ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
O uso da internet como fonte de informação sobre cirurgia plástica na Bahia, Brasil
Use of the internet as a source of information about plastic surgery in Bahia, Brazil
Original Article -
Year2012 -
Volume27 -
Issue
4
Eduardo Valente Cronemberger1; Mariana Lima Portocarrero1; Aline Rocha Donato2; Marcelo Sacramento Cunha3; Thais Fagundes Barreto4; José Valber Lima Meneses5
RESUMO
INTRODUÇÃO: A internet se tornou uma das mais importantes fontes de informação sobre saúde. Poucos estudos avaliam as características do acesso à internet pelos pacientes e a influência das informações obtidas na decisão em realizar uma cirurgia. O objetivo deste estudo é descrever as características do acesso à internet pelos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede privada que pretendem se submeter a uma cirurgia plástica, bem como avaliar o impacto do acesso na confiança do paciente em realizar o procedimento.
MÉTODO: Realizado estudo observacional de corte transversal com uso de dados coletados por meio de 200 questionários respondidos por pacientes ainda não operados, sendo 100 dirigidos aos pacientes atendidos no ambulatório de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (SUS) e 100, aos pacientes atendidos em consultório da rede privada de saúde, na cidade de Salvador, BA.
RESULTADOS: A frequência do acesso à internet na busca por informação sobre cirurgia plástica foi significativamente diferente entre o SUS (n = 24; 24%) e a rede privada (n = 64; 64%). A maioria dos pacientes (n = 48; 54,5%) acessou um a três sites. Os sites de clínicas de cirurgia plástica foram os mais procurados (n = 74; 84,1%), seguidos pelo site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Cinquenta por cento dos pacientes afirmaram ter encontrado informações contrárias sobre um mesmo assunto. Ainda assim, 71 (80,7%) dos entrevistados afirmaram se sentir seguros em realizar a cirurgia.
CONCLUSÕES: A internet foi significativamente utilizada na busca de informações sobre cirurgia plástica. Independentemente da contradição entre as informações encontradas nos sites, a maioria dos pacientes sentiu-se segura em realizar o procedimento cirúrgico desejado.
Palavras-chave:
Internet. Informação. Cirurgia plástica.
ABSTRACT
BACKGROUND: The Internet has become one of the most important sources of health information. However, few studies have assessed the characteristics of Internet usage by patients or how the information obtained affects decisions to undergo surgery. This study describes the characteristics of Internet usage by patients who intended to undergo plastic surgery at the Unified Health System (SUS) and private networks and how it affected their confidence.
METHODS: A cross-sectional observational study was performed using data collected by 200 surveys filled out by patients before the operation. One hundred surveys were sent to patients attending the outpatient clinic of Plastic Surgery of Professor Edgard Santos University Hospital (SUS), and the remaining 100 to patients treated in private health clinics in Salvador, BA.
RESULTS: The frequency of Internet use to seek health information on plastic surgery differed significantly between the SUS (n = 24; 24%) and private health services (n = 64; 64%). Most of the patients (n = 48; 54.5%) visited 1 to 3 sites. The websites of plastic surgery centers were the most sought (n = 74; 84.1%), followed by the Brazilian Society of Plastic Surgery website. Half of the patients reported the existence of contradictory information. Moreover, 71 (80.7%) of the respondents reported feeling that undergoing surgery was safe.
CONCLUSIONS: The Internet was widely used to seek information on plastic surgery. Although visited sites contained contradictory information, most patients felt safe before undergoing their desired surgery.
Keywords:
Internet. Information. Plastic surgery.
INTRODUÇÃO
A internet se tornou uma das mais importantes fontes de informação sobre saúde. O número de usuários no mundo superou a marca de dois bilhões, com crescimento de 480% desde 2001 1. Estima-se que 80% dos usuários americanos têm utilizado a internet para obter informações sobre saúde. Entre esses, 70% relatam que as informações encontradas influenciam na decisão do tratamento2. No Brasil, um estudo demonstrou que 44,7% dos participantes haviam realizado alguma busca relacionada à saúde de seu filho3. O vasto conteúdo disponível na internet sobre saúde e sua grande acessibilidade, aliados ao desejo dos pacientes em adquirir conhecimento, justificam a frequente utilização desse veículo.
Apesar da grande difusão da internet, a qualidade das informações disponíveis vem sendo questionada a respeito dos mais variados temas em medicina4-9. Em cirurgia plástica, foi observado que 34% dos sites relacionados ao tema "aumento de mama" apresentavam informações falsas ou enganosas sobre técnica operatória, benefícios e riscos10. Outro estudo evidenciou que a má qualidade da informação disponível sobre blefaroplastia é decorrente, em parte, da existência de grande número de sites comerciais, ou seja, sites de clínicas privadas11. No entanto, existem na literatura poucos estudos que avaliam as características do acesso à internet pelos pacientes, bem como a influência das informações obtidas na decisão de se submeter a uma cirurgia.
Este estudo tem como objetivo descrever as características do acesso à internet pelos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede privada que pretendem se submeter a uma cirurgia plástica, bem como avaliar o impacto do acesso na confiança do paciente em realizar o procedimento.
MÉTODO
Desenho do Estudo
Estudo observacional, de corte transversal, com uso de dados coletados por meio de questionário confidencial.
População e Amostra
O estudo contemplou os pacientes atendidos no ambulatório de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) e em um consultório da rede privada de saúde na cidade de Salvador, BA. Foram aplicados 200 questionários, sendo 100 respondidos por pacientes do SUS e 100, por pacientes da rede privada. Cem é o número aproximado de pacientes que são atendidos mensalmente no ambulatório do HUPES por meio do SUS.
A coleta de dados foi realizada no período de agosto a setembro de 2011. Foram incluídos no estudo pacientes não operados, com idade > 18 anos, de ambos os sexos, que se encontravam na sala de espera para serem atendidos, tratando-se, portanto, de uma amostra não-probabilística, de conveniência. Do total de 200 pacientes, 161 (80,5%) eram do sexo feminino e 39 (19,5%), do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi de 37,9 ± 11,69 anos. Cem (50%) pacientes eram provenientes do SUS e 100 (50%), da rede privada.
Instrumentos
Os questionários continham informações sobre idade do paciente, tipo de cirurgia que possivelmente seria realizada, quantidade de sites sobre cirurgia plástica acessados, tipos de site e seus conteúdos, confiança nas informações obtidas, bem como influência dessas informações na decisão de se submeter à cirurgia. Estudantes de medicina estavam disponíveis para sanar qualquer dúvida durante o preenchimento dos questionários.
Análise Estatística
Os dados foram armazenados e analisados descritivamente com o auxílio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0. O teste qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher foram utilizados para comparar variáveis categóricas. Valor de P < 0,05 foi considerado estatisticamente significante.
Procedimentos Éticos
Antes de sua realização, o estudo teve seu projeto julgado pela Comissão de Ética em Pesquisa do HUPES. A permissão para realização da pesquisa e divulgação de resultados foi concedida por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) assinado pelo participante da pesquisa. Sendo assim, todos os indivíduos foram informados sobre a realização do trabalho e tiveram o direito de se negar a participar da pesquisa caso não tivessem interesse ou não julgassem importante o desenvolvimento do projeto.
RESULTADOS
Houve diferença significativa entre a frequência do acesso à internet para buscar informações sobre qualquer tipo de doença (Tabela 1) e sobre cirurgia plástica (Tabela 2) por parte dos pacientes do SUS e da rede privada.
Foram orientados a continuar a responder o questionário apenas aqueles pacientes que já haviam realizado alguma pesquisa na internet sobre cirurgia plástica, totalizando 88 pacientes, sendo 24 (27,3%) do SUS e 64 (72,7%) da rede privada.
Dos 88 pacientes que já haviam pesquisado na internet sobre cirurgia plástica, 48 (54,5%) acessaram de 1 a 3 sites, 21 (23,9%) acessaram de 4 a 7 sites e 19 (21,6%) acessaram mais de 7 sites, sendo diferente o padrão de pesquisa entre SUS e rede privada (P = 0,008) (Figura 1).
Figura 1 - Diferença entre o número de sites acessados pelos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede privada.
Comparando-se os dois grupos, rede privada e SUS, não foi encontrada diferença estatisticamente significante nas seguintes variáveis: tipo de site acessado, procedimento mais procurado e seus aspectos cirúrgicos, encontro de informações contrárias, credibilidade nesse conteúdo e confiança no procedimento a que seriam submetidos após a pesquisa.
Em relação ao tipo de site acessado, os sites de clínicas de cirurgia plástica foram os mais procurados, por 74 (84,1%) pacientes. O site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) foi visualizado por 29 (33%) pacientes. Sete (8%) pacientes afirmaram ter acessado sites relacionados a moda. O mesmo número de pacientes buscou informações em rede de relacionamento e em blog (n = 5; 5,7%). Quando questionados se houve acesso a algum outro tipo de site, 3 (3,4%) pacientes especificaram sua busca no site YouTube®.
A respeito dos procedimentos pesquisados na rede, a cirurgia de mama foi o mais procurado, por 63 (71,6%) pacientes. Quarenta e cinco (51,1%) pacientes pesquisaram sobre lipoaspiração, 41 (46,6%) sobre abdominoplastia e 21 (23,9%) sobre cirurgias reparadoras. Quando questionados sobre a busca por outros assuntos, 4 (4,5%) pacientes buscaram informações sobre blefaroplastia e 3 (3,4%) sobre rinoplastia.
Sobre o aspecto desses procedimentos cirúrgicos mais procurados, 41 (46,6%) pacientes buscaram principalmente fotos de "antes e depois" da cirurgia, 24 (27,3%) procuraram informações sobre as complicações cirúrgicas e 23 (26,1%) se informaram acerca das indicações para tal procedimento.
Dos 88 pacientes, 44 (50%) afirmaram ter encontrado informações contrárias a respeito de um mesmo assunto durante sua busca.
Em seguida, os pacientes foram interrogados quanto à confiabilidade acerca das informações encontradas na rede. Cinquenta e três (60,2%) pacientes afirmaram não saber se as informações encontradas eram confiáveis, 32 (36,4%) consideraram as informações confiáveis e 3 (3,4%) consideraram não-confiáveis.
Os pacientes foram questionados se após a busca na rede se sentiam seguros em realizar cirurgia à custa das informações adquiridas, dos quais 71 (80,7%) afirmaram se sentir seguros após a busca.
DISCUSSÃO
Apesar de a internet ter se tornado uma das principais fontes de informação no século XXI, não foi amplamente utilizada como meio de primeiro contato com a cirurgia plástica, atuando como um instrumento de ampliação do conhecimento. Os pacientes usam a rede com o objetivo de chegar ao médico portando informações e também como busca por suporte, respostas alternativas e confirmação das informações adquiridas durante a consulta12.
A maioria dos pacientes, independentemente do sistema de saúde frequentado, detém a informação de que a cirurgia plástica realiza cirurgias estéticas e reparadoras. O fato de grande parte dos pacientes do SUS considerar que apenas cirurgias reparadoras são realizadas pode ser atribuído a um viés, já que foram encaminhados ao serviço para realização de uma cirurgia reparadora, sendo majoritariamente esse o primeiro contato com a especialidade. Isto contrasta com um estudo europeu que evidenciou que a mídia exerce importante influência na concepção pública a respeito da cirurgia plástica como meramente estética. Do total de 1.191 artigos publicados nos jornais britânicos em 2006, 89% usaram o termo cirurgia plástica como sinônimo de cirurgia cosmética e apenas 10% referiram-na como cirurgia reconstrutora13.
Diante da grande disparidade socioeconômica entre pacientes atendidos pelo SUS e aqueles da rede privada, a menor busca por informações sobre condições de saúde em geral e sobre cirurgia plástica na internet pode ser decorrente da maior dificuldade de acesso. Fogel14, em um estudo realizado no Canadá, investigou a prevalência e preditores do uso da internet na busca por informação médica sobre mulheres com câncer de mama e observou que a maioria das pacientes faz parte de estrato socioeconômico elevado. Outro estudo evidenciou que, embora os responsáveis legais de crianças com doenças urológicas assistidas na rede pública tivessem menor acesso à internet, não houve diferença estatística em relação à procura sobre a saúde de seus filhos quando comparados àqueles da rede privada3. A discordância com este estudo pode ser atribuída à diferença do público-alvo, já que os responsáveis legais tendem a ser mais preocupados com a saúde dos filhos.
Não obstante os pacientes do SUS e da rede privada pretendam realizar, predominantemente, o mesmo tipo de cirurgia, a proporção entre as cirurgias estética e reparadora é mais equivalente no primeiro grupo. A quantidade de sites acessados na busca da informação sobre o tema foi proporcionalmente superior na rede pública. Diferentemente da estética, em que a área corporal trabalhada está fisiologicamente normal, a cirurgia reparadora visa a melhorar uma parte do corpo que perdeu sua função, melhorando por vezes a forma. O perfil dos pacientes que irão se submeter a uma cirurgia reparadora difere daqueles relacionados à estética, já que a primeira não é desnecessária. Desse fato infere-se que pacientes encaminhados para cirurgias reparadoras tendem a se preocupar mais com o procedimento e suas complicações que os destinados apenas à estética.
O fato de os pacientes terem acessado um número restrito de sites diminui a probabilidade de encontrarem informações de boa qualidade. Provavelmente, os pacientes alcançam esses sites por meio de mecanismos de busca, como o Google®. Pealer & Dorman15 realizaram um estudo sobre o acesso a informações na internet e observaram que alguns métodos utilizados para organizar a ordem de aparecimento dos sites em locais de busca incluem o grau de inovação do site, como gráficos, sons e cores. Esse critério é arbitrário e sem qualquer base científica, piorando o fato de que muitos pacientes acessam apenas os primeiros sites que aparecem. Um estudo evidenciou que não existe correlação entre a ordem de classificação dos sites indexados no Google® e a qualidade de suas informações16.
O tipo de site mais acessado pelos pacientes foi o de clínicas de cirurgia plástica, seguido pelo site da SBCP. Uma pesquisa que avaliou a qualidade de sites relacionados a blefaroplastia demonstrou que os sites de clínicas privadas estão entre os piores qualificados em conjunto com "sites de perguntas e respostas", de propagandas e de grupos profissionais11. Os pacientes devem ser estimulados a buscar informações no site da SBCP, em razão de seu conteúdo científico adequado.
A cirurgia de mama despontou em primeiro lugar como tema pesquisado na internet. A realização de mamoplastia no Brasil superou a lipoaspiração em 2009, e hoje corresponde a 33% das cirurgias estéticas realizadas. O perfil dos pacientes interessados na cirurgia plástica e que acessaram a internet condiz com o da população brasileira. A cirurgia estética corresponde a 69% das intervenções cirúrgicas na especialidade17. O maior número de pacientes interessados em realizar esse tipo cirurgia é a principal razão para a alta frequência nas pesquisas.
A base da pesquisa da maioria dos pacientes consistia de fotos de antes e depois dos procedimentos cirúrgicos. A SBCP manifesta repetidamente sua preocupação e repúdio às diferentes formas de divulgação envolvendo a denominação "cirurgia plástica", que estão sendo realizadas por meio de mecanismos de comunicação de massa, incluindo internet, balcões, quiosques e outros meios difundidos em shoppings e supermercados18. As fotos de antes e depois não são recomendadas, apesar de frequentemente encontradas, pela falta de ética diante da individualidade de resultados após qualquer intervenção médica.
Independentemente da contradição entre as informações encontradas pelos pacientes nos sites, bem como da incerteza da confiabilidade, a maioria dos pacientes sentiu-se segura em realizar o procedimento cirúrgico desejado a partir do conteúdo encontrado na internet. Isso concorda com um levantamento que investigou a experiência dos pacientes com a internet sobre queimaduras, evidenciando que 97% dos participantes que acessaram a rede consideraram a busca útil2. Existem duas teorias que podem explicar os resultados. A primeira hipótese é a discriminação do conteúdo exibido nos sites. É de senso comum que a internet é um meio democrático, possibilitando qualquer indivíduo postar informações sem o compromisso de atestar a autencidade do que foi exposto. A busca de informações sobre medicina e saúde na internet é feita tanto por profissionais da área pesquisada como por indivíduos leigos. Entretanto, apesar de acessarem sites que fogem ao padrão da linguagem e formatação científica, os médicos conseguem obter informações técnicas de qualidade19. É provável que existam características relacionadas à alta qualidade dos sites de saúde que garantem aos médicos que a informação é confiável, assim como devem existir determinados aspectos de baixa qualidade que sinalizam esses sites como imprecisos. presença de alguns itens foi listada como critério de boa informação: pouco ou nenhuma propaganda; data da última atualização; autoria do texto identificada; indicação, riscos e benefícios da cirurgia; tipo de anestesia; duração e descrição da recuperação pós-operatória; alternativas ao procedimento; custo; consequências caso o paciente se recuse a realizar a cirurgia; e onde obter uma segunda opinião sobre o assunto20. A segunda suposição é que os pacientes atribuem ao médico a responsabilidade de avaliar a segurança da operação que irão realizar. Esses pacientes não usam a internet para decidir se irão se submeter à cirurgia, mas para obter conhecimento sobre o assunto, presumindo que isso trará conforto diante da ansiedade gerada por um procedimento desconhecido. O informe correto do paciente, apesar de não influenciar nos resultados da cirurgia, atenua os sintomas pós-operatórios, e melhora a satisfação e a qualidade de vida após o procedimento21.
CONCLUSÕES
A frequência do uso da internet na pesquisa sobre cirurgia plástica foi significante na população estudada, principalmente pelos indivíduos provenientes de clínicas privadas. As características do acesso revelam que os pacientes pesquisam poucos sites, metade dos quais possui informações contrárias sobre um mesmo assunto. Independentemente dos achados adversos na pesquisa, a confiança do paciente na cirurgia não sofreu impacto negativo importante.
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1. Graduando em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Salvador, BA, Brasil.
2. Graduanda em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, Brasil.
3. Professor livre-docente em Cirurgia Plástica da UFBA, professor adjunto de Cirurgia Plástica da UFBA, Salvador, BA, Brasil.
4. Cirurgiã geral, residente de Cirurgia Plástica, professora de Anatomia na EBMSP, Salvador, BA, Brasil.
5. Chefe do Departamento de Anestesiologia e Cirurgia da UFBA, Salvador, BA, Brasil.
Correspondência para:
Eduardo Valente Cronemberger
Rua do Ébano, 79 - ap. 601 - Caminho das Árvores
Salvador, BA, Brasil - CEP 41820-370
E-mail: eduardo.cronemberger@hotmail.com
Artigo submetido pelo SGP (Sistema de Gestão de Publicações) da RBCP.
Artigo recebido: 22/7/2012
Artigo aceito: 15/10/2012
Trabalho realizado na Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil.
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