ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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RESUMO
Introdução: A mielomeningocele ou espinha bífida aberta é uma malformação congênita da
coluna vertebral que ocorre nas primeiras quatro semanas de gestação,
decorrente do defeito de fechamento do tubo neural. Na atualidade se dispõem
de diferentes técnicas reconstrutivas para o fechamento dos defeitos da
linha média, tanto cervicais, como torácicos, lombares e sacrais. A eleição
da técnica dependerá da natureza do defeito, de seu tamanho e profundidade,
do tecido disponível para a reconstrução e das condições clínicas e
nutricionais do paciente.
Objetivos: Relatar um caso de um paciente com sequelas de mielomengingocele, cujo
tratamento reconstrutivo da úlcera crônica lombar foi realizado com retalho
reverso e ilhado do músculo latíssimo do dorso, após múltiplas tentativas de
reconstrução com outras técnicas sem sucesso.
Relato de Caso: Uma criança de 7 anos de idade foi encaminhada ao setor de cirurgia
plástica, com o objetivo de reconstruir uma grande área ulcerada na região
lombar, de forma ovóide, aproximadamente de 10,0cm x 8,0cm, secundária à
mielomeningocele.
Discussão: O paciente foi submetido ao fechamento do defeito lombar (úlcera crônica)
com retalho musculocutâneo ilhado reverso do latíssimo do dorso.
Conclusão: O uso do retalho do músculo grande dorsal reverso é uma boa opção para a
cobertura de grandes defeitos da região toracolombar e o planejamento
cirúrgico é simples, seguro e sua morbidade pós-operatória é mínima,
atingindo um resultado estético satisfatório tanto para o paciente quanto
para o cirurgião plástico.
Palavras-chave: Meningomielocele; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Retalho miocutâneo; Cirurgia plástica; Úlcera cutânea
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