INTRODUÇÃO
O Brasil lidera o ranking mundial de cirurgias plásticas, ficando atrás apenas dos
Estados Unidos quando considerados também os procedimentos não cirúrgicos. Segundo
dados recentes de um estudo conduzido pela Sociedade Internacional de Cirurgia
Plástica Estética (ISAPS) e divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia
Plástica (SBCP), mais de 23 milhões de cirurgias plásticas foram realizadas no
mundo
em 2013, sendo 1.491.721 cirurgias plásticas realizadas no Brasil. Destas, 7,1%
correspondem à abdominoplastia, perdendo somente para rinoplastia, blefaroplastia,
lipoaspiração e mamoplastia de aumento1.
A cirurgia plástica, em relação à abdominoplastia, evoluiu ao longo dos anos, com
o
aprimoramento de técnicas que inicialmente apresentavam grandes índices de
complicações, sendo um procedimento efetivo e específico para a melhoria do contorno
corporal2. Atualmente, é considerada uma
cirurgia mais segura, refinada e com ótimos resultados, visando melhor execução
do
procedimento, redução do número de complicações e obtenção de melhores resultados
em
longo prazo3, passando a dar valor a pequenos
detalhes como, por exemplo, a onfaloplastia, a plicatura muscular, a associação
com
lipoaspiração e o desenvolvimento de técnicas de descolamento e tratamento do
retalho abdominal.
Porém, mesmo com a evolução das técnicas operatórias, a incidência de seroma
pós-operatório se mantém como a complicação precoce mais frequente neste
procedimento. Este fato levou ao estudo e tentativa de vários métodos como o uso
de
drenos aspirativos, manipulação reduzida do retalho, fixação do retalho à parede
abdominal com pontos de adesão (“quilting sutures”) e uso de malhas
compressivas no pós-operatório com o intuito de reduzir tal complicação4.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é comparar a ocorrência de seroma pós-abdominoplastia em
pacientes operados pela Técnica de Baroudi-Ferreira.
MÉTODOS
Este é um estudo retrospectivo, elaborado de acordo com os princípios estabelecidos
pela Declaração de Helsinque, no qual foram avaliados 20 pacientes submetidos
à
abdominoplastia no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG) da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) entre o período de abril de 2016
e
setembro de 2016. Destes, todos eram do sexo feminino, com a idade variando de
22 a
51 anos.
Todas as pacientes foram submetidas a uma avaliação pré-operatória constituída por
anamnese, exame físico e exames complementares. Os critérios de exclusão foram:
idade menor que 18 e maior que 70 anos, hematócrito abaixo de 37%, tabagismo,
índice
de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30 kg/m2, grandes perdas
ponderais, hérnias de parede abdominal, cirurgias e/ou cicatrizes abdominais prévias
(exceto cesariana/Pfannestiel) e risco cirúrgico superior a ASA II.
Após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as pacientes foram
distribuídas alternadamente, por ordem de chegada, em dois grupos:
- Grupo A (n = 10): Abdominoplastia com utilização de pontos de adesão
(Técnica de Baroudi-Ferreira).
- Grupo B (n = 10): Abdominoplastia sem utilização de pontos de adesão.
Para análise estatística, foi utilizado o Teste t de Student, considerando-se
estatisticamente significativos valores p < 0.05.
Técnica operatória
Todas as pacientes foram submetidas à anestesia geral, sendo realizados os
cuidados de prevenção para trombose venosa profunda (TVP) de acordo com fatores
de risco individuais.
Procedeu-se, então, à realização da abdominoplastia com incisão periumbilical,
seguida de incisão suprapúbica, estendendo-se lateralmente até aproximadamente
as cristas ilíacas em área previamente demarcada.
O descolamento do retalho dermogorduroso da aponeurose muscular foi realizado,
nos dois grupos, com eletrocautério com potência de 40 watts para dissecção e
coagulação, no plano supra-aponeurótico, em toda a sua extensão, sendo descolada
tanto a região central do retalho como as laterais até aproximadamente o nível
da linha axilar anterior na região infraumbilical. Superiormente, foi realizado
o descolamento até 3 cm inferiormente ao apêndice xifoide e 4 cm lateralmente
às
margens mediais dos músculos reto abdominais de maneira similar ao descrito por
outros autores3,4.
A diástase muscular foi corrigida pela plicatura da lâmina anterior da bainha dos
músculos reto abdominais, em plano único, com 3 pontos em “X” invertidos
supraumbilicais e 2 infraumbilicais seguido de “chuleio cruzado” em toda a
extensão da área de plicatura, utilizando-se fio de náilon monofilamentar
2-0.
Após a ressecção do excedente dermoadiposo, marcação da posição do neoumbigo e
revisão hemostática, foram feitos nos pacientes do Grupo A 16 pontos de adesão,
conforme descrito por Baroudi-Ferreira5,6, sendo 4
supraumbilicais na linha média e 12 distribuídos uniformemente na região
infraumbilical, os quais não foram realizados no Grupo B. Seguiu-se, então, a
sutura por planos e curativo cirúrgico.
Faz-se importante salientar que não foi realizada lipoaspiração e não foram
utilizados drenos aspirativos, ou de qualquer natureza, em nenhuma das pacientes
deste estudo. Também não foi utilizada, regularmente, heparina de baixo peso
molecular tanto no pré como pós-operatório e sim massageamento das panturrilhas
e deambulação precoce após o procedimento cirúrgico.
No pós-operatório (PO) foi utilizada antibioticoterapia com cefadroxila e
analgesia. Os curativos foram realizados em consulta médica. A drenagem
linfática foi indicada a partir do 5º dia pós-operatório (DPO), sendo prescrita
a utilização de cinta modeladora por 30 dias.
A avaliação no PO consistiu em consultas nos seguintes DPO: 7º, 15º, 21º, 45º e
60º. A presença de seroma foi constatada por meio de sintomatologia como dor,
sensação de líquido e “peso” no abdome, presença de abaulamento ou flutuação
durante a palpação no exame físico e de busca ativa por meio de aspiração com
seringa em casos suspeitos.
Foi considerada positiva a presença de seroma quando o volume de líquido aspirado
foi igual ou maior a 10 ml. Também foram observados outros sinais como
hiperemia, edema e calor local e complicações como deiscência e epiteliólise
associadas ou não à presença de seroma.
A documentação fotográfica foi realizada no pré-operatório, 45º, 90º e 180º
DPO.
RESULTADOS
Foram estudadas 20 pacientes todas do sexo feminino que não se encontravam dentro
dos
critérios de exclusão acima mencionados.
No Grupo A, a idade variou de 22 a 47 anos (média = 33,6 anos), o IMC de 21 a 25,4
kg/m2 (média = 23,7 kg/m2) e o tempo de cirurgia teve uma
média de 170 minutos. No Grupo B, a idade variou entre 25 e 51 anos (média = 39,1
anos), o IMC entre 20,3 e 25,5 kg/m2 (média = 23,8 kg/m2) e o
tempo de cirurgia teve média de 163 minutos, conforme visualizado na Tabela 1.
Tabela 1 - Apresentação da amostra.
|
Grupo A |
Grupo B |
Total |
Idade (anos) |
33.6 ± 8 |
39.1 ± 7.6 |
36.4 ± 8.1 |
IMC (Kg/m2)
|
23.7 ± 1.34 |
23.8 ± 1.6 |
23.7 ± 1.45 |
Tempo cirúrgico (min) |
170 ± 17.2 |
163 ± 25 |
166 ± 21.1 |
Tabela 1 - Apresentação da amostra.
Não houve diferença estatística entre os dois grupos em relação a idade
(p = 0,09), IMC (p = 0,78) e tempo de cirurgia
(p = 0,45).
No Grupo A houve seroma em 2 pacientes (20%), sendo significativamente menor
(p = 0,05) que no Grupo B, no qual foi diagnosticado em 7
pacientes (70%). A média de volume observada no Grupo A foi de 26,5ml, enquanto
no
Grupo B de 146,5ml. O maior volume aspirado em pacientes do Grupo A foi 130ml,
observado no 15º dia DPO, ao passo que, no Grupo B, foi de 230ml no 21º DPO de
um
total de 590ml aspirados ao longo de 21 dias de PO, na mesma paciente, a qual
apresentou o maior volume de seroma não só de seu grupo, mas de toda esta análise,
não sendo mais detectado a partir deste DPO.
Em pacientes do Grupo A, o 15º DPO foi o que apresentou a maior média de volume para
este grupo (16ml), à medida que, no Grupo B, verificou-se este dado no 7º DPO
com o
valor de 59,5ml. No entanto, não foi observada diferença estatística em relação
ao
volume total de seroma aspirado (p = 0,12) quando comparados os
grupos. Em pacientes do Grupo A, não foi observada a presença de seroma a partir
do
45º DPO enquanto que, no Grupo B, foi verificada no 45º DPO em somente 1 paciente,
sendo aspirados 45ml de líquido seroso, não mais observado, em nenhum caso, quando
da consulta do 60º DPO, conforme visualizado na Tabela 2.
Tabela 2 - Volume de seroma aspirado.
Grupo |
Pacientes |
7° DPO (ml) |
15° DPO (ml) |
21° DPO (ml) |
45° DPO (ml) |
60° DPO (ml) |
Total (ml) |
A |
1 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
A |
2 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
A |
3 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
A |
4 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
A |
5 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
A |
6 |
20 |
130 |
45 |
0 |
0 |
195 |
A |
7 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
A |
8 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
A |
9 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
A |
10 |
0 |
30 |
40 |
0 |
0 |
70 |
B |
1 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
B |
2 |
200 |
160 |
230 |
0 |
0 |
590 |
B |
3 |
130 |
80 |
0 |
0 |
0 |
210 |
B |
4 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
B |
5 |
40 |
0 |
0 |
0 |
0 |
40 |
B |
6 |
20 |
0 |
0 |
0 |
0 |
20 |
B |
7 |
10 |
0 |
0 |
0 |
0 |
10 |
B |
8 |
195 |
100 |
30 |
0 |
0 |
325 |
B |
9 |
0 |
135 |
90 |
45 |
0 |
270 |
B |
10 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
0 |
Tabela 2 - Volume de seroma aspirado.
No Grupo A, foi diagnosticado 1 caso (10%) de hematoma detectado e drenado no 1º DPO,
ocorrendo este na mesma paciente que apresentou o mais precoce e maior volume
de
seroma aspirado neste grupo. No Grupo B, foi detectado hematoma em 1 caso (10%),
que
foi diagnosticado e drenado no 7º DPO, sendo também esta a paciente que apresentou
o
maior volume de seroma aspirado deste grupo e de todo o estudo.
Quanto à presença de outras complicações, em pacientes do Grupo A foram observadas
estenose de umbigo em 2 casos (20%), hipertrofia/hipercromia de cicatrizes em
3
casos (30%), deiscência de cicatrizes em 1 caso (10%), epiteliólise em 1 caso
(10%)
e orelhas de cão (“dog ear”) em 1 caso (10%), enquanto que, no
Grupo B, estes valores foram de 2 casos (20%), 2 casos (20%), 4 casos (40%), 3
casos
(30%) e 1 caso (10%), respectivamente. As pacientes, de ambos os grupos, que
apresentaram estenose de umbigo e cicatrizes com aspecto estético insatisfatório
foram submetidas a novo procedimento cirúrgico com 6 meses de PO para retoque
de
suas cicatrizes.
Não foram registradas, em nenhum dos casos operados, intercorrências anestésicas.
Apenas uma intercorrência sistêmica foi observada, em paciente do Grupo B, que
apresentou TVP detectada no 13º DPO por exame clínico e confirmada por USG Doppler
com boa resolução do quadro após tratamento clínico. Esta paciente não apresentou
seroma ou qualquer outra complicação.
DISCUSSÃO
O seroma se caracteriza pelo acúmulo de fluidos exsudativos sob o retalho abdominal.
É considerada a complicação precoce mais frequente neste procedimento, com
incidência que varia de 1 a 57%, sendo 10% a média adotada pela maioria dos
autores7,8. Os mecanismos atribuídos a sua formação são a secção de
canais linfáticos, espaço morto devido ao descolamento do retalho dermogorduroso,
forças de cisalhamento entre o retalho e a aponeurose e a liberação de mediadores
inflamatórios9-11.
Bozola e Psillakis12 relacionaram a incidência
de seroma com a extensão da cirurgia em que, as de maior porte, teriam maior
predisposição a esta complicação. Nahas et al.7 avaliaram 21 indivíduos submetidos à abdominoplastia e pontos de
adesão com ultrassonografia e constataram volume médio de 8,2 ml de seroma após
duas
semanas da cirurgia.
Os principais fatores predisponentes à formação do seroma são a obesidade ou grandes
perdas ponderais, levando a alterações no sistema linfático (38% em obesos
versus 19% em indivíduos com peso normal)13, a extensão da área de descolamento do retalho abdominal,
ocasionando aumento do espaço morto, cicatriz supraumbilical prévia, que dificulta
a
drenagem linfática, e a associação de lipoaspiração14.
O acúmulo de seroma causa aumento da pressão local, podendo levar a outras
complicações como: deiscência de ferida operatória, necrose, drenagem espontânea
pela ferida operatória e infecção15,16, além do fato de
que seromas crônicos não tratados podem evoluir para a formação de uma cápsula
fibrosa ao seu redor (pseudobursa), levando a deformidades da parede abdominal17, com a necessidade de tratamento cirúrgico
para esta condição15,16.
Devido a tão frequente complicação, diversos trabalhos têm sido desenvolvidos com
o
intuito de reduzir a incidência de seroma e, consequentemente, de outras
complicações que, se não diretamente relacionadas, têm sua ocorrência associada
a
esta. Os pontos de adesão (“quilting sutures”), preconizados por
Baroudi e Ferreira5,6, têm sido relacionados com a redução não só da
incidência como do volume de seroma drenado em abdominoplastia quando estes são
executados.
Isto seria possível devido à redução do “espaço morto” gerado pelo descolamento do
retalho dermoadiposo e diminuição do deslizamento do retalho sobre o plano
aponeurótico, eliminando dois dos principais fatores predisponentes ao
desenvolvimento de seromas, além do fato que a fixação do retalho dermoadiposo
à
aponeurose muscular proporciona ainda importante redução das forças de tração
exercidas pelo retalho sobre a cicatriz pubiana, diminuindo a prevalência de
deiscências e de cicatrizes mal posicionadas e alargadas3.
Partindo do princípio que Borile et al.18 e
Nahas et al.7 afirmam que o uso de drenos não
diminuiu a incidência de seroma, pois se trata de um fenômeno que ocorre entre
a 2ª
e a 3ª semana de PO, este estudo foi realizado visando a comparação da ocorrência
do
mesmo em abdominoplastia com e sem pontos de adesão, sem a utilização de drenos
de
qualquer espécie.
Apesar de estudos realizados indicarem que a ultrassonografia tem sido o método de
escolha para o diagnóstico de seroma pós-abdominoplastia, este exame não foi
incluído no acompanhamento PO devido à dificuldade de padronização e realização
do
mesmo em parte dos pacientes deste estudo, levando à necessidade de se pesquisar
a
presença de seroma por meio de exame clínico, o que pode ter reduzido a
sensibilidade diagnóstica, principalmente quando de pequeno volume, conforme
descrito por outros autores4.
Foi observada no Grupo A incidência de seroma significativamente menor que no Grupo
B, estando, ambos os grupos, acima da média aceita pela maioria dos autores, que
se
encontra em torno de 10%7,8. Mesmo sendo a média de volume aspirado no
Grupo A menor do que no Grupo B, não foi encontrada significância estatística
quando
avaliado este quesito.
Verificou-se também que as pacientes com os mais precoces (7º DPO) e maiores volumes
de seroma aspirados em ambos os grupos foram as que também apresentaram hematoma,
sugerindo uma provável associação desta complicação em relação ao tempo de
aparecimento e volume aspirado de seroma.
No Grupo A, a maior média de volume aspirado foi observada mais tardiamente e por
menor tempo que no Grupo B, indicando que os pontos de adesão não só diminuem
o
volume de seroma produzido como também estão relacionados a um surgimento mais
tardio e resolução mais precoce mesmo com número de pontos realizados (16 pontos)
inferior ao descrito por outros autores (40 a 45 pontos)3.
Assim como em outros estudos, não houve diferença estatística em relação ao IMC e
idade nos dois grupos4 e mesmo com dados que
mostram que os pontos de adesão aumentam em média 30 minutos o tempo cirúrgico3, não foi observada diferença estatística entre
os grupos quanto a este quesito, justificando a realização dos mesmos ao se
verificar a redução da incidência de complicações como deiscência e epiteliólise
de
cicatrizes.
CONCLUSÃO
A ocorrência de seroma em abdominoplastia neste estudo foi significativamente menor
no grupo em que foi utilizada a Técnica de Baroudi-Ferreira.
COLABORAÇÕES
RGSC
|
Análise e/ou interpretação dos dados; análise estatística; aprovação
final do manuscrito; concepção e desenho do estudo; realização das
operações e/ou experimentos; redação do manuscrito ou revisão crítica de
seu conteúdo.
|
AMSA
|
Aprovação final do manuscrito; redação do manuscrito ou revisão crítica
de seu conteúdo.
|
RKAF
|
Concepção e desenho do estudo; redação do manuscrito ou revisão crítica
de seu conteúdo.
|
RCR
|
Análise e/ou interpretação dos dados; redação do manuscrito ou revisão
crítica de seu conteúdo.
|
REFERÊNCIAS
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[acesso 2018 Mar 5]. Disponível em: http://www2.cirurgiaplastica.org.br/2014/07/29/de-acordo-com-a-isaps-brasil-lidera-ranking-de-cirurgias-plasticas-no-mundo/
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1. Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
2. Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, Rio de
Janeiro, RJ, Brasil.
Autor correspondente: Rafael Garrido Souza
Costa
Rua Mariz e Barros, 775 - Maracanã
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
CEP 20270-001
E-mail: rgscosta@gmail.com
Artigo submetido: 27/11/2017.
Artigo aceito: 17/05/2018.
Conflitos de interesse: não há.