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Firmin's surgical classification for ear deformities: critical analisys of a series operated in Brazil

Cesar Augusto Raposo-do-Amaral; Cassio Eduardo Raposodo-Amaral; Françoise Firmin
Rev. Bras. Cir. Plást. 2011;26(2):243-249 - Original Article

PDF Portuguese

ABSTRACT

Introduction: The reconstruction to correct microtias and acquired ear deformities is a defying surgery due to clinical variations and many forms of treatment. Rogers and Tanzer described the clinical classification that is the most utilized in the literature and Firmin described a surgical classification to assist the plastic surgeon in the treatment. Objective: Demonstrate that there is no strict indications between the clinical types and types of skin incision and to present the best way to use Firmin's surgical classification. Methods: 12 patients with congenital (microtias) or acquired (burn sequela) ear deformities were evaluated. The patients were categorized clinically and surgically by the senior author. All patients underwent reconstructive surgery and were followed up for one year. It was also evaluated the complication index. Results: The clinical classification was: 3 patients as small anomaly, 4 as lobular type, 3 as conchal type and 2 patients with total defect / burn sequel. The surgical classification of skin incision was: 3 patients as type II, 2 as type IIIa and 4 as type IIIb. For the framework was: 5 patients type I and 4 patients type III. The complication index was low. Conclusion: The Firmin's surgical classification for ear reconstruction demonstrated to be an excellent tool to guide the plastic surgeon in the therapeutic treatment. The Firmin's types of incision utilized in the corrective surgery have a relationship with the size and location of the auricular remanent and are independent of the clinical classification.

Keywords: Ear/surgery. Ear, External/abnormalities. Reconstructive Surgical Procedures. Ear Deformities, Acquired Microtia.

 

RESUMO

Introdução: A reconstrução para corrigir as deformidades auriculares, congênitas ou adquiridas, é uma cirurgia desafiadora devido à grande variabilidade clínica e dos tipos de tratamento. Firmin descreveu uma classificação cirúrgica com a finalidade de auxiliar o cirurgião plástico na realização do tratamento. Objetivo: Demonstrar que não existe uma regra única entre os tipos clínicos e os possíveis tipos de incisão na pele e apresentar a melhor maneira de utilizar a classificação cirúrgica de Firmin. Método: Foram avaliados 12 pacientes, todos portadores de deformidades congênitas ou adquiridas. Os pacientes foram classificados clínica e cirurgicamente pela autora sênior. Foram excluídos do estudo os pacientes submetidos à reconstrução de orelha sem a necessidade de cartilagem costal, utilizando cartilagem conchal da orelha contralateral. Todos os pacientes foram submetidos à reconstrução de orelha e acompanhados por um ano. Foi avaliado também o índice de complicações. Resultados: As classificações cirúrgicas de incisão na pele foram: 3 pacientes tipo II, 2 pacientes tipo IIIa e 4 pacientes tipo IIIb. Os tipos de maquete foram: 5 pacientes tipo I e 4 pacientes tipo III. Não houve mudanças das indicações cirúrgicas. O índice de complicações foi considerado baixo. Conclusão: A classificação cirúrgica de Firmin para reconstrução auricular demonstrou ser uma excelente ferramenta para direcionar o cirurgião plástico no planejamento terapêutico. O tipo de incisão, proposto por Firmin, a ser utilizado na correção cirúrgica tem relação com o tamanho e a localidade do remanescente auricular ou com sua ausência, e é independente da classificação clínica.

Palavras-chave: Orelha/cirurgia. Orelha Externa /anormalidades. Deformidades Adquiridas da Orelha. Procedimentos Cirúrgicos Reconstrutivos Microtia.

 

Un unprecedent auricular reconstruction

César Augusto Arrunátegui Carvallo in memoriam
Rev. Bras. Cir. Plást. 2013;28(4):582-588 - Original Article

PDF Portuguese PDF English

ABSTRACT

INTRODUCTION: As auricular reconstruction is a very difficult procedure, patients are unfortunately sometimes found in doctor's surgeries who have previously been operated on with disastrous results that are impossible to correct or improve upon with known methods. Some of these patients accept the result achieved, while others do not and thus seek a better solution. What is to be presented now cannot be found in other publications and may be added to the specialty's arsenal as a new method. This work focuses on a twenty-one-year-old patient born with microtia on the right side who, between the age of six and the day of their consultation, had undergone twenty-five unsuccessful operations. CASUISTRY AND METHOD: Only one case was operated on and the method consisted of the transfer of all the retroauricular skin from the left ear in order to cover the right auricular region and thus create an ear. The fingertips of the 2nd and 3rd fingers of the right hand were used as vectors. RESULT: The author had a satisfactory result within the desired expectations. CONCLUSION: It is possible to use fingertips as a vector for the transfer of auricular flaps for complicated cases of auricular or facial reconstruction.

Keywords: Otoplasty, Microtia, Flaps, Vectors.

 

RESUMO

INTRODUÇÃO: Por ser a reconstrução auricular um procedimento muito difícil, infelizmente encontram-se nos consultórios alguns pacientes já operados e com resultados desastrosos, impossíveis de serem corrigidos ou melhorados com os métodos já conhecidos. Alguns pacientes se conformam com o resultado conseguido, mas outros não e procuram uma melhor solução. O que vai se apresentar agora não consta em outras publicações e pode ser incluído no arsenal da especialidade como método novo. Este trabalho trata de um paciente, 21 anos, que nasceu com microtia do lado direito, que desde os 6 anos, até o dia da consulta, já tinha sido submetido a vinte e cinco operações, sem sucesso. CASUÍSTICA E MÉTODO: Um caso, que foi operado, cujo método consistiu em transferir toda a pele retroauricular da orelha esquerda, para cobrir a região auricular direita, fazendo assim uma orelha. Usaram-se como vetores as polpas dos dedos 2º e 3º da mão direita. RESULTADO: O autor ficou satisfeito com o resultado alcançado. CONCLUSÃO: É possível usar as polpas digitais como vetor para transferir retalhos auriculares para casos complicados de reconstrução auricular ou facial.

Palavras-chave: Otoplastia, Microtia, Retalhos, Vetores.

 

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