Editorar um artigo e, efetivamente, tê-lo publicado requerem muito mais etapas do que apenas um documento pronto para impressão.
É preciso que este artigo, ora publicado, seja facilmente rastreável e que seu conteúdo possa ser passível de busca pelas ferramentas disponíveis.
Criar uma identificação individualizada de cada artigo, como um documento de identidade pessoal e intransferível, foi a maneira de resolver muitas destas necessidades. O DOI (Digital Object Identifier) foi para isto instituído e se trata de uma sequência de caracteres utilizada para identificação de documentos - ou objetos em geral - disponíveis em meio digital.
O registro do DOI é uma sequência de números que possibilita localizar ou referenciar um documento que está armazenado na web. O DOI é fornecido por um provedor e permanece com cada documento para sempre, mesmo que a localização e a forma de armazená-lo mudem ao longo do tempo.
Os números DOI indicam o prefixo do provedor, o ISSN da publicação e informações específicas do artigo, como volume e fascículo, numeração de páginas e ano de publicação1,2. Ou seja: não é apenas um número aleatório, mas uma sequência numérica que informa.
Ao digitarmos o DOI de um artigo em uma ferramenta de busca, é possível o acesso direto ao artigo, sem a necessidade de fornecer outras informações, como autor, periódico, volume, fascículo, ano de publicação ou páginas. Da mesma forma, ao alimentarmos nossos currículos on-line, existe a possibilidade de fornecermos apenas o DOI de uma publicação e sua inserção se fará automaticamente, de forma correta e com todos os dados necessários.
Com a modernização e a divulgação dos meios eletrônicos de alimentação de currículos - como o Lattes, em nosso meio - e a necessidade de simplificação dos métodos de alimentação de informações, haver um número DOI em cada artigo é praticamente obrigatório. E a RBCP já adota esta prática em suas publicações.