clara, CA
|
VSS UNC4Pe |
O tratamento com laser CO2 fracionado
produziu melhoras significativas nas cicatrizes.
|
p < 0,001
(VSS) p < 0,001 (UNC4P)
|
Tabela 1 - Parâmetros de desfechos do laser de CO2 fracionado na
cicatriz hipertrófica.
Desfechos clínicos no queloide
Apenas dois estudos comparando queloides pré e pós-tratamento foram encontrados
com os critérios estabelecidos para esta revisão. Azzam et al.3 demonstraram escore significativamente
diferente em escala clínica utilizada, com melhora nas metades de cicatrizes
tratadas (p = 0,006). No estudo de El-Zawahry et al.7 não houve melhora nas cicatrizes, o que se
pode observar na Tabela 2.
Tabela 2 - Parâmetros de desfechos do laser de CO2 fracionado sobre
cicatrizes. queloides.
Primeiro autor/ ano |
N |
Grupos de comparação |
Medidas de desfecho |
Desfechos clínicos |
Significância entre os gruposc |
El- Zawahry, 20157 |
3 |
Antes das sessões de laser a CO2
fracionado X Depois do tratamento
|
Escore VSSa Escore POSASb |
Cicatrizes queloides não mostraram melhora na
textura e nem nos escores Vancouver ou POSAS.
|
p = 0,102
(VSS) p = 0,180 (POSAS
observacional) p = 0,018 (POSAS
escore do paciente)
|
Azzam, 20153 |
12 |
Metade da cicatriz tratada com laser a
CO2 fracionado X Metade da cicatriz não
tratada
|
Escore VSS |
Escore VSS foi significativamente menor nas
metades tratadas do que nas não tratadas.
|
p = 0,006 (depois de 3
meses) p = 0.018 (depois de 6
meses)
|
Tabela 2 - Parâmetros de desfechos do laser de CO2 fracionado sobre
cicatrizes. queloides.
Desfechos histopatológicos
El-Zawahry et al.7 e Azzam et al.3 mostraram uma diferença significativa na
orientação e densidade (p = 0,001; p <
0,05, respectivamente) das fibras de colágeno pré e pós tratamento. Este último
também comprovou aumento da expressão imunohistoquímica da MMP9
(p < 0,05). Makboul et al.5 demonstraram maior espessura da epiderme pós-tratamento
(p < 0,001) e diminuição da expressão imunohistoquímica
de TGF-B1 (p < 0,008). Os principais resultados
histopatológicos encontram-se na Tabela 3.
Tabela 3 - Parâmetros de desfechos histopatológicos.
Primeiro autor/ano |
N |
Grupos de comparação |
Medidas de desfecho |
Desfechos histológicos |
Significância entre os Gruposd |
El-Zawahry, 21057 |
10 |
Cicatriza tratada
com CO2 X Não-Tratada
|
- Uniformidade, densidade e
orientação das fibras de colágeno na zona de ablaçãob |
- Após 3 meses: fibras de colágeno menos densas e
mais alinhadas nas cicatrizes hipertróficas (n = 8)
|
p = 0,001
|
- Menor espessura das cicatrizes
hipertróficas*
|
p = 0,012
|
- Após 3 meses: fibras de colágeno menos densas e
mais alinhadas nos queloides (n = 2)
|
p = 0,046
|
- Sem diferença na espessura média dos
queloides
|
p = 0,18
|
Azzam, 20153 |
30 |
Cicatrizc tratada
com CO2 X Não-Tratada
|
- Uniformidade, densidade e orientação das fibras
de colágeno na zona de ablaçãob |
- Após 3 meses: fibras de colágeno menos densas e
mais alinhadas
|
p < 0,05
|
- Avaliação imuno-histoquímica da MMP9c |
- Maior expressãoImuno-histoquímica da MMP9 após
tratamento
|
p < 0,05
|
Makboul, 20145 |
8 |
Cicatriz tratadacom CO2 X
Não- tratada
|
- Espessura da epiderme -
Presença de TGF-B1
|
- Maior espessuraapós tratamento (3 meses) |
p < 0,001
|
- Menor expressão imuno-histoquímica (6
meses)
|
p < 0,008
|
Tabela 3 - Parâmetros de desfechos histopatológicos.
DISCUSSÃO
Considera-se que o tratamento de cicatrizes patológicas é imprevisível, apesar de
padronizado mundialmente. Ainda se estuda o mecanismo de formação de queloides e
cicatrizes hipertróficas com o objetivo de guiar o tratamento. A função de fatores
de crescimento (TGF-B1) e proteínas de degradação (MMP9) ainda é incerta. Opções
como o laser de CO2 são importantes adjuvantes no tratamento1.
Azzam et al.3demonstraram melhora clínica – por
meio da escala de Vancouver para cicatrizes (VSS) - e histológica após 3 meses do
tratamento com laser ablativo de CO2, observando cicatrizes mais
flexíveis e feixes de colágeno melhor organizados e mais finos, respectivamente, com
aumento significativo da MMP9 após 1 mês.
Um estudo, avaliando o efeito do CO2 fracionado ablativo em cicatrizes de
queimadura, mostrou um decréscimo na densidade dos feixes de colágeno e modificação
na orientação destas fibras, por meio da histopatologia, contribuindo clinicamente
para modificações na textura da cicatriz6.
Outro estudo, prospectivo e descritivo, sobre uma amostra de 40 cicatrizes em uma
população de 30 pacientes, mostrou que o uso de uma combinação de laser Nd: YAG de
1064 nm e CO2 a 20W fracionado foi significativamente efetivo em melhorar
a vascularização e flexibilidade da pele tratada, além de diminuir o prurido -
apenas nas cicatrizes hipertróficas, sendo que um dos efeitos mais importantes do
laser sobre a cicatriz é a sua capacidade de gerar calor, culminando em um processo
inflamatório que aumenta a permeabilidade vascular, a produção de metaloproteinases
e a decomposição das fibras de colágeno9.
Foram desenvolvidas escalas de avaliação clínica de cicatrizes para melhor
compreensão do resultado do tratamento estabelecido, embora a análise
histopatológica das alterações no colágeno e marcadores imunohistoquímicos seja
importante para a comprovação científica15,16.
Embora o mecanismo de fototermólise no tratamento de cicatrizes seja incerto, as
colunas de injúria térmica caracterizadas pela necrose epidérmica localizada e
desnaturação do colágeno inicia uma cascata de eventos que resulta no equilíbrio
entre a colagênese e a colagenólise17.
Esta revisão selecionou estudos comparando cicatrizes hipertróficas e queloides de
qualquer natureza antes e após tratamento com laser fracionado de CO2,
seja do ponto de vista clínico ou histológico, e alguns demonstraram que há melhora
significativa nas características e sintomas das cicatrizes3,5,6,12-14. Observa-se também que há comprovação da modificação das
características histopatológicas relacionadas ao colágeno, fatores de crescimento
e
marcadores imunohistoquímicos3,5,6.
Os autores defendem que o laser fracionado de CO2 deva ser considerado
como opção promissora no tratamento de cicatrizes patológicas. Apesar de poucos
estudos com boa metodologia, esta opção de tratamento tem demonstrado alterar
clínica e histologicamente o tecido cicatricial, modificando as fibras de colágeno
e
melhorando os sinais e sintomas clínicos como prurido, cor e espessura.
COLABORAÇÕES
LEAS
|
Análise e/ou interpretação dos dados, coleta de dados, conceitualização,
concepção e desenho do estudo, gerenciamento do projeto, investigação,
metodologia, redação - preparação do original, redação - revisão e
edição, supervisão, visualização.
|
AH
|
Análise e/ou interpretação dos dados, aprovação final do manuscrito,
conceitualização, concepção e desenho do estudo, gerenciamento do
projeto, supervisão.
|
MF
|
Aprovação final do manuscrito, conceitualização, gerenciamento do
projeto, redação - revisão e edição, supervisão.
|
IC
|
Análise e/ou interpretação dos dados, coleta de dados, realização das
operações e/ou experimentos, redação - preparação do original.
|
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1. Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert
Einstein, São Paulo, SP, Brasil
2. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande
do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
Autor correspondente: Luciana El Halal
Schuch Av. Luiz Manoel Gonzaga, nº 187/602 - Porto Alegre, RS, Brasil
CEP 90470-280 E-mail: luciana_schuch@yahoo.com.br /
contato@lucianahalal.com.br
Artigo submetido: 12/4/2018.
Artigo aceito: 14/1/2019.
Conflitos de interesse: não há.