ISSN Online: 2177-1235 | ISSN Print: 1983-5175
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ABSTRACT
INTRODUCTION: The reconstruction of defects in the orbital floor after fractures poses a challenge to the plastic surgeon because besides the patient's aesthetic and reconstructive expectations, possible functional complications such as diplopia and facial paresthesia must be treated. This study aimed at reporting a series of cases in which conchal auricular cartilage was used for volumetric orbital and structural replacement of the floor. METHODS: Twenty-four patients, with surgery performed by the author, between 2013 and 2016, for pure (blow-out) or impure (conjugated to orbital margin injuries, such as zygoma and maxilla) orbital floor fractures, were evaluated. The repair technique involved autologous conchal cartilage graft in all cases. Patients were classified for the presence of preoperative complaints, including paresthesia and diplopia, and symptoms such as enophthalmia, as well as postoperative outcomes. RESULTS: The existence of concomitant lesions, such as zygomatic complex and maxillary fracture, as well as fractures with greater discontinuity in the orbital floor, may influence the success of reconstruction. Few patients exhibited postoperative complaints and only two (9.2%) required a new surgical approach. CONCLUSION: Autologous conchal auricular cartilage is a suitable material for reconstruction of defects in the post-fracture orbital floor, possessing various advantages, including ease of attainment, low morbidity, inconspicuous scar, and excellent adaptation to the shape of the orbital floor and consequent volumetric replacement.
Keywords: Orbit; Orbital fractures; Orbital implants.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A reconstrução dos defeitos no assoalho orbital após fraturas constitui um desafio ao cirurgião plástico, pois além da expectativa estética e reconstrutora do paciente, cabe o tratamento de possíveis complicações funcionais, como diplopia e parestesias faciais. O objetivo é demonstrar uma série de casos utilizando cartilagem auricular conchal para reposição volumétrica orbital e estrutural do assoalho. MÉTODOS: Foram avaliados 24 pacientes, operados pelo autor deste trabalho no período de 2013 a 2016, por motivo de fraturas de assoalho orbital pura (blow-out) ou impura (conjugadas a lesões de margem orbital, como zigoma e maxila). A técnica de estruturação do assoalho utilizou enxerto cartilaginoso autólogo conchal em todos os casos. Os pacientes foram catalogados quanto à presença de queixas pré-operatórias, como parestesia e diplopia, e sintomas, como enoftalmia, assim como resultados pós-operatórios. RESULTADOS: A presença de lesões concomitantes como fratura de complexo zigomático e fratura maxilar pode influenciar no sucesso da reconstrução, assim como as fraturas com maior área de descontinuidade no assoalho orbital. Poucos pacientes apresentaram queixas pós-operatórias e somente dois casos (9,2%) necessitaram de nova abordagem cirúrgica. CONCLUSÃO: A cartilagem conchal auricular autóloga é um material adequado à reconstrução de defeitos no assoalho orbital pós-fratura, apresentando como vantagens a fácil obtenção, baixa morbidade, cicatriz inconspícua, excelente adaptação ao formato do assoalho da órbita e consequente reposição volumétrica.
Palavras-chave: Órbita; Fraturas orbitárias; Implantes orbitários.
ABSTRACT
Increasing the nasal dorsum in rhinoplasty is the focus of several studies that seek the best graft sources and surgical techniques. The use of cartilage from the nasal septum, ear shell, or costal arches is already established for this purpose. In recent years, methods have been sought to reduce the palpability and dispersibility of cartilaginous grafts. Thus, synthetic materials such as SURGICEL® and autologous materials such as fascia have been explored. Temporal fascia are more widely used but require a new surgical incision, increasing surgical time and morbidity. Also described is the use of fascia lata and rectus abdominis fascia, which are comparatively thicker and less flexible. In many rhinoplasty procedures, it is necessary to remove the costal cartilage, which allows the collection of fascia from the major chest muscles through the same surgical incision. Thus, we describe the use of major chest muscle fascia and chopped costal cartilage in structured rhinoplasty to increase the dorsum.
Keywords: Rhinoplasty; Autologous transplantation; Fascia; Costal cartilage; Graft survival
RESUMO
O aumento do dorso nasal nas rinoplastias é foco de estudo de diversos trabalhos que buscam as melhores fontes de enxerto e técnicas cirúrgicas. A utilização de cartilagem já é consagrada para este fim, a partir do septo nasal, da concha auricular ou dos arcos costais. Nos últimos anos, têm-se buscado meios para reduzir a palpabilidade e dispersibilidade dos enxertos cartilaginosos. Assim, são descritos materiais sintéticos, como o SURGICEL®; e, autólogos, representados pelas fáscias. A fáscia temporal é mais amplamente utilizada, porém requer uma nova incisão cirúrgica, aumentando o tempo e a morbidade da cirurgia. É também descrito o uso de fáscia lata e fáscia reto abdominal, comparativamente mais espessas e menos flexíveis. Em muitos casos de rinoplastia fazse necessária a retirada da cartilagem costal, o que permite a coleta de fáscia do músculo peitoral maior pela mesma incisão cirúrgica. Dessa forma, descrevemos a utilização da fáscia do músculo peitoral maior envolvendo cartilagem costal picada, em uma rinoplastia estruturada com aumento do dorso.
Palavras-chave: Rinoplastia; Transplante autólogo; Fáscia; Cartilagem costal; Sobrevivência de enxerto
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