INTRODUÇÃO
A reconstrução da pálpebra inferior é um desafio para o cirurgião plástico. Exige
um
conhecimento das variadas técnicas cirúrgicas e da anatomia, para se obter
resultados funcional e estético satisfatórios1-3.
Os defeitos palpebrais podem ser divididos em congênitos e adquiridos e podem ser
decorrentes de etiologias diversas, sendo umas das mais prevalentes as neoplasias
cutâneas, em especial o tipo não melanoma4-8.
O carcinoma basocelular (CBC) é o tumor mais prevalente do tipo não melanoma.
Trata-se de uma neoplasia de crescimento lento. Apesar de ser pouco agressivo,
quando tratado tardiamente ou de modo inadequado o CBC pode provocar sequelas
importantes nos tecidos adjacentes9.
Os tumores periorbitais representam 10% dos tumores cutâneos. O CBC é a neoplasia
mais comum na região periorbital, representando 80-90% dos tumores palpebrais.
A
pálpebra inferior e o canto medial são as regiões mais acometidas e esses tumores
cutâneos periorbitais podem ser de difícil manejo, sendo comumente tratados com
excisão cirúrgica10.
Várias técnicas de reconstrução da pálpebra inferior foram desenvolvidas. A escolha
da técnica de reconstrução deve ser guiada pelo tamanho do defeito e do acometimento
da lamela anterior e posterior. O fechamento simples deve ser feito quando possível
e a cantotomia lateral pode auxiliar no avanço medial dos tecidos11-13.
Desde Mustardé14, em 1966, várias técnicas se
baseiam no princípio do avanço da pele lateral da face no sentido medial para
correção de defeitos da pálpebra inferior. Geralmente, existe uma flacidez de
pele
na região lateral da face. Seu avanço é limitado e se não forem adotadas medidas
para reduzir a tensão no retalho ele tenderá a retornar à posição original no
pós-operatório.
Em 1973, McGregor15 publicou uma técnica
proposta para defeitos da pálpebra inferior que consiste em uma zetaplastia
periorbital lateral para avanço dos tecidos no sentido medial, com a intenção
de
reduzir a tensão no retalho de avanço. Mostra-se como excelente alternativa dentro
do arsenal terapêutico reconstrutivo para defeitos complexos da pálpebra
inferior.
OBJETIVO
Demonstrar aplicabilidade clínica do retalho de McGregor como opção para reconstrução
de defeitos da pálpebra inferior e região periorbital.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e analítico, baseado na revisão de
prontuários e documentação fotográfica de sete pacientes, submetidos à excisão
de
neoplasias cutâneas da pálpebra inferior e regiões adjacentes. A reconstrução
dos
defeitos cirúrgicos foi realizada utilizando-se o retalho de McGregor, entre abril
de 2010 e outubro de 2016, na Clínica de Cirurgia Plástica do Hospital Felício
Rocho, Belo Horizonte, MG.
Os seguintes critérios foram analisados: idade do paciente na data da cirurgia, sexo,
topografia da lesão, diagnóstico anatomopatológico da lesão, data e procedimento
cirúrgico que o paciente foi submetido, proservação e se houve alguma complicação
relacionada ao procedimento.
Os dados foram inseridos em planilha do software Microsoft Office
Excel para análise estatística. A literatura relacionada foi revista e as bases
de
dados consultadas foram PubMed e LILACS.
Foram seguidos os princípios da Declaração de Helsinki revisada em 2000 e da
Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e os pacientes analisados preencheram
o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Não foram observados conflitos de
interesse e não existiram fontes de financiamento.
Técnica Cirúrgica
Paciente sob sedação leve e anestesia local. O procedimento cirúrgico inicia-se
com uma incisão lateral seguindo a curvatura da pálpebra e pode se estender até
a região anterior à linha de implantação capilar pré-auricular, sendo o
comprimento desta incisão dependente da largura do defeito a ser compensado.
A
curvatura da incisão é importante para conferir um comprimento vertical adequado
ao retalho.
A zetaplastia é realizada na extremidade lateral da incisão, sendo a largura do
defeito correspondente ao ramo central do Z. O ramo descendente lateral e o ramo
ascendente do Z têm o mesmo comprimento do ramo central e formam um ângulo de
60
graus com o mesmo (Figura 1).
Figura 1 - Adaptado de McGregor IA. Eyelid reconstruction following subtotal
resection of upper or lower lid. Br J Plast Surg.
1973;26(4):346-54.
15
Figura 1 - Adaptado de McGregor IA. Eyelid reconstruction following subtotal
resection of upper or lower lid. Br J Plast Surg.
1973;26(4):346-54.
15
O descolamento dos retalhos deve seguir o plano de dissecção subcutâneo. A
cantotomia lateral é realizada para o avanço do retalho e cobertura do defeito
da pálpebra. Após interpolação dos retalhos, eventuais excessos de pele são
aparados.
RESULTADOS
Entre abril de 2010 e outubro de 2016, sete pacientes foram submetidos a excisão de
neoplasias cutâneas de pálpebra inferior e reconstrução do defeito cirúrgico
utilizando-se o retalho de McGregor (Tabela 1
e Figuras 2, 3 e 4). A idade dos pacientes
variou entre 38 e 79 anos, com média de 65,4 anos. O estudo incluiu cinco pacientes
do sexo feminino (71,4%) e dois do sexo masculino (28,6%).
Tabela 1 - Resultado da revisão de prontuários de sete pacientes.
Paciente |
Idade (Anos)
|
Sexo |
Topografia da Lesão |
Diagnóstico Anatomopatológico |
Cirurgia |
Proservação/Complicações |
1 |
79 |
Masculino |
Pálpebra inferior direita |
CBC*
nodular
|
08/04/2010 Exérese de lesão com sacrifício do
canalículo lacrimal cateterizado + Retalho de McGregor
|
52 meses Sem complicações
|
2 |
69 |
Feminino |
Pálpebra inferior direita |
CBC*
esclerodermiformes
|
30/03/2011 Exérese da lesão + Técnica de
Matsuo + Retalho de McGregor
|
14 meses Ectrópio por deformação do enxerto
condral
|
3 |
66 |
Feminino |
Pálpebra inferior direita e região nasal |
Carcinoma microcístico anexial |
11/04/2011 Micrográfica de Mohs + Retalho de
McGregor
|
71 meses Sem complicações
|
4 |
77 |
Masculino |
Região lateral direita do dorso nasal |
CBC*
esclerodermiformes
|
04/10/2013 Micrográfica de Mohs + Retalho de
McGregor
|
44 meses Sem complicações
|
5 |
59 |
Feminino |
Margem zigomática orbital medial esquerda |
CBC*
sólido
|
16/12/2013 Micrográfica de Mohs + Retalho de
McGregor
|
42 meses Sem complicações
|
6 |
38 |
Feminino |
Pálpebra inferior direita |
CBC*
nodular
|
24/09/2015 Micrográfica de Mohs + Retalho de
McGregor
|
22 meses Sem complicações
|
7 |
70 |
Feminino |
Pálpebra inferior esquerda |
CBC*
sólido
|
21/10/2016 Exérese da lesão + Retalho de
McGregor
|
9 meses Sem complicações
|
Tabela 1 - Resultado da revisão de prontuários de sete pacientes.
Figura 2 - A: Marcação pré-operatória de cirurgia micrográfica de
Mohs; B: Perda de substância; C: Planejamento
da reconstrução pela técnica de McGregor; D: Descolamento
dos retalhos E: Avanço e interpolação dos retalhos
F: Pósoperatório de 3 anos.
Figura 2 - A: Marcação pré-operatória de cirurgia micrográfica de
Mohs; B: Perda de substância; C: Planejamento
da reconstrução pela técnica de McGregor; D: Descolamento
dos retalhos E: Avanço e interpolação dos retalhos
F: Pósoperatório de 3 anos.
Figura 3 - A: Marcação pré-operatória de cirurgia micrográfica de
Mohs; B: Perda de substância e planejamento da reconstrução
pela técnica de McGregor; C: Descolamento dos retalhos
D: Avanço e interpolação dos retalhos; E,
F: Pós-operatório de 1 mês.
Figura 3 - A: Marcação pré-operatória de cirurgia micrográfica de
Mohs; B: Perda de substância e planejamento da reconstrução
pela técnica de McGregor; C: Descolamento dos retalhos
D: Avanço e interpolação dos retalhos; E,
F: Pós-operatório de 1 mês.
Figura 4 - A: Marcação pré-operatória de cirurgia micrográfica de
Mohs; B: Perda de substância e planejamento da reconstrução
pela técnica de McGregor; C: Descolamento dos retalhos
D: Avanço e interpolação dos retalhos; E,
F: Pós-operatório de 1 mês.
Figura 4 - A: Marcação pré-operatória de cirurgia micrográfica de
Mohs; B: Perda de substância e planejamento da reconstrução
pela técnica de McGregor; C: Descolamento dos retalhos
D: Avanço e interpolação dos retalhos; E,
F: Pós-operatório de 1 mês.
Em relação a topografia das lesões, uma localizava-se na margem zigomática orbital
medial esquerda (14,3%), uma na região lateral direita do dorso nasal (14,3%),
uma
na pálpebra inferior direita e região nasal (14,3%), três em pálpebra inferior
direita (42,8%) e uma em pálpebra inferior esquerda (14,3%).
Ao exame anatomopatológico, duas lesões foram diagnosticadas como CBC sólido (28,6%),
duas como CBC esclerodermiforme (28,6%), duas como CBC nodular (28,6%), totalizando
85,7% de CBC, e um carcinoma microcístico anexial (CMA), correspondendo a 14,3%.
Quatro pacientes foram submetidos à cirurgia micrográfica de Mohs para excisão da
lesão e reconstrução com retalho de McGregor (57,1%), os três demais pacientes
foram
submetidos à exérese da lesão e reconstrução com retalho de McGregor (42,9%),
sendo
que em um dos casos o canalículo lacrimal teve que ser sacrificado e
cateterizado.
Em um caso foi utilizado a técnica de Matsuo et al.16 para reconstrução palpebral da lamela posterior com enxerto
cartilaginoso da concha da orelha.
Os pacientes foram acompanhados por períodos variados de 9 a 71 meses, com média de
36,3 meses. Durante o seguimento, não houve nenhum caso de recidiva tumoral, seis
pacientes evoluíram bem, sem intercorrências e com resultado satisfatório (85,7%),
porém um paciente evoluiu com ectrópio no pós-operatório (14,3%), por deformação
do
enxerto de cartilagem da orelha utilizado na reconstrução com a técnica de Matsuo.
Este paciente recusou a correção desta complicação.
DISCUSSÃO
O número de diagnósticos de câncer de pele do tipo não melanoma é maior do que de
todas as outras neoplasias malignas somadas. É uma questão relevante de saúde
pública devido à incidência crescente e aos custos associados a este tipo de
câncer17. Consequentemente, há a
possibilidade de redução do risco com medidas preventivas e promoção de exposição
solar saudável.
O CMA diagnosticado em um dos pacientes integrantes deste estudo, em contrapartida,
é
um tumor pouco frequente, com aproximadamente 700 casos descritos na literatura
mundial. Trata-se de uma neoplasia de glândulas sudoríparas écrinas de crescimento
lento e baixo índice de metástases, que acomete mais a cabeça e o pescoço. Devido
a
sua evolução subclínica, muitas vezes o CMA é confundido com tumores cutâneos
benignos, resultando em diagnóstico tardio e maiores taxas de recidiva. As recidivas
podem ocorrer até 30 anos após o tratamento, portanto, o seguimento prolongado
é
recomendado18.
A distribuição histológica dos tumores excisados neste estudo foi similar ao da
literatura sobre tumores periorbitais com predominância do CBC, contabilizando
85,7%
dos casos. A localização mais comum dos tumores também coincidiu com a literatura,
sendo que 71,4% dos tumores foram encontrados na pálpebra inferior, 14.3% na margem
zigomática e 14,3% no dorso nasal18.
O CBC que acomete a região periorbital possui taxa de recidiva mais alta se comparado
a outras topografias; a maioria não é localmente agressiva e a invasão da órbita
ocorre em menos de 5% dos casos19. Neste
estudo nenhum caso de recidiva tumoral foi identificado, apesar de alguns pacientes
terem um seguimento a curto prazo.
A preservação de tecidos saudáveis, bem como altas taxas de cura, são considerações
importantes no tratamento cirúrgico dos tumores cutâneos periorbitais. O tratamento
cirúrgico do CBC comumente inclui técnicas como a curetagem, excisão convencional,
criocirurgia, criocirurgia associada a laser e cirurgia micrográfica de Mohs.
A ressecção convencional de lesões tumorais cutâneas nesta casuística foi 43%. A
literatura revela que esta modalidade permanece o procedimento mais comumente
utilizado, contabilizando 75% das cirurgias realizadas sobre CBC20.
Neste presente estudo a cirurgia micrográfica de Mohs foi utilizada em 4 pacientes
(57%). As indicações cirúrgicas dependem da histologia, tamanho, topografia da
lesão
e tratamentos prévios21. Estudos mostram que
esta abordagem apresenta taxas superiores de cura. A taxa de recidiva de CBC em
5
anos após cirurgia convencional é de 10 a 17%, enquanto para tumores ressecados
por
cirurgia micrográfica de Mohs essa taxa cai para 1 a 5,6%22.
A reconstrução palpebral tem como objetivos a proteção da córnea, a preservação da
visão e a manutenção da simetria facial. A escolha da técnica a ser utilizada
deve
levar em consideração o tamanho, posição do defeito e a qualidade da pele adjacente.
As opções para a reconstrução incluem enxertos e diversos retalhos. É importante
considerar os vetores de tração dos retalhos sobre a pálpebra para evitar
complicações como o lagoftalmo e o ectrópio. A cor e textura da pele selecionada
para enxertos e retalhos também devem ser consideradas para preservar a função
e
estética da pálpebra23-25.
A técnica descrita em 1973 por McGregor, originalmente foi indicada para a
reconstrução de defeitos em forma de V até dois terços da largura da pálpebra,
sendo
aplicada tanto para a pálpebra inferior quanto para a superior. Após 15 anos
realizando o retalho, McGregor apresentou bons resultados cirúrgicos, com cicatrizes
de boa qualidade e canto lateral da pálpebra com aspecto natural15. Neste estudo utilizou-se como base para
reconstrução de pálpebra inferior e regiões adjacentes com resultados
satisfatórios.
Este retalho minimiza a tensão da pálpebra inferior recrutando tecido lateralmente
ao
defeito e não abaixo. Além de ter como característica um descolamento menor de
tecidos quando comparado com a técnica de Mustardé, com menor risco de seroma,
hematoma e necrose dos retalhos confeccionados.
Em 2010, Chedid et al.26 publicaram um estudo
retrospectivo que analisou 137 pacientes submetidos à resseção de lesões neoplásicas
da pálpebra inferior e o tipo de reconstrução imediata realizada no Instituto
Nacional do Câncer no Rio de Janeiro entre 2005 e 2010 e em 11,2% dos pacientes
optou-se pela reconstrução com retalho de McGregor.
Tomassini et al.27, em 2013, apresentaram sete
casos que foram submetidos à exérese de tumores periorbitais e reconstrução com
zetaplastia periorbital com bons resultados funcionais e estéticos, sem necessidade
de reoperação em nenhum dos casos.
Em 2015, Mukundan et al.28 descreveram uma
série de nove pacientes com defeitos traumáticos das pálpebras e região malar,
reconstruídos com sucesso, utilizando a técnica de McGregor associada à
oxigenoterapia hiperbárica no pós-operatório.
Özkaya Mutlu et al.19 e Uemura et al.29, ambos em 2016, mostraram um caso em cada
artigo de reconstrução com zetaplastia periorbital lateral obtendo resultados
satisfatórios.
Associado a zetaplastia periorbital lateral para reconstrução da lamela anterior a
técnica descrita por Matsuo et al.16, em
1987, foi utilizada em um caso deste estudo, em que preconiza o uso de enxerto
de
cartilagem da concha da orelha para reconstrução da lamela posterior da pálpebra
(tarso e conjuntiva). A cartilagem em contato com a conjuntiva bulbar sofre
epitelização espontânea, eliminando a necessidade de enxerto de mucosa para
reconstrução da conjuntiva.
A epitelização da cartilagem acompanhada de pericôndrio é mais rápida e eficaz do
que
quando a cartilagem é usada isoladamente. Consequentemente, esta técnica reduz
o
tempo cirúrgico e a morbidade associada à área doadora do enxerto de mucosa. Além
disso, a escolha da cartilagem da concha da orelha é interessante pelo formato
da
estrutura, que se adapta bem à região palpebral, delicadeza do tecido e pela
facilidade de obtenção do enxerto.
A preservação da função palpebral é um dos principais objetivos da reconstrução,
permitindo a proteção do globo ocular e do sistema lacrimal. Sendo assim, medidas
devem ser tomadas no planejamento operatório para evitar complicações do tipo
ectrópio, entrópio, epífora, lagoftalmo e exposição da córnea. Dentre os casos
incluídos neste estudo, houve uma complicação com ectrópio. Neste caso foi utilizada
a técnica de Matsuo e a complicação pode estar relacionada a deformação tardia
do
enxerto de cartilagem.
O ectrópio cursa com exposição da conjuntiva palpebral, bulbar e/ou conjuntival
predispondo ao olho seco e lacrimejamento. Como mencionado anteriormente na
descrição da técnica cirúrgica do retalho de McGregor, a curvatura ascendente
da
incisão e o direcionamento dos vetores de tração horizontalmente ou
superolateralmente podem reduzir os riscos de ectrópio no pós-operatório.
CONCLUSÃO
O retalho de McGregor apresentou aplicabilidade clínica adequada na casuística
relatada, sendo uma alternativa para compor o arsenal de técnicas cirúrgicas do
cirurgião plástico para a reconstrução de defeitos da pálpebra inferior e tecidos
adjacentes com bons resultados estético e funcional.
COLABORAÇÕES
ACMA
|
Análise e/ou interpretação dos dados; análise estatística; aprovação
final do manuscrito; concepção e desenho do estudo; realização das
operações e/ou experimentos; redação do manuscrito ou revisão crítica de
seu conteúdo.
|
JCRRA
|
Análise e/ou interpretação dos dados; aprovação final do manuscrito;
realização das operações e/ou experimentos; redação do manuscrito ou
revisão crítica de seu conteúdo.
|
NAP
|
Análise e/ou interpretação dos dados; aprovação final do manuscrito;
concepção e desenho do estudo; realização das operações e/ou
experimentos; redação do manuscrito ou revisão crítica de seu
conteúdo.
|
LCJ
|
Análise e/ou interpretação dos dados; análise estatística; concepção e
desenho do estudo; redação do manuscrito ou revisão crítica de seu
conteúdo.
|
EHP
|
Análise e/ou interpretação dos dados; análise estatística; aprovação
final do manuscrito; redação do manuscrito ou revisão crítica de seu
conteúdo.
|
RPLF
|
Análise e/ou interpretação dos dados; análise estatística; aprovação
final do manuscrito.
|
AFSF
|
Análise e/ou interpretação dos dados; aprovação final do manuscrito;
realização das operações e/ou experimentos; redação do manuscrito ou
revisão crítica de seu conteúdo.
|
REFERÊNCIAS
1. Iglesias ME, Santesteban R, Larumbe A. Oncologic surgery of the
eyelid and orbital region. Actas Dermosifiliogr. 2015;106(5):365-75. PMID:
25701895 DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.ad.2014.11.011
2. Alves JCRR, Liu RP, Silva Filho AF, Pereira NA, Carvalho EES.
Reconstrução palpebral com enxerto de cartilagem autóloga de concha de orelha.
Rev Bras Cir Plást. 2012;27(2):243-8 DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1983-51752012000200013
3. Holds JB. Lower eyelid reconstruction. Facial Plast Surg Clin North
Am. 2016;24(2):183-91. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.fsc.2016.01.001
4. Apalla Z, Nashan D, Weller RB, Castellsagué X. Skin Cancer:
Epidemiology, Disease Burden, Pathophysiology, Diagnosis, and Therapeutic
Approaches. Dermatol Ther (Heidelb). 2017;7(Suppl 1):5-19. DOI: http://dx.doi.org/10.1007/s13555-016-0165-y
5. Barton V, Armeson K, Hampras S, Ferris LK, Visvanathan K, Rollison
D, et al. Nonmelanoma skin cancer and risk of all-cause and cancer related
mortality: a systematic review. Arch Dermatol Res. 2017;309(4):243-51. DOI:
http://dx.doi.org/10.1007/s00403-017-1724-5
6. Martín-Garcia E, Arias-Santiago S, Serrano-Ortega S, Buendía-Esman
A. Evolución de la incidencia del cáncer de piel y labiodurante el periodo
1978-2007. Actas Dermosifiliogr. 2017;108(4):335-45.
7. Lamberg AL, Sølvsten H, Lei U, Vinding GR, Stender IM, Jemec
GB, et al. The Danish Nonmelanoma Skin Cancer Dermatology Database. Clin
Epidemiol. 2016;8:633-6. DOI: http://dx.doi.org/10.2147/CLEP.S99464
8. Stein JD, Antonyshyn OM. Aesthetic eyelid reconstruction. Clin
Plastic Surg. 2009;36(3):379-97. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.cps.2009.02.011
9. Lanoue J, Goldenberg G. Basal Cell Carcinoma: A Comprehensive Review
of Existing and Emerging Nonsurgical Therapies. J Clin Aesthet Dermatol.
2016;9(5):26-36.
10. O'Halloran L, Smith H, Vinciullo C. Periocular Mohs micrographic
surgery in Western Australia 2009-2012: A single centre retrospective review
and
proposal for practice benchmarks. Australas J Dermatol.
2016;58(2):106-10.
11. Chandler DB, Gausas RE. Lower eyelid reconstruction. Otolaryngol
Clin North Am. 2005;38(5):1033-42. PMID: 16214572 DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.otc.2005.03.006
12. Rafii AA, Enepekides DJ. Upper and lower eyelid reconstruction: the
year in review. Curr Opin Otolaryngol Head Neck Surg. 2006;14(4):227-33. DOI:
http://dx.doi.org/10.1097/01.moo.0000233592.76552.d2
13. Elabjer BK, Petrinovic-Doresic J, Busic M, Elabjer E, Kastelan S.
Retrospective analysis of reconstruction techniques after periocular basalioma
Excision. Coll Antropol. 2007;31 Suppl 1:91-6.
14. Mustardé JC. The use of flaps in the orbital region. Plast Reconstr
Surg. 1970;45(2):146-50. PMID: 5411895 DOI: http://dx.doi.org/10.1097/00006534-197002000-00007
15. McGregor IA. Eyelid reconstruction following subtotal resection of
upper or lower lid. Br J Plast Surg. 1973;26(4):346-54. PMID: 4586380 DOI:
http://dx.doi.org/10.1016/S0007-1226(73)90038-6
16. Matsuo K, Hirose T, Takahashi N, Iwasawa M, Satoh R. Lower eyelid
reconstruction with a conchal cartilage graft. Plast Reconstr Surg.
1987;80(4):547-52. DOI: http://dx.doi.org/10.1097/00006534-198710000-00012
17. Almeida ACM, Silva Filho AF, Alves JCRR, Silva RLF. Cirurgia
micrográfica no tratamento do carcinoma microcístico anexial. Rev Bras Cir
Plást. 2016;31(3):428-32.
18. Echchaoui A, Benyachou M, Houssa A, Kajout M, Oufkir AA, Hajji C, et
al. Prise en charge des carcinomes des paupières: étude bicentrique
rétrospective sur 64 cas avec revue de littérature. J Fr Ophtalmol.
2016;39(2):187-94. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.jfo.2015.05.011
19. Özkaya Mutlu Ö, Egemen O, Dilber A, Üsçetin I. Aesthetic Unit-Based
Reconstruction of Periorbital Defects. J Craniofac Surg. 2016;27(2):429-32. DOI:
http://dx.doi.org/10.1097/SCS.0000000000002359
20. Broadbent T, Bingham B, Mawn LA. Socioeconomic and Ethnic
Disparities in Periocular Cutaneous Malignancies. Semin Ophthalmol.
2016;31(4):317-24. DOI: http://dx.doi.org/10.3109/08820538.2016.1154172
21. Walker E, Mann M, Honda K, Vidimos A, Schluchter MD, Straight B, et
al. Rapid visualization of nonmelanoma skin cancer. J Am Acad Dermatol.
2016;76(2):209-216.e9. PMID: 27876303
22. Cortés-Peralta EC, Garza-Rodríguez V, Vázquez-Martínez OT,
Gutiérrez-Villarreal IM, Ocampo-Candiani J. Cirugía micrográfica de Mohs: 27
años de experiencia en el Noreste de México. Cir Cir.
2016;85(4):279-83.
23. Almeida ACM, Alves JCRR, Portugal EH, Araujo IC, Fonseca RPL,
Andrade Filho JS, et al. Reconstrução em cirurgia micrográfica. Rev Bras Cir
Plást. 2015;30(2):235-41.
24. Verity DH, Collin JR. Eyelid reconstruction: the state of the art.
Curr Opin Otolaryngol Head Neck Surg. 2004;12(4):344-8. DOI: http://dx.doi.org/10.1097/01.moo.0000130577.04818.1c
25. Murillo WL, Fernandez W, Caycedo DJ, Dupin CL, Black ES. Cheek and
inferior eyelid reconstruction after skin cancer ablation. Clin Plastic Surg.
2004;31(1):49-67. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0094-1298(03)00122-6
26. Chedid R, Santos P, Borges KS, Farias TP, Sbalchiero JC, Dibe M, et
al. Reconstrução palpebral inferior no Instituto Nacional do Câncer: estudo de
137 casos. Rev Bras Cir Cabeça Pescoço. 2010;39(4):277-82.
27. Tomassini GM, Ricci AL, Covarelli P, Cencetti F, Ansidei V, Rulli A,
et al. Surgical solutions for the reconstruction of the lower eyelid: canthotomy
and lateral cantholisis for full-thickness reconstruction of the lower eyelid.
In vivo. 2013;27(1):141-5.
28. Mukundan PK, Ambookan PV, Dilliraj VK. Soft tissue defects of eyelid
and malar region: an experience with the McGregor flap. Plast Aesthet Res.
2015;2(2):69-72. DOI: http://dx.doi.org/10.4103/2347-9264.153202
29. Uemura T, Yanai T, Yasuta M, Kawano H, Ishihara Y, Kikuchi M. Switch
Flap for Upper Eyelid Reconstruction-How Soon Should the Flap Be Divided? Plast
Reconstr Surg Glob Open. 2016;4(4):e695. DOI: http://dx.doi.org/10.1097/GOX.0000000000000670
1. Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte, MG,
Brasil.
2. Instituto de Cirurgia Plástica Avançada, Belo
Horizonte, MG, Brasil.
3. Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus,
Juiz de Fora, MG, Brasil.
4. Hospital Monte Sinai, Juiz de Fora, MG,
Brasil.
5. Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, São
Paulo, SP, Brasil.
6. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte, MG, Brasil.
7. Faculdade de Medicina, Universidade de Itaúna,
Itaúna, MG, Brasil.
Autor correspondente: Augusto César de Melo
Almeida
Rua Erê, 23, Sala 1205 - Prado
Belo Horizonte, MG, Brasil
CEP 30411-052
E-mail: contato@draugustoalmeida.com.br
Artigo submetido: 06/08/2017.
Artigo aceito: 17/05/2018.
Conflitos de interesse: não há.