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Review Article - Year2012 - Volume27 - Issue 1

RESUMO

A lipoaspiração realizada para procedimentos estéticos tem como objetivo a retirada de gordura em pacientes saudáveis e redução do acúmulo de gordura localizada, a chamada lipodistrofia, levando à melhora no contorno corporal. Nas últimas três décadas, a lipoaspiração vem sendo aperfeiçoada; porém, como qualquer outro procedimento cirúrgico, não é isenta de complicações. O objetivo deste estudo é realizar revisão da bibliografia, por meio do PubMed, identificando as complicações após lipoaspiração clássica, incluindo apenas aquelas realizadas com finalidade estética. Foram encontrados 210 artigos empregando a expressão "complication in liposuction", 86 artigos com "complication after liposuction", 27 artigos com "fat embolism after liposuction", 7 artigos com "fat embolism following liposuction" e 16 artigos com "deaths related to liposuction". Dentre esses artigos, apenas 84 foram considerados relacionados ao assunto, sendo encontrados casos de embolia gordurosa após lipoaspiração, perfuração visceral, lesão vascular, cegueira e infecção por herpes zoster, entre outros relatos. Com base nos artigos analisados foi possível concluir que a lipoaspiração é um procedimento altamente eficaz quando bem indicado e bem realizado, porém existem riscos inerentes ao ato cirúrgico. Este levantamento constatou que existem muitos artigos abordando complicações após lipoaspiração para fins estéticos, e a embolia gordurosa pulmonar apresenta alta incidência.

Palavras-chave: Lipectomia. Complicações pós-operatórias. Embolia gordurosa.

ABSTRACT

Liposuction for esthetic purposes aims to remove fat in healthy patients and reduce localized fat accumulation, called lipodystrophy, in order to improve body contour. In the last 3 decades, the liposuction technique has improved dramatically. However, like any other surgical procedure, it is not without complications. Here, we reviewed the literature on PubMed to identify complications after classic liposuction performed solely for esthetic purposes. In total, 210 articles were found using the term "complication in liposuction," 86 with "complication after liposuction," 27 with "fat embolism after liposuction," 7 with "fat embolism following liposuction," and 16 with "deaths related to liposuction." Among these articles, only 84 including cases of fat embolism after liposuction, visceral perforation, vascular injury, blindness, and herpes zoster infection among others were considered to be related to the subject. Based on the analyzed articles, we can conclude that liposuction is a highly effective procedure when well indicated and performed accurately. Despite this, there are inherent risks. This review found many articles addressing complications, predominantly pulmonary fat embolism, after liposuction for esthetic purposes.

Keywords: Lipectomy. Postoperative complications. Fat embolism.


INTRODUÇÃO

A lipoaspiração realizada como procedimento estético para retirada de gordura em pacientes saudáveis tem como finalidade reduzir o acúmulo de gordura localizada, a chamada lipodistrofia, levando à melhora no contorno corporal. Nas últimas três décadas, a lipoaspiração vem sendo aperfeiçoada, reduzindo a invasão da cirurgia e preservando a circulação local1,2. Segundo estatísticas da American Society of Plastic Surgeons (ASPS), cerca de 198 mil indivíduos foram submetidos a lipoaspiração em 2009, nos Estados Unidos3, ficando em quarto lugar entre os cinco procedimentos estéticos mais comuns. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)4, que está entre as maiores entidades de cirurgia plástica do mundo, relata, em conjunto com a pesquisa do Instituto Datafolha, que são realizadas 629 mil cirurgias plásticas por ano no Brasil, sendo 73% delas estéticas e 27%, reparadoras. Dentre esses procedimentos cirúrgicos estéticos, 20% são representados pela lipoaspiração, ficando atrás apenas da mamoplastia de aumento, ou seja, são realizadas mais de 90 mil cirurgias de lipoaspiração no País por ano4.

No entanto, como qualquer outro procedimento cirúrgico, a lipoaspiração não é isenta de complicações locais ou sistêmicas. Dentre as inúmeras complicações locais, destacam-se irregularidades na pele (visíveis e palpáveis), edema prolongado, equimoses, hiperpigmentação, alterações na sensibilidade da pele, seromas, hematomas, correção insuficiente da lipodistrofia, úlceras e necroses da pele, infecções locais, dermatites de contato, cicatrizes inestéticas e persistência do edema. E dentre as complicações sistêmicas da lipoaspiração clássica destacam-se perfurações viscerais, reações alérgicas a medicações no intra e pós-operatório, reação febril, infecção sistêmica, arritmias cardíacas, taquicardias, anemia, choque hipovolêmico, tromboembolismo pulmonar e trombose venosa profunda, embolia gordurosa, síndrome da embolia gordurosa, sepse e, até mesmo, óbito5-8. Invariavelmente, a mídia e a população em geral divulgam de forma maciça os casos de complicações, principalmente aqueles de maior gravidade.

O objetivo deste estudo é realizar revisão da bibliografia, por meio do PubMed, identificando as complicações após lipoaspiração clássica, incluindo apenas aquelas realizadas com finalidade estética.


MÉTODO

Foi realizada pesquisa na base de dados do MEDLINE/PubMed, no período de julho de 2010 a março de 2011, avaliando todos os artigos publicados que referissem complicações em lipoaspiração para fins estéticos, associada ou não a outros procedimentos cirúrgicos. As expressões utilizadas nesta pesquisa online foram: "complication after liposuction", "complication in liposuction", "fat embolism after liposuction", "fat embolism following liposuction" e "deaths related to liposuction".

Após esse levantamento, os artigos foram divididos, conforme as características da publicação, em: relatos de caso, estudos experimentais, e complicações em lipoaspiração isoladas ou associadas a outros procedimentos. Foram encontrados 84 artigos de interesse, sendo excluídos todos os trabalhos repetidos, sem relevância ou que fugiram da proposta da pesquisa.


RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram encontrados 210 artigos empregando a expressão "complication in liposuction", 86 artigos com "complication after liposuction", 27 artigos com "fat embolism after liposuction", 7 artigos com "fat embolism following liposuction" e 16 artigos com "deaths related to liposuction".

Após criteriosa seleção, dentro das 5 buscas distintas, foram encontrados 41 relatos de caso9-17, sendo três publicações de casos de óbito após lipoaspiração para fins estéticos, duas delas publicadas nos últimos cinco anos13,16, e quatro artigos apresentando estudos experimentais de complicações em lipoaspiração18-21.

Dentre os relatos de caso de complicações pouco comuns, foram encontrados: um caso de lesão vascular com perfuração de grande vaso durante a lipoaspiração9; dois casos de perfuração intestinal22; quatro artigos relatando infecções bacterianas graves, após lipoaspiração23,24; um caso de herpes zoster25; um relato de lesão ureteral26; e três artigos de perda da visão associada à lipoaspiração, porém em uma das publicações a paciente já possuía hipertensão intracraniana idiopática, sendo dois desses nos últimos cinco anos27,28.

Foram selecionados quatro artigos de estudos experimentais, bem realizados, que abordavam as complicações em lipoaspiração18-21. Três desses estudos foram realizados com ratos da mesma linhagem Wistar e um artigo utilizou porcos como modelo animal. Esses estudos relatam incidência variável de embolia pulmonar após a lipoaspiração, sendo maior a incidência de embolia pulmonar em ratos após lipoaspiração nos estudos de El-Ali & Gourlay18 e de Senen et al.21 que no estudo de Franco et al.19.

A embolia gordurosa pulmonar após a lipoaspiração, muitas vezes, pode não ser diagnosticada, pois a apresentação clínica pode ser muito variável, desde quadros de pouca dispneia, taquicardia, elevação da temperatura e petéquias na pele até casos de grave insuficiência respiratória, podendo chegar ao óbito. Seus sintomas são inespecíficos e, com frequência, é confundida com tromboembolismo pulmonar, sendo decorrente de trombose venosa profunda10,12,17,19. O risco exato da embolia pulmonar gordurosa não é conhecido, mas sabe-se que o óbito ocorre em 15% dos casos diagnosticados. Uma pergunta pertinente, encontrada no artigo de Mentz14, é: Quantos casos subclínicos passaram despercebidos e não foram diagnosticados e publicados até hoje?

Grazer & Jong5 apresentaram uma de artigos com incidência de mortalidade em lipoaspiração muito variável, sendo a maior com 162 por 100 mil casos e a menor em herniorrafias eletivas de parede abdominal, com 3 por 100 mil casos.

Teimourian & Rogers29 realizaram estudo retrospectivo de 75 mil casos operados e relataram incidência de complicações > 0,1%, dentre as quais trombose venosa profunda, tromboembolismo pulmonar, embolia gordurosa, perda de pele, complicações anestésicas, arritmias cardíacas, perfuração de órgãos, sangramentos e complicações relacionadas à transfusão. Nesse artigo, 2 pacientes morreram em decorrência de embolia gordurosa e tromboembolismo, com incidência de 2,6 por 100 mil.

Costa et al.10 descreveram o caso de uma mulher caucasiana, que, após mastopexia bilateral, lipoaspiração abdominal e enxertia de gordura no glúteo, no terceiro dia de pós-operatório, desenvolveu dispneia progressiva, tosse seca, sem outros sintomas, sendo internada na unidade de terapia intensiva. O exame clínico revelou taquipneia, taquicardia, hipoxia ao ar ambiente, sem alterações na ausculta pulmonar; à radiografia, apresentava mínimo infiltrado intersticial bilateral. A paciente evoluiu com piora no segundo dia de admissão hospitalar, com acidose respiratória, sendo entubada e colocada em ventilação assistida. Após vários exames, foi diagnosticada insuficiência respiratória aguda secundária a síndrome da embolia gordurosa. A paciente apresentou melhora no oitavo dia de entubação, sendo extubada e recebendo alta após um mês de internação.

Embolia gordurosa em lipoaspiração é uma condição rara, porém representa grave complicação desse procedimento, com vários casos relatados. Entretanto, os sintomas são inespecíficos e, muitas vezes, subestimados, não estando estabelecido o risco exato nos casos de lipoaspiração. A síndrome da embolia gordurosa é definida como presença de 2 de 3 sintomas clínicos, incluindo petéquias na pele, desconforto pulmonar e distúrbios mentais, nas primeiras 48 horas após um trauma. Segundo Costa et al.10, esses achados são definidos pelos critérios de Gurd e Wilson, sendo utilizados para ajudar no diagnóstico. Segundo publicação de Mentz14, apesar da técnica utilizada na lipoaspiração, ocorre lesão nos tecidos gordurosos e nos vasos sanguíneos, causando uma enxurrada de êmbolos de gordura para a corrente sanguínea. Após a lipoaspiração, a área tratada tem partículas residuais de glóbulos de gordura e lipídeos que caem na circulação. As partículas de gordura e/ou triglicerídeos que caem na circulação venosa, mecanicamente, obstruem a circulação pulmonar ou provocam uma reação bioquímica inflamatória local, situações que causam danos ao endotélio, ocasionando espasmo pulmonar, hemorragias, edema e comprometimento pulmonar. Êmbolos que passam pela circulação pulmonar podem danificar cérebro, rins, fígado e outros órgãos, causando mais problemas. A síndrome da embolia gordurosa apresenta gotículas de gordura tanto no lavado pulmonar como na urina, o que vem acompanhado de sintomas como taquicardia, taquipneia, temperatura elevada, hipoxia, trombocitopenia e distúrbios neurológicos. Após suspeita diagnóstica, o tratamento a ser instituído é de suporte clínico14.

Com base nos dados levantados, foram elaboradas as Tabelas 1 a 3.








CONSIDERAÇÕES FINAIS

A lipoaspiração é um procedimento altamente eficaz quando bem indicado e bem realizado, porém existem riscos inerentes ao ato cirúrgico que cada vez mais precisam ser estudados e mais bem compreendidos. Este levantamento realizado na base de dados MEDLINE/PubMed selecionou 84 artigos de interesse abordando complicações de lipoaspiração apenas para fins estéticos. Dentre as complicações reportadas nos artigos, uma digna de nota é a embolia gordurosa, que foi também demonstrada nos estudos experimentais, devendo, portanto, ser cada vez mais suspeitada, pois existe incidência relativamente alta após a lipoaspiração, associada ou não à lipoenxertia. O estudo experimental de Franco et al.19 alerta sobre esse potencial risco; além disso, há vários outros relatos de caso de pacientes que evoluíram com desconforto respiratório em decorrência da embolia gordurosa pulmonar.

A incidência de complicações decorrentes da embolia gordurosa em seres humanos ainda é baixa, provavelmente por falta de estudos ou, até mesmo, em decorrência da dificuldade em seu diagnóstico, em especial nos casos com repercussão clínica pouco evidente. É necessária maior atenção no período pós-operatório de cirurgias de lipoaspiração em seres humanos, com maior compromisso dos médicos que realizam esse procedimento. Ademais, quando diagnosticados, esses casos deveriam ser publicados na literatura médica pertinente, pois só assim será possível estabelecer a real incidência e as complicações da mobilização da gordura, que foi muito evidente em vários estudos experimentais18-21. Novos estudos com ênfase na importância clínica são necessários, assim como pesquisas experimentais e estudos clínicos sobre esse assunto polêmico e de grande interesse para a sociedade e, principalmente, para os cirurgiões que atuam nessa área.

Por ser uma população jovem e, na maioria dos casos, sadia, pouco se espera de morbidade e muito menos de mortalidade no intra e no pós-operatório de qualquer tipo de procedimento operatório, como a lipoaspiração.


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1. Membro especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), doutor em Ciências da Cirurgia pela Pós-Graduação do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp), médico cirurgião plástico, voluntário da Disciplina de Cirurgia Plástica da FCM-Unicamp, Campinas, SP, Brasil.
2. Membro titular da SBCP, pós-graduando do Departamento de Cirurgia da FCM-Unicamp, médico cirurgião plástico voluntário da Disciplina de Cirurgia Plástica da FCM-Unicamp, Campinas, SP, Brasil.
3. Professor associado e livre-docente da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da FCM-Unicamp, Campinas, SP, Brasil.
4. Membro titular da SBCP, professor doutor da Disciplina de Cirurgia Plástica da FCM-Unicamp, regente do Serviço de Cirurgia Plástica da FCM-Unicamp, Campinas, SP, Brasil.

Fernando F. Franco
Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Ciências Médicas
Departamento de Cirurgia - Disciplina de Cirurgia Plástica
Rua Tessália Vieira de Camargo, 126 - Cidade Universitária Zeferino Vaz - Barão Geraldo
Campinas, SP, Brasil - CEP 13083-887
E-mail: ffranco@fcmunicamp.com.br

Artigo submetido pelo SGP (Sistema de Gestão de Publicações) da RBCP.

Artigo recebido: 28/4/2011
Artigo aceito: 6/10/2011

Trabalho realizado na Disciplina de Cirurgia Plástica do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp), Campinas, SP, Brasil.

 

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