RESUMO
INTRODUÇÃO: Aumentos mamários exigem planejamento com critérios objetivos e rigorosos, que foram padronizados pelo sistema High Five, de Tebbetts. Existe um grande número de combinações possíveis, entre via de acesso, plano e tipo de implante, o que permite proporcionar o melhor resultado para cada paciente.
MÉTODO: 100 pacientes operadas, 30 com implantes anatômicos e 70 com redondos, por via retromuscular ou subglandular, com a realização de roundblock ou não. Todos os casos foram operados pela via periareolar. A avaliação pré-operatória foi realizada conforme a sistematização High Five.
RESULTADOS: Roundblock foi mais utilizado no grupo de implantes anatômicos, representando 43% da amostra neste caso. O plano subglandular foi o mais utilizado, representando 76,6% da amostra total. Com relação ao implante anatômico, 86,7% dos implantes foram colocados no plano subglandular. Dos anatômicos, 71,4% foram colocados no plano subglandular. Ocorreram quatro casos de contratura capsular graus III e IV, mais comum com o uso de implante redondo. O índice de rotação do implante anatômico foi de 10%, com três casos no total.
CONCLUSÃO: Ocorreu baixo índice de complicações, em conformidade com a incidência da literatura. O acesso periareolar proporcionou bons resultados em todos os casos. O paciente deve ser informado sobre a possibilidade da rotação do implante anatômico.
Palavras-chave: Implante mamário; Mamoplastia; Contratura; Roundblock; Mama.