RESUMO
INTRODUÇÃO: O trauma permanece como uma das principais causas de morbidade e mortalidade, no mundo ocidental, entre os adultos jovens. A prevalência de lesões traumáticas na face é alta devido à enorme exposição dessa região e a sua pouca proteção.
OBJETIVO: Avaliar a etiologia, a idade, o gênero, a localização, os sintomas e o tipo de tratamento das vítimas de traumas de face dos atendidos no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), Brasília, Distrito Federal.
MÉTODO: Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado no pronto socorro do HRAN-DF, visando avaliar o perfil epidemiológico de vítimas de trauma de face, no período do 2º semestre de 2012.
RESULTADOS: O estudo compreendeu 46 pacientes, destacando-se o gênero masculino, com 32 pacientes (69,56%). Quanto à causa, predominou a agressão física, em ambos os sexos, com 22 casos (47,82%), seguida pelas quedas, com 11(23,91%). As quedas foram as causas predominantes das lesões em crianças, mas se verificou a participação cada vez maior da agressão física como mecanismo de trauma facial com o aumento da idade. A principal faixa etária foi de 21 a 30 anos, compreendendo 43,47% dos casos. O nariz foi o local mais acometido nas fraturas de face, correspondendo a 62,96% dos casos. O tempo médio de internação foi de dois dias e o tempo entre o primeiro atendimento e a operação foi de seis dias.
CONCLUSÃO: O perfil epidemiológico do paciente com fratura de face é de um jovem, do gênero masculino, vítima de agressão física, com fratura de nariz e quadro clínico desse tipo de lesão e submetido a redução fechada.
Palavras-chave: Cirurgia Plástica; Traumatismos Faciais; Agressão Física.