ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
INTRODUCTION: Burns constitute severe trauma and account for 100,000 hospital visits per year in Brazil. Burns units are essential for the treatment of these patients and the generation of knowledge on this subject. METHOD: This study established the annual profile of burn unit attendance between 2009 and 2012. During these years of activity, we compared the number of hospitalized patients, patient origin, burn degree, age, burn body surface area, days of hospitalization, types of surgical procedures, agents, and mortality. Possible combinations were evaluated with the chi-square test. RESULTS: A total of 321 patients were hospitalized. In 2009, 70% of the patients presented secon-degree burns; in 2012, 66% of the patients presented third-degree burns. In 2009, 37% of the patients were referred to other services; in 2012, 72% were referred. The average patient age was 29 years old in 2009 and 44 years old in 2012. Burn body surface was 13% in 2009 and 8% in 2012. Hospitalization time increased from 11 to 21 days. A total of 50 surgical procedures were performed in 2009, while 103 were performed in 2012. Flammable liquids were the most commonly observed causal agents. The overall mortality rate decreased from 7% to 4% over the study period. CONCLUSION: There was an increase in the number of referred and complex patients with higher degree burns who required longer hospital stays and a greater number of procedures over the years. The decreased mortality rate reflected the technical improvement of the unit that was established as a regional reference for the treatment of burn victims.
Keywords: Burns; Burn unit; Measures in epidemiology.
RESUMO
INTRODUÇÃO: As queimaduras são traumas graves, que geram 100 mil atendimentos hospitalares por ano, no Brasil. As Unidades de Queimados são fundamentais para o tratamento desses pacientes e a produção de conhecimento sobre o tema. MÉTODO: O estudo estabeleceu o perfil de atendimento em cada ano de funcionamento da unidade no período de 2009 a 2012, e comparou, entre esses anos, a quantidade de pacientes internados, a procedência, os graus de queimadura, a idade, a superfície corporal queimada, os dias de internação, os tipos de procedimentos cirúrgicos, os agentes e a mortalidade. Para avaliação das possíveis associações, foi utilizado o teste do Qui-quadrado. RESULTADOS: Foram internados 321 pacientes. Em 2009, 70% dos pacientes apresentavam queimadura de II grau e, em 2012, 66% dos pacientes tinham queimadura de III grau. Em 2009, 37% vieram referenciados de outros serviços, e em 2012, 72%. A idade média dos pacientes foi de 29 anos em 2009 e 44 anos, em 2012. A superfície corporal queimada no início era de 13%, e em 2012, foi 8%. O tempo de internação subiu de 11 para 21 dias. Em 2009, realizaram-se 50 procedimentos cirúrgicos. Em 2012, foram 103. O agente causal mais encontrado foram os líquidos inflamáveis e a mortalidade global caiu de 7% para 4%, ao longo dos anos. CONCLUSÃO: Houve um aumento na quantidade de pacientes referenciados e complexos, com queimaduras de maior grau, exigindo mais procedimentos e maior hospitalização, ao longo dos anos. A taxa de mortalidade diminuiu, refletindo melhora técnica da Unidade, que se estabeleceu como referência regional no tratamento de queimados.
Palavras-chave: Queimaduras; Unidade de queimados; Medidas em epidemiologia.
ABSTRACT
Primary breast augmentation surgery is one of the most performed cosmetic procedures among women. In the male population, another breast surgery occupies a prominent place: gynecomastia. Regional anesthesia for plastic surgery is part of a multimodal analgesia strategy that can reduce costs, reduce hospitalization, and pain in the postoperative period. The purpose of this article is to review and compare the most used ultrasound-guided regional anesthesia techniques for perioperative analgesia in aesthetic plastic surgery of the breasts. A review of clinical studies that investigated the association of regional anesthesia techniques guided by ultrasound with cosmetic plastic surgery of the breast in the last 5 years was carried out in the MEDLINE/PubMed database. Fourteen articles were selected for review. The most frequently reported techniques of regional anesthesia guided by ultrasound were paravertebral block (PVB), interfascial block (PECS 1 and PECS 2), serratus plane block (SPB), and intercostal block (IB). The lower consumption of opioids and better postoperative pain control were associated with PVB, PECS 1 and PECS 2, and SPB. PVB had a higher incidence of complications and PECS 1 and PECS 2 proved to be easier to perform. Interfascial blocks (PECS 1 and PECS 2) proved to be safer and easier to perform in cosmetic plastic surgery of the breasts than other types of blocks. They decrease the use of opioids and its side effects, reduce the length of hospital stay and recovery in the postoperative period.
Keywords: Mammoplasty; Anesthesia and analgesia; Postoperative pain; Pain management; Breast implants.
RESUMO
A cirurgia de aumento primário de mamas ocupa o topo do ranking dos procedimentos estéticos mais realizado entre as mulheres. Na população masculina, outra cirurgia mamária ocupa lugar de destaque: a ginecomastia. A anestesia regional para as cirurgias plásticas faz parte de uma estratégia de analgesia multimodal que pode reduzir custos, diminuir a hospitalização e a dor no período pós-operatório. O objetivo deste trabalho é revisar e comparar as técnicas de anestesia regional guiadas por ultrassom mais utilizadas para analgesia perioperatória nas cirurgias plásticas estéticas das mamas. Foi realizada a revisão de estudos clínicos que investigaram a associação dos bloqueios anestésicos regionais guiados por ultrassom com cirurgias plásticas estéticas das mamas nos últimos 5 anos na base de dados MEDLINE/PubMed. Foram selecionados 14 artigos para revisão. As técnicas de anestesia regional guiada por ultrassom mais frequentemente relatadas foram o bloqueio paravertebral (BPV), os bloqueios interfasciais (PECS 1 e PECS 2), bloqueio do plano do serrátil (BPS) e bloqueio intercostal (BI). O menor consumo de opioides e melhor controle álgico pós-operatório foi associado ao BPV, PECS 1 e PECS 2 e BPS. O BPV apresentou maior incidência de complicações e os PECS 1 e PECS 2 mostraram-se de execução mais fácil. Os bloqueios interfasciais (PECS 1 e PECS 2) se mostraram mais seguros e de fácil execução nas cirurgias plásticas estéticas das mamas do que as outras modalidades de bloqueios. Promovem diminuição do uso de opioides e seus efeitos colaterais, redução no tempo de internação e na recuperação no pós-operatório.
Palavras-chave: Mamoplastia; Anestesia e analgesia; Dor pósoperatória; Manejo da dor; Implantes de mama.
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