INTRODUÇÃO
A queimadura constitui na lesão de tecido orgânico provocada por agente externo,
decorrente de trauma de origem térmica, química, elétrica, atrito ou radiação,
causando destruição parcial ou total da pele e tecidos adjacentes1. A gravidade e o prognóstico das queimaduras
estão diretamente relacionados à: extensão da superfície corporal queimada e
profundidade da queimadura, enquanto fatores que influenciam indiretamente o
prognóstico são a localização anatômica da queimadura, idade do paciente, agente
etiológico, doenças preexistentes e lesões associadas. Esses fatores serão
importantes indicadores quanto à necessidade de internação hospitalar para o
tratamento dos queimados2,3.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a queimadura é o quarto tipo mais comum
de trauma no mundo, perdendo somente para violência interpessoal, quedas e acidentes
de trânsito4. O número de pessoas que sofrem
queimaduras é bastante elevado e constitui um problema grave de saúde pública. Em
todo o mundo, estima-se que 6 milhões de vítimas por ano procurem atendimento médico
com algum grau de queimadura, sendo a distribuição específica de casos para cada
país quase impossível, devido à escassez de dados epidemiológicos e de sistemas
nacionais de notificação.
Em alguns países, por exemplo, os dados disponíveis permitem estimar a incidência
anual de queimaduras, que seria em torno de 500 mil nos Estados Unidos da América
(EUA), 10 a 15 mil internações hospitalares por ano na Alemanha e 700 a 800 mil
novos casos na Índia. No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras
(SBQ), estima-se que ocorram aproximadamente 1.000.000 de acidentes por queimaduras
ao ano. Destes, cerca de 100.000 requerem atendimento a nível hospitalar e 2.500 vão
a óbito, devido às queimaduras ou suas complicações5.
As Unidades de Tratamento de Queimados (UTQs) surgiram primeiramente nos EUA e na
Inglaterra, na década de 1950, com a finalidade de aprimorar e intensificar o
tratamento específico de pacientes vítimas de queimaduras, e melhorar os índices
epidemiológicos desses atendimentos. Atualmente, os EUA contam com 137 UTQs
espalhadas por todo o país. No Brasil, segundo a SBQ, existem 57 UTQs cadastradas
em
todo o território nacional.
Estas unidades são centros de referência para internação e tratamento de pacientes
graves, com queimaduras complexas de segundo e terceiro graus, e comorbidades
importantes. Funcionam como centros de tratamento multiprofissional, com dezenas de
profissionais que prestam atendimento a esses pacientes. Além da assistência
clínica, essas Unidades devem funcionar como centros fomentadores de conhecimento,
formadores de profissionais e divulgadores de dados sobre as queimaduras6-8.
O padrão epidemiológico em queimaduras varia amplamente em diferentes partes do
mundo9. Representam problema de saúde
pública em vários países em desenvolvimento, sendo a carência de campanhas públicas
de educação um dos principais fatores, associada a um alto índice de ocorrência de
queimaduras acidentais10.
A epidemiologia é considerada a ciência básica para a medicina preventiva e uma fonte
de informações para a formulação de políticas de saúde pública. Atualmente,
pacientes vítimas de queimaduras devem ser avaliados e acompanhados periodicamente
por grupos interdisciplinares de profissionais em centros especializados, que tenham
planta física, instalações e equipamentos adequados para realizar seu
tratamento11.
OBJETIVO
O trabalho consiste no estudo e análise do perfil epidemiológico dos pacientes
internados para tratamento na Unidade de Queimados do Hospital de Urgências
Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), em Goiânia, GO.
MÉTODO
O trabalho de pesquisa consiste no estudo de dados dos registros em prontuários
eletrônicos, de uma população de 376 pacientes vítimas de queimaduras, internados
na
Unidade de queimados do HUGOL, no período de 2 anos, entre julho de 2015 e junho de
2017.
Critérios de Inclusão
Em relação aos critérios de exclusão do presente trabalho, estão os pacientes
atendidos na Emergência e no Ambulatório do HUGOL, mas que não permaneceram
internados para o tratamento, pacientes que foram internados na unidade de
Pediatria, seja enfermaria ou UTI, e enfermarias clínicas ou cirúrgicas que
tenham tido algum tipo de queimadura.
Análise estatística
Durante a análise das variáveis desse estudo, consideramos como critérios de
inclusão: idade, sexo, agente etiológico, extensão de superfície corporal
queimada, profundidade da queimadura, regiões do corpo acometidas pela
queimadura, desbridamentos, enxertos, retalhos, infecções, óbito, queimaduras de
vias inalatórias, tempo de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) de
queimados e tempo de internação hospitalar.
Os dados serão plotados em tabela de Excel e foram analisados pelo programa SPSS
24.
RESULTADOS
Foram admitidos no período de julho de 2015 a junho de 2017 um total 375 pacientes,
dos quais 50% necessitou de tratamento e seguimento em UTI (Tabela 1). A média de internação desses pacientes na UTI foi de
14,73 dias.
Tabela 1 - Necessidade de suporte em unidade de terapia intensiva.
Tabela 1 - Necessidade de suporte em unidade de terapia intensiva.
A média geral de internação da unidade de queimados foi de 23,08 dias. Os pacientes
atendidos foram em sua maioria do sexo masculino (61%) (Figura 1). A média de idade dos pacientes foi de 39,17 anos. O
principal agente etiológico nos pacientes admitidos no serviço foi álcool + gasolina
(41,06%), seguido por chama direta (16,26%), escaldadura (8,53%), trauma (7,73%),
óleo quente ou queimadura elétrica (7,46% para cada), explosão de gás (6,4%) e
queimadura química (2,93%) (Figura 2).
Figura 1 - Distribuição por gênero de pacientes adultos com queimadura.
Figura 1 - Distribuição por gênero de pacientes adultos com queimadura.
Figura 2 - Proporção conforme a etiologia das queimaduras.
Figura 2 - Proporção conforme a etiologia das queimaduras.
Ressalta-se que nos casos de queimadura química o agente ácido sulfúrico se destaca,
sendo responsável por 37% dos casos (Tabela 2). A média de superfície corporal queimadas foi de 24,67%, sendo que de 2º
grau isolado o tipo mais prevalente, com 51%, seguido por associação de queimaduras
de 2° e 3° graus, com 47%, e queimaduras somente de 3° grau representou 2% dos casos
(Tabela 3).
Tabela 2 - Agentes de queimadura química.
Cicatricure |
1 |
Soda cáustica |
4 |
Ácido sulfúrico |
2 |
Detergente ácido |
2 |
Piche |
1 |
Folha de figo |
1 |
Total |
11 |
Tabela 2 - Agentes de queimadura química.
Tabela 3 - Profundidade das queimaduras.
2º grau |
189 |
2º + 3º graus |
178 |
3º grau |
8 |
Tabela 3 - Profundidade das queimaduras.
Foram realizadas 1490 intervenções cirúrgicas, média de 3,97 cirurgias por paciente,
sendo 268 enxertos, 24 retalhos, 1117 desbridamentos e 81 outros procedimentos,
entre eles, traqueostomias (Figura 3). O total
de óbitos foi de 40 pacientes, dos quais 29 apresentaram queimadura de via aérea
(72,5%) (Figura 4). O total de pacientes com
queimadura de via aérea foi de 73 casos.
Figura 3 - Procedimentos cirúrgicos realizados.
Figura 3 - Procedimentos cirúrgicos realizados.
Figura 4 - Óbito e queimadura aérea.
Figura 4 - Óbito e queimadura aérea.
DISCUSSÃO
As queimaduras são um grave problema de saúde pública no Brasil. O conhecimento dos
dados epidemiológicos é de grande importância para fornecer subsídios aos programas
de prevenção e tratamento das queimaduras, bem como ajudar a definir um paralelo
entre as experiências nacionais e internacionais. Os dados obtidos nesse trabalho
foram, de maneira geral, compatíveis com outros estudos nacionais e
internacionais.
No período estudado observamos uma prevalência de acidentes no gênero masculino (61%)
correspondendo com o perfil epidemiológico tanto nacional quanto internacional12-16.
Quanto aos agentes causadores de queimaduras, destacam-se a chama aberta (57,32%),
nas quais os líquidos inflamáveis estão diretamente ligados, principalmente álcool
e
gasolina (41,06%), seguidos de líquidos aquecidos (15,99%), à semelhança do que
observaram Macedo & Rosa16 e estudos em
outros países. A utilização de inflamáveis para acender fogo no Brasil é muito comum
e o retorno de utilização de álcool na forma gel é um meio efetivo de se diminuir
as
queimaduras por este agente.
As queimaduras elétricas e químicas foram as menos frequentes (7,46% e 2,93%,
respectivamente) e com menor área de superfície corporal atingida, porém as de maior
profundidade, compatível com a revisão bibliográfica16-20.
A média de superfície corporal queimada foi de 24,67%, levando a uma média de tempo
de internação hospitalar de 23,08 dias. Este tempo de internação foi semelhante à
descrita por Macedo & Rosa16 e também das
estatísticas internacionais21-23, sendo
relacionado à gravidade dos pacientes como profundidade, extensão da queimadura e
presença de lesão de via aérea.
A taxa de letalidade, neste estudo, foi de 10,66%, maior do que o observado por
Macedo & Rosa16 e em outros estudos
brasileiros11, sendo então compatível com
um aumento da idade média dos pacientes estudados, a profundidade e extensão das
queimaduras e da presença de lesão por via aérea.
Lembramos que tradicionalmente a superfície corporal queimada, a gravidade da lesão
e
a idade do paciente são determinantes importantes da taxa de mortalidade em
pacientes queimados. E, com a evolução dos estudos desse agravo à saúde, outros
fatores tomaram importância, tais como lesão por inalação, choque pré-admissional,
sepse e trombocitopenia.
As maiores taxas de letalidade estão entre os pacientes mais velhos, principalmente
acima de 60 anos, o que observamos no nosso estudo, visto que a média de idade
encontrada foi de 39,17 anos, cerca de 30% maior do que a média de idade demonstrada
por Gimenes et al.13, em Sorocaba, SP,
normalmente menor de 30 anos nos estudos nacionais e internacionais. Isso pode ser
explicado pelo fato de não ter sido englobado nessa análise pacientes menores de 12
anos, que habitualmente são vítimas de acidente por líquido quente (escaldadura),
ocasionando lesões mais superficiais e que acarretam menor letalidade nesse grupo
etário.
Outro fator que justifica essa alta letalidade observada é a grande prevalência de
queimaduras inalatórias, muitas vezes não referidas por outros artigos pela sua
dificuldade de documentação. Observamos maior mortalidade em pacientes com
evidências de queimaduras de vias aéreas, sendo que, do total de óbitos de 40
pacientes, 29 apresentaram queimadura de via aérea (72,5%) (Figura 4). O total de pacientes com queimadura de via aérea foi
de 73 casos, demonstrando um percentual de 39,72% de pacientes que sofreram
queimaduras de vias áreas e foram a óbito, dado compatível com a literatura
mundial.
As queimaduras continuam sendo o pior acidente que pode acontecer subitamente a um
indivíduo, marcando-o para o resto da vida. São responsáveis por significativa
morbidade e elevada letalidade no mundo todo, apesar dos avanços dos tratamentos
disponíveis24.
O estudo demonstrou um perfil de queimaduras e internações na unidade de Queimados
do
HUGOL compatível com outros centros especializados neste tipo de tratamento.
Por fim, este estudo contribuiu para a evidência de que estudos epidemiológicos são
ferramentas imprescindíveis no conhecimento da população que se pretende tratar,
possibilitando o desenvolvimento de estratégias em prol da prevenção deste grande
mal e redução progressiva de sua prevalência. Com muita importância de educação
populacional continuada, como meio de coibir acidentes evitáveis.
Resta dizer que a utilização displicente de produtos inflamáveis também responde por
grande número destes acidentes, podendo ter sua incidência alterada se táticas
efetivas de conscientização social forem implementadas.
COLABORAÇÕES
FCFA
|
Análise e/ou interpretação dos dados; análise estatística; aprovação
final do manuscrito; concepção e desenho do estudo; realização das
operações e/ou experimentos; redação do manuscrito ou revisão crítica de
seu conteúdo.
|
BCOC
|
Análise e/ou interpretação dos dados; concepção e desenho do estudo;
redação do manuscrito ou revisão crítica de seu conteúdo.
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JFM
|
Análise estatística; concepção e desenho do estudo; redação do manuscrito
ou revisão crítica de seu conteúdo.
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WJVJ
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Análise estatística; concepção e desenho do estudo; redação do manuscrito
ou revisão crítica de seu conteúdo.
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GMDR
|
Análise e/ou interpretação dos dados; análise estatística; aprovação
final do manuscrito; concepção e desenho do estudo; redação do
manuscrito ou revisão crítica de seu conteúdo.
|
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Autor correspondente: Fabiano Calixto Fortes de Arruda, Rua T 50 n,
540 - Setor Bueno - Goiânia, Goiás, Brasil. CEP 74215-200. E-mail:
arrudafabiano@hotmail.com
Artigo submetido: 14/12/2017.
Artigo aceito: 17/5/2018.
Conflitos de interesse: não há.