RESUMO
INTRODUÇÃO: Até o momento, não existe consenso sobre qual a melhor abordagem cirúrgica (conservadora ou radical) da displasia fibrosa craniofacial. O objetivo deste estudo foi apresentar a experiência de uma única instituição no tratamento cirúrgico da displasia fibrosa craniofacial.
MÉTODO: Trata-se de uma análise retrospectiva dos pacientes com displasia fibrosa craniofacial, operados entre 1997 e 2012. O tratamento cirúrgico foi individualizado de acordo com idade, sítio anatômico envolvido (zonas I-IV), comprometimento estético e/ou funcional e preferências dos pacientes e da equipe cirúrgica. Os resultados cirúrgicos foram classificados com base no sistema de Whitaker.
RESULTADOS: Dez pacientes com acometimento da zona I, um da zona II, um das zonas I e III, e um das zonas I e IV foram incluídos. Nove cirurgias conservadoras e nove cirurgias radicais foram realizadas para o tratamento de tumores ósseos primários. Houve uma complicação cirúrgica. Seis recidivas foram identificadas durante o seguimento pós-operatório. A média global dos resultados cirúrgicos, de acordo com a escala de Whitaker, foi de 1,69 ± 0,94.
CONCLUSÕES: De acordo com a experiência e resultados cirúrgicos apresentados neste estudo, a abordagem cirúrgica da displasia fibrosa craniofacial deve ser individualizada.
Palavras-chave: Displasia fibrosa óssea. Neoplasias ósseas. Procedimentos cirúrgicos operatórios.